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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL

ESTUDO DE ECONOMICIDADE DE SISTEMA


INDIVIDUAL DE ESGOTO FRENTE AO
CONVENCIONAL

HÉLIO AILTON PEDROZO JÚNIOR

GOIÂNIA
2016
2

HÉLIO AILTON PEDROZO JÚNIOR

ESTUDO DE ECONOMICIDADE DE SISTEMA


INDIVIDUAL DE ESGOTO FRENTE AO
CONVENCIONAL

Monografia apresentada na disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso II do curso de Graduação em
Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás.

Orientador: Prof. Eraldo Henriques de Carvalho

Co-orientadora: Prof.ª Lívia Maria Dias

GOIÂNIA
2016
H. A. PEDROZO JÚNIOR
3

H. A. PEDROZO JÚNIOR
4

Dedico este trabalho a todos que


acreditam que a sociedade merece
um saneamento de qualidade.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
5

“O descontentamento é o primeiro passo


na evolução de um homem ou de uma
nação.”
(Oscar Wilde)

H. A. PEDROZO JÚNIOR
6

RESUMO

PEDROZO JÚNIOR, Hélio Ailton. Estudo de economicidade de sistema individual de


esgoto frente ao convencional. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso – Curso de
Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2016.

O presente trabalho visa estudar a viabilidade econômica do tanque séptico e


sumidouro tendo como objetivo comparar dois modelos de sistema de esgoto: Sistema
convencional e Sistema Individual. Primeiramente, apresentaram-se aspectos
importantes e as justificativas relevantes ao tema, mostrando de maneira concisa os
principais objetivos deste estudo. A partir deste contexto, definiu-se a tipologia
metodológica para que houvesse uma compatibilidade comparativa entre os sistemas
de esgotamento. Foi selecionado um caso real de dimensionamento de rede de esgoto
em um setor do município de Goiânia, e para os mesmos dados de entrada foi feito o
dimensionamento da fossa séptica e do sumidouro para a região, de acordo com as
normas da ABNT, e posterior comparação entre cada orçamento. Foi encontrado um
resultado expressivo, em que o sistema individual apresentou uma economia de 13%.
Em seguida, foram feitas algumas variações hipotéticas no cenário estudado,
permitindo definir os parâmetros de como determinados aspectos influenciam no
dimensionamento e no orçamento dos sistemas de esgoto à medida que sofrem
alterações quanto ao distanciamento do empreendimento à rede de esgoto existente e
a taxa de percolação do solo. Tal análise possibilitou a construção de um gráfico
comparativo entre os dois sistemas, de onde se inferiu que o sistema individual
poderia alcançar, para um solo favorável, uma economia para o caso estudado de até
22,9%. O saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição para todos. A
análise deste trabalho da ênfase para qual seria a melhor forma de implantar um
tratamento de esgoto de qualidade e de baixo custo.

Palavras-chave: Fossa séptica, Rede de esgoto, Saneamento, Viabilidade


econômica.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
7

ABSTRACT

PEDROZO JÚNIOR, Hélio Ailton. Study of economy of individual sewage system


compared to conventional. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso – Curso de
Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2016.

This work aims to study the economic feasibility of the septic tank and sink with the
objective to compare two models of sewer system: Conventional System and Individual
System. First, they presented important and relevant justifications to the subject,
showing concisely the main objectives of this study. From this context, it defined the
methodological typology there was a comparative compatibility between sewage
systems. It selected a real case of sewer network design in a sector of the city of
Goiania, and the same input data was made the design of septic tank and sink to the
region, according to the ABNT, and later comparing every budget. A significant result in
the individual system showed a saving of 13% was found. Then we were asked some
hypothetical changes in the studied scenario, allowing you to set the parameters of
how certain aspects influence the design and budget as sewage systems that undergo
changes as the distance of the project to the existing sewer network and the
percolation rate from soil. This analysis enabled the construction of a comparison chart
between the two systems, where it was inferred that the individual system could reach
to a favorable soil, an economy for the case study of up to 22.9%. Basic sanitation is a
right guaranteed by the Constitution for all. The analysis of this work the emphasis on
what is the best way to deploy a quality wastewater treatment and low cost.

Keywords: Septic tank, Sewerage system, Sanitation, Economic viability.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Saneamento básico por tipo de serviço nas grandes regiões .......... 16
Figura 2 – Mapa dos municípios com rede coletora de esgoto .......................... 17
Figura 3 – Mapa com soluções alternativas à rede de esgoto ............................ 19
Figura 4 – Esquema de esgoto doméstico ............................................................. 23
Figura 5 – Esgoto a céu aberto ................................................................................. 24
Figura 6 – Estação de tratamento de esgoto de São Paulo ................................ 26
Figura 7 – Caixa de Areia da ETE Hélio Seixo de Britto – Goiânia GO ............ 27
Figura 8 – Decantador Primário................................................................................. 28
Figura 9 – Rede coletora de esgoto ......................................................................... 30
Figura 10 – Esquema de um tanque Séptico ......................................................... 32
Figura 11 – Sumidouro no sistema individual ......................................................... 34
Figura 12 – Detalhes e dimensões de um tanque séptico de câmara única .... 41
Figura 13 – Abertura para inspeção em tanque séptico prismático .................... 42
Figura 14 – Divisão dos módulos da rede de esgoto ............................................ 46
Figura 15 – Módulos de lançamento em PV existente ......................................... 47
Figura 16 – Módulo de lançamento em PV existente ............................................ 48
Figura 17 – Módulos de lançamento em PV dimensionado ................................ 49
Figura 18 – Divisão orçamentária de implantação da rede ................................. 50
Figura 19 – Fossa dimensionada em corte ............................................................ 53
Figura 20 – Fossa dimensionada em planta .......................................................... 54
Figura 21 – Sumidouro dimensionado em planta .................................................. 55
Figura 22 – Sumidouro dimensionado em corte .................................................... 56
Figura 23 – Divisão Orçamentária do Sistema Individual .................................... 57
Figura 24 – Itens mais onerosos da Fossa ............................................................. 57
Figura 25 – Itens mais onerosos do Sumidouro .................................................... 58
Figura 26 – Comparação Orçamentária entre Sistema Individual e
Convencional .......................................................................................... 58
Figura 27 – Gráfico comparativo entre sistemas individuais ............................... 63
Figura 28 – Gráfico comparativo entre sistemas convencionais.......................... 65
Figura 29 – Gráfico comparativo entre sistemas ................................................... 66
Figura 30 – Gráfico comparativo para equivalência de custos ........................... 66

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterização global dos sistemas de água e esgotos dos


prestadores de serviços participantes do S NIS. .................................. 18
Tabela 2 - Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição
diária ........................................................................................................... 38
Tabela 3 - Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de
prédio e de ocupante ............................................................................... 39
Tabela 4 - Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre
limpezas e temperatura do mês mais frio ............................................ 39
Tabelo 5 - Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil .......... 40
Tabela 6 - Taxa de aplicação diária em função da percolação ........................... 44
Tabela 7 - Relações entre custo e extensão do sistema de esgoto coletivo .... 51
Tabela 8 - Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 1 .................... 60
Tabela 9 - Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 2 ..................... 61
Tabela 10 - Orçamento do sistema individual com a variação de sumidouro .. 62
Tabela 11 - Orçamento do sistema convencional com a variação do
interceptor ............................................................................................... 64

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

BDI Bonificações e despesas indiretas

CAERN Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte

CAESB Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

ETE Estação de Tratamento de Esgoto

FEC Frequência Equivalente de Continuidade

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

NBR Norma Brasileira

OMS Organização Mundial de Saúde

PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico

PNSB Pesquisa Nacional de Saneamento Básico

PPEA Projeto Permanente de Educação Ambiental

SANEAGO Companhia Saneamento de Goiás

SANESUL Saneamento básico do Mato Grosso do Sul

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNSA/MCidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do


Ministério das Cidades

Unicamp Universidade Estadual de Campinas

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 15
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................ 15
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 15
3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 16
3.1 BENEFÍCIO SOCIAL ......................................................................................... 20
3.2 BENEFÍCIO ECONÔMICO .............................................................................. 20
3.3 BENEFÍCIO AMBIENTAL ................................................................................. 21
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 23
4.1 ESGOTO ............................................................................................................. 23
4.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ............................................... 25
4.2.1 Tratamento Preliminar ........................................................................... 26
4.2.2 Tratamento Primário .............................................................................. 27
4.2.3 Tratamento Secundário ......................................................................... 28
4.2.4 Tratamento Terciário ............................................................................. 29
4.3 REDE DE ESGOTO .......................................................................................... 29
4.4 – SISTEMA INDIVIDUAL ................................................................................. 31
4.4.1 Fossa séptica .......................................................................................... 31
4.4.2 Sumidouro ............................................................................................... 32
5 METODOLOGIA ....................................................................................................... 35
5.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA ................................................................. 36
5.2 COLETA DE DADOS ....................................................................................... 36
5.3 DIMENSIONAMENTO COMPARATIVO ...................................................... 37
5.3.1 Tanque séptico ....................................................................................... 37
5.3.2 Sumidouro ............................................................................................... 43
5.4 ANÁLISE DE TOMADA DE DECISÃO ......................................................... 44
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 45
6.1 PROJETO DE REDE CONVENCIONAL ..................................................... 45
6.2 ORÇAMENTO REDE DE ESGOTO .............................................................. 50
6.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL .................................... 51
6.3.1 Tanque séptico ........................................................................................ 51

H. A. PEDROZO JÚNIOR
12

6.3.2 Sumidouro ................................................................................................ 54


6.4 ORÇAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL.................................................. 56
6.5 VARIAÇÃO DO CENÁRIO .............................................................................. 59
6.5.1 Variação da taxa de percolação ........................................................... 59
6.5.2 Variação do interceptor .......................................................................... 63
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 67
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 69
APÊNDICE A – Orçamento Fossa Séptica e Sumidouro .................................... 71
ANEXO A – Orçamento Rede Coletora de Esgoto ................................................ 72

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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1. INTRODUÇÃO

No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela


Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007, que estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento, como o conjunto dos serviços, infraestrutura e
instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas
pluviais. Inclui várias definições, sendo que devemos sempre levar em
consideração aquela fixada pela OMS (Organização Mundial de Saúde),
segundo a qual “saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do
homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem-estar
físico, mental ou social”. Seu objetivo maior é a promoção da saúde do homem,
pois muitas doenças podem proliferar devido à carência de medidas de
saneamento.
Nos países desenvolvidos, cada vez mais se ganha vigor e atualidade a
discussão do papel do saneamento básico das casas e moradias. Torna-se
fundamental que toda cidade passe pelo tratamento e saneamento de água e
esgoto. Existem basicamente, dois tipos de sistema para o esgotamento de
uma determinada área, o individual e o coletivo.
O Sistema individual, de acordo com a Sanesul - Empresa de
Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul (2015), é adotado para
atendimento unifamiliar onde cada uma das casas das cidades possui o seu
próprio sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos.
Ou seja, consiste no lançamento dos esgotos domésticos gerados em uma
unidade habitacional, usualmente em fossa séptica, que é uma espécie de
caixa que recebe todo o esgoto domestico, onde existe ação de bactéria
chamada anaeróbia (microrganismos que vivem em ambientes onde não há
oxigênio dissolvido), seguida de dispositivo de filtração no solo (sumidouro,
irrigação sub-superficial).
Estas bactérias transformam parte de matéria orgânica sólida em gases,
que saem pelas tubulações de ventilação. Durante o processo, depositam-se
no fundo da fossa as partículas sólidas, que formam o lodo. Na superfície do

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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líquido também se forma uma camada de crosta, ou espuma, que contribui


para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias.
Já o Sistema coletivo convencional, também de acordo com a Sanesul
(2015), consiste em canalizações que recebem o lançamento dos esgotos,
transportando-os ao seu destino final, de forma sanitariamente adequada. Em
alguns casos, a região a ser atendida poderá estar situada em área afastada
do restante da comunidade, ou mesmo em áreas cujas altitudes encontram-se
em nível inferior, o que dificulta um pouco sua implantação.
Mesmo diante da importância do sistema de esgotamento sanitário, seja
ele individual ou coletivo, para o saneamento básico de uma comunidade,
percebe-se ainda a existência de muitas regiões com instalações precárias cujo
sistema não oferece infraestrutura adequada para dar suporte à saúde pública
ou para a preservação do meio ambiente.
Com isso surge o questionamento de qual seria a melhor solução para
atender aos anseios da sociedade com o saneamento básico uma vez que o
embate comparativo entre o sistema individual descentralizado e o coletivo
centralizado nos mostra soluções diferentes para uma mesma problemática. O
conhecimento a respeito dessas soluções é que será o diferencial para
tomadores de decisões encontrarem um ponto de equilíbrio entre cada sistema.
É justamente esse ponto de equilíbrio que esse trabalho pretende
mostrar, pegando um caso específico e ressaltando o melhor sistema no que
se refere à viabilização quanto ao aspecto econômico desde que técnico,
social, ambiental e sanitariamente adequado.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a viabilidade técnico-econômica do sistema tanque séptico-


sumidouro frente ao sistema convencional (rede coletora de esgoto), para um
caso real coletado. avaliando qual sistema é o mais competitivo e quais
variáveis são mais determinantes no resultado.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Selecionar um projeto real de sistema coletivo convencional de


esgoto com seus respectivos custos de implantação.
II. Compilar os dados de custos existentes em uma análise
orçamentária.
III. Realizar o dimensionamento hidráulico-sanitário de um projeto de
sistema individual de esgoto fossa séptica e sumidouro para os mesmos
parâmetros do sistema de esgoto em rede.
IV. Estimar os custos de implantação do sistema individual de esgoto
fossa séptica e sumidouro.
V. Comparar os resultados do sistema individual e coletivo e analisar
do ponto de vista econômico e técnico, apontando qual sistema é o mais
competitivo e qual fator foi decisivo para o cenário específico.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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3. JUSTIFICATIVA

O Brasil ainda possui um nível muito ineficaz de saneamento, de forma


que o serviço mais deficiente dessa área é a coleta de esgoto sanitário. Essa
deficiência é possível ver na Figura 1 que mostra o gráfico da proporção de
municípios com serviços de saneamento básico, por tipo de serviço, segundo
as regiões brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento,
feita pelo IBGE em 2008. É possível ver também como a região Centro Oeste é
carente nesse serviço ocupando a penúltima posição, atrás apenas da região
norte.

Figura 1 - Saneamento básico por tipo de serviço nas grandes regiões

Mais da metade dos domicílios brasileiros (56%), ou cerca de 25 milhões


de lares, não possuem qualquer ligação com a rede coletora de esgoto e 80%
dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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tratamento. (IBGE – PNSB 2008). A Figura 2 mostra os municípios com serviço


de rede coletora de esgoto, distribuídos pelo mapa do Brasil, deixando bem
claro a disparidade entre a região sudeste, com uma boa coleta de esgoto,
para as demais regiões. Mais uma vez o Estado de Goiás se mostra ineficaz
nesse serviço.

Figura 2 - Mapa dos municípios com rede coletora de esgoto

Além da falta de rede coletora, que muitas vezes ocasionam absurdos


como lançamento de esgoto a céu aberto que é conhecido popularmente como
língua negra, existe ainda o problema da falta de tratamento do esgoto que é
recolhido, muitas vezes por falta de capacidade das ETEs (Estações de
Tratamento de Esgoto) devido ao grande volume recebido, o que acaba por
resultar no lançamento de esgoto sem tratamento nos rios.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
18

Este problema é constatado na Tabela 1 que mostra dados do


Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos de 2013, publicado no Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) pela Secretaria Nacional
de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades – SNSA/MCIDADES.
Neste quadro mostra que em 2013 o volume de esgoto coletado foi de
5.222.459.000 m³, porém o volume de esgoto tratado é de apenas
3.579.335.000 m³, em torno de 68,54%.
No quadro mostra ainda que, apenas para valores do sistema de esgoto
coletivo em rede, a população total atendida com esgotamento sanitário foi de
94.335.251 habitantes, segundo O IBGE (Tabela Estimativas da População
Residente no Brasil e Unidades da Federação, 2013), a população brasileira
neste ano era estimada em 201.032.714 habitantes, ou seja, menos da metade
dos brasileiros tinham acesso à rede de esgoto.

