Sunteți pe pagina 1din 167

Instituto Federal do Espírito Santo - IFES / Campus Aracruz

Máquinas Térmicas

Geradores de vapor

Prof. Filipe Arthur F. Monhol


1. Introdução
Fluxos Básicos

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


1. Introdução
Aplicações

As caldeiras de vapor atendem basicamente os setores:

 Termelétrico (centrais termelétricas);


 Industrial e Terciário;
 Naval.
 Etc

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


2. Histórico: evolução das caldeiras

1- Tambor; 2- Fornalha; 3- Feixe de tubos; 4- Cabeçote; 5- Coletores; 6- Tubos


alimentadores; 7- Superaquecedor; 8- Economizador; 9- Pré-aquecedor de ar.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
2. Histórico: evolução das caldeiras

Caldeira de leito fluidizado circulante.


1- Tambor; 2- Fornalha; 3- Evaporador; 4- Ciclone separador; 4- Superaquecedor; 6-
Economizador; 7- Aquecedor de ar.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
2. Histórico: evolução das caldeiras

a)

Queimador Tubos de água

b)
Bolas de fogo Jaggy

Projetos atuais de caldeiras a vapor. Aquatubulares de pequeno porte.


a) Caldeira de circulação contínua de pequena capacidade; b) Caldeira tipo Jaggy Fireball
para a queima de gás natural (Ishigai, 1999).
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


3. Caldeiras Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

O fluido de trabalho (água e/ou vapor) pode


escoar pelo interior dos tubos de quatro de seus
componentes principais com objetivo de melhorar
a eficiência do ciclo:

•Economizador: pré–aquece a água antes de


entrar no evaporador

•Evaporador (tambor + superfícies evaporativas)

•Superaquecedor: gera vapor superquecido

•Reaquecedor: reaquece o vapor após passar pela


turbina
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

RH2

RH1
SH3
tambor

SH 1

SH2 B

SH2 A
AQUECEDOR DE AR
SILO
CARVÃO
PRECIPITADOR
ECO ELETROSTÁTICO

Água da desc
Bbas alim.

ALIMENTADOR
CARVÃO
Ar dos aquec. tubular

MOINHO VENTILADOR VENTILADOR VENTILADOR


FORÇADO AR PRIMÁRIO INDUZIDO
4. Caldeiras Aquotubulares

para Turbina Alta Pressão da Turbina de Alta Pressão

RH 2
RH 1
SH3
tambor

SH 1

SH2 B

SH2 A
AQUECEDOR DE AR
SILO
CARVÃO
ECO PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO

Água da desc
ALIMENTADOR Bbas alim.
CARVÃO
Ar dos aquec. tubular

VENTILADOR VENTILADOR VENTILADOR


MOINHO FORÇADO AR PRIMÁRIO INDUZIDOI
4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


4. Caldeiras Aquotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


5. Pressão de operação

 Caldeiras de vapor de baixa e média pressão (< 10 MPa), geralmente do tipo industrial,
com feixe de convecção e sem reaquecedor;

 Caldeiras de vapor de alta pressão (10 - 16 MPa), utilizadas nas centrais termelétricas,
com circulação natural e com reaquecedor;

 Caldeiras de vapor de pressão super alta (> 17 MPa), utilizadas nas centrais
termelétricas, com circulação forçada e reaquecedor;

 Caldeiras de vapor de pressão supercrítica (> 22,1 MPa), utilizadas nas centrais
termelétricas, projetadas para operar em passe único e com reaquecedor;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


6. Circulação da água na caldeira

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


7. Tiragem: escoamento de gases

Tiragem Natural

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


7. Tiragem: escoamento de gases

Tiragem Mecânica

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


7. Tiragem: escoamento de gases

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


7. Tiragem: escoamento de gases

Valor da pressão em diferentes pontos dos dutos de ar e gases de uma caldeira a


vapor. a) Com tiragem forçada, b) Com tiragem balanceada.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


8. Disposição dos Componentes

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: grelha plana (fixa)

Caldeiras de pequena e média capacidade para a queima de lenha, bagaço de cana e diversos
resíduos industriais. Uma aplicação de muita importância e que vem crescendo é a queima de
lixo.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: grelha rotativa (móvel)

Para caldeiras de porte maior. Mesmas aplicações da anterior.


