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Escola Secundária José Afonso

A ética utilitarista de John Stuart-Mill

Trabalho Realizado por:

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Índice:

Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------3.
Quem foi o John Stuart-Mill? -------------------------------------------------------------------- 4.
O que é ética e em que consistia a sua? -------------------------------------------------------5.
As principais objeções à teoria de Mill -------------------------------------------------------- 6.
O que distingue Kant e Mill ----------------------------------------------------------------------- 7.
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------- 8.
Bibliografia e webgrafia --------------------------------------------------------------------------- 9.

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Introdução

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Quem foi o John Stuart-Mill?

John Stuart-Mill foi um filósofo e economista inglês,


que nasceu nos subúrbios de Londres em 1806, e
faleceu em França a 1873. Foi um dos mais influentes
pensadores do século XIX, e defensor dos direitos das
mulheres. É reconhecido como um dos maiores
impulsionadores do empirismo e do utilitarismo.
Filho do filosofo ultilitarista James Mill, a sua obra foi
considerável, sobretudo nos domínios da logica da
filosofia pratica. Na sua Autobiografia descreve a
educação intelectual a que foi sujeito como
intransigente por vontade paterna.
Figura 1- Stuart Mill
Sofreu uma dolorosa crise depressiva em 1826, que se
prolongou por vários anos, devido a uma grande carência afetiva.
Mill trabalhou na Companhia Inglesa das Índias Orientais, com a função de lidar com a
correspondência rotineira referente à atuação do governo inglês na Índia.
Aos 24 anos, apaixonou-se loucamente por Harriet Hardy Taylor, com que se casara 20
anos mais tarde. Esta influenciou bastante com o seu trabalho. Após a sua morte, Mill
voltou a ir-se a baixo e reformou-se.
Chegou a publicar enumeras obras, tai como: Sistema de Lógica Dedutiva (1843); A
Liberdade (1859); Utilitarismo (1861), etc.

Figura 2- Utilitarismo, livro publicado por Mill em 1861

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O que é a Ética e em que consistia a Ética utilitarista de Mill?

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa).
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do
ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios
morais de uma sociedade e dos seus grupos.

Falando em Ética:

1 – O bem último é a felicidade.


2 – Produzir a maior felicidade para o maior número é o que faz uma Acão ser correta.
Os argumentos e as ideias principais da teoria utilitarista de Mill:
1) Principio da maior felicidade – Um ato ser certo ou errado depende de um
único fator: a sua contribuição para a felicidade ou bem-estar.

a) O padrão utilitarista da maior felicidade não se refere apenas à maior


felicidade do próprio agente (egoísmo ético); mas sim à maior felicidade
no todo, na sua máxima extensão (o que inclui os seres sencientes).
b) O bem pessoal só tem sentido se for em prol do bem dos outros, ou seja,
se aumentar (ou tender a aumentar) a quantidade total de felicidade.
c) O utilitarismo exige que o agente seja imparcial (ou seja, devemos dar a
mesma importância à felicidade e bem-estar de todos os indivíduos).

2) Hedonismo – A felicidade ou bem-estar de um indivíduo consiste unicamente


no prazer (experiências aprazíveis) e na ausência de dor ou sofrimento. A
felicidade, entendida como prazer, é intrinsecamente valiosa e constitui o
bem supremo.
3) Maximização do bem – Se queremos saber se um dado ato é certo ou errado,
tudo o que precisamos de saber é em que medida, comparado com atos
alternativos, este contribui para a felicidade geral.
a) A melhor escolha será aquela que, de um ponto de vista imparcial, mais
beneficia e promove a felicidade ou bem-estar de todos os envolvidos numa
determinada Acão.
b) É importante analisar, num determinado ato, qual é o maior benefício.
4) Consequencialismo – O utilitarista avalia as ações atendendo somente às suas
consequências. Assim, em qualquer situação, o melhor ato é aquele que,
comparado com os atos alternativos, tem consequências mais valiosas. Ou seja,
o correto é agir de tal modo que geremos o melhor estado de coisas possível.

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a) Para se determinar o valor das consequências de um ato basta ponderar-se
imparcialmente os prejuízos e benefícios que a sua realização trará a todos os
indivíduos.
b) Na avaliação de um ato, o que interessa são as consequências (o que
resultará desse ato); sendo irrelevante o motivo do agente (a razão pela qual
queremos fazer algo).