Tabela 1 – Caracterização global dos sistemas de água e esgotos dos prestadores de serviços
participantes do SNIS.

Fonte: SNIS. SNSA/MCIDADES. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos 2013.

Tais medidas têm graves consequências, como a contaminação dos


mananciais, água sem tratamento e doenças como diarreias, dengue, febre

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19

amarela, tifoide, malária, disenterias, cólera, hepatite, leptospirose e inúmeros


casos de verminoses que resultam em milhares de mortes anuais,
especialmente de crianças.
Uma possível solução para a questão do saneamento, até para aliviar a
demanda das ETEs, seria um sistema descentralizado alternativo à rede
coletora de esgoto convencional, como a fossa séptica e sumidouro. Mas para
isso, o ideal é fazer um estudo da viabilidade comparativa de implantação entre
os dois sistemas, para que se encontre a melhor alternativa dependendo de
cada caso. A Figura 3 mostra um mapa de soluções alternativas à rede
coletora de esgoto de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico,
feita pelo IBGE em 2008.

Figura 3 - Mapa com soluções alternativas à rede de esgoto

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Diante desse cenário, pode-se ressaltar 3 grandes aspectos que seriam


beneficiados no que tange esse estudo comparativo entre o sistema de coleta
esgoto convencional e o individual fossa séptica e sumidouro: Social,
Econômico e Ambiental.

3.1 BENEFÍCIO SOCIAL

Nos aspectos sanitário e social:


 Melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade;
 Diminuição da mortalidade em geral, principalmente da infantil;
 Aumento da esperança de vida da população;
 Diminuição da incidência de doenças relacionadas à água;
 Implantação de hábitos de higiene na população;
 Facilidade na implantação e melhoria da limpeza pública;
 Facilidade na implantação e melhoria dos sistemas de esgotos sanitários;
 Possibilidade de proporcionar conforto e bem-estar;
 Incentivo ao desenvolvimento econômico;
 Diminuição da poluição visual e mau cheiro;
 Aumento da qualidade de vida.

3.2 BENEFÍCIO ECONÔMICO

Nos aspectos sanitário e econômico:


 Aumento do custo benefício do saneamento básico com a possibilidade de
atender um maior número de pessoas com esgotamento sanitário
adequado com um investimento menor.
 Aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos;
 Diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações
hospitalares;
 Facilidade para instalações de indústrias, onde a água é utilizada como
matéria-prima ou meio de operação;
 Incentivo à indústria turística em localidades com potencialidades para seu
desenvolvimento;

H. A. PEDROZO JÚNIOR
21

 Diminuição de gastos com o tratamento da água de abastecimento, uma


vez que ficará menos poluída;
 Diminuição de investimentos para ampliação da capacidade de ETEs.

3.3 BENEFÍCIO AMBIENTAL

Nos aspectos sanitário e ambiental:


 Aumento do sistema de esgotamento sanitário, diminuindo o lançamento
de esgoto a céu aberto;
 Alivio do crescente volume de esgoto que chegam às Estações de
Tratamento de Esgoto diminuindo o lançamento de esgoto in natura nos
rios devido à falta de capacidade das ETEs;
 Diminuição da degradação do corpo d’água;
 Redução de matéria orgânica na água, uma vez que sua presença pode
causar a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido provocando a
morte de peixes e outros organismos aquáticos;
 Minoração da quantidade de detergentes e espumas;
 Diminuição de eutrofização do corpo d’água;
 Atenuação de odores característicos;
 Diminuição da contaminação dos solos;
 Encolhimento da proliferação de insetos, parasitas e vetores de doenças.

Em frente a grande importância do esgotamento sanitário, diante de tudo


que foi apresentado anteriormente, os sistemas de coleta de esgoto não ficam
a critério do meio privado, uma vez que o saneamento básico não é
simplesmente um negócio, mas também uma questão de extrema importância
socioambiental e que tange de forma vital a saúde pública.
Visando isso, as concessionárias prestadoras de serviço, diante das
limitações financeiras, necessitam fazer tomadas de decisões a respeito de
como, onde e quando farão intervenções para implantação do serviço de
saneamento, uma vez que envolve dinheiro público e possui uma demanda
muito grande.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
22

Com isso surge a importância do estudo de economicidade do sistema


individual de esgoto frente ao convencional para mostrar a viabilização de
implantação de cada sistema diante de seu caso mais econômico. Sendo esta
uma análise que busca um ponto de equilíbrio que leva em consideração não
só aspectos financeiros, mas também socioambientais.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
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4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 ESGOTO

A Norma de Projeto, Construção e Execução de Sistemas de Tanques


Sépticos (NBR 7229, 1993) define esgoto sanitário como água residuária
composta de esgoto doméstico, despejo industrial e água de infiltração.
O esgoto está intimamente ligado à água, quando você abre uma
torneira de pia ou de chuveiro, ou aciona a descarga, está iniciando a formação
de esgotos, como mostrado na Figura 4.

Figura 4 – Esquema de esgoto doméstico

Fonte: Águas do Mirante – SP. Equipave.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
24

Os esgotos de origem doméstica são provenientes principalmente de


residências, comércios ou qualquer edificação com instalações de banheiros,
lavanderias, cozinhas, ou qualquer dispositivo de utilização de água para fins
domésticos. É composto praticamente de água de banho, fezes urina, papel,
restos de comida, sabão e detergente (JORDÃO; PESSÔA, 2009).
Os esgotos de origem industrial é todo resíduo de operação industrial
proveniente das atividades de indústrias e comércios de grande porte, tais
como shoppings, petroquímica, siderúrgicas, indústrias têxteis, matadouros,
cervejarias, entre outros. Os esgotos industriais são extremamente diversos e
adquirem características próprias em função do processo industrial empregado
(JORDÃO; PESSOA, 2009). Já as águas de infiltração são águas provenientes
do subsolo que penetra nas canalizações.
Quando toda essa água não recebe o devido tratamento, ela pode poluir
rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal, ou,
causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças.

Figura 5 – Esgoto a céu aberto

Fonte: Natura na Comunidade.

Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre, como mostrado na Figura


5, o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo, favorecem a
reprodução de ratos, baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais a nossa
saúde, causando um aumento de doenças, como verminose, hepatite,

H. A. PEDROZO JÚNIOR
25

disenteria, leptospirose, cólera, dengue e muitas outras. Portanto, dois


objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto: a
saúde pública e a preservação ambiental.
Aproximadamente, cinquenta tipos de infecções podem ser transmitidos
de uma pessoa doente para uma sadia por diferentes caminhos, envolvendo as
excretas humanas. Os esgotos, ou excretas, podem contaminar a água, o
alimento, os utensílios domésticos, as mãos, o solo ou ser transportados por
moscas, baratas, roedores, provocando novas infecções (Biblioteca Didática de
Tecnologias Ambientais, FEC-Unicamp, 2015).
Outra importante razão para tratar os esgotos é a preservação do meio
ambiente. As substâncias presentes nos esgotos exercem ação deletéria nos
corpos de água: a matéria orgânica pode causar a diminuição da concentração
de oxigênio dissolvido provocando a morte de peixes e outros organismos
aquáticos, escurecimento da água e exalação de odores desagradáveis; é
possível que os detergentes presentes nos esgotos provoquem a formação de
espumas em locais de maior turbulência da massa líquida; defensivos agrícolas
determinam a morte de peixes e outros animais. Há, ainda a possibilidade de
eutrofização pela presença de nutrientes, provocando o crescimento acelerado
de algas que conferem odor, gosto e biotoxinas à água (CETESB, 1988).

4.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

ETEs são unidades onde o esgoto, após sair das nossas residências e
passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos
subterrâneos, é levado para ser tratado, podendo, assim, ser devolvido ao
meio-ambiente e lançado em rios, lagos ou no mar, chamados de corpo d’água
receptor.
As etapas de tratamento do esgoto, segundo Azevedo Netto (1991),
podem ser definidas pelo grau crescente da complexidade do processo de
intervenção, de modo que podem se dividir em Preliminar, Primário,
Secundário e Terciário. Quanto maior o grau de processamento do esgoto na
ETE maior é a remoção de poluentes no efluente. Jordão e Pessôa (2009)
destaca ainda que o processo de tratamento pode ser classificado em físico,
com remoção de substâncias fisicamente; químico, com utilização de produtos

H. A. PEDROZO JÚNIOR
26

químicos e biológicos com a ação de micro-organismos presentes nos esgotos.


Estes processos não necessariamente ocorrem separadamente.
A Figura 6 mostra uma imagem aérea de uma estação de tratamento de
esgoto.

Figura 6 – Estação de tratamento de esgoto de São Paulo

Fonte: Portal Terra Brasil - Notícias.

4.2.1 Tratamento Preliminar

No tratamento preliminar ocorre o processo físico com a remoção de


sólidos grosseiros e areias. De acordo com a NBR 12209 – Elaboração de
projetos hidráulicos-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários
– 2011 este procedimento é feito através de grades com barras com
espaçamento entre 10 e 100 mm, de acordo com a grossura da barra, e de
peneiras com aberturas de 0,25 mm a 10 mm, podendo ser estáticas ou
rotativas.
Já a remoção da areia ocorre com desarenadores por um processo de
sedimentação que visa a remoção mínima de 95% da partículas. A remoção da
areia tem por finalidade básica evitar a abrasão nos equipamentos e
tubulações, diminuir a possibilidade de obstrução e facilitar o transporte do
efluente. Na figura 7 é exemplificada uma caixa de areia da ETE Hélio Seixo de

H. A. PEDROZO JÚNIOR
27

Britto que recebe o esgoto e através da rosca giratória no fundo retira a areia
mais densa e joga na caixa desarenadora.

Figura 7 – Caixa de Areia da ETE Hélio Seixo de Britto – Goiânia GO

Fonte: O autor (estudo de campo)

4.2.2 Tratamento Primário

De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do


Norte (CAERN, 2014), após o pré-tratamento, as características poluidoras do
efluente estão praticamente inalteradas. O tratamento primário visa separar a
matéria poluente da água por sedimentação.
A remoção de sólidos em suspensão não grosseiros, sólidos flutuantes,
sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica tem como unidade principal
um Decantador Primário, mostrado na figura 8, que são grandes tanques onde
a remoção de sólidos ocorre através do processo físico de sedimentação, uma
vez que possui um tempo de detenção de duas horas.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
28

Figura 8 – Decantador Primário

Fonte: SANETAL Engenharia e Consultoria

Segundo Jordão e Pessôa (2009) as unidades de tratamento primário


consistem em:
 Sedimentação;
 Flotação;
 Digestão do lodo;
 Secagem do lodo;
 Sistemas compactos;
 Sistemas anaeróbios.

4.2.3 Tratamento Secundário

Neste tratamento ocorre a predominância da etapa biológica, tendo por


objetivo a eliminação da matéria orgânica através de reações bioquímicas
realizadas por micro-organismos (CAERN, 2014). O processo acelera os
mecanismos de degradação, que ocorrem naturalmente, essa decomposição
pode ser através do processo aeróbio ou anaeróbio.
Garcez (1988) destaca que o tratamento de esgoto vinculado ao
processo biológico está ligado aos micro-organismos que quebram as
moléculas complexas das matérias orgânicas transformando-as em
substâncias mais simples.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
29

4.2.4 Tratamento Terciário

É um complemento do tratamento secundário com remoção de


poluentes específicos. Jordão e Pessôa (2009) mostra que pode-se utilizar
nesse processo:
 Lagoa de maturação;
 Desinfecção;
 Processos de remoção de nutrientes;
 Sistema wetlands;
 Filtração final.
Antes do lançamento final das águas residuárias no corpo receptor, é
necessário sua desinfecção para remoção dos micro-organismos ou, em casos
especiais, remoção de nitrogênio e fósforo que podem potencializar a
degradação dos corpos d’água (CAERN, 2014).

4.3 REDE DE ESGOTO

A rede de esgoto é um sistema fechado, são tubos de cerâmica ou PVC,


normalmente com diâmetro de 15 cm, que coletam o esgoto nas casas e o
transportam para uma estação de tratamento. A estrutura e função são
diferentes das galerias de águas pluviais, caracterizadas por tubulações de
concreto, geralmente com mais de meio metro de diâmetro, instaladas pelas
prefeituras, que servem para escoar as águas das chuvas diretamente nos rios.
Segundo o portal da Companhia Pernambucana de Saneamento -
Compesa (2015), ligar a rede coletora do esgoto à galeria de água pluvial, que
tem grande volume de água pode obstruir e danificar as redes de esgoto. Este
entupimento ou obstrução muitas vezes provoca retorno de esgoto pelos ralos
e pias dentro das moradias.
De acordo com a empresa de abastecimento de água e saneamento
básico do Mato Grosso do Sul - SANESUL (2015), o fluxo natural dos esgotos
é por gravidade, isto é, os esgotos fluem naturalmente dos pontos mais altos
para os pontos mais baixos. As águas residuárias provenientes das habitações,
estabelecimentos comerciais e industriais, instituições e edifícios públicos e

H. A. PEDROZO JÚNIOR
30

hospitais, são conduzidas pelas redes coletoras aos coletores tronco e


interceptores.
As canalizações coletoras de esgotos sanitários recebem ao longo de
seu traçado, os coletores prediais (domésticos, comerciais, industriais etc.).
Este traçado de tubulações é mostrado na figura 9.
Cada coletor predial recebe e transporta os seus esgotos, à medida que
no interior das habitações os aparelhos sanitários vão lançando os dejetos
correspondentes às águas utilizadas para os diversos fins, O escoamento nas
canalizações das extremidades iniciais é bastante irregular, não só quanto às
vazões, como também quanto aos intervalos de tempo de funcionamento ao
longo do dia. A medida que os esgotos atingem condutos de maiores
dimensões, o fluxo vai se tornando contínuo e mais regular.
Pelo fato do escoamento dos esgotos ser por gravidade, as canalizações
necessitam de uma determinada declividade que possibilite o transporte das
águas residuárias até o seu destino final. O escoamento dos esgotos deverá
ocorrer sem problemas que impliquem em obstruções das tubulações ou
demais danos que prejudiquem o perfeito funcionamento de todas as unidades
que compõem o sistema de esgotos sanitários.

Figura 9 – Rede Coletora de Esgoto

Fonte: Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
31

O dimensionamento hidráulico das canalizações é feito de forma que o


esgoto não chegue a ocupar todo o espaço interno da tubulação. O líquido
atinge apenas um determinado nível, inferior ao diâmetro interno da tubulação,
possibilitando então, seu escoamento por gravidade, sem exercer pressões
sobre a parede interna do tubo.
A Saneago resume o sistema de esgoto sanitário basicamente em 4
unidades antes de chegar na estação de tratamento:
- Rede Coletora: Tubulações que recebem os esgotos das resisdências;
- Interceptores: Tubulações ao longo de cursos d’água que tem a função
de receber os esgotos da rede e conduzi-los ao emissário ou diretamente às
estações de tratamento;
- Emissário: Tubulação que conduz os esgotos dos interceptores à ETE;
- Elevatória: Estações de recalque que bombeiam os esgotos de uma
cota inferior para pontos mis elevados.
O sistema de coleta e tratamento do esgoto são importantes para a
saúde da pública, pois evita a contaminação das pessoas e a transmissão de
doenças, além de preservar a natureza.