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: grelha rotativa (móvel)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: turbilhão (vortex)

A instalação de
queimadores em
disposição tangencial,
nos cantos da fornalha
cria movimento
rotacional turbulento
(turbilhão vertical) sobre
o núcleo da chama.

Carvão fóssil é geralmente utilizado nesse tipo de fornalha


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: leito fluidizado

 Flexibilidade p/ diferentes tipos de combustíveis, mesmo apresentando baixo teor de


carbono, alto teor de enxofre e/ou cinzas;
 Permite combustíveis com granulometria maior reduzindo (menor custo de preparação) Co-
combustão do carvão mineral com biomassa e resíduos sólidos urbanos;
 Alta eficiência de queima e de troca térmica com as tubulações imersas no leito;
 Temperaturas de (850 – 950 ºC) menores que nos sistemas de queima em suspensão
tradicionais (1200 – 1400 ºC) => menores emissões de Nox.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: leito fluidizado (borbulhante)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: leito fluidizado (borbulhante)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: leito fluidizado (circulante)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


9. Tipos de fornalhas
9.1 Fornalha: leito fluidizado (circulante)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


10. Queimadores
10.1 Injeção rotativa (carvão pulverizado)

Recomendados para carvão com alto teor de voláteis (mais de 40 % em base combustível)
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
10. Queimadores
10.1 Injeção rotativa (carvão pulverizado)
Estrutura de aço
da caixa de ar da
fornalha

Parede de água frontal


Alimentação do da fornalha
carvão
pulverizado

Ignitor Ventilador do
queimador
Fotocélula
Eixo excêntrico do
Entrada de ventilador
óleo

Damper do ar de
combustão do queimador
a óleo Atuador do
ventilador
Ar de combustão e
articulação do damper de ar Ar terciário para o
terciário queimador

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


10. Queimadores
10.2 Múltiplos bocais(carvão pulverizado)

Recomendados para carvão com baixo teor de voláteis (20 % base combustível)
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
10. Queimadores
10.3 Combustíveis líquidos

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.1 Tipos

Os combustíveis podem ser:

Combustível gasoso: gás natural, gás liquefeito de


petróleo, gás combustível de refinaria, gás de alto forno,
biogás, etc.

Combustível líquido: querosene, óleo diesel, óleo


combustível, derivados de petróleo, etanol, etc.

Combustível sólido: carvão mineral, lenha, carvão vegetal,


coque verde de petróleo, bagaço de cana,etc.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.2 Classificação: Origem e Estado Físico

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.3 Gás natural

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.4 GLP e Óleo combustível

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.5 Carvão Mineral Brasileiro x Mundial

(%wt. – Composição mássica)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.6 Diferentes Tipos de Biomassa

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


11. Combustíveis
11.7 Gases Siderúrgicos

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


12. Balanço de Massa e Energia
12.1 Perdas de calor

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


12. Balanço de Massa e Energia
12.1 Perdas de calor
Q2 =Qperdas
3 = perdas
compor os combustão
gases de Balanço de energia
química incompleta
escape em caldeiras
Evidência:
Evidência: tge >>presença de oC)
ta (tge > 120 produtos de
combustão
Causa: deQcalor
incompleta
área de troca 4 = nosperdas por combustão mecânica
gases
(CO, H2nas
insuficiente CH4superfícies
, CnHn,incompleta
...) do pré-
Q6 = perdas devidas a alta
Causas:
aquecedor deararsecundário
e economizador.insuficiente,
Evidência: partículasdas
de cinzas
carbono e fuligem
temperatura
tempo insuficiente de permanência
nos gases.
dos gases na fornalha, etc.Causa: os resíduos extraídos
Causas:durante ar a secundário insuficiente,
limpeza periódica da
problemas compossuema aerodinâmica da fornalha
Q5 = perdasgrelha
ao meio uma temperatura
que provocam arraste excessivo, alta
ambiente maior que a ambiente, extrações
umidadelíquidas
do dascombustível
cinzas. sólido, gra-
Causa: a temperatura das
nulometria excessivamente fina, operação
superfícies externas da
deficiente do queimador, etc.
caldeira é maior que a
temperatura ambiente.
65
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
12. Balanço de Massa e Energia
12.1 Perdas de calor

