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Máquinas Térmicas
Geradores de vapor
a)
b)
Bolas de fogo Jaggy
RH2
RH1
SH3
tambor
SH 1
SH2 B
SH2 A
AQUECEDOR DE AR
SILO
CARVÃO
PRECIPITADOR
ECO ELETROSTÁTICO
Água da desc
Bbas alim.
ALIMENTADOR
CARVÃO
Ar dos aquec. tubular
RH 2
RH 1
SH3
tambor
SH 1
SH2 B
SH2 A
AQUECEDOR DE AR
SILO
CARVÃO
ECO PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO
Água da desc
ALIMENTADOR Bbas alim.
CARVÃO
Ar dos aquec. tubular
Caldeiras de vapor de baixa e média pressão (< 10 MPa), geralmente do tipo industrial,
com feixe de convecção e sem reaquecedor;
Caldeiras de vapor de alta pressão (10 - 16 MPa), utilizadas nas centrais termelétricas,
com circulação natural e com reaquecedor;
Caldeiras de vapor de pressão super alta (> 17 MPa), utilizadas nas centrais
termelétricas, com circulação forçada e reaquecedor;
Caldeiras de vapor de pressão supercrítica (> 22,1 MPa), utilizadas nas centrais
termelétricas, projetadas para operar em passe único e com reaquecedor;
Tiragem Natural
Tiragem Mecânica
Caldeiras de pequena e média capacidade para a queima de lenha, bagaço de cana e diversos
resíduos industriais. Uma aplicação de muita importância e que vem crescendo é a queima de
lixo.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: grelha rotativa (móvel)
A instalação de
queimadores em
disposição tangencial,
nos cantos da fornalha
cria movimento
rotacional turbulento
(turbilhão vertical) sobre
o núcleo da chama.
Recomendados para carvão com alto teor de voláteis (mais de 40 % em base combustível)
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
10. Queimadores
10.1 Injeção rotativa (carvão pulverizado)
Estrutura de aço
da caixa de ar da
fornalha
Ignitor Ventilador do
queimador
Fotocélula
Eixo excêntrico do
Entrada de ventilador
óleo
Damper do ar de
combustão do queimador
a óleo Atuador do
ventilador
Ar de combustão e
articulação do damper de ar Ar terciário para o
terciário queimador
Recomendados para carvão com baixo teor de voláteis (20 % base combustível)
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
10. Queimadores
10.3 Combustíveis líquidos
cald . 1 q2 q3 q4 q5 q6
Combustível Fluido.
Reação Química:
Ar teórico:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 𝑂2 + 3,76 𝑁2 ) → 𝑏 𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑁2
Ar em excesso:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑′ 𝑁2 + 𝑒 𝑂2
Obs1: Em caldeiras geralmente trabalha-se com 30% de excesso de ar na combustão ( = 1,3)
ᵞ
Obs2: 50% de excesso de ar na combustão = 150 % de ar teórico =>
ᵞ = 1,5
Ar úmido em excesso:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 + 𝑛𝑣 𝐻2 𝑂+ → 𝑏 𝐶𝑂2 + (𝑐 + 𝑛𝑣 )𝐻2 𝑂 + 𝑑′ 𝑁2 + 𝑒 𝑂2
Combustível Fluido.
Relação Ar/Combustível
Onde:
𝑀 − Massa molecular da substância
𝑛 − Número de mols na reação
Reação Química:
Ar teórico:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 +
𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒 𝑁2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
Ar em excesso:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 +
𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒′ 𝑁2 + 𝑓 𝑂2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
Ar úmido em excesso:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 + 𝑛𝑣 𝐻2 𝑂 →
𝑏 𝐶𝑂2 + (𝑐 + 𝑛𝑣 )𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒′ 𝑁2 + 𝑓 𝑂2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
12. Balanço de Massa e Energia
12.3 Combustão
Combustível Sólido.
Relação Ar/Combustível
• modulação automática
• ignição elétrica
• apagar a caldeira por motivo de segurança
• limitar a pressão
• promover a ignição automaticamente.
NOWL
“Normal Operation Water Level” – Nível de água para Funcionamento
Normal”
• Nível de água permanece constante
• Vazão da água que entra = vazão da água que sai
• 𝑚𝑒 = 𝑚𝑠
Válvulas de Segurança
(segurança em altas pressões)
Termofusíveis
(segurança em altas temperaturas)
VÁLVULA SOLENOIDE
São comandados eletricamente, abrindo e
fechando, dando passagem ao óleo, e vapor.