4.4 SISTEMA INDIVIDUAL

4.4.1 Fossa séptica

Uma fossa séptica consiste em um recinto fechado e enterrado para a


depuração de águas residuais domésticas. A NBR 7229 – Projeto, construção e
operação de sistemas de tanques sépticos (1993) define um tanque séptico
como uma “unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para
tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão”
(NBR 7229, 1993, p.2).
Andrade Neto (1997) destaca que a grande utilização de tanques
sépticos deve-se, principalmente à simplicidade de construção e operação, de
modo que não se faz necessário técnicas construtivas especiais, equipamentos
sofisticados e nem um operário especializado para sua operação.
As fossas sépticas vieram substituir a fossa negra, um buraco na terra
que recebe todos os dejetos sem qualquer tratamento. Muitas pessoas ainda

H. A. PEDROZO JÚNIOR
32

possuem esse sistema precário de saneamento que é responsável por graves


doenças. Um tanque séptico deve ser dimensionado seguindo a normativa,
como exemplificado na figura 10.
Um sistema de fossa séptica pode ter um filtro anaeróbio com o
propósito de reduzir o impacto ambiental dos resíduos. O filtro anaeróbio
assume a função de reator biológico, onde micro-organismos anaeróbios vão
efetuar a depuração do efluente. O filtro anaeróbio é feito de plástico, fibra de
vidro ou concreto armado, ou seja, materiais que apresentam alta resistência
para não haja perda do seu conteúdo nem absorção de água que se encontra
no seu exterior.

Figura 10 – Esquema de um tanque séptico

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.

4.4.2 Sumidouro

Após passar pelo tanque séptico, o efluente líquido, isento de materiais


sedimentáveis e flutuantes (retirados no tanque) deve ser disposto de alguma
forma no meio ambiente. As características da região onde a fossa foi instalada
é que determinará o tipo de tratamento dado ao efluente do tanque séptico

H. A. PEDROZO JÚNIOR
33

(JORDÃO; PESSÔA, 2009). Entre os processos eficientes e econômicos de


disposição do efluente líquido das fossas estão:
 Diluição (corpo d’água receptor);
 Sumidouro;
 Vala de infiltração;
 Vala de filtração;
 Filtro de areia;
 Filtro biológico anaeróbio.

Segundo Borges (2009) é necessário um sistema complementar ao


tanque séptico, uma vez que geralmente seu efluente ainda apresenta um alto
grau de patogênicos e matéria orgânica dissolvida.
Na escolha da alternativa adequada para o efluente da fossa é levado
em consideração desde a aceitação cultural até testes experimentais empíricos
(BATALHA, 1989). Assim o processo mais adequado leva em conta os
seguintes critérios:
 Natureza e utilização do solo;
 Profundidade do lençol freático;
 Grau de permeabilidade do solo;
 Utilização e localização da fonte de água de subsolo;
 Volume e taxa de renovação das águas de superfície;
 Disponibilidades de espaço.

O sumidouro, que é o processo utilizado neste trabalho, segundo a NBR


7229 (1993) é um poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que
orienta a infiltração de água residuária no solo. A NBR 13969 (1997)
complementa a definição como uma unidade de depuração e de disposição
final do efluente da fossa. A Figura 11 a seguir mostra o sumidouro integrado
com o tanque séptico.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
34

Figura 11 – Sumidouro no sistema individual

Fonte: ABNT, NBR 13969/1993.

Jordão e Pessôa (2009) orienta que sumidouro consiste em uma


escavação, cilíndrica ou prismática, cujas paredes são protegidas por pedras,
tijolos, madeiras, ou outros materiais, que não devem ser rejuntados de modo
que permita a infiltração do líquido no solo. Estas unidades possuem vida útil
longa devido ao fato do efluente infiltrar facilmente, uma vez que o líquido está
praticamente isento dos sólidos causadores da colmatação do solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade
de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e
mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a
cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o
escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser
70 cm maior que a altura final do sumidouro. Isso permite a colocação de uma
camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo,
e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.
Os sumidouros podem ser de anéis de concreto, eles devem ser apenas
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o
escoamento dos efluentes. A tampa do sumidouro com diâmetro maior que 2 m
deve ser dividida em duas partes.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
35

5 METODOLOGIA

A tipologia principal utilizada neste trabalho será a do método


comparativo, em que será realizada uma comparação entre os custos de
implantação do sistema de coleta de esgoto convencional com o individual.
Diante disso, surge uma grande preocupação na delimitação da
metodologia para que os elementos comparados pertençam ao mesmo espaço
amostral, ou seja, tenham um mesmo cenário possibilitando uma
compatibilidade comparativa. Para isso alguns parâmetros serão fixados em
torno do caso de estudo.
Primeiramente será estabelecido que os dois sistemas estudados serão
técnica, sanitária e ambientalmente adequados e terão, ambos, como
destinação final de resíduos uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).
O empreendimento analisado estará situado em uma região com acesso
à Estação de Tratamento de Esgoto, pois se não seria necessário embutir o
preço da construção de uma ETE, que não é o foco da pesquisa. Da mesma
forma que também só será considerado um empreendimento que foi realizado
há um período máximo de 8 anos, ou seja, a partir de 2007, para que a
amostra não fique tão defasada e principalmente porque foi nesse ano que foi
publicada a Lei 11.445 que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico.
Fixando esses parâmetros, já tem uma delimitação no foco da pesquisa,
porém ainda há duas questões importantes para a pesquisa alcançar
significado e credibilidade quanto à compatibilidade comparativa. Primeiro é o
fato de que cada comparação entre os sistemas individual e coletivo devem
representar o mesmo cenário.
Para isso usaremos um projeto real de sistema de esgoto sanitário
coletivo, com seus respectivos custos de implantação, e neste mesmo cenário
específico será dimensionado, como se o sistema convencional não existisse
ali, um sistema de coleta de esgoto sanitário individual fossa séptica e
sumidouro.
A segunda questão é a variação de cenários comparados, para que se
possa ter uma visão global de como determinado elemento influi em cada

H. A. PEDROZO JÚNIOR
36

sistema e como ele pode ser decisivo na tomada de decisão de qual sistema é
o mais adequado naquela região. Assim, serão analisados cenários diferentes
quanto à distância do empreendimento à rede já existente e quanto ao tipo de
solo.
A distância do empreendimento à rede existente porque isso influenciará
no preço do sistema coletivo devido a uma maior metragem de escavação e de
tubulação. Já o tipo de solo influência na maior dificuldade ou não de
escavação e principalmente no sistema individual no que tange a taxa de
infiltração no solo para o sumidouro.
Para alcançar os objetivos especificados serão realizadas as seguintes
ações:

5.1 DELINIAMENTO DA PESQUISA

Será analisado, para um fundamento teórico, bibliografias a respeito de


saneamento básico e esgotamento sanitário como o livro “Lodos de fossa e
tanque séptico: Orientações para Definição de Alternativas de Gestão e
Destinação” de Eraldo Henriques de Carvalho e Cleverson V. Andreoli (2015);
bem como as normativas da ABNT como a NBR 7229 e a NBR 13969. Além
disso, o trabalho será embasado na Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007 que
estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e no PLANSAB
(Plano Nacional de Saneamento Básico).

5.2 COLETA DE DADOS

A coleta de dados será feita com a utilização de um caso real em que


será selecionado um projeto de sistema de coleta de esgoto coletivo
convencional e juntamente com o projeto será adquirido os valores dos custos
de implantação do sistema, bem como os mesmos valores de referência para o
caso de sistema de coleta de esgoto individual fossa séptica e sumidouro.
Os dados serão apanhados na concessionária de saneamento básico
SANEAGO (Companhia de Saneamento de Goiás) que tem como área de
atuação o estado de Goiás, onde é responsável pelo saneamento de 223 dos
246 municípios goianos.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
37

5.3 DIMENSIONAMENTO COMPARATIVO

Após a reunião dos dados do sistema de coleta de esgoto coletivo


convencional será feito um dimensionamento para os mesmo dados de entrada
(cenário e horizonte de projeto), mas para o sistema de coleta de esgoto
individual fossa séptica e sumidouro. Desta forma, poder-se-á comparar os
sistemas coletivo e individual mediante mesmas variáveis.
O dimensionamento será feito em conformidade com a NBR 7229 –
Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos e a NBR
13969 Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação.

5.3.1 Tanque séptico

De acordo com Jordão e Pessoa (2009) o tanque séptico tem que ser
projetado para satisfazer as vazões afluentes de esgoto e para proporcionar
uma manutenção econômica, fácil e rápida.
De acordo com a NBR 7229 (1993) as fossa sépticas devem contemplar
as seguintes condições específicas:
 Afastamento de 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros,
valas de infiltração e ramal predial de água;
 Afastamento mínimo de 3 m de árvores e de qualquer ponto de rede
pública de abastecimento de água;
 Afastamento mínimo de 15 m de poços de abastecimento de água ou de
corpos de água de qualquer natureza.
Todas as distâncias mínimas são computadas a partir da face externa
mais próxima aos elementos considerados.
Segundo o manual Orientações para Instalações Domiciliar do Sistema
de Fossa e Sumidouro da Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do
Distrito Federal, a fossa séptica deve ser instalada de modo a possibilitar fácil
ligação ao futuro coletor público e fácil acesso para remoção periódica do lodo,
com uma tampa de inspeção próxima da entrada.
Os materiais empregados na execução dos tanques sépticos devem
atender as exigências de resistência mecânica e resistência ao ataque químico
H. A. PEDROZO JÚNIOR
38

de substâncias contidas no esgoto. Além disso, é vedado o lançamento das


águas pluviais na fossa séptica (NBR 7229, 1993).
Segundo a NBR 7229 o volume útil total para o dimensionamento do
tanque séptico, é calculado segundo a Equação 1.

V = 1000 + N (C x T + K x Lf) Equação (1)

Onde:
V = Volume útil em litros;
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x
dia; (ver Tabela 3);
T = Período de detenção em dias (ver Tabela 2);
K = Taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 4);
Lf = Contribuição do lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia (ver Tabela 3).

Tabela 2 – Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993

H. A. PEDROZO JÚNIOR
39

Tabela 3 – Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e de ocupante

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993

Tabela 4 – Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e tempe ratura do
mês mais frio

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
40

No cálculo da contribuição de esgoto, a NBR 7229 mostra que devem


ser levado em consideração três fatores:
I. Número de pessoas a serem atendidas;
II. 80 % do consumo local de água. Em casos justificados podem ser
adotados valores diferentes de 80 %, e na falta de dados locais
podem ser adotados valores conforme Tabela 2;
III. Em edificações que ocorra o caso de ocupantes temporários e
permanentes, o volume de contribuição é igual à soma das
contribuições referentes a cada um desses casos.

Assim, de acordo com as tabelas apresentadas e a equação 1, pode-se


calcular o volume útil do tanque séptico.
As dimensões são determinadas em seguida, de acordo com a Tabela 5
estima-se a altura útil (h) e consecutivamente a largura interna total (B) e o
comprimento interno total (L), de acordo com as orientações da norma NBR
7229.

Tabela 5 – Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.

A NBR 7229 estabelece alguns parâmetros para as medidas internas:


I. Diâmetro interno mínimo: 1,10m;
II. Largura interna mínima: 0,80 m;
III. Relação comprimento / largura (para tanques prismáticos
retangulares): mínimo 2:1; máximo 4:1.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
41

Para dimensionamento dos dispositivos de entrada e de saída do tanque


séptico, a NBR 7229 (1993) estabelece as seguintes relações de medidas:
I. Dispositivo de entrada: parte emersa, pelo menos 5 cm acima da
geratriz superior do tubo de entrada, e parte imersa aprofundada
até 5 cm acima do nível correspondente à extremidade inferior do
dispositivo de saída;
II. Dispositivo de saída: parte emersa nivelada, pela extremidade
superior, ao dispositivo de entrada, e parte imersa medindo um
terço da altura útil do tanque a partir da geratriz inferior do tubo de
saída;
III. As geratrizes inferiores dos tubos de entrada e saída são
desniveladas em 5 cm;
IV. Entre a extremidade superior dos dispositivos de entrada e saída
e o plano inferior da laje de cobertura do tanque, deve ser
preservada uma distância mínima de 5 cm.

A seguir a figura 12 mostra o corte esquemático do tanque séptico.

Figura 12 – Detalhes e dimensões de um tanque séptico de câmara única

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
42

Onde:
a ≥ 5cm;

b ≥ 5cm;
c = 1/3 h;
h = profundidade útil;
H = altura interna total;
L = comprimento interno total.

A NBR 7229 (1993) orienta abertura para inspeção dos tanques sépticos
com as seguintes relações:
I. Todo tanque deve ter pelo menos uma abertura com a menor
dimensão igual ou superior a 0,60 m;
II. O máximo de abrangência horizontal, admissível para efeiro de
limpeza, é de 1,50 m, a partir do qual nova abertura deve ser
necessária.

A seguir a figura 13 mostra o esquema da abertura de inspeção do


tanque séptico.

Figura 13 – Abertura para inspeção em tanque séptico prismático

Fonte: ABNT, NBR 7229/1993.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
43

5.3.2 Sumidouro

Para o cálculo da área de infiltração do sumidouro, devem ser


consideras as superfícies laterais e de fundo situadas abaixo da geratriz inferior
da tubulação de lançamento do efluente (NBR 13969, 1997).
Apesar da norma NBR 13969 considerar como área de infiltração (Af) as
áreas do fundo e das paredes do sumidouro, como segurança, será
contabilizado apenas a área lateral, desprezando a infiltração pelo fundo do
sumidouro devido a colmatação (JORDÃO; PESSÔA, 1995).
Além disso, a NBR 13969 (1997) da as seguintes orientações:
 O menor diâmetro interno deve ser 0,30 m;
 Distância mínima vertical entre o fundo do sumidouro e o nível
máximo do aquífero de 1,5 m.
O Volume de contribuição de esgoto é calculado pela equação 2:

Ve = N x C Equação (2)

Onde:
Ve = Volume de contribuição;
N = Número de pessoas;
C = Contribuição de despejos (ver Tabela 3).

A área de infiltração é calculada pela equação 3:

Af = Ve / Ci Equação (3)

Onde:
Af = Área de infiltração do sumidouro;
Ve = Volume de contribuição;
Ci = Taxa de aplicação diária (ver tabela 6).

H. A. PEDROZO JÚNIOR
44

Tabela 6 – Taxa de aplicação diária em função da percolação

Fonte: ABNT, NBR 13969/1997.

Para determinar a profundidade do sumidouro, uma vez que este terá


geometria cilíndrica, será adotado o valor do diâmetro de 1,5 m. Assim, temos:

Af = ( π x D x h ) Equação (4)

Onde:
Af = Área de infiltração do sumidouro;
D = Diâmetro do sumidouro;
h = Profundidade do sumidouro.

O manual Sumidouros e Valas de infiltração do Projeto Permanente de


Educação Ambiental (PPEA, 2008), orienta que o sumidouro deve ter um
volume útil mínimo igual ao da fossa séptica contribuinte.

5.4 ANÁLISE DE TOMADA DE DECISÃO

Depois dos devidos dimensionamentos e cálculos será feito uma análise


técnica e financeira explicitando as vantagens e desvantagens comparativas
entre os sistemas coletivo e individual para o cenário específico.
Essa análise esclarecerá qual sistema é o mais competitivo no caso
evidenciado e qual variável seria mais determinante para tomada de decisão da
escolha da instalação do sistema mais viável, levando em consideração
aspectos econômicos, sociais e ambientais.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
45

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesse capítulo serão abordados os resultados da metodologia proposta


de acordo com o que foi definido nos objetivos.
O projeto selecionado foi o de implantação de rede coletora de esgoto
no Recanto das Minas Gerais, que é um Bairro localizado na Região Nordeste
do Município de Goiânia que juntamente com suas adjacências (Residencial
Senador Paranhos, Jardim Abaporu, Jardim Lageado, Residencial São
Leopoldo e Residencial Belo Horizonte) serviram de estudo de caso para o
desenvolvimento deste trabalho.