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


12. Balanço de Massa e Energia
12.2 Eficiência e Perdas

 cald .  1  q2  q3  q4  q5  q6 

ṁ𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 (ℎ𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟_𝑠𝑎í − ℎ𝑎𝑔𝑢𝑎_𝑒𝑛𝑡


𝜂𝑐𝑎𝑙𝑑. =
ṁ𝑐𝑜𝑚𝑏. 𝑃𝐶𝐼
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
12. Balanço de Massa e Energia
12.2 Eficiência e Perdas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


12. Balanço de Massa e Energia
12.3 Combustão

Combustível Fluido.

Reação Química:
Ar teórico:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 𝑂2 + 3,76 𝑁2 ) → 𝑏 𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑁2

Ar em excesso:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 + 𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑′ 𝑁2 + 𝑒 𝑂2
Obs1: Em caldeiras geralmente trabalha-se com 30% de excesso de ar na combustão ( = 1,3)

Obs2: 50% de excesso de ar na combustão = 150 % de ar teórico =>
ᵞ = 1,5
Ar úmido em excesso:
(𝐶𝑥𝐻𝑦) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 + 𝑛𝑣 𝐻2 𝑂+ → 𝑏 𝐶𝑂2 + (𝑐 + 𝑛𝑣 )𝐻2 𝑂 + 𝑑′ 𝑁2 + 𝑒 𝑂2

𝑛𝑣 𝑃𝑠𝑎𝑡.𝑣𝑎𝑝 @𝑇𝑎𝑟 × 𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎


=
𝑎 × 𝛾(1 + 3,76) + 𝑛𝑣 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑟
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
12. Balanço de Massa e Energia
12.3 Combustão

Combustível Fluido.

Relação Ar/Combustível

𝐴 𝑎𝛾 𝑛𝑂2 . 𝑀𝑂2 + 𝑛𝑁2 . 𝑀𝑁2 + 𝑛𝑣 . 𝑀𝐻2𝑂 [𝑘𝑔 𝑎𝑟]


=
𝐹 𝑛𝑐𝑜𝑚𝑏 . 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑏 [𝑘𝑔 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙]

Onde:
𝑀 − Massa molecular da substância
𝑛 − Número de mols na reação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


12. Balanço de Massa e Energia
12.3 Combustão
Caracterização elementar em base mássica
Elemento Fração mássica kg(i)/kg(total) (%)
Combustível Sólido. C 54,41
H 4,99
N 0,36
Ni=mi /Mi O 39,69
S 0,01
Cinzas 0,40
mi - calculado para 100kg de combustível

Reação Química:
Ar teórico:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 +
𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒 𝑁2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠

Ar em excesso:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 → 𝑏 𝐶𝑂2 +
𝑐𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒′ 𝑁2 + 𝑓 𝑂2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠

Ar úmido em excesso:
(𝑁𝑐 𝐶 + 𝑁𝐻 𝐻 + 𝑁𝑂 𝑂 + 𝑁𝑁 𝑁 + 𝑁𝑆 𝑆 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠) + 𝑎 × 𝛾 𝑂2 + 3,76 𝑁2 + 𝑛𝑣 𝐻2 𝑂 →
𝑏 𝐶𝑂2 + (𝑐 + 𝑛𝑣 )𝐻2 𝑂 + 𝑑 𝑆𝑂2 + 𝑒′ 𝑁2 + 𝑓 𝑂2 + 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
12. Balanço de Massa e Energia
12.3 Combustão

Combustível Sólido.