VÁLVULA DE SEGURANÇA/ALÍVIO
Atuam em caso de falha do sistema de
controle da combustão, evitando aumento
excessivo da pressão.
VÁLVULA DE ALIMENTAÇÃO
Destinam-se a permitir ou interromper o
suprimento de água no gerador de vapor. São
do tipo globo com passagem reta.
VÁLVULA DE RETENÇÃO
Válvula que impede o retorno da água sob
pressão do interior da caldeira.
Aparelho ORSAT.
Aparelho FYRITE.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás
NORMAS APLICÁVEIS:
• NR 13 – Caldeiras e vasos de pressão.
• NBR 12177 – 1 – 1999. Caldeiras estacionárias à
vapor. Parte 1: caldeiras flamotubulares.
• NBR 12177 – 2 – 1999. Caldeiras estacionárias à
vapor. Parte 2: caldeiras aquatubulares.
• NBR 13203. inspeção de segurança em caldeiras
estacionárias elétricas.
• NBR 15417 – Vasos de pressão - inspeção de
segurança em serviço.
• ASME (American Society of Mechanical Engineers)
diversas.
• Normas e procedimentos diversos do fabricante.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação
Documentação
Prontuário da Caldeira
- código de projeto e ano de edição, ano de fabricação e categoria da caldeira;
- especificação dos materiais, procedimentos utilizados na fabricação, montagem,
inspeção final e determinação da PMTA;
- conjunto de desenhos e dados para o monitoramento da vida útil;
- características funcionais e dados dos dispositivos de segurança;
Registro de Segurança
- todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança
da caldeira;
- as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo
constar o nome legível e assinatura de "Profissional Habilitado“ e de operador de
caldeira presente na ocasião da inspeção.
Projeto de Instalação
Projetos de Alteração ou Reparo
Relatórios de Inspeção.
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14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação
Vistoria diária
•Verificação do abastecimento correto do tanque de água de alimentação
da caldeira
•Exame dos manômetros e termômetros de ar, água e gases de combustão
•Controle do nível de água através dos indicadores existentes na caldeira
•Observação da combustão da fornalha, através dos visores e da cor da
fumaça na chaminé
•Teste do regulador e do visor de nível, várias vezes ao dia, verificando se
os dispositivos de operação e segurança estão atuando normalmente
•Verificação do funcionamento dos ventiladores
•Teste das válvulas de segurança, conforme recomendação do fabricante
ou conforme recomendado pela NR-13
•Preenchimento do relatório de vistoria diária fornecida pelos supervisores.
Corrosão:
Causada principalmente por sais e gases dissolvidos na
água, além de sólidos em suspensão.
Erosão:
Causada pelo fluxo de vapor e água transportados a
altas velocidades dentro da tubulação.
Abrasão:
Causado pelo contato cíclico de dois materiais, onde o
material mais macio devido ao atrito é danificado.
Ocorre em locais onde há movimentação de
componentes devido a vibração, ou falhas no sistema
de suporte.
Sobreaquecimento:
Quando as temperaturas superam as admissíveis;
Aço inadequado ou defeituoso;
Tubos excessivamente compridos;
Queimadores mal posicionados;
Incrustações;
Operação em Marcha Forçada;
Falta de água em regiões de transmissão de calor;
Fadiga Mecânica:
Provocada pelo funcionamento de materiais com
movimentos cíclicos.
A falha ocorre devido a um elevado número de ciclos;
Fadiga Térmica:
Acontece devido a bruscas variações de temperatura;
Provoca muitas trincas internas, podendo gerar
vazamentos.
Teste hidrostático:
Verifica a resistência e integridade estrutural do lado
de pressão da caldeira;
Detectar vazamentos;
Este teste é regido por norma (NR-13);
Verifica se todas as partes pressurizadas da caldeira
resistem à pressão, não apresentando rupturas ou
deslocamento de tubos de suas mandrilagens.
É efetuado após a caldeira ser cheia com água fria,
sem a presença de bolsões de ar, com todas as
conexões fechadas;
Teste hidrostático:
O teste é satisfatório se não ocorrerem vazamentos
por mandrilagem, juntas, soldas, pites, trincas, e a
pressão máxima de trabalho for sustentada por um
tempo pré-determinados em adição de água.
Flamotubulares ou Aquatubulares
• Quantidade de tubos
• Comprimento dos tubos
• Diâmetro dos tubos
• Presença de aletas
• Materiais utilizados
•Eficiência de queima.
•Eficiência de troca térmica.
•Emissão de poluentes.
•Menores perdas de energia (principalmente exergia)
•Menores perdas de carga.
•Menor tempo em paradas para manutenção.