6.1 PROJETO DE REDE CONVENCIONAL

Os projetos de sistema de esgoto sanitário em rede e demais arquivos


foram disponibilizados pela Saneago.
De acordo com o memorial descritivo do Sistema de esgoto sanitário do
Recanto das Minas Gerais e Adjacências, a região possui um total de 3.906
unidades unifamiliares e o sistema de coleta de esgoto implantado terá
extensão total de 94.934,51 m, com tubulações em PVC e em ferro fundido
para a região de travessia.
A tubulação total está dividida em 1 interceptor e uma rede com 2
coletores tronco com uma travessia, tubulações principais, secundárias e de
ligação projetada em 16 módulos. Os módulos, como mostrado na Figura 14,
são:
 Recanto das Minas Gerais – RM1;
 Recanto das Minas Gerais – RM2;
 Recanto das Minas Gerais – RM3;
 Recanto das Minas Gerais – RM4;
 Recanto das Minas Gerais – RM5;
 Recanto das Minas Gerais – RM6;
 Recanto das Minas Gerais – RM7;
 Recanto das Minas Gerais – RM8;
 Jardim Abaporu – A;
H. A. PEDROZO JÚNIOR
46

 Residencial Senador Paranhos – SP1;


 Residencial Senador Paranhos – SP2;
 Setor Lageado – L;
 Residencial Belo Horizonte – BH1;
 Residencial Belo Horizonte – BH2;
 Residencial São Leopoldo – SL1;
 Residencial São Leopoldo – SL2.

Figura 14 – Divisão dos módulos da rede de esgoto

Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).

H. A. PEDROZO JÚNIOR
47

A rede de esgoto é projetada para lançamento em três Poços de Visita


(PV) distintos. Os módulos RM1, RM2, SL1 e SL2 terão lançamento no PV de
uma rede existente, conforme figura 15, localizado na Avenida Anápolis
esquina com a Rua 11, Vila Pedroso:
- Cota de terreno = 755.39 m;
- Nível de Fundo = 753.29 m;
- Profundidade = 2,10 m.

Figura 15 – Módulos de lançamento em PV existente

Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).

H. A. PEDROZO JÚNIOR
48

O módulo SP2 também terá lançamento no PV de uma rede existente,


mostrado na figura 16, localizado na Rua Almeida Torres esquina com a Rua
Costa Paranhos:
- Cota de terreno = 762.41 m;
- Nível de Fundo = 758.16 m;
- Profundidade = 4,25 m.

Figura 16 – Módulos de lançamento em PV existente

Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).

Os módulos RM3, RM4, RM5, RM6, RM7, RM8, A, L, BH1, BH2 e SP1
terão lançamento no PV do interceptor do Córrego Ladeira (projetado),
conforme figura 17, localizado na Avenida das Esmeraldas:
- Cota de terreno = 717.00 m;
- Nível de Fundo = 714.00 m;
- Profundidade = 3,00 m.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
49

Figura 17 – Módulos de lançamento em PV dimensionado

Fonte: Saneago (adaptado pelo autor).

Os parâmetros de projeto foram:


- Taxa de infiltração rede coletora = 0,05 l/s.km;
- Taxa de infiltração interceptor/emissário = 0,3 l/s.km;
- Diâmetro mínimo = 100 mm;
- Profundidade mínima do PV = 1 m;
- Profundidade máxima da rede = 2,5 m;
- Recobrimento mínimo de rede = 0,9 m;
- Número de lotes = 3.906;
- Taxa de ocupação = 4 hab/lote;
- População de projeto = 15.624 habitantes;
- Extensão da rede coletora = 94.934,51 m;
- Vazão de esgotos = 40,69 l/s;
- Vazão de infiltração = 3,16 l/s;
- Vazão total = 43,85 l/s.
H. A. PEDROZO JÚNIOR
50

6.2 ORÇAMENTO REDE DE ESGOTO

O orçamento de implantação da rede coletora de esgoto foi


disponibilizado pela Saneago, conforme Anexo A. O custo total, como mostrado
na figura 18, foi de R$ 13.365.558,94 dividido em:
 Canteiro de obras: R$ 137.584,94;
 Administração local da obra: R$ 648.946,65;
 Ramais domiciliares (tubulações para ligação): R$1.426.032,04;
 Rede coletora de esgoto (Tubulações primária e secundária): R$
8.200.830,00;
 Coletor Tronco: R$ 706.998,22;
 Travessia: R$ 286.947,30;
 Interceptor: 1.958.220,73.

Figura 18 – Divisão orçamentária de implantação da rede

Custo Total: R$ 13.365.558,94


R$ 1.958.220,73 R$ 137.584,00
CANTEIRO DE OBRAS
(15%) (1%)
R$ 648.946,65
(5%) ADMINISTRAÇÃO
R$ 286.947,30 LOCAL DA OBRA
(2%) R$ 1.426.032,04 RAMAIS
(11%) DOMICILIARES
R$ 706.998,22 REDE COLETORA DE
(5%) ESGOTO
COLETOR TRONCO

TRAVESSIA

INTERCEPTOR
R$ 8.200.830,00
(61%)

Fonte: O autor.

Diante destes valores, determinam-se as relações entre custo e


extensão do sistema de esgoto coletivo, mostradas na tabela 7. A partir desta
análise, determina-se o custo médio linear de cada parte do sistema
convencional, bem como do sistema como um todo.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
51

Tabela 7 – Relações entre custo e extensão do sistema de esgoto coletivo

Custo
Extensão % da Administração
Custo da obra Custo Total Linear
(m) extensão da obra
(R$/m)
Ramais
17.688,00 0,186 R$ 1.426.032,04 R$ 146.544,75 R$ 1.572.576,79 88,91
Domiciliares
Rede
72.500,00 0,764 R$ 8.200.830,00 R$ 600.661,15 R$ 8.801.491,15 121,40
coletora
Coletor
2.096,00 0,022 R$ 706.998,22 R$ 17.365,32 R$ 724.363,54 345,59
Tronco

Travessia 143,00 0,002 R$ 286.947,30 R$ 1.184,75 R$ 288.132,05 2.014,91

Interceptor 2.507,51 0,026 R$ 1.958.220,73 R$ 20.774,67 R$ 1.978.995,40 789,23

Sistema
94.934,51 1,000 R$12.579.028,29 R$ 786.530,65 R$13.365.558,94 140,79
Coletivo
Fonte: O autor.

Assim, chegam-se as seguintes conclusões sobre o orçamento do


sistema convencional:
 Parte do sistema mais cara (Custo absoluto maior): Rede coletora
(Tubulações primárias e secundárias);
 Parte do sistema com custo relativo mais caro (Custo linear
maior): Travessia;
 Custo total do sistema: R$ 13.365.558,94;
 Custo médio linear do sistema: 140,79 reais/m.

6.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL

6.3.1 Tanque séptico

O dimensionamento do tanque foi de acordo com a NBR 7229 (1993) e


todos os parâmetros adotados foram de acordo com os valores do
dimensionamento da rede, para que tanto o sistema de rede de esgoto quanto
o sistema individual de fossa séptica e sumidouro pudessem representar o
mesmo cenário, conforme especificado na metodologia.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
52

Desta forma o volume útil total encontrado, de acordo com a equação da


NBR 7229 (1993), foi:

V = 1000 + N(C x T + K x Lf)


V = 1000 + 4(130 x 1 + 65 x 1)
V = 1780 Litros = 1,8 m³

O referido valor foi obtido segundo a seguinte definição dos parâmetros:


 N = 4; número de integrantes de uma família, de acordo com a taxa de
ocupação do projeto de rede coletora;
 C = 130; contribuição de esgoto para habitações de médio padrão;
 T = 1; a contribuição diária é menor que 1500 litros (130 x 4 = 520 litros);
 K = 65; temperatura média da cidade no mês mais frio de 19 ºC, e
período de limpeza estipulado de 1 ano;
 Lf = 1; contribuição de lodo fresco para habitações de padrão médio.

Observando o projeto executivo do coletor tronco da rede de esgoto,


bem como o seu orçamento, entende-se que o lençol freático tem profundidade
superior a 6 m, uma vez que houve escavação mecanizada atingindo uma
profundidade de até 6 m e não teve nenhuma menção de rebaixamento de
lençol freático.
Pela tabela 5 temos:
1,20 m ≤ h ≤ 2,20 m (volume útil até 6,0 m³)

Adotado h = 1,20 m, que é a profundidade útil mínima (uma vez que os


dados sobre a altura do lençol freático não são precisos).

Assim, pela relação geométrica:


V = Ab x h

Onde:
 V = Volume útil;
 Ab = área da base da fossa (Comprimento x Largura);

H. A. PEDROZO JÚNIOR
53

 h = profundidade útil.

Temos:
1,8 = (Comprimento x Largura) x 1,20
Comprimento x Largura = 1,5 m²

Adotando-se Largura = 0,8 (valor mínimo)


Tem-se: Comprimento = 1,5 / 0,8 ≈ 1,9 m

Diante dos valores encontrados, dimensiona-se o Tanque séptico


conforme Figura 19, que mostra o esquema da fossa em corte, e Figura 20,
que mostra o vista em planta.

Figura 19 – Fossa dimensionada em corte

Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
54

Figura 20 – Fossa dimensionada em planta

Fonte: O autor.

6.3.2 Sumidouro

O dimensionamento do tanque foi de acordo com a NBR 13969 (1997),


para cálculo do volume de contribuição de esgoto foi utilizada a equação 2:

Ve = N x C
Ve = 4 x 130
Ve = 520 Litros/dia = 0,52 m³/dia

Os parâmetros definidos para se obter o resultado foram:


 N = 4; número de integrantes de uma família, de acordo com a taxa de
ocupação do projeto de rede coletora;
 C = 130; contribuição de esgoto para habitações de médio padrão.

Em seguida foi utilizada a equação 3 para cálculo da área de infiltração:

Af = Ve / Ci
Af = 0,52 / 0,065
Af = 8 m²

O referido valor foi obtido segundo a seguinte definição dos parâmetros:

H. A. PEDROZO JÚNIOR
55

 Ve = 0,52; calculado;
 Ci = 0,065; valor de referência à taxa de percolação adotada de 400
min/m;

A profundidade do sumidouro foi determinada com a equação 4:

Af = π x D x h
8 = 3,14 x 1,5 x h
h = 1,7 m

Assim como no dimensionamento da Fossa séptica, entende-se que o


lençol freático tem profundidade superior a 6 m, uma vez que houve escavação
mecanizada atingindo uma profundidade de até 6 m e não houve nenhuma
menção de rebaixamento de lençol freático.
O volume efetivo do sumidouro ficou maior do que o volume útil da fossa
séptica:
(volume útil sumidouro) 3,00 m³ > 1,82 m³ (volume útil fossa séptica)
A Figura 21 e a Figura 22 mostram o Sumidouro dimensionado em
planta e em corte, respectivamente.

Figura 21 – Sumidouro dimensionado em planta

Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
56

Figura 22 – Sumidouro dimensionado em corte

Fonte: O autor.

6.4 ORÇAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL

O orçamento do sistema individual teve as descrições dos serviços


baseadas em um orçamento analítico modelo, de uma obra de Fossa séptica e
Sumidouro de uma casa padrão, disponibilizada pela prefeitura de Goiânia.
A composição de custos unitários do orçamento foi de acordo com a
Tabela de Preços de Insumos1 e a Tabela de Preços com preço base da
Saneago2, ambas com ano base 2015_02, igual ao orçamento do Sistema de
Esgoto Coletivo em rede para que, como dito na metodologia, configura-se
uma compatibilidade comparativa orçamentária.
As tabelas de preço da Saneago possui BDI (Bonificações e despesas
indiretas) igual a zero. Para o cálculo dos preços dos serviços foi considerado
um BDI = 27,74%, igual ao orçamento da rede de esgoto.
1
Disponível em: https://www.saneago.com.br/supre/TABELADEINSUMOS_Construca oCivil.pdf
2
Disponível em: https://www.saneago.com.br/supre/TABELADEPRECOS_ConstrucaoCivil.pdf

H. A. PEDROZO JÚNIOR
57

O orçamento do sistema individual, disponível no apêndice A, possui


valor total de R$ 2.968,53 dividido entre Fossa séptica, com custo de
implantação de R$ 1.250,01, e Sumidouro, com custo de implantação de R$
1.718,52, conforme mostrado na Figura 23.

Figura 23 – Divisão Orçamentária do Sistema Individual

Sistema Individual

R$ 1.250,01; FOSSA SÉPTICA


R$ 1.718,52; 42%
58% SUMIDOURO

Fonte: O autor.

A discriminação orçamentária da Fossa Séptica tem seus principais


itens, aqueles mais pesados no orçamento, mostrados na figura 24.

Figura 24 – Itens mais onerosos da Fossa

Fossa Séptica
R$ 224,06; ESCAVAÇÃO
R$ 337,64; 18%
27%
CONCRETO
R$ 359,56; ESTRUTURAL
R$ 328,75; 29% ALVENARIA
26%
DEMAIS ITENS

Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
58

O Sumidouro tem a discriminação dos seus itens mais onerosos,


mostrados na figura 25.

Figura 25 – Itens mais onerosos do Sumidouro

Sumidouro

R$269,07 ;
ESCAVAÇÃO
16% R$1.035,76 ;
60% ALVENARIA
R$413,68 ;
24% DEMAIS ITENS

Fonte: O autor.

O valor total do sistema individual, multiplicado pela quantidade de


unidades habitacionais, tem um valor total, da implantação de fossa séptica e
sumidouro no setor Recanto das Minas Gerais e Adjacências, de R$
11.595.074,46. A comparação com o sistema convencional é mostrada na
Figura 26.

Figura 26 – Comparação Orçamentária entre Sistema Individual e Convencional

Implantação de Sistema de Esgoto -


Recanto das Minas Gerais R$
13.365.565,65
R$13.500.000,00

R$13.000.000,00

R$12.500.000,00
R$
R$12.000.000,00
11.595.074,46
R$11.500.000,00

R$11.000.000,00

R$10.500.000,00
Custo Total Sistema Individual Custo Total Sistema Coletivo
Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
59

Assim, chegam-se as seguintes conclusões sobre o orçamento do


sistema de fossa e sumidouro:
 Parte do sistema mais cara: Sumidouro (58% do valor total do
sistema individual);
 Item mais caro da fossa: Concreto estrutural (29% do valor total
da fossa);
 Item mais caro do sumidouro: Alvenaria (60% do valor total do
sumidouro);
 Implantação de esgotamento sanitário no Setor Recanto das
Minas Gerais de menor orçamento: Sistema de esgoto individual
(13% mais barato).

6.5 VARIAÇÃO DO CENÁRIO

Após dimensionamento e consequente comparação orçamentária entre


Sistema individual e convencional para o caso específico, foram feitas
variações no cenário estudado para que a análise comparativa não ficasse
limitada a um único caso, como explicado na metodologia.
Utilizando os mesmos métodos do primeiro cenário, foi dimensionado e
elaborado o orçamento para variação quanto ao tipo de solo da região e
quando à distância do empreendimento à rede existente.

6.5.1 Variação da taxa de percolação

No primeiro dimensionamento, em virtude da falta de informação, foi


adotada uma taxa de percolação média de 400 min/m, que é um fator que
influencia significativamente no cálculo do sumidouro, diretamente proporcional
à altura do mesmo.
Desta forma foi feito o dimensionamento e calculado o orçamento do
sistema de esgoto individual para todos os casos de variação do valor de
referencia de percolação pra cada tipo de solo conforme mostrado na tabela 6.
Com a variação da Taxa de percolação ocorre, consequentemente, a variação
da Taxa máxima de aplicação diária usada no cálculo do sumidouro. O
dimensionamento da fossa manteve-se inalterado.
H. A. PEDROZO JÚNIOR
60

Todos os cálculos foram feitos tendo por base o primeiro


dimensionamento. Além disso, foi adotado um lençol freático profundo que não
interferisse na análise.
Para o dimensionamento foi elaboradas tabelas com base nas fórmulas
e normas já apresentadas. Os primeiros resultados se encontram na tabela 8.

Tabela 8 – Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 1

N (hab) C (L/hab/dia) Ve (L/dia) Ve (m³/dia) Ci (m³/m²/dia) Af (m²) D (m)


4,00 130,00 520,00 0,52 0,200 2,60 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,140 3,71 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,120 4,33 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,100 5,20 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,090 5,78 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,065 8,00 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,053 9,81 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,037 14,05 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,032 16,25 1,50
4,00 130,00 520,00 0,52 0,024 21,67 1,50
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado
Fonte: O autor.

