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grupo, ou povo. Deus ama a toda a humanidade e quer relacionar-se com ela. A distância que
hoje existe entre nós e Deus foi criada pelo pecado, contudo o caminho de acesso a Ele foi
criado em Jesus Cristo.
O Princípio
Após o SENHOR Deus criar todas as coisas a Bíblia diz, em Gênesis 3.8,9:
“Ao cair da tarde daquele dia ouviram a voz e os passos do SENHOR Deus que passeava pelo
jardim, e esconderam-se entre as árvores. O SENHOR Deus chamou o homem: “Onde você
está?””
Foi o pecado de Adão e Eva que obrigou o SENHOR Deus a expulsá-los do Éden:
“Por isso o SENHOR Deus o expulsou do jardim do Éden, e o mandou cultivar a terra da qual
tinha sido formado. Depois de ter expulsado o homem, colocou querubins a leste do jardim do
Éden, os quais, com uma espada flamejante que se movia, guardavam o caminho de acesso à
árvore da vida.” (Gênesis 3.23,24)
A partir daí vemos o ser humano cada vez mais longe do seu Criador e três coisas acontecem:
A ideia de destruição vem a mente de Deus no momento em que a relação do homem para
com Ele é praticamente inexistente. Seu coração fica triste. O plano original não deu certo. As
escolhas da humanidade a distanciaram.
Noé estava na contramão de sua geração. Ele se importava em ser correto diante de Deus. E
era. A “única pessoa justa e íntegra na terra daquele tempo”.
A geração de Noé não estava preocupada com a opinião do Senhor. Com sua direção. Ele era
a única pessoa que “conduzia a sua vida de acordo com a vontade de Deus”.
Noé, contudo, era homem de família. Marido de uma só mulher. E educava corretamente os
seus filhos.
“Deus disse a Noé: “Decidi acabar com todos os seres humanos, porque a terra está cheia de
crime e de perversão por causa deles. Eu os destruirei juntamente com a terra.” (Gênesis 6.13)
Com a vida de Noé aprendemos que intimidade com Deus é algo pessoal. Uma escolha que
exige posicionamento e fé. Para desenvolver relacionamento com Deus precisaremos de muita
força e coragem ´para suportar a oposição do pecado.
Após longos anos sem se revelar a ninguém o SENHOR finalmente falou com Abrão, filho de
Terá, em Ur dos caldeus. Dizendo:
““Deixa a sua terra, os seus parentes e a casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe
mostrar”. Então Abrão partiu, como o SENHOR lhe havia ordenado.” (Gênesis 12.1,4)
“… o SENHOR apareceu a Abrão e disse: “Vou dar esta terra aos seus descendentes”. E
Abrão construiu ali um altar para lembrar o aparecimento do SENHOR.”
“Depois saiu daquele lugar e prosseguiu em direção à região montanhosa a leste de Betel e ali
montou seu acampamento, ficando Betel a oeste e Ai a leste. Ali edificou um altar ao SENHOR
e orou a ele.”
Abrão é o primeiro da nação de Israel. O marco zero. Após o fracasso de Adão e a destruição
do mundo com o dilúvio o Senhor Deus dá início ao estabelecimento de um povo separado
para Ele.
Em sua peregrinação Abrão começa a estabelecer lugares de culto. A sua alma parece desejar
estar perto de Deus, e ser o mais fiel possível ao chamado.
A expressão “Ali edificou um altar ao SENHOR e orou a ele.”, nos revela um Abrão crente. Só
ora a Deus com altar erguido, quem crê.
Ele honra a Deus não apenas com altar e oração, mas também com oferta. Com parte de seus
bens.
O SENHOR prometeu a Abrão torná-lo pai de uma grande nação, mesmo sendo ele velho e
Sarai idosa e estéril. Com o passar do tempo Abrão teme.
Então “o SENHOR falou a Abrão por meio de uma visão: “Abrão, não tenha medo! Eu sou o
seu escudo. A sua recompensa será enorme!”. (Gênesis 15.1)
““Olhe para o céu e conte as estrelas, se puder”. E prosseguiu: “Assim será a sua
descendência”. Abrão creu no SENHOR. E Deus considerou Abrão justo, por causa da sua fé.”
(Gênesis 15.5,6)
O SENHOR deseja ser crido. Quando não cremos o chamamos, indiretamente de “mentiroso”.
Abrão creu na Palavra do Senhor. Isso o justificou.
Com a vida de Abraão, aprendemos que intimidade com Deus exige atitude. Para que o nosso
relacionamento com Deus floresça, precisamos ser dedicados a ele. É necessário fé e
devoção.
Abrão e Sarai tiveram seus nomes mudados. O SENHOR passou a chamá-los Abraão (Pai de
multidões) e Sara (Princesa).
Eles geraram Isaque. Que gerou Jacó. Que se tornou Israel. Jacó gerou doze filhos que se
tornaram as doze tribos de Israel.
Devido a fome que assolou toda a região de Canaã eles desceram ao Egito. Descobriram que
seu irmão José, que foi covardemente vendido por eles, era o governador.
