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Este trabalho tem por objetivo estudar e conhecer as estruturas dos lipídios nos quais
juntamente com as proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos são componentes
essenciais das estruturas biológicas, e fazem parte de um grupo conhecido como
biomoléculas. São definidos por um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário
das outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo
funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa
solubilidade em água.Os lipídios se encontram distribuídos em todos os tecidos,
principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura.
LIPÍDIOS
Os ácidos graxos são ácidos monocarboxílicos, geralmente com uma cadeia carbônica
longa, com número par de átomos de carbono e sem ramificações, podendo ser saturada
ou conter uma insaturação (ácidos graxos monoinsaturados) ou duas ou mais
insaturações (poliinsaturados). Os insaturados (que contém tais ligações) são facilmente
convertidos em saturados através da hidrogenação catalítica (este processo é chamado
de redução). A presença de insaturação nas cadeias de ácido carboxílico dificulta a
interação intermolecular, fazendo com que, em geral, estes se apresentem à temperatura
ambiente, no estado líquido; já os saturados, com
uma maior facilidade de empacotamento
intermolecular, são sólidos. A hidrólise ácida dos
triacilglicerídios leva aos correspondentes ácidos
carboxílicos. O grupo carboxila constitui a região
polar, e a cadeia carbônica a parte apolar.
2.2 – Triacilglicerídios
2.2.1- Cera
As ceras de origem biológica são ésteres de ácidos graxos de cadeia longa (C 14 a C36)
saturada ou insaturada com álcoois também de cadeia longa (C16 a C30). As ceras são as
principais fontes de armazenamentos da energia metabólica no plâncton, o conjunto de
microorganismos que flutuam livremente nos mares e constituem a base alimentar dos
animais marinhos.As ceras também executam diversas outras funções relacionadas às
suas propriedades repelentes da água e sua consistência firme. Devido à
impermeabilidade à água e a sua consistência firme, as ceras também executam várias
outras funções na natureza. Certas glândulas da pele de vertebrados secretam ceras
para proteger os pelos e a própria pele, mantendo-os flexíveis, lubrificados e à prova de
água. Os pássaros, particularmente os marinhos, secretam ceras de suas glândulas do
bico para manter suas penas repelentes a água. As folhas lustrosas de muitas plantas
são cobertas por uma grossa camada de cera, a qual impede a evaporação excessiva da
água e protege a planta contra parasitas.As ceras biológicas encontram uma variedade
de aplicações na indústria farmacêutica, de cosméticos e outras. A lanolina, a cera de
abelha, a cera de carnaúba e a cera extraída do óleo de espermacete (de baleias), são
largamente empregadas na manufatura de loções, pomadas e polidores.
2.2.2 - Sabões e detergentes
Os sabões são formados com base em ácidos graxos extraídos da hidrólise ácida dos
triacilglicerídios e sapofinicados pelo hidróxido de sódio (NaOH) e hidróxido de potássio
(KOH), formando o sal correspondente. Os detergentes mais comuns são formados por
moléculas de ácido sulfônico, que, reagindo com a soda cáustica forma o sulfonato de
sódio.
2.3 – Glicerofosfolipídios
2.4 – Fosfolipídios
Os
fosfolipídios
ocorrem em
praticamente todos os seres vivos. Como são
anfifílicos, também são capazes de formar
pseudomicrofases em solução aquosa; a organização,
entretanto, difere das micelas. Os fosfolipídios
se ordenam em bicamadas, formando vesículas.
Estas estruturas são importantes para conter
substâncias hidrossolúveis em um sistema
aquoso - como no caso das membranas celulares ou
vesículas sinápticas. Mais de 40% das membranas
das células do fígado, por exemplo, é composto por
fosfolipídios. Envolvidos nestas bicamadas
encontram-se outros compostos, como proteínas, açúcares e colesterol.
2.5 - Esfingolipídios
2.6 - Prostaglandinas
2.7 - Terpenóides
Os esteróides são lipídios estruturais presentes nas membranas da maioria das células
eucarióticas. A estrutura característica desse grupo de lipídios da membrana é o núcleo
esteróide constituído por quatro anéis fundidos entre si, três deles com seis átomos de
carbono e um com cinco. O núcleo esteróide é quase plano e relativamente rígido, os
anéis fundidos não permitem a rotação em torno das ligações C-C. O colesterol, o
principal esterol nos tecidos animais, é anfipático, com um grupo-cabeça polar (grupo
hidroxila em C-3) e um corpo hidrocarboneto não-polar (o núcleo esteróide e a cadeia
lateral hidrocarboneto em C-17), quase tão longa, em sua forma estendida, quanto um
ácido graxo com 16 carbonos. Sua importância está relacionada em servir de precursor à
síntese de todos os outros esteróides, que incluem hormônios esteróides, sais biliares e
vitamina D.
O colesterol, no organismo
humano, é transportado pelas
lipoproteínas plasmáticas,
geralmente ligado a ácidos graxos
insaturados como o ácido
linoléico, formando ésteres de
colesterol, esta também é a forma
de armazenamento dentro das
células, apesar de desempenhar
funções absolutamente
essenciais, o colesterol é muito
conhecido por sua associação
com a aterosclerose. As
lipoproteínas são classificadas
em várias classes, de acordo com
a natureza e quantidades dos
lipídeos e proteínas. Dentre estas
classes, destacam-
se: "Chylomicrons": grandes
partículas, que transportam as
gorduras alimentares e o
colesterol para os músculos (para energia), para o tecido lipidinoso (para estocagem) e
para os seios (para a produção de leite)."Very-Low Density Lipoproteins" ( VLDL): são
sintetizadas pelo fígado e transportam triiglecirídeos para os músculos e para o tecido
lipidinoso. Na medida em que perdem triglicerídeos, estas partículas podem coletar mais
colesterol e tornarem-se LDL."Low-Density Lipoproteins" (LDL): carregam cerca de 70%
de todo o colesterol que circula no sangue. São pequenas e densas o suficiente para
atravessar os vasos sanguíneos e ligarem-se às membranas das células dos tecidos.
Por esta razão, as LDL são as lipoproteínas responsáveis pela arteriosclerose. O nível
elevado de LDL está associado com altos índices de doenças cardiovasculares.