Onde:
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = Contribuição de despejos (ver tabela 3);
Ve = Volume de contribuição de esgoto;
Ci = Taxa de aplicação diária (ver tabela 6);
Af = Área de infiltração do sumidouro;
D = Diâmetro interno.

Após os cálculos da tabela 8, os próximos valores do dimensionamento


são apresentados na tabela 9. Estas tabelas apresentam os valores do
dimensionamento de 10 Sumidouros de acordo com diferentes taxas de
percolação, incluindo o dimensionamento do primeiro cenário.
O valor do Volume útil calculado para os 3 primeiros casos, com taxas
de percolação iguais a 40 min/m (Ci = 0,200 m³/m².d), 80 min/m (Ci = 0,140
m³/m².d) e 120 min/m (Ci = 0,120 m³/m².d), foi menor do que o Volume útil

H. A. PEDROZO JÚNIOR
61

mínimo, de tal forma que para o dimensionamento dos três foi usado o volume
do tanque séptico, fazendo com que esses três casos tivessem os mesmos
valores.

Tabela 9 – Tabela para dimensionamento do sumidouro – parte 2

hc (m) Vuc (m³) Vu,min (m³) h (m) hi (m) Vi (m³) Dt (m) Ht (m) Vt (m³)
0,55 0,98 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
0,79 1,39 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
0,92 1,63 1,82 1,03 1,87 3,30 1,70 1,97 4,47
1,10 1,95 1,95 1,10 1,94 3,43 1,70 2,04 4,64
1,23 2,17 2,17 1,23 2,07 3,65 1,70 2,17 4,92
1,70 3,00 3,00 1,70 2,54 4,48 1,70 2,64 5,99
2,08 3,68 3,68 2,08 2,92 5,16 1,70 3,02 6,86
2,98 5,27 5,27 2,98 3,82 6,75 1,70 3,92 8,90
3,45 6,09 6,09 3,45 4,29 7,58 1,70 4,39 9,96
4,60 8,13 8,13 4,60 5,44 9,61 1,70 5,54 12,57
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado
Fonte: O autor.

Onde:
hc = altura útil calculada;
Vuc = Volume útil calculado;
Vu,min = Volume útil mínimo (deve ser no mínimo igual ao da fossa);
h = Altura útil (calculado após encontrar o Vu,min);
hi = Altura interna total (leva em conta o lastro de brita e a área acima da
geratriz inferior da tubulação de entrada);
Vi = Volume interno total;
Dt = Diâmetro total (externo);
Ht = Altura total;
Vt = Volume total.

Após o dimensionamento dos dez sumidouros é feito o orçamento de


cada um. Todos orçados com os mesmos critérios do primeiro cenário.
A Tabela 10 mostra os valores encontrados pra cada caso (para cada
valor de taxa de percolação), mostrando o valor de cada sumidouro isolado,
bem como o acréscimo no valor, tanto positivo quanto negativo, em relação ao

H. A. PEDROZO JÚNIOR
62

orçamento base feito para o sumidouro do primeiro cenário; mostra também o


valor de cada sistema individual completo (fossa mais sumidouro) e da
implantação de cada sistema individual em todo o Setor Recanto das Minas
Gerais e Adjacências.

Tabela 10 – Orçamento do sistema individual com a variação de sumidouro

Taxa de Custo Custo Total


Acréscimo Custo Individual
Percolação Sumidouro Individual
40 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
80 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
120 min/m R$ 1.388,13 -R$ 330,39 R$ 2.638,14 R$ 10.304.569,19
160 min/m R$ 1.424,53 -R$ 293,99 R$ 2.674,54 R$ 10.446.743,50
200 min/m R$ 1.485,19 -R$ 233,33 R$ 2.735,20 R$ 10.683.700,68
400 min/m R$ 1.718,52 R$ - R$ 2.968,53 R$ 11.595.074,46
600 min/m R$ 1.908,70 R$ 190,18 R$ 3.158,71 R$ 12.337.930,06
1200 min/m R$ 2.354,18 R$ 635,66 R$ 3.604,19 R$ 14.077.952,20
1400 min/m R$ 2.584,75 R$ 866,23 R$ 3.834,75 R$ 14.978.549,60
2400 min/m R$ 3.153,48 R$ 1.434,96 R$ 4.403,49 R$ 17.200.023,18
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado
Fonte: O autor.

A Figura 27 a seguir mostra um gráfico comparativo entre os valores


totais de implantação do sistema de esgoto individual em toda a região do
Recanto das Minas Gerais de acordo com a variação da taxa de percolação do
solo da região.
No gráfico (ver Figura 27) é possível visualizar, em amarelo, os valores
das três menores taxas de percolação que, como explicado, possuem mesmo
dimensionamento mínimo, tendo um custo total de implantação de R$
10.304.569,19. Em azul destaca o caso dimensionado para o primeiro cenário,
com taxa de infiltração de 400 min/m, tendo um valor total de R$
11.595.074,46. E em marrom, mostra o valor para o caso de maior taxa de
percolação do solo, com 2.400 min/m, tendo um custo total R$ 17.200.023,18.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
63

Figura 27 – Gráfico comparativo entre sistemas individuais

Custo Total Conforme Taxa de


Custo Total Sist.
Percolação
Individual
R$18.000.000,00 R$17.200.023,18

R$17.000.000,00

R$16.000.000,00

R$15.000.000,00

R$14.000.000,00
R$11.595.074,46
R$13.000.000,00

R$12.000.000,00
R$10.304.569,19
R$11.000.000,00
Taxa de
R$10.000.000,00 Percolação
40 80 120 160 200 400 600 1200 1400 2400 (min/m)

Fonte: O autor.

6.5.2 Variação do Interceptor

Para o Sistema coletivo será feito a variação da distância do


empreendimento à rede existente, representada pela variação do comprimento
do interceptor.
Como calculado, o custos médio linear do interceptor pela sua extensão
é de 789,23 reais/m. Com esse dado será dimensionado o custo do interceptor
de acordo com a variação do seu comprimento.
A tabela 11 mostra os valores encontrados para 16 casos de diferentes
tamanhos de interceptor, incluindo o dimensionamento do primeiro cenário e o
caso onde não há necessidade de implantação de interceptor, ou seja, seu
custo é zero uma vez que a rede faria seu lançamento no poço de visita (PV)
de uma tubulação existente.
Os tamanhos dos interceptores tem como base o interceptor do primeiro
cenário, com 2.507,51 m, variando seu comprimento em torno de 500 m para
menos, até zerar; e 500 m para mais, até atingir o tamanho de 7.365,99 m que

H. A. PEDROZO JÚNIOR
64

é a extensão necessária para alcança o maior custo de implantação da rede


individual (com taxa de percolação de 2.400 min/m).
A Tabela 11 mostra o valor e a extensão de cada interceptor isolado,
bom como o acréscimo no valor, tanto positivo quanto negativo, em relação ao
orçamento base e ao dimensionamento feito para o sistema de esgoto coletivo
do primeiro cenário. Mostra também o custo de implantação do sistema
Convencional em todo Setor Recanto das Minas Gerais e Adjacências.

Tabela 11 – Orçamento do sistema convencional com a variação do interceptor

Extensão Acréscimo
Interceptor Distância Custo/m Interceptor Acréscimo Custo Custo Total Rede
(m) (m)
0,00 -2.507,51 789,23 R$ - -R$ 1.979.002,12 R$ 11.386.563,54
500,00 -2.007,51 789,23 R$ 394.615,00 -R$ 1.584.387,12 R$ 11.781.178,54
1.000,00 -1.507,51 789,23 R$ 789.230,00 -R$ 1.189.772,12 R$ 12.175.793,54
1.500,00 -1.007,51 789,23 R$ 1.183.845,00 -R$ 795.157,12 R$ 12.570.408,54
2.000,00 -507,51 789,23 R$ 1.578.460,00 -R$ 400.542,12 R$ 12.965.023,54
2.507,51 0,00 789,23 R$ 1.979.002,12 R$ - R$ 13.365.565,65
3.000,00 492,49 789,23 R$ 2.367.690,00 R$ 388.687,88 R$ 13.754.253,54
3.500,00 992,49 789,23 R$ 2.762.305,00 R$ 783.302,88 R$ 14.148.868,54
4.000,00 1.492,49 789,23 R$ 3.156.920,00 R$ 1.177.917,88 R$ 14.543.483,54
4.500,00 1.992,49 789,23 R$ 3.551.535,00 R$ 1.572.532,88 R$ 14.938.098,54
5.000,00 2.492,49 789,23 R$ 3.946.150,00 R$ 1.967.147,88 R$ 15.332.713,54
5.500,00 2.992,49 789,23 R$ 4.340.765,00 R$ 2.361.762,88 R$ 15.727.328,54
6.000,00 3.492,49 789,23 R$ 4.735.380,00 R$ 2.756.377,88 R$ 16.121.943,54
6.500,00 3.992,49 789,23 R$ 5.129.995,00 R$ 3.150.992,88 R$ 16.516.558,54
7.000,00 4.492,49 789,23 R$ 5.524.610,00 R$ 3.545.607,88 R$ 16.911.173,54
7.365,99 4.858,48 789,23 R$ 5.813.459,64 R$ 3.834.457,52 R$ 17.200.023,18
Em azul valores de referência do 1º caso dimensionado
Fonte: O autor.

A Figura 28 mostra um gráfico comparativo entre os valores totais de


implantação do sistema de esgoto coletivo na região Recanto das Minas Gerais
de acordo com a variação da extensão do interceptor.
No gráfico é possível visualizar, em amarelo, o valor do sistema de
esgoto coletivo com a extensão do interceptor igual a zero, ou seja, sem o
custo de sua implantação, deixando o sistema com um custo de R$
11.386.563,54. Em azul destaca o caso dimensionado para o primeiro cenário,
com 2.507,51 m de interceptor e um custo total do sistema de
H. A. PEDROZO JÚNIOR
65

R$13.365.565,65. E em marrom, mostra o valor que para ter o mesmo valor do


sistema individual para o pior caso de taxa de percolação, com um custo de
implantação de R$ 17.200.023,18, o sistema coletivo convencional necessita
de um interceptor com uma extensão de 7.365,99m.

Figura 28 – Gráfico comparativo entre sistemas convencionais

Custo Total Conforme Extensão do


Interceptor
Custo Total Sist.
Coletivo
R$
R$18.000.000,00 17.200.023,18
R$17.000.000,00

R$16.000.000,00

R$15.000.000,00 R$
13.365.565,65
R$14.000.000,00
R$
R$13.000.000,00 11.386.563,54

R$12.000.000,00

R$11.000.000,00
Extensão
R$10.000.000,00
Interceptor
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.507,51
3.000,00
3.500,00
4.000,00
4.500,00
5.000,00
5.500,00
6.000,00
6.500,00
7.000,00
7.365,99

(m)

Fonte: O autor.

Depois de finalizado os estudos de cada sistema de esgoto, foi feito um


comparativo entre sistemas com suas respectivas variações e seus
consequentes custos.
Para isso foram elaborados dois gráficos, mostrados na Figura 29 e na
Figura 30, que demonstram de maneira visual como os dois sistemas de
esgotamento sanitário se relacionam quanto aos seus custos.
O primeiro gráfico mostra como o custo final de implantação de cada
sistema reage à medida que tem seus elementos variados. Já no segundo
mostra a característica de cada sistema, valor da taxa de percolação (para o
sistema individual) e valor da extensão do interceptor (para o sistema
convencional), diante de um valor de implantação comum aos dois sistemas.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
66

Figura 29 – Gráfico comparativo entre sistemas

Comparação de Custo entre Sistemas


Extensão Interceptor (m)

1.000,00

3.000,00

4.500,00
5.000,00

6.500,00
1.500,00
2.000,00
2.507,51

3.500,00
4.000,00

5.500,00
6.000,00

7.000,00
7.365,99
500,00
0,00
R$18.000.000,00 R$18.000.000,00

R$17.000.000,00 R$17.000.000,00

R$16.000.000,00 R$16.000.000,00

Custo Total de Implantação


Custo Total de Implantação

R$15.000.000,00 R$15.000.000,00

R$14.000.000,00 R$14.000.000,00

R$13.000.000,00 R$13.000.000,00

R$12.000.000,00 R$12.000.000,00

R$11.000.000,00 R$11.000.000,00

R$10.000.000,00 R$10.000.000,00
40 80 120 160 200 400 600 120014002400
Custo Total Individual
Taxa de Percolação (min/m)
Custo Total Rede
Fonte: O autor.

Figura 30 – Gráfico comparativo para equivalência de custos

Equivalência de Custos entre Sistemas


3000 8.000,00
7.365,99
Extensão Interceptor (convencional)
Taxa de Percolação (individual)

7.000,00
2500
6.000,00
2000
4.551,25 5.000,00

1500 4.000,00
3.410,14
3.000,00
1000
1.205,44
2.000,00
264,20
500
1.000,00
400 600 1200 1400 2400
0 0,00

Taxa Percolação
Extensão Interceptor

Custo Total de Implantação


Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
67

7 CONCLUSÃO

A proposta de estudo de economicidade de sistema individual de esgoto


frente ao convencional se mostrou viável e pertinente ao longo do trabalho.
A ideia de ter um parâmetro mais econômico para auxiliar na tomada de
decisão de qual sistema de esgotamento sanitário implantar em uma região, é
muito importante diante de um cenário onde existe uma demanda grande por
saneamento básico e a verba para o serviço, seja pública ou privada, mostra-
se insuficiente.
A metodologia de análise, embora utilizada de métodos gráficos
simplificados a partir de custos lineares, foi suficiente pra mostrar que exceto
em casos onde o solo é muito desfavorável, o sistema individual de esgoto é
extremamente competitivo quando comparado ao convencional.
No exemplo estudado, mesmo para uma região que fica na capital do
estado de Goiás, onde a taxa de adensamento populacional é alta e já existe
uma rede de esgoto próxima para coletar o efluente, aspectos favoráveis à
implantação de rede, o sistema de esgoto individual ficou mais barato. Ao
comparar os valores, para o caso real dimensionado houve uma economia de
13 %, equivalente a R$ 1.770.491,19. Ao comparar com o caso mais favorável
de fossa séptica e sumidouro, ter-se-ia uma economia de 22,9 %, equivalente
R$ 3.060.996,46.
Em uma situação de extremos opostos, onde para a implantação da
rede coletora de esgoto é necessário um interceptor com extensão de 7.365,99
m (pior caso calculado) e para a implantação do sistema individual de coleta de
esgoto tem-se um solo com taxa de percolação de no máximo 120 min/m (caso
mais favorável) ter-se-ia uma economia de 40% (R$ 6.895.453,99).
Diante das tabelas e gráficos obtidos nos resultados pode-se extrapolar
a análise para outras regiões, permitindo que se justifique o porquê da decisão
de, por exemplo, se destinar, ou não, determinada verba federal para
construção de sistema de esgoto convencional em uma região.
Este trabalho não discutiu qual sistema é melhor, mas sim qual é mais
viável economicamente para atender o maior número de regiões, desde que
técnico, social, ambiental e sanitariamente adequado. E diante disso o sistema

H. A. PEDROZO JÚNIOR
68

de esgoto com fossa séptica e sumidouro em sua simplicidade se mostrou mais


eficiente.
Por fim, conclui-se que os objetivos idealizados inicialmente foram
atingidos de forma plena. O sistema de tratamento de esgoto individual
produzido nesse trabalho apresentou-se como uma alternativa de
dimensionamento simples e, principalmente, com custos de implantação, caso
o solo seja favorável, significativamente reduzidos. Podendo, assim, ser uma
boa opção para diminuir a carência de saneamento básico que atinge,
principalmente, as regiões mais pobres e distantes.
Como sugestão para trabalhos futuros, recomenda-se:
 Elaborar um ensaio de estudo de solos para maior precisão de
análise do caso específico;
 Aumentar os parâmetros estudados para além do tipo de solo e
da distância do empreendimento à rede existente, incluindo
variação na taxa de adensamento populacional e
incompatibilidade geográfica para escoamento por gravidade.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
69

REFERÊNCIAS

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sanitários: experiência brasileira. 1ª ed. Rio de Janeiro: ABES, 1997.