Relação Ar/Combustível

𝐴 𝑎𝛾 𝑛𝑂2 . 𝑀𝑂2 + 𝑛𝑁2 . 𝑀𝑁2 + 𝑛𝑣 . 𝑀𝐻2𝑂 [𝑘𝑔 𝑎𝑟]


=
𝐹 100 [𝑘𝑔 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙]

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.1 Importância

Dispositivos de segurança são necessários


para evitar acidentes, como explosões.
Água → vapor:
Volume aumenta ~1000 vezes.
Velocidades de mais de 100 km/h.

Causas de explosões em caldeiras:


Elevação da pressão de trabalho
Superaquecimento excessivo
Alteração na estrutura metalográfica do material
Corrosão de material
Ignição espontânea
Falhas em soldas
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
13. Segurança e controle
13.1 Importância

Caldeira de Skikda (2004)


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
13. Segurança e controle
13.2 Chave sequencial

Tem a finalidade de promover na caldeira um ciclo


completo de operações ou seja:

• modulação automática
• ignição elétrica
• apagar a caldeira por motivo de segurança
• limitar a pressão
• promover a ignição automaticamente.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.2 Chave sequencial

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.2 Chave sequencial

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.2 Chave sequencial

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

Regulam o abastecimento de água no tubulão para


manter nos níveis desejáveis. Tais níveis devem ser
observados no Indicador de Nível.
Repor exatamente a quantidade de água que foi
evaporada;

Os reguladores automáticos mais utilizados são:

-Regulador de Nível com Eletrodos


-Regulador de Nível com Bóia
-Elemento Termostático para controle de Nível
-Elemento Termohidráulico para controle de Nível

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

NOWL
“Normal Operation Water Level” – Nível de água para Funcionamento
Normal”
• Nível de água permanece constante
• Vazão da água que entra = vazão da água que sai
• 𝑚𝑒 = 𝑚𝑠

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.3 Controle da água de alimentação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores

Proteção contra chama:


São dispositivos projetados para apagar o
queimador, na eventualidade de falha de ignição ou
falha de chama subsequente à ignição inicial.

Dispositivos termostáticos Células Fotoelétricas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores
• Óleo combustível
• Armazenado em um grande tanque de armazenamento
• Bombeado
• Peneirado
• Filtrado
• Pré-aquecido
• Medição de temperatura
13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores
13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores

Atomizador de óleo combustível


13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores
• Gás
• Sistema é fornecido com alta ou baixa pressão
• A pressão deve ser reduzida até pressão atmosférica
• Reguladores de pressão
• Válvulas solenoides
• Medidores de vazão
• Válvulas de controle de vazão
13. Segurança e controle
13.4 Controle dos queimadores
• Carvão
• Introdução de carvão na
fornalha
• Alimentação manual
• Alimentação automática
(“stoker”)
• pulverizadores
13. Segurança e controle
13.5 Controle de pressão

Os pressostatos atuam em conjunto com os


queimadores ou com alimentadores de
combustíveis para manter a pressão em níveis
usuais de operação.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.5 Controle de pressão

PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível


PMTO – Pressão Máxima de Trabalho Operacional

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.5 Controle de pressão

Válvulas de Segurança
(segurança em altas pressões)

Termofusíveis
(segurança em altas temperaturas)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.6 Válvulas

VÁLVULA SOLENOIDE
São comandados eletricamente, abrindo e
fechando, dando passagem ao óleo, e vapor.

VÁLVULA DE SEGURANÇA/ALÍVIO
Atuam em caso de falha do sistema de
controle da combustão, evitando aumento
excessivo da pressão.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.6 Válvulas

VÁLVULA DE ALIMENTAÇÃO
Destinam-se a permitir ou interromper o
suprimento de água no gerador de vapor. São
do tipo globo com passagem reta.

VÁLVULA DE RETENÇÃO
Válvula que impede o retorno da água sob
pressão do interior da caldeira.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.6 Válvulas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.6 Válvulas

Válvula de descarga Inferior

• Controle do nível elevado da água


• Remoção de Sujeira ou Sedimentos
• Controle de concentrações químicas dentro
da água
• Drenagem da caldeira para limpeza ou
inspeções

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.7 Medição de vazão

A medição de vazão determina a quantidade de


líquidos, gases e sólidos que passam por um local
específico na unidade de tempo.