José libera perdão, e Israel, e todos os seus filhos são acolhidos nos Egito com suas famílias
por muito anos.
Até que passou “o tempo, e morreram José, seus irmãos, e toda aquela geração… Nesse
meio-tempo, um novo rei que não conhecia José subiu ao trono do Egito.” (Êxodo 1.6,8)
Israel passou a ser duramente assolado. Fazer trabalho escravo. Torturas. Fome. Opressão
passaram a fazer parte de seu dia-a-dia.
No meio de sua loucura “o faraó ordenou a todo o seu povo: “Joguem no rio Nilo todos os
meninos hebreus recém-nascidos. Só deixem viver as meninas”. (Êxodo 1.22)
Milhares de crianças hebreias foram mortas. Mães enlutadas. Pais desesperados. O povo de
Israel clamava de dor, angústia.
“Depois de muito tempo, morreu o rei do Egito. Os israelitas estavam gemendo debaixo da
terrível escravidão e clamaram a Deus. Deus ouviu o seu gemido e atentou para a aliança que
tinha feito com Abraão, com Isaque e com Jacó. E Deus deu atenção aos sofrimentos dos
israelitas.” (Êxodo 2.23-25)
Debaixo de tamanho sofrimento o povo de Deus clamou. E foi ouvido. O SENHOR lembrou de
sua aliança com seus servos. Ele está atento à todas as circunstâncias de nossas vidas.
Com isso, eu aprendo que intimidade com Deus é algo que deve ser mantido o tempo todo. Em
bons e maus momentos, ela nos leva a clamar a Deus. Na caminhada com Deus, a intimidade
mantém a nossa esperança viva.
Moisés o Libertador #3
No capítulo 3 de Êxodo o SENHOR fala com Moisés por meio de uma sarça e ordena que ele
vá ao Egito e liberte Israel. Pela primeira vez desde a criação do mundo o SENHOR fala seu
nome para um humano:
“…Se eles perguntarem: ‘Qual é o nome do seu Deus?’, o que vou dizer a eles?” Deus
respondeu a Moisés: “Eu Sou o que Sou”. Disse ainda: “Assim você dirá aos filhos de Israel:
‘Eu Sou me enviou a vocês”.
O EU SOU foi adiante de Moisés no êxodo. O que vemos daí em diante é uma série de
acontecimentos extraordinários:
Anos após a saída do Egito o povo acumula inúmeros erros contra o SENHOR. Certo dia ela
chama Moisés e diz:
“Vão para a terra que jorra leite e mel. Mas eu não irei com vocês, pois vocês são um povo
rebelde, e eu poderia destruí-los no caminho”.
“Então Moisés disse: “Se a sua presença não for comigo, não nos mande sair deste lugar!”
(Êxodo 33.3,15)
Mas este não era o foco de Moisés. “Se a sua presença não for comigo, não nos mande sair
deste lugar!”. Que preciosa lição!
Na oração chamada de “Pai Nosso” o Senhor Jesus introduz da seguinte forma: ““Pai! Que o
seu nome seja reverenciado pela sua santidade; venha o seu Reino.”” (Lucas 11.2)
“Pai!”. É assim que Jesus o chama. Jesus inaugura um novo conceito de intimidade com
Deus. A relação paternal. Conforme escreveu o apóstolo Paulo:
“Agora todos nós, quer sejamos judeus, quer gentios, por causa daquilo que Cristo fez por nós,
temos acesso ao Pai, pelo poder de um só Espírito. Agora vocês já não são mais estranhos a
Deus nem forasteiros, mas sim membros da própria família de Deus e cidadãos que pertencem
ao povo dele.” (Efésios 2.18,19)
Este trecho bíblico nos mostra que só podemos ter intimidade com Deus “por causa daquilo
que Cristo fez por nós”. Ela nos torna conhecidos do Senhor. Jesus, nosso salvador nos
torna “membros da própria família de Deus”.
Nos dias atuais existem muitos ensinos, doutrinas e denominações. Cada um apresenta o
Reino de Deus da forma que crê. No entanto, nem sempre é a forma como a Bíblia ensina.
Conselho #1: Mantenha leitura diária regular das Escrituras, ao menos uma vez por
dia;
Conselho #2: Tenha no mínimo uma boa Bíblia de estudo;
Conselho #3: Tenha pelo menos um momento de oração eficaz no seu dia. Determine
um tempo maior que dez minutos;
Conselho #3: Separe alguns dias no mês para jejuar;
Conselho #4: Combata vícios carnais que roubam seu tempo com Deus;
Conselho #5: Priorize o Reino dos Céus;
Conselho #7: Procure uma boa congregação, onde a Palavra de Deus seja
genuinamente anunciada.
Conclusão
Intimidade com Deus demanda no mínimo: tempo, conhecimento e empenho. Ela promove
primeiramente uma mudança de caráter e comportamento.
O seu relacionamento com Deus não deve ser baseado primeiramente pelo
que você sente, mas pelo que está escrito e você faz. A minha oração é que o
Espírito de Deus nos ajude a viver sua vontade.