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edificações. 1. ed. São Paulo: Pini, 1991.

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Acesso em: 22 jun 2015.

BARBOSA, Amanda Fernandes. Analise preliminar do tratamento de água


residuária sintética em reator UASB seguido de filtro preenchido com solo
natural. 2009 . 53 f. programa de iniciação cientifica - Departamento de tecnologia,
Universidade Estadual de maringá, Unuarama, 2009.

BATALHA, B.H.L. Séries Manuais: fossa séptica. 2ª Ed. São Paulo : CETESB, 1989.

CAERN. Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. Informações


técnicas - Tratamento de Esgoto. Disponível em:
<http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=&PAGE
=0&PARM=&LBL=>. Acesso em: 12 set 2015.

CARVALHO, E. H.; ANDREOLI, C. V. Lodos de Fossa e Tanque Séptico:


Orientações para Definição de Alternativas de Gestão e Destinação. ed. São Paulo,
2015.

COMPESA. Companhia Pernambucana de Saneamento. Esgotamento Sanitário.


Disponível em: <http://servicos.compesa.com.br/esgotamento-sanitario/> Acesso em:
28 nov 2015.

DENVER Impermeabilizantes. Membranas Poliméricas – Devertec 540. Disponível em:


<http://www.denverimper.com.br>. Acesso em: 04.jun. 2015.

ENCICLOPÉDIA TIGRE. Caminho do Esgoto. Disponível em:


<http://www.tigre.com.br/enciclopedia/artigo/63/Caminho+do+Esgoto>. Acesso em:
10.jun 2015.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
70

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas de Saneamento 2011.


Disponível em:<http //www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ atlas_
saneamento/default_saneamento.shtm>. Acesso em: 31 de maio de 2015.

JORDÃO, Eduardo P; PESSÔA, Constantino A Tratamento de esgotos domésticos.


5.ed. Rio de janeiro: ABES, 2009.

LEI Nº 11.445. Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. Disponível


em:<http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>
Acesso em: 12 mai 2015.

MASSOUD, M. A.; TARHINI, A.; JOUMANA, A. Decentralized Approaches to


wastewater treatment and management: Applicability in developing countries.

MONTEIRO JUNIOR, A. P.; RENDEIRO NETO, H. F. Sistema Individual de


Tratamento de Esgoto Fossa Séptica Filtro Anaeróbio e Sumidouro uma
Alternativa para o tratamento Sanitário em Comunidades de Baixa Renda do
Município de Belém. 2011.

Resolução Conama nº 357, de 17 de março de 2005. Conselho Nacional do Meio


Ambiente. Brasília, 2005. Disponível em:< htpp //www.cetesb.sp.gov.br/.> acesso
em:18 jun. 2015.

SANEAGO. Companhia Saneamento de Goiás. Sistema de Esgotos Sanitários.


Disponível em: <http://www.saneago.com.br/site/index.php?id=esgoto3&tit=esgoto>.
Acesso em: 22 nov 2015.

SANEPAR EDUCANDO. Companhia de Saneamento do Paraná. Processo de


Tratamento de Esgoto. Disponível em: < http://educando.sanepar.
com.br/ensin_fundamental/processo-de-tratamento-de-esgoto.> Acesso em: 28 mai
2015.

SANESUL. Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul. Esgotamento sanitário.


Disponível em: < http://www.sanesul.ms.gov.br/conteudos.aspx?id=8 >. Acesso em: 24
nov 2015.

UNAMA. Universidade da Amazônia - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.


Tratamento de esgoto. Disponível em: <htpp://www.unama.br/
graduacao/engenhariacivil/tccs/2011/SISTEMA%20INDIVIDUAL%20DE%20TRATAM
ENTO%20DE%20ESGOTO> Acesso em: 24 mai 2015.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
71

APÊNDICE A – Orçamento Fossa Séptica e Sumidouro

ORÇAMENTO ANALÍTICO
Obra: FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO
Local: GOIÂNIA - GO
Data: FEVEREIRO / 2016
BDI: 27,74%

P C/ % %
ITEM COD. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QUANT. PREÇO TOTAL
BDI Relativa Absoluta
TOTAL 2.970,31
1 FOSSA SÉPTICA 1.250,01 0,42
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS
COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA
1.1 168 - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M M³ 5,25 33,41 42,68 224,06 0,18 0,08
REATERRO COMPACTADO DE
1.2 227 CAVAS COM COMPACTADOR M³ 0,40 7,76 9,91 3,97 0,00 0,00
APILOAMENTO DE VALAS OU
1.3 215 CAVAS M² 2,76 5,04 6,44 17,77 0,01 0,01
1.4 i720 AÇO CA-25 1/4'' (6,35 MM) KG 10,50 5,73 7,32 76,85 0,06 0,03
CONCRETO ESTRUTURAL FCK =
15,0 MPA (INCLUINDO
1.5 303 LANÇAMENTO ESTRUTURA) M³ 0,80 351,85 449,45 359,56 0,29 0,12
LASTRO DE CONCRETO MAGRO
1.6 334 ESP. = 8 CM M³ 1,00 25,75 32,89 32,89 0,03 0,01
ALVENARIA TIJOLO FURADO 1/2
1.7 385 VEZ CIM/CAL/AREIA 1:3:6 S/AND. M² 6,45 39,90 50,97 328,75 0,26 0,11
1.8 JOELHO 90º 100MM UN 1,00 10,68 13,64 13,64 0,01 0,00
1.9 TE 100 MM UN 2,00 13,22 16,89 33,77 0,03 0,01
TUBO PVC SERIE NORMAL -
ESGOTO PREDIAL DN 100 MM -
1.10 1919 NBR 5688 M 0,80 8,59 10,97 8,78 0,01 0,00
FORMAS COMPENSADA,
MADEIRIT, ESP = 12 CM, COM
SARRAFO DE PINHOS DE 3
TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO
1.11 DE 2 VEZES M² 2,57 45,68 58,35 149,96 0,12 0,05

2 SUMIDOURO 1.718,52 0,58


ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª
2.1 165 CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3,0 M M³ 5,99 35,19 44,95 269,07 0,16 0,09
REATERRO COMPACTADO DE
2.2 227 CAVAS COM COMPACTADOR M³ 0,30 7,76 9,91 2,97 0,00 0,00
APILOAMENTO DE VALAS OU
2.3 215 CAVAS M² 2,27 5,04 6,44 14,61 0,01 0,00
2.4 i720 AÇO CA-25 1/4'' (6,35 MM) KG 10,50 5,73 7,32 76,85 0,04 0,03
2.5 231 LASTRO DE BRITA M³ 1,14 70,08 89,52 102,05 0,06 0,03
CONCRETO ESTRUTURAL FCK =
15,0 MPA (INCLUINDO
2.6 303 LANÇAMENTO ESTRUTURA) M³ 0,23 351,85 449,45 103,37 0,06 0,03
ALVENARIA TIJOLO FURADO 1 VEZ,
2.7 383 CIM/CAL/AREIA 1:3:6 S/ ANDAIME M² 14,08 57,57 73,54 1.035,76 0,60 0,35
TUBO PVC SERIE NORMAL -
ESGOTO PREDIAL DN 100 MM -
2.8 1919 NBR 5688 M 0,80 8,59 10,97 8,78 0,01 0,00
FORMAS COMPENSADA,
MADEIRIT, ESP = 12 CM, COM
SARRAFO DE PINHOS DE 3
TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO
2.9 DE 2 VEZES M² 1,80 45,68 58,35 105,03 0,06 0,04
Fonte: O autor.

H. A. PEDROZO JÚNIOR
72

ANEXO A – Orçamento Rede Coletora de Esgoto

Orçamento
CLIENTE: SUPERIN. GESTÃO DE OBRAS LOCAL : GOIÂNIA
FINALIDADE: ORÇAMENTO BASE : SANEAGO_2015 -02_1

EMPREENDIMENTO: IMPLANTAÇÃO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ST. RECANTO


DAS MINAS GERAIS
UO DE ORIGEM: GER. ORÇAMEN. DE EMPREENDIMEN
GERAL: SISTEMA DE ESGOTO SANITARIO BDI : 27,74 %

DISCRIMINAÇÃO UN QUANT. PREÇO TOTAL

13.365.558,94
A CONSTRUÇÃO CIVIL 11.493.650,31
A.1 CANTEIRO DE OBRAS - GERAL 137.584,00
A.1.1 CANTEIRO DE OBRAS E OUTROS 137.584,00
A.1.1.1 CANTEIRO DE OBRAS E OUTROS 137.584,00
CANTEIRO DE OBRAS MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO - RECANTO
A.1.1.1.3 UN 1,00 137.584,00 137.584,00
MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO: 73-2014)

A.2 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA 648.946,65


A.2.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA 648.946,65
A.2.1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA 648.946,65
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO:
A.2.1.1.2 UN 1,00 648.946,65 648.946,65
73-2014)
A.4 RAMAIS DOMICILIARES 1.104.721,12
A.4.1 RAMAIS DOMICILIARES (PVC/MODULAR) - - RECANTO MINAS GERAIS 1.104.721,12
A.4.1.1 RAMAIS DOMICILIARES (MÃO-DE-OBRA) - SES 663.123,12
RAMAL DOMICILIAR EM PVC MODULAR/CONDOMINIAL (EXCLUSIVE MATERIAL
A.4.1.1.1 M 17.688,00 37,49 663.123,12
HIDRÁULICO)
A.4.1.2 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC 102.469,21

A.4.1.2.1 MONTAGEM DE TIL LIGAÇÃO PREDIAL 101,6 X 101,6 UN 4.511,00 13,39 60.402,29

A.4.1.2.2 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 100 (PESCOÇO) M 2.814,41 1,90 5.347,38

A.4.1.2.3 LAJE PARA TAMPÃO DN 100 UN 4.511,00 8,14 36.719,54

A.4.1.3 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 304.531,02

A.4.1.3.1 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 180,73 189,11 34.177,85

A.4.1.3.2 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 421,70 27,22 11.478,67

A.4.1.3.3 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 8.606,20 30,08 258.874,50

A.4.1.4 BOTA-FORA DE ENTULHOS 34.597,77


CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.4.1.4.1 M³ 602,43 3,88 2.337,43
BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP.
A.4.1.4.2 M³XKM 14.337,93 2,25 32.260,34
6 M³ - COM EMPOLAMENTO

A.5 REDE COLETORA DE ESGOTO 7.196.372,56


REDE COLETORA DE ESGOTO (PVC/MODULAR) - SECUNDÁRIA/PRINCIPAL -
A.5.1 7.196.372,56
- RECANTO MINAS GERAIS
A.5.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES) 205.175,00
LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE
A.5.1.1.1 M 72.500,00 1,53 110.925,00
SERVIÇOS
A.5.1.1.2 CADASTRO TÉCNICO DE REDES DE ESGOTO M 72.500,00 1,30 94.250,00

A.5.1.2 SINALIZAÇÕES 71.372,60

A.5.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 52,00 268,45 13.959,40

A.5.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 104,00 31,41 3.266,64

A.5.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 52,00 486,85 25.316,20

A.5.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 78,00 64,42 5.024,76

A.5.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 1.560,00 15,26 23.805,60

A.5.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL) 1.620.931,12


ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.5.1.3.1 M³ 71.370,53 7,80 556.690,13
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.5.1.3.2 M³ 1.269,67 9,77 12.404,68
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M

H. A. PEDROZO JÚNIOR
73

ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª


A.5.1.3.3 M³ 3.007,36 9,41 28.299,26
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
A.5.1.3.4 M³ 53,47 11,79 630,41
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
A.5.1.3.8 M³ 3.700,63 42,60 157.646,84
ATÉ 2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE
A.5.1.3.9 M³ 73,72 52,05 3.837,13
2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
A.5.1.3.12 EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ M³ 192,77 118,28 22.800,84
2,0M
A.5.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 51.837,94 1,23 63.760,67

A.5.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 51.837,94 0,55 28.510,87
REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ
A.5.1.3.20 M³ 21.247,19 8,01 170.189,99
SUPERIOR DO TUBO
REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA
A.5.1.3.21 M³ 58.315,82 9,88 576.160,30
VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
A.5.1.5 143.588,08
FORA)
A.5.1.5.1 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 2.175,97 1,58 3.438,03

A.5.1.5.2 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 76,58 27,08 2.073,79
CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.5.1.5.3 M³ 1.410,18 3,88 5.471,50
BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.5.1.5.4 M³ 689,21 5,88 4.052,55
BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM
A.5.1.5.5 M³XKM 33.562,28 2,25 75.515,13
CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO
A.5.1.5.6 M³XKM 18.225,80 2,91 53.037,08
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.5.1.6 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS 698.592,19

A.5.1.6.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 63.457,95 8,10 514.009,40


ESCORAMENTO CONTÍNUO EM VALAS COM RETIRADA MATERIAL -
A.5.1.6.2 M² 5.596,81 32,98 184.582,79
REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES
A.5.1.7 ESGOTAMENTO 13.178,70

A.5.1.7.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 18,00 732,15 13.178,70

A.5.1.8 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES 163.680,18

A.5.1.8.1 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 100 M 65.653,00 1,98 129.992,94

A.5.1.8.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 150 M 6.847,00 4,92 33.687,24

A.5.1.9 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC 404.766,41

A.5.1.9.1 MONTAGEM DE TIL CONDOMINIAL DN 100 UN 1.214,00 13,39 16.255,46

A.5.1.9.3 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 150 UN 169,00 57,38 9.697,22

A.5.1.9.5 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 100 (PESCOÇO) M 1.034,48 1,90 1.965,51

A.5.1.9.7 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 200 (PESCOÇO) M 85,70 5,01 429,36

A.5.1.9.9 LAJE PARA TAMPÃO DN 100 UN 1.214,00 8,14 9.881,96

A.5.1.9.11 LAJE PARA TAMPÃO DN 200 UN 169,00 10,50 1.774,50

A.5.1.9.14 PROTEÇÃO PARA TIL (COM FORNECIMENTO DE ANEL/TAMPÃO) UN 1.440,00 253,24 364.665,60

A.5.1.9.15 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 150 (PESCOÇO) M 3,60 4,78 17,21

A.5.1.9.16 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 300 UN 1,00 68,90 68,90

A.5.1.9.17 LAJE PARA TAMPÃO DN 250 UN 1,00 10,69 10,69

A.5.1.10 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 2.920.517,34

A.5.1.10.1 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 1.544,96 189,11 292.167,39

A.5.1.10.2 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 3.762,94 27,22 102.427,23

A.5.1.10.4 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 73.569,20 30,08 2.212.961,54

A.5.1.10.5 REMOÇÃO DE MEIO FIO EM CONCRETO M 4.351,74 6,44 28.025,21


LIMPEZA DO CORTE, COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO CASCALHO, IMPRIMAÇÃO E
A.5.1.10.6 COLOCAÇÃO DE CAPA ASFÁLTICA (CBUQ) - EXCLUSIVE MATERIAL DE EMPRÉSTIMO M² 2.257,80 61,42 138.674,08
PARA BASE
A.5.1.10.9 CONFECÇÃO DE SARJETA M 435,17 38,92 16.936,82

A.5.1.10.10 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE MEIO FIO DE CONCRETO M 870,35 52,63 45.806,52

A.5.1.10.11 REPOSIÇÃO DE MEIO FIO DE CONCRETO M 3.481,39 23,99 83.518,55

A.5.1.12 BOTA-FORA DE ENTULHOS 307.532,13


CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.5.1.12.1 M³ 5.354,90 3,88 20.777,01
BASCULANTE - MATERIAL DE ENTULHO
TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP.
A.5.1.12.2 M³XKM 127.446,72 2,25 286.755,12
6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.5.1.14 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE ASFÁLTICA 28.575,89

H. A. PEDROZO JÚNIOR
74

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO


A.5.1.14.1 M³XKM 11.322,87 2,26 25.589,69
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO

A.5.1.14.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 383,83 1,78 683,22

A.5.1.14.3 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 383,83 6,00 2.302,98

A.5.1.15 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO 104.987,90

A.5.1.15.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 1.410,18 6,00 8.461,08

A.5.1.15.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 1.410,18 1,78 2.510,12

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO


A.5.1.15.3 M³XKM 41.600,31 2,26 94.016,70
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.5.1.16 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC 513.475,02

A.5.1.16.18 ENTUPIMENTO DE SUMIDOURO M³ 1.962,00 38,51 75.556,62

A.5.1.16.19 ESGOTAMENTO DE SUMIDOURO M³ 1.962,00 91,85 180.209,70

A.5.1.16.20 TRAVESSIA DE FOSSA UN 981,00 262,70 257.708,70

A.6 COLETOR TRONCO 826.930,36


A.6.1 COLETOR TRONCO - - COLETOR 1 E 2 598.521,74
A.6.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES) 5.931,68
LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE
A.6.1.1.1 M 2.096,00 1,53 3.206,88
SERVIÇOS
A.6.1.1.2 CADASTRO TÉCNICO DE REDES DE ESGOTO M 2.096,00 1,30 2.724,80

A.6.1.2 SINALIZAÇÕES 5.490,20

A.6.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 4,00 268,45 1.073,80

A.6.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 8,00 31,41 251,28

A.6.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 4,00 486,85 1.947,40

A.6.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 6,00 64,42 386,52

A.6.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 120,00 15,26 1.831,20

A.6.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL) 164.306,57


ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.6.1.3.1 M³ 3.886,85 7,80 30.317,43
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.6.1.3.2 M³ 2.410,50 9,77 23.550,59
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
A.6.1.3.3 M³ 163,66 9,41 1.540,04
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
A.6.1.3.8 M³ 204,57 42,60 8.714,68
ATÉ 2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE
A.6.1.3.9 M³ 154,62 52,05 8.047,97
2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
A.6.1.3.10 M³ 8,61 59,39 511,35
ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE
A.6.1.3.11 M³ 6,51 90,32 587,98
2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
A.6.1.3.12 EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ M³ 26,93 118,28 3.185,28
2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
A.6.1.3.13 EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE DE 2,0 M³ 15,51 147,99 2.295,32
A 4,0M
A.6.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.607,52 1,23 1.977,25

A.6.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.607,52 0,55 884,14
REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ
A.6.1.3.20 M³ 792,78 8,01 6.350,17
SUPERIOR DO TUBO
REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA
A.6.1.3.21 M³ 6.670,99 9,88 65.909,38
VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
A.6.1.3.22 M³ 101,49 11,79 1.196,57
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA) EM VALAS COM MATERIAL
A.6.1.3.23 M³ 527,24 7,52 3.964,84
DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 4,0 A 6,0M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA) EM VALAS COM MATERIAL
A.6.1.3.25 M³ 22,20 9,95 220,89
DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 4,0 A 6,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA, PERFURAÇÃO COM
A.6.1.3.26 M³ 15,51 147,85 2.293,15
PERFURATRIZ MANUAL E USO DE EXPLOSIVO - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA, PERFURAÇÃO COM
A.6.1.3.27 M³ 15,51 177,92 2.759,54
PERFURATRIZ MANUAL E USO DE EXPLOSIVO - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
A.6.1.4 9.419,01
FORA)
A.6.1.4.8 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 145,36 1,58 229,67

A.6.1.4.9 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 4,24 27,08 114,82
CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.6.1.4.10 M³ 102,93 3,88 399,37
BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.6.1.4.11 M³ 38,19 5,88 224,56
BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA

H. A. PEDROZO JÚNIOR
75

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM


A.6.1.4.12 M³XKM 2.449,68 2,25 5.511,78
CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO
A.6.1.4.13 M³XKM 1.009,90 2,91 2.938,81
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.6.1.5 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS 74.678,79

A.6.1.5.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 7.493,65 8,10 60.698,57


ESCORAMENTO CONTÍNUO EM VALAS COM RETIRADA MATERIAL -
A.6.1.5.2 M² 423,90 32,98 13.980,22
REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES
A.6.1.6 ESGOTAMENTO 1.464,30

A.6.1.6.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 2,00 732,15 1.464,30

A.6.1.8 POÇOS DE VISITAS 12.500,96


POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.6.1.8.1 UN 1,00 1.979,80 1.979,80
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 4,0 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.6.1.8.3 UN 2,00 2.320,86 4.641,72
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 5,00 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 120 CM
A.6.1.8.4 UN 1,00 3.003,79 3.003,79
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE =5,50 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.6.1.8.5 UN 1,00 1.266,30 1.266,30
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 1,0 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.6.1.8.7 UN 1,00 1.609,35 1.609,35
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,5 M
A.6.1.10 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES 11.485,98

A.6.1.10.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 150 M 362,00 4,92 1.781,04

A.6.1.10.3 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 200 M 1.555,00 5,25 8.163,75

A.6.1.10.4 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 250 M 179,00 8,61 1.541,19

A.6.1.11 ELEMENTOS PARA REDE COLETORA DE ESGOTO 100% PVC 9.290,01

A.6.1.11.1 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 150 UN 6,00 57,38 344,28

A.6.1.11.2 MONTAGEM DE TIL RADIAL DN 300 UN 21,00 68,90 1.446,90

A.6.1.11.3 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 200 (PESCOÇO) M 2,38 5,01 11,92

A.6.1.11.4 MONTAGEM DE PVC RÍGIDO TE JE DN 250 (PESCOÇO) M 43,66 8,29 361,94

A.6.1.11.5 LAJE PARA TAMPÃO DN 200 UN 6,00 10,50 63,00

A.6.1.11.6 LAJE PARA TAMPÃO DN 250 UN 21,00 10,69 224,49

A.6.1.11.7 PROTEÇÃO PARA TIL (COM FORNECIMENTO DE ANEL/TAMPÃO) UN 27,00 253,24 6.837,48

A.6.1.12 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 234.633,91

A.6.1.12.1 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 259,36 27,23 7.062,37
LIMPEZA DO CORTE, COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO CASCALHO, IMPRIMAÇÃO E
A.6.1.12.3 COLOCAÇÃO DE CAPA ASFÁLTICA (CBUQ) - EXCLUSIVE MATERIAL DE EMPRÉSTIMO M² 3.705,17 61,42 227.571,54
PARA BASE
A.6.1.13 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO PARA BASE ASFÁLTICA 46.894,50

A.6.1.13.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 629,88 6,00 3.779,28

A.6.1.13.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 629,88 1,78 1.121,19

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO


A.6.1.13.3 M³XKM 18.581,43 2,26 41.994,03
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.6.1.14 BOTA-FORA DE ENTULHOS 14.762,86
CARGA MECANIZADA (COM PÁ CARREGADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE -
A.6.1.14.1 M³ 259,36 3,37 874,04
MATERIAL DE ENTULHO
TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP.
A.6.1.14.2 M³XKM 6.172,81 2,25 13.888,82
6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.6.1.15 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO 7.662,97

A.6.1.15.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 102,93 6,00 617,58

A.6.1.15.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 102,93 1,78 183,22

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO


A.6.1.15.3 M³XKM 3.036,36 2,26 6.862,17
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO

A.6.5 TRAVESSIA - - COLETOR TRONCO II 228.408,62


A.6.5.1 SERVICOS PRELIMINARES 59,89

A.6.5.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 5,53 10,83 59,89

A.6.5.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS) 284,33

A.6.5.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 13,33 7,08 94,38

A.6.5.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 1,48 44,95 66,53

A.6.5.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 5,53 3,68 20,35

A.6.5.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 5,53 1,47 8,13

A.6.5.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 0,71 44,95 31,91

A.6.5.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 6,36 9,91 63,03

H. A. PEDROZO JÚNIOR
76

A.6.5.7 DIVERSOS 182.123,62

A.6.5.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 5,53 5,16 28,53


TRELIÇA METÁLICA - FORNECIMENTO E MONTAGEM - TRAVESSIA COLETOR TRONCO II
A.6.5.7.2 CJ 1,00 182.095,09 182.095,09
- COMP=85M (CONFORME PROJETO - PROC. 4593/2012)
A.6.5.11 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA 45.940,78

A.6.5.11.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 329,00 7,79 2.562,91

A.6.5.11.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 5,25 510,78 2.681,60

FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3


A.6.5.11.3 M2 19,85 116,70 2.316,50
TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES

A.6.5.11.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 5,53 20,58 113,81


ESTACA PRÉ-MOLDADA DN 26, COMP.= 9,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO,
A.6.5.11.5 TRANSPORTE, DESCARGA, EMENDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. UN 21,00 1.335,56 28.046,76
4593/2012)
MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO:
A.6.5.11.6 UN 1,00 10.219,20 10.219,20
73-2014)
A.7 INTERCEPTOR - LADEIRA (GOIÂNIA) 1.579.095,62
A.7.1 INTERCEPTOR - - LADEIRA 616.517,98
A.7.1.1 LOCAÇÃO E CADASTRO (OBRAS LINEARES) 6.616,54
LOCAÇÃO EIXOS COM APARELHO TOPOGRAFICO INCLUSIVE ELABORAÇÃO DE NOTA DE
A.7.1.1.1 M 2.338,00 1,53 3.577,14
SERVIÇOS
A.7.1.1.2 CADASTRO DE REDES E ADUTORAS M 2.338,00 1,30 3.039,40

A.7.1.2 SINALIZAÇÕES 2.745,10

A.7.1.2.1 CAVALETE COM PLACA DE ADVERTÊNCIA 1,0 X 0,40 M (TIPOS I...V) UN 2,00 268,45 536,90

A.7.1.2.2 CONE DE SINALIZAÇÃO COM PINTURA REFLETIVA H=0.50 M UN 4,00 31,41 125,64

A.7.1.2.3 PAINEL DE TAPUME MÓVEL UN 2,00 486,85 973,70

A.7.1.2.4 PASSADIÇO DE MADEIRA M² 3,00 64,42 193,26

A.7.1.2.5 PASSADIÇO METÁLICO KG 60,00 15,26 915,60

A.7.1.3 MOVIMENTO DE TERRA (GERAL) 87.200,74


ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.7.1.3.1 M³ 3.013,81 7,80 23.507,72
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª
A.7.1.3.2 M³ 457,57 9,77 4.470,46
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
A.7.1.3.3 M³ 160,74 9,41 1.512,56
CATEGORIA - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª
A.7.1.3.4 M³ 24,40 11,79 287,68
CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE
A.7.1.3.5 M³ 1.184,36 9,36 11.085,61
SOLO MOLE - PROFUNDIDADE ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MECANIZADA (COM RETROESCAVADEIRA) EM VALAS COM MATERIAL DE
A.7.1.3.6 M³ 309,76 11,70 3.624,19
SOLO MOLE - PROFUNDIDADE DE 2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
A.7.1.3.12 EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE ATÉ M³ 35,73 118,28 4.226,14
2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA SEM USO DE
A.7.1.3.13 EXPLOSIVO COM UTILIZAÇÃO DE COMPRESSOR E ROMPEDOR - PROFUNDIDADE DE 2,0 M³ 5,36 147,99 793,23
A 4,0M
A.7.1.3.18 REGULARIZAÇÃO FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.987,30 1,23 2.444,38

A.7.1.3.19 COMPACTAÇÃO MECANIZADA FUNDO DE VALAS PARA REDE DE ESGOTOS M² 1.987,30 0,55 1.093,02
REATERRO MANUAL COM COMPACTAÇÃO MANUAL ATÉ 20 CM ACIMA GERATRIZ
A.7.1.3.20 M³ 1.220,06 8,01 9.772,68
SUPERIOR DO TUBO
A.7.1.3.21 REATERRO MECANIZADO COM PASSADAS DO EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE M³ 3.812,21 2,99 11.398,51

REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE PLACA


A.7.1.3.22 M³ 15,26 9,88 150,77
VIBRATÓRIA (OU SOQUETE VIBRATÓRIO), EM CAMADAS DE ATÉ 30 CM
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
A.7.1.3.23 M³ 158,62 42,60 6.757,21
ATÉ 2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE
A.7.1.3.24 M³ 24,08 52,05 1.253,36
2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE
A.7.1.3.25 M³ 8,46 59,39 502,44
ATÉ 2,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA - PROFUNDIDADE DE
A.7.1.3.26 M³ 1,28 90,32 115,61
2,0 A 4,0 M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE BARRO - LAMA - PROFUNDIDADE
A.7.1.3.27 M³ 62,33 51,14 3.187,56
ATÉ 2,0M
ESCAVAÇÃO MANUAL EM VALAS COM MATERIAL DE BARRO - LAMA - PROFUNDIDADE
A.7.1.3.28 M³ 16,30 62,43 1.017,61
DE 2,0 A 4,0M
A.7.1.4 REFORÇO DE VALAS / CAVAS 21.539,67

A.7.1.4.1 FORNECIMENTO E LANCAMENTO DE PEDRA DE MAO M³ 121,90 146,95 17.913,21

A.7.1.4.2 LASTRO DE BRITA M³ 40,51 89,52 3.626,46

A.7.1.6 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (JAZIDA) - SUBSTITUIÇÃO DE SOLO 123.053,16

A.7.1.6.1 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (COM TRATOR E PÁ CARREGADEIRA) M³ 1.652,83 6,00 9.916,98

A.7.1.6.2 AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE JAZIDA M³ 1.652,83 1,78 2.942,04

H. A. PEDROZO JÚNIOR
77

TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE JAZIDA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO


A.7.1.6.3 M³XKM 48.758,47 2,26 110.194,14
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
CARGA, TRANSPORTES E DESCARGA DE MATERIAL ESCAVADO(BOTA-
A.7.1.7 100.773,48
FORA)
A.7.1.7.8 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA FORA M³ 1.693,93 1,58 2.676,41

A.7.1.7.9 CARGA MANUAL ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE = 6,5 TON. M³ 4,11 27,08 111,30

CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO


A.7.1.7.10 M³ 1.652,83 3,88 6.412,98
BASCULANTE - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
CARGA MECANIZADA (COM A PÁ FRONTAL DA RETROESCAVADEIRA) EM CAMINHÃO
A.7.1.7.11 M³ 36,99 5,88 217,50
BASCULANTE - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 1ª OU 2ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM
A.7.1.7.12 M³XKM 39.337,34 2,25 88.509,02
CAMINHÃO BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL DE 3ª CATEGORIA (M³ X KM) - EM CAMINHÃO
A.7.1.7.13 M³XKM 978,10 2,91 2.846,27
BASCULANTE CAP. 6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.7.1.8 ESCORAMENTO DE VALAS / CAVAS 146.799,43

A.7.1.8.1 ESCORAMENTO DE VALAS (PONTALETEAMENTO) M² 4.366,96 8,10 35.372,38

ESCORAMENTO CONTÍNUO COM RETIRADA DE MATERIAL EM VALAS DE 3 A 7 M DE


A.7.1.8.2 M² 2.577,54 43,23 111.427,05
PROFUNDIDADE, COM REAPROVEITAMENTO DE 5 VEZES
A.7.1.9 ESGOTAMENTO 1.464,30

A.7.1.9.1 BOMBA PARA ESGOTAMENTO (ALUGUEL) MÊS 2,00 732,15 1.464,30

A.7.1.10 CTD E MONTAGEM DE TUBOS / CONEXÕES 54.419,40

A.7.1.10.1 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 250 M 456,00 8,61 3.926,16

A.7.1.10.2 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUINDO TESTE HIDROSTÁTICO DN 350 M 385,00 12,48 4.804,80