Tipos de medidores de vazão

Medição por pressão diferencial;


Medição por placa de orifício;
Medidor eletromagnético de vazão;
Controle de vazão da água de alimentação;
Controle do tipo liga-desliga.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.8 Sopradores de fuligem

Evitar que ocorra depósito de cinzas nas paredes


externas dos tubos, reduzindo a troca de calor.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás

-ORSAT: Possui reagentes alcalinos que reagem com o


O2, CO, CO2.
-FYRITE é um analisador para análise de CO2 e O2.
-Eletrônicos - Várias substancias de forma contínua.
-A medição do teor de fuligem/partículas é feita em
pontos de amostragem nas chaminés das caldeiras.

Aparelho ORSAT.
Aparelho FYRITE.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


13. Segurança e controle
13.9 Análise de gás

Valores dos gases poluentes lançados na


atmosfera devem respeitar as leis vigentes.

• RESOLUÇÃO SEMA Nº 54, DE 22 DE DEZEMBRO


DE 2006
Padrões de Emissão atmosférica para Processos de
Geração de Calor ou Energia

• Resoluções do CONAMA (Conselho Nacional do


Meio Ambiente.
Limites de emissão de poluentes atmosféricos para
diferentes processos industriais

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

NORMAS APLICÁVEIS:
• NR 13 – Caldeiras e vasos de pressão.
• NBR 12177 – 1 – 1999. Caldeiras estacionárias à
vapor. Parte 1: caldeiras flamotubulares.
• NBR 12177 – 2 – 1999. Caldeiras estacionárias à
vapor. Parte 2: caldeiras aquatubulares.
• NBR 13203. inspeção de segurança em caldeiras
estacionárias elétricas.
• NBR 15417 – Vasos de pressão - inspeção de
segurança em serviço.
• ASME (American Society of Mechanical Engineers)
diversas.
• Normas e procedimentos diversos do fabricante.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil


acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no
mínimo, as seguintes informações:
a)fabricante;
b)número de ordem dado pelo
fabricante da caldeira;
c)ano de fabricação;
d)pressão máxima de trabalho
admissível;
e)pressão de teste hidrostático;
f)capacidade de produção de vapor;
g)área de superfície de aquecimento;
h)código de projeto e ano de edição.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Documentação
Prontuário da Caldeira
- código de projeto e ano de edição, ano de fabricação e categoria da caldeira;
- especificação dos materiais, procedimentos utilizados na fabricação, montagem,
inspeção final e determinação da PMTA;
- conjunto de desenhos e dados para o monitoramento da vida útil;
- características funcionais e dados dos dispositivos de segurança;
Registro de Segurança
- todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança
da caldeira;
- as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo
constar o nome legível e assinatura de "Profissional Habilitado“ e de operador de
caldeira presente na ocasião da inspeção.
Projeto de Instalação
Projetos de Alteração ou Reparo
Relatórios de Inspeção.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto (Área de


Caldeiras) deve:

a) estar afastada de, no mínimo, 3 (três) metros de instalações;


b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção
da caldeira;
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às
normas ambientais vigentes;
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
f) ter sistema de iluminação de emergência caso operar à noite.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a "Casa de


Caldeiras" deve satisfazer aos seguintes requisitos:
a) constituir prédio separado, de material resistente ao fogo, podendo ter apenas
uma parede adjacente a outras instalações;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas
e dispostas em direções distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de
caldeira a combustível gasoso.
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da
caldeira;
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes;
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de
iluminação de emergência.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em


língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores,
contendo no mínimo:

a)procedimentos de partidas e paradas;


b)procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c)procedimentos para situações de emergência;
d)procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do
meio ambiente.

Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos


calibrados e em boas condições operacionais, constituindo
condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que
neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.1 Operação/Instalação

Vistoria diária
•Verificação do abastecimento correto do tanque de água de alimentação
da caldeira
•Exame dos manômetros e termômetros de ar, água e gases de combustão
•Controle do nível de água através dos indicadores existentes na caldeira
•Observação da combustão da fornalha, através dos visores e da cor da
fumaça na chaminé
•Teste do regulador e do visor de nível, várias vezes ao dia, verificando se
os dispositivos de operação e segurança estão atuando normalmente
•Verificação do funcionamento dos ventiladores
•Teste das válvulas de segurança, conforme recomendação do fabricante
ou conforme recomendado pela NR-13
•Preenchimento do relatório de vistoria diária fornecida pelos supervisores.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.2 Principais problemas em operação

•Sistema de alimentação de combustível;


•Sistema de alimentação de água;
•Controle de nível;
•Controle de combustão;
•Controle de pressão.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Corrosão:
Causada principalmente por sais e gases dissolvidos na
água, além de sólidos em suspensão.

Corrosão provocada por oxigênio


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Erosão:
Causada pelo fluxo de vapor e água transportados a
altas velocidades dentro da tubulação.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Abrasão:
Causado pelo contato cíclico de dois materiais, onde o
material mais macio devido ao atrito é danificado.
Ocorre em locais onde há movimentação de
componentes devido a vibração, ou falhas no sistema
de suporte.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Sobreaquecimento:
Quando as temperaturas superam as admissíveis;
Aço inadequado ou defeituoso;
Tubos excessivamente compridos;
Queimadores mal posicionados;
Incrustações;
Operação em Marcha Forçada;
Falta de água em regiões de transmissão de calor;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Fadiga Mecânica:
Provocada pelo funcionamento de materiais com
movimentos cíclicos.
A falha ocorre devido a um elevado número de ciclos;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Fadiga Térmica:
Acontece devido a bruscas variações de temperatura;
Provoca muitas trincas internas, podendo gerar
vazamentos.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Falhas provocadas por distúrbios da combustão:


Deformações das paredes de água, provocadas por
pressões elevadas da fornalha
Abaulamento e estufamento da chaparia, além da
queda de refratários, causados por explosões internas;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.3 Principais Falhas

Falhas dos Tubos de Água:


Redução da resistência dos materiais, devido
sobreaquecimento ou mudança da estrutura do metal;
Houver redução da espessura original, devido a
corrosão ou erosão;
Pressão acima do valor de projeto;
Incrustações excessivas podem causar pressões acima
do projeto.
Estas falhas podem ser observadas pelo aumento da
vazão de alimentação ou pelo ruído de vazamento;
Para qualquer dano deste tipo, a operação deve ser
paralisada.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Conservação das caldeiras durante paradas:


As superfícies externas dos tubos devem ser limpas,
para remoção de depósitos ácidos;
A caldeira deve ser seca, parando a corrosão de partes
metálicas e colocando os refratários em condições
operacionais;
Todos os resíduos decorrentes desta limpeza deverão
ser removidos.
Os dispositivos de acionamento, são protegidos com
graxas ou óleos protetores;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Superfícies externas aletadas dos tubos de água.


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Conservação das caldeiras durante paradas:


Na chaminé, é feita uma inspeção visual, correção de
falhas, limpeza mecânica e pintura com cal,
minimizando os efeitos de ácidos depositados;
A saída da chaminé é fechada durante a inatividade da
caldeira, impedindo a entrada de ar úmido ou chuva;
Após os procedimentos, a caldeira deve ficar
completamente seca durante o período de inatividade.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Proteção dos circuitos de água e vapor:


Após a parada, a caldeira é drenada ainda quente e
sob pressão;
Os tambores são abertos, permitindo que o vapor do
seu interior seja eliminado, mantendo as superfícies
secas e facilitando a inspeção e remoção dos depósitos
de impurezas do tambor;
Concluída a inspeção e limpeza dos tambores, as
portas são fechadas, assim como todos os drenos e
válvulas de expurgo.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Proteção de outras partes da caldeira:


As superfícies dos sopradores de fuligem são untadas
com graxa ou óleo protetor anticorrosivo, após
limpeza;
O queimador e seus acessórios (ignitor, vela de
acendimento) deverão ser desmontados da caldeira,
limpos, inspecionados e lubrificados para serem
guardados em outro local.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Teste hidrostático:
Verifica a resistência e integridade estrutural do lado
de pressão da caldeira;
Detectar vazamentos;
Este teste é regido por norma (NR-13);
Verifica se todas as partes pressurizadas da caldeira
resistem à pressão, não apresentando rupturas ou
deslocamento de tubos de suas mandrilagens.
É efetuado após a caldeira ser cheia com água fria,
sem a presença de bolsões de ar, com todas as
conexões fechadas;

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Tubos do feixe mandrilados no interior do tubulão


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Teste hidrostático:
O teste é satisfatório se não ocorrerem vazamentos
por mandrilagem, juntas, soldas, pites, trincas, e a
pressão máxima de trabalho for sustentada por um
tempo pré-determinados em adição de água.

É efetuado sempre que ocorrer manutenção nas partes


pressurizadas ou suspeita de corrosão;
Fabricantes estabelecem critérios para a aceitação de
minúsculos vazamentos, justificando que as dilatações
térmicas e a formação de óxidos farão com que estes
vazamentos desapareçam durante a operação;
Qualquer outro vazamento não deve ser aceito.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o


respectivo código do projeto de construção e as prescrições do
fabricante.

Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve


ser respeitada a concepção original da caldeira, com procedimento
de controle do maior rigor prescrito nos códigos.

Podem, a critério do "Profissional Habilitado”, ser utilizadas


tecnologia de cálculo ou procedimentos mais avançados, em
substituição aos previstos pelos códigos de projeto.

Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em


partes que operem sob pressão devem ser seguidas de teste
hidrostático.
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Medição de espessura em uma caldeira aquatubular


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Medição de espessura em uma caldeira Flamotubular.


Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.4 Manutenção Periódica

Medição de espessura em uma caldeira Flamotubular.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Impurezas encontradas na água.


•Dureza: íons cálcio e magnésio (Ca2+ e Mg2+),
sulfatos (SO42-), carbonatos (CO32-) e bicarbonatos
(HCO3-).
•Sílica solúvel (SiO2) e silicatos (SiO32-).
•Óxidos metálicos (principalmente de ferro)
•Diversas outras substâncias inorgânicas dissolvidas.
•Material orgânico, óleos, graxas, açúcares, material de
processo, contaminantes de condensados, etc.
•Gases, como oxigênio, gás carbônico, amônia, óxidos
de nitrogênio e enxofre.
•Materiais em suspensão, como areia, argila, lodo, etc.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Consequências do não tratamento:


Aquatubulares:
Flamotubulares

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Consequências do não tratamento:

Parte inferior de caldeira fogotubular mostrando tubos incrustados (dureza) e acúmulo


de lama e depósitos no fundo
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Consequências do não tratamento:

Tubulão superior de caldeira aquatubular contendo elevada quantidade de lama de origem


argilosa (água bruta)

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Consequências do não tratamento:

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


14. Operação/Manutenção
14.5 Tratamento da água/fluido de trabalho

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.1 Combustível a ser utilizado

Depende da disponibilidade do combustível ou da


preexistência ou não da cadeira.

Informações necessárias do combustível:


•Estado físico
•PCI
•Analises químicas de composição: elementar e
imediata.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.1 Combustível a ser utilizado

Caso não tenha o PCI mas sim o PCS:

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.2 Tipo de caldeira

Flamotubulares ou Aquatubulares

O tipo de combustível determina as características


construtivas e volume da fornalha. Uma caldeira
projetada para a queima de óleo combustível ou gás,
não pode ser utilizada para a queima de carvão sem
ser modificada.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.2 Tipo de caldeira
Benecke, Caldeiras Flamotubulares
Caldeira Modelo BI GM

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.2 Tipo de caldeira

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.3 Vazões de vapor & combustível

Geralmente uma das duas vazões estará pré-


estabelecida.

