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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
PARA O INGRESSO NA
OET
2011/2012
B3A - Gabinete de Projectos e Engenharia Civil, Lda. Instituto Politécnico da Guarda
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Estagiário
Instituição
Estágio
ACOMPANHANTES
Tutor da instituição
Orientador
AGRADECIMENTOS
Por último, mas não menos importante gostaria de agradecer aos meus amigos,
em especial ao João Fernandes e ao Nuno Matos que me ajudaram durante o estágio,
uma vez que fizemos o estágio em conjunto.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 10
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 74
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 75
I. PARTES ESCRITAS
II.7. Vigas