A.7.1.10.3 CTD E MONTAGEM TUBO/CONEXÃO PVC JE INCLUSIVE TESTE HIDROSTÁTICO DN 400 M 1.497,00 30,52 45.688,44

A.7.1.11 POÇOS DE VISITAS 50.731,01


POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.7.1.11.1 UN 4,00 1.463,33 5.853,32
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,0 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.7.1.11.2 UN 9,00 1.609,35 14.484,15
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 2,5 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.7.1.11.3 UN 3,00 1.741,82 5.225,46
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 3,0 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.7.1.11.4 UN 1,00 1.847,31 1.847,31
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 3,5 M
POÇO DE VISITA EM ANÉIS DE CONCRETO DIÂMETROS 60 CM (CHAMINÉ) E 90 CM
A.7.1.11.6 UN 17,00 1.371,81 23.320,77
(BALÃO), INCLUINDO ANEL TAMPÃO DE CONCRETO, PROFUNDIDADE = 1,5 M
A.7.1.12 CORTE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 767,51

A.7.1.12.4 CORTE E DEMOLIÇÃO DE CALCADA/PAVIMENTO ASFALTICO MANUAL M³ 0,46 189,39 87,12

A.7.1.12.5 CORTE E DEMOLIÇÃO CALÇADA/PAVIMENTO ASFALTICO COM EQUIPAMENTOS M³ 1,06 27,23 28,86

A.7.1.12.6 REPOSIÇÃO DE CALÇADA M² 21,66 30,08 651,53

A.7.1.13 BOTA-FORA DE ENTULHOS 86,32


CARGA MECANIZADA (COM PÁ CARREGADEIRA) EM CAMINHÃO BASCULANTE -
A.7.1.13.1 M³ 1,52 3,37 5,12
MATERIAL DE ENTULHO
TRANSPORTE E DESCARGA DE ENTULHO (M³ X KM) - EM CAMINHÃO BASCULANTE CAP.
A.7.1.13.2 M³XKM 36,09 2,25 81,20
6 M³ - COM EMPOLAMENTO
A.7.1.15 TRAVESSIA/DESTIVAÇÃO DE FOSSAS 17.796,28

A.7.1.15.1 ENTUPIMENTO DE SUMIDOURO M³ 68,00 38,51 2.618,68

A.7.1.15.2 ESGOTAMENTO DE SUMIDOURO M³ 68,00 91,85 6.245,80

A.7.1.15.3 TRAVESSIA DE FOSSA UN 34,00 262,70 8.931,80

A.7.1.16 SERVICOS PRELIMINARES 2.525,04

A.7.1.16.1 LIMPEZA DE FAIXA M² 7.014,00 0,36 2.525,04

A.7.5 TRAVESSIA - - I 913.825,79


A.7.5.1 SERVICOS PRELIMINARES 195,81

A.7.5.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 18,08 10,83 195,81

A.7.5.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS) 2.183,45

A.7.5.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 82,93 7,08 587,14

A.7.5.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 9,21 44,95 413,99

A.7.5.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 18,08 3,68 66,53

A.7.5.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 18,08 1,47 26,58

A.7.5.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 8,12 44,95 364,99

A.7.5.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 73,08 9,91 724,22

A.7.5.7 DIVERSOS 1.262,57

A.7.5.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 18,08 5,16 93,29

H. A. PEDROZO JÚNIOR
78

BRAÇADEIRA TIPO ´´D´´, CHAPA DE 1/4´´, L=10CM, COM 4 CHUMBADORES TIPO ´´J´´ DE
A.7.5.7.2 1/4´´, H= 35CM PARA TUBO DN 250 TRAVESSIA I - INTERCEPTOR LADEIRA (CONFORME UN 16,00 73,08 1.169,28
PROJETO - PROC. 4593/2012)
A.7.5.9 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA 910.183,96

A.7.5.9.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 1.051,00 7,79 8.187,29

A.7.5.9.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 1.515,00 510,78 773.831,70
FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3
A.7.5.9.3 M2 856,74 116,70 99.981,56
TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES

A.7.5.9.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 18,08 20,58 372,09

A.7.5.9.5 ENCHIMENTO COM SIKAGROUT M³ 0,21 2.299,32 482,86


ESTACA TIPO TRILHO TR 37 (37,1 KG/M), COMP.= 6,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO,
A.7.5.9.6 TRANSPORTE, DESCARGA, CORTE, SOLDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. UN 14,00 1.222,09 17.109,26
4593/2012)
MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO:
A.7.5.9.7 UN 1,00 10.219,20 10.219,20
73-2014)
A.7.6 TRAVESSIA - - II 48.751,85
A.7.6.1 SERVICOS PRELIMINARES 64,98

A.7.6.1.1 LOCAÇÃO E DEMARCAÇÃO DA OBRA M² 6,00 10,83 64,98

A.7.6.2 MOVIMENTO DE TERRA (ESCAVAÇÃO DE CAVAS) 692,80

A.7.6.2.1 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM RETROESCAVADEIRA M³ 27,95 7,08 197,89

A.7.6.2.2 ESCAVAÇÃO MANUAL CAVAS 1ª. CAT. PROFUNDIDADE ATÉ 3.0 M M³ 3,11 44,95 139,79

A.7.6.2.3 APILOAMENTO DE PISOS, VALAS OU CAVAS C/ COMPACTADOR M² 6,00 3,68 22,08

A.7.6.2.4 REGULARIZAÇÃO MANUAL DO TERRENO SEM COMPACTAÇÃO M² 6,00 1,47 8,82

A.7.6.2.5 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS MANUAL M³ 2,42 44,95 108,78

A.7.6.2.6 REATERRO COMPACTADO DE CAVAS COM COMPACTADOR M³ 21,74 9,91 215,44

A.7.6.7 DIVERSOS 529,41

A.7.6.7.1 LIMPEZA FINAL DE OBRAS LOCALIZADAS M² 6,00 5,16 30,96


BRAÇADEIRA TIPO ´´D´´, CHAPA DE 1/4´´, L=10CM, COM 4 CHUMBADORES TIPO ´´J´´ DE
A.7.6.7.2 1/4´´, H= 45CM PARA TUBO DN 400 TRAVESSIA II - INTERCEPTOR LADEIRA (CONFORME UN 5,00 99,69 498,45
PROJETO - PROC. 4593/2012)
A.7.6.9 FUNDAÇÕES/ESTRUTURA 47.464,66

A.7.6.9.1 ARMADURA DE AÇO EM BARRAS KG 635,90 7,79 4.953,66

A.7.6.9.2 CONCRETO ESTRUTURAL FCK=30,0 MPA ( INCLUINDO LANÇAMENTO ESTRUTURAL) M³ 7,50 510,78 3.830,85

FORMAS COMPENSADA, MADEIRIT,ESP=12MM, COM SARRAFO DE PINHOS DE 3


A.7.6.9.3 M2 185,80 116,70 21.682,86
TERCEIRA, REAPROVEITAMENTO DE 2 VEZES

A.7.6.9.4 LASTRO DE CONCRETO MAGRO ESP. = 5 CM M² 16,80 20,58 345,74

A.7.6.9.5 ENCHIMENTO COM SIKAGROUT M³ 0,14 2.299,32 321,90


MOBILIZAÇÃO DE BATE-ESTACAS - RECANTO MINAS GERAIS - GOIÂNIA - SES (CÓDIGO:
A.7.6.9.6 UN 1,00 10.219,20 10.219,20
73-2014)
ESTACA TIPO TRILHO TR 37 (37,1 KG/M), COMP.= 6,00 M, CONTEMPLA FORNECIMENTO,
A.7.6.9.7 TRANSPORTE, DESCARGA, CORTE, SOLDA E CRAVAÇÃO (CONFORME PROJETO - PROC. UN 5,00 1.222,09 6.110,45
4593/2012)

B MATERIAL HIDRAULICO 1.871.908,63


B.4 RAMAIS DOMICILIARES 321.310,92
B.4.1 RAMAIS DOMICILIARES (PVC/MODULAR) - - RECANTO MINAS GERAIS 321.310,92

B.4.1.5 MATERIAL HIDRÁULICO 321.310,92

B.4.1.5.2 PVC INFRA/ESG - TIL LIGAÇÃO PREDIAL ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 100 UN 4.511,00 30,54 137.765,94

B.4.1.5.3 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 100 M 178,00 10,15 1.806,70

B.4.1.5.4 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 100 UN 356,00 13,15 4.681,40

B.4.1.5.5 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN100 M 17.688,00 10,01 177.056,88

B.5 REDE COLETORA DE ESGOTO 1.004.457,44


REDE COLETORA DE ESGOTO (PVC/MODULAR) - SECUNDÁRIA/PRINCIPAL -
B.5.1 1.004.457,44
- RECANTO MINAS GERAIS
B.5.1.11 MATERIAL HIDRÁULICO 1.004.457,44

B.5.1.11.2 PVC INFRA/SR - CURVA 11°15 ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 118,00 11,36 1.340,48

B.5.1.11.3 PVC INFRA/SR - CURVA 22°30 ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 266,00 9,49 2.524,34

B.5.1.11.4 PVC INFRA/SR - CURVA 45° ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 268,00 9,49 2.543,32

B.5.1.11.5 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR BB - DN 150 UN 39,00 43,69 1.703,91

B.5.1.11.6 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 250 UN 1,00 51,47 51,47

B.5.1.11.7 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 200 UN 127,00 25,46 3.233,42

H. A. PEDROZO JÚNIOR
79

B.5.1.11.8 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 150 UN 81,00 9,35 757,35

B.5.1.11.10 PVC INFRA/SR - LUVA SIMPLES ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 1.570,00 5,08 7.975,60

B.5.1.11.11 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 150 X 100 UN 123,00 10,13 1.245,99

B.5.1.11.12 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 200 X 150 UN 4,00 33,44 133,76

B.5.1.11.13 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 200 UN 5,00 107,84 539,20

B.5.1.11.14 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 250 UN 1,00 56,85 56,85

B.5.1.11.15 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 100 UN 1.214,00 13,15 15.964,10

B.5.1.11.16 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 200 UN 169,00 26,35 4.453,15

B.5.1.11.17 PVC INFRA/ESG - TE ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 100 UN 368,00 15,73 5.788,64

B.5.1.11.19 PVC INFRA/ESG - TE REDUÇÃO ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 250 X 200 UN 2,00 75,21 150,42

B.5.1.11.20 PVC INFRA/ESG - TIL CONDOMINIAL - DN100 UN 1.214,00 30,15 36.602,10

B.5.1.11.22 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN100 M 65.653,00 10,01 657.186,53

B.5.1.11.23 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 150 M 6.847,00 21,35 146.183,45

B.5.1.11.25 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 300 X DL 250 UN 1,00 1.131,48 1.131,48

B.5.1.11.26 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 150 X DL 200 UN 169,00 496,83 83.964,27

PVC INFRA/SR - ADAPTADOR PONTA COLETOR X BSA ESG JE SÉRIE REFORÇADA - DN


B.5.1.11.27 UN 192,00 4,97 954,24
100

B.5.1.11.28 PVC INFRA/ESG - TIL TUBO DE QUEDA REDE BBB JE - DN 100 X 100 UN 56,00 91,48 5.122,88

B.5.1.11.29 PVC INFRA/SR - LUVA DE CORRER ESGOTO SÉRIE REFORÇADA - DN 100 UN 2.384,00 3,54 8.439,36

B.5.1.11.30 PVC INFRA/ESG - TE REDUÇÃO ESGOTO COLETOR BBB JE - DN 200 X 150 UN 15,00 77,70 1.165,50

B.5.1.11.31 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 200 M 85,70 33,59 2.878,66

B.5.1.11.32 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 39,00 45,90 1.790,10

B.5.1.11.33 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 100 M 1.034,48 10,15 10.499,97

B.5.1.11.34 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 150 M 3,60 21,36 76,90

B.6 COLETOR TRONCO 167.015,16


B.6.1 COLETOR TRONCO - - COLETOR 1 E 2 167.015,16
B.6.1.9 MATERIAL HIDRÁULICO 167.015,16

B.6.1.9.1 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 2,00 45,90 91,80

B.6.1.9.2 PVC INFRA/ESG - CURVA 22°30 ESGOTO COLETOR PB - DN 200 UN 1,00 38,10 38,10

B.6.1.9.3 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR PB - DN 150 UN 2,00 38,09 76,18

B.6.1.9.4 PVC INFRA/ESG - CURVA 45° ESGOTO COLETOR PB - DN 200 UN 1,00 47,32 47,32

B.6.1.9.5 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 250 UN 21,00 51,47 1.080,87

B.6.1.9.6 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 200 UN 7,00 25,46 178,22

B.6.1.9.7 PVC INFRA/ESG - LUVA CORRER ESGOTO COLETOR JE - DN 150 UN 2,00 9,35 18,70

B.6.1.9.8 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 200 X 150 UN 1,00 33,44 33,44

B.6.1.9.9 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 250 X 200 UN 1,00 36,35 36,35

B.6.1.9.10 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 200 UN 50,00 107,84 5.392,00

B.6.1.9.11 PVC INFRA/ESG - REDUÇÃO EXCÊNTRICA ESGOTO COLETOR PB JE - DN 300 X 250 UN 6,00 112,08 672,48

B.6.1.9.12 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 250 UN 21,00 56,85 1.193,85

B.6.1.9.13 PVC INFRA/ESG - TAMPÃO COMPLETO P/TIL - DN 200 UN 6,00 26,35 158,10

B.6.1.9.14 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 300 X DL 250 UN 21,00 1.131,48 23.761,08

B.6.1.9.15 PVC INFRA/ESG - TIL RADIAL - DN 150 X DL 200 UN 6,00 496,83 2.980,98

B.6.1.9.16 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 150 M 362,00 21,35 7.728,70

B.6.1.9.17 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 200 M 1.555,00 33,59 52.232,45

B.6.1.9.18 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 250 M 179,00 57,36 10.267,44

B.6.1.9.20 FOFO/ESGOTO_C - LUVA COM BOLSAS JE2GS - DN 200 UN 1,00 309,22 309,22

B.6.1.9.22 PVC INFRA/ESG - TIL TUBO DE QUEDA REDE BBB JE - DN 250 X 150 UN 1,00 339,26 339,26

B.6.1.9.23 FOFO/ESGOTO_C - TÊ DE VISITA DN 400 X 200 UN 2,00 1.652,84 3.305,68

B.6.1.9.24 FOFO/ESGOTO_C - TUBO PONTA E BOLSA INTEGRAL NBR 15420 - DN 200 - L = 6000 UN 21,00 2.204,82 46.301,22

B.6.1.9.25 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 200 M 2,01 33,59 67,52

B.6.1.9.26 PVC INFRA/ESG - PESCOÇO - TUBO ESGOTO COLETOR - DN 250 M 30,90 57,36 1.772,42

B.6.1.9.27 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 3800 UN 2,00 2.175,69 4.351,38

B.6.1.9.28 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 4400 UN 1,00 2.519,22 2.519,22

H. A. PEDROZO JÚNIOR
80

B.6.1.9.29 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-7 COM PONTAS - DN 200 - L = 3600 UN 1,00 2.061,18 2.061,18

B.7 INTERCEPTOR - LADEIRA (GOIÂNIA) 379.125,11


B.7.1 INTERCEPTOR - - LADEIRA 379.125,11
B.7.1.14 MATERIAL HIDRÁULICO 379.125,11

B.7.1.14.1 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 250 M 456,00 57,36 26.156,16

B.7.1.14.2 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 300 M 385,00 89,40 34.419,00

B.7.1.14.3 PVC INFRA/SES - TUBO ESGOTO COLETOR JE - DN 400 M 1.497,00 145,20 217.364,40

B.7.1.14.4 FOFO/ESGOTO_T - TUBO K-7 PONTA E BOLSA - JTE - PN 10 - DN 250 M 110,00 514,67 56.613,70

B.7.1.14.5 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FLANGE E PONTA - PN 10 - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 3.557,50 3.557,50

B.7.1.14.6 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FALNGES - JTE - PN 10 - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 4.175,61 4.175,61

B.7.1.14.7 FOFO/ESGOTO_C - TUBO K-9 COM FLANGE E BOLSA - JTE - DN 400 - L = 5800 UN 1,00 3.607,63 3.607,63

B.7.1.14.8 FOFO/ESGOTO_T - TUBO K-7 PONTA E BOLSA - JTE - DN 400 M 42,11 789,15 33.231,11

Fonte: Saneago.

H. A. PEDROZO JÚNIOR

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