A partir das condições do vapor demandadas e do


PCI do combustível pode-se obter a outra vazão não
conhecida.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.4 Equacionamento químico

Conhecendo o combustível a ser utilizado, obtém-se


a reação química de combustão completa do mesmo.

Quando a caldeira já está em operação pode-se, a


partir de analises de gás, obter a composição exata
dos produtos de combustão e melhorar a exatidão da
equação de combustão.
OBS: Para ver como fazer a reação de combustão a
partir das analises de gás veja os Exemplos 13.2 e
13.3 Moran&Shapiro 7Ed.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.5 Relação ar/combustível

Após obter a equação de combustão do combustível,


se identifica a quantidade de ar necessária para a
queima do combustível.

Desse modo tendo conhecimento da vazão de


combustível pode-se obter a vazão de ar necessária,
bem como a vazão do gás de combustão.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.6 Emissões de poluentes

De forma similar ao método de obtenção da


quantidade de ar necessária para a queima do
combustível, obtém-se também as quantidades das
substancias: CO2, SO2, CO, NOxproduzidos na queima
do combustível.

Onde o subscrito s representa alguma das substancias


presente no gás de combustão
Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol
15. Cálculos de Projeto
15.7 Temperatura de chama

Realiza-se o balanço de energia na fornalha para se


obter a temperatura da região de queima.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.7 Temperatura de chama

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.7 Temperatura de chama

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.7 Temperatura de chama

Para o caso de um combustível sólido, como não


há entalpia de formação para o mesmo, pode-se
utilizar o PCI para encontrar a temperatura
adiabática de chama.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.8 Materiais

A partir das condições presentes no interior da caldeira,


seleciona-se os materiais.
Ao escolher o material das tubulações, bem como de outras
partes que precisam ser metálicas, atente-se a:
•Pressões (tensões) admissíveis.
•Temperaturas máx. de trabalho (temp. de chama)
•Substâncias formadas nas reações (CO2, CO, SO2, NOx,
H2, H2O, etc)

Já os materiais das paredes de revestimento geralmente


são materiais cerâmicos refratários. São bem estáveis
quimicamente (característica das cerâmicas), portanto a
única restrição é a temperatura máxima de trabalho.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.9 Eficiências da Caldeira & Fornalha

Informação valiosa para cálculos rápidos de


produção e consumo ou para comparação em relação
a futuras melhorias.

Existem dois tipos de eficiência: a energética e a


exergética.

Para um engenheiro é mais importante saber a


eficiência com base na quantidade de trabalho útil
que pode ser obtido do processo. Logo, análises
exergéticas dão resultados mais significativos.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.9 Eficiências da Caldeira & Fornalha

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.9 Eficiências da Caldeira & Fornalha

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.10 Superfícies de troca térmica

Pode-se, a partir dos conhecimentos de Transferência


de Calor, determinar as dimensões das superfícies
onde haverá as trocas de calor ou até mesmo
realizar melhorias no projeto inicial.

• Quantidade de tubos
• Comprimento dos tubos
• Diâmetro dos tubos
• Presença de aletas
• Materiais utilizados

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.11 Melhorias de desempenho

Pode-se propor mecanismos ou mudanças em


projeto que gerem melhores eficiências em diversas
partes do equipamento.

•Eficiência de queima.
•Eficiência de troca térmica.
•Emissão de poluentes.
•Menores perdas de energia (principalmente exergia)
•Menores perdas de carga.
•Menor tempo em paradas para manutenção.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.12 Análises de custo

Na engenharia busca-se sempre a informação de


caráter financeiro. Pois é a informação que convence
e incentiva as melhorias em todos os aspectos,
sejam energéticos, ambientais ou sociais.

O engenheiro tem um papel fundamental em mudar


a mentalidade das pessoas que têm o poder da ação.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


15. Cálculos de Projeto
15.12 Análises de custo

Exemplo: Utilização de resíduos de eucalipto nas


caldeiras de industria de papel e celulose.

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


16. Exercícios

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


16. Exercícios

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


16. Exercícios

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol


17. Bibliografia

Aulas Prof. Filipe A. F. Monhol

S-ar putea să vă placă și