Principais objeções à teoria de Mill

1- Considerar a felicidade dos seres humanos como o valor ético supremo é


bastante apelativo pois implica uma ética empenhada em minorar o sofrimento,
tornar a vida melhor e o mundo um lugar mais atraente para se viver.

2- Defender que a felicidade a ter em conta não é especificamente a do agente da


ação mas a de todos os que por ela vão ser afetados implica uma ética rigorosa
e exigente, distante de um egoísmo ético puro e duro.

3- Identificar prazer e felicidade já é mais complicado, quantificar torna a questão


ainda mais difícil: prazer e felicidade não são mensuráveis.

4- Tentar hierarquizar prazeres pode apenas revelar os preconceitos de quem


procede a tal hierarquização.

5- Ignorar que há ações intrinsecamente más, independentemente das


consequências de que se venham a revestir, é uma atitude que pode permitir
legitimá-las.

6- O critério de maior felicidade para a maior quantidade de pessoas, acaba sempre


por prejudicar singulares ou minorias, na medida em que os seus interesses ou
direitos são sacrificados em proveito da “maior quantidade de pessoas”.

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Ética de Kant vs Ética de Stuat Mill

Kant Mill
As consequências não são o mais As consequências decidem se uma acção
importante para decidir se uma acção é é boa ou não. É uma ética
ou não é moralmente boa. Não é ética consequencialista.
consequencialista.
A ética de Kant, considera boa cção cuja A intenção não é o critério ou fator
a máxima exprime a intenção de cumprir decisivo se uma ação é moralmente boa
o dever pelo dever. É uma ética ou não. As consequências são o critério
deontológica. decisivo da moralidade de um ato.

Há ações boas em si mesmas. O valor de Não há ações boas e si mesmas. Não


umas ações depende da máxima que o podemos dizer que uma ação é boa ou
agente adota independentemente das má, sem olhar-mos para as
consequências. consequências do ato.
Há verdades absolutas e normas morais Não há verdades absolutas, nem normas
que se devem respeitar e cumprir, morais. Apesar de alguns atos terem
mentir, roubar e matar são exemplos de consequências más, no entanto, há
actos errados. situações que ao não cumprir esses
deveres tem como consequência um
melhor estado na vida.
O princípio moral fundamental a O princípio moral fundamental a
respeitar é o imperativo categórico. respeitar é o princípio da utilidade. Exige
Exige que nunca se faça do outro um que das nossas ações resultem a maior
simples meio e que para tal a máxima da facilidade para o maior número de
minha vontade possa ser a de todos. pessoas.
A dignidade da pessoa humana é um O único valor absoluto é a felicidade
valor absoluto. Nenhuma ação é boa se entendida como prazer. Só tem valor se
desrespeita esse valor. o resultado for a felicidade.
A felicidade não é obrigatória, o respeito A felicidade é obrigatória. O valor moral
absoluto pelos direitos humanos implica das ações depende da sua capacidade
que haja deveres absolutos. para maximizar o bem mesmo que se
tenha de violar algum direito. Defende
uma ética não deontológica.

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Conclusão

Com a realização deste trabalho conseguimos concluir que a finalidade da moralidade


de Mill é a felicidade, dai o princípio de utilidade ser também conhecido como princípio
da maior felicidade.
Concluímos também que o que torna uma ação boa é a sua utilidade e o seu contributo
para criar maior felicidade e que fazer uma opção moral exigem avaliação das suas
consequências possíveis para que assim se possa escolher previsivelmente produzirá
mais felicidade ou bem estar.
Por fim, podemos referir que Mill propõe a felicidade global como ideal moral, ou seja,
propõe que o individuo subordine os interesses individuais à maximização da felicidade
global.

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Bibliografia
 Livro, Logos Enciclopédia Luso-brasileira de Filosofia

Webgrafia
 https://www.apontamentosnanet.com/tag/objecoes-ao-utilitarismo/
 http://jornaldefilosofia-diriodeaula.blogspot.pt/2014/02/criticas-ao-
utilitarismo.html
 https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill
 https://www.institutoliberal.org.br/biblioteca/galeria-de-autores/john-
stuart-mill/
 https://criticanarede.com/utilitarismo.html

(Pesquisado a 22 de Fevereiro de 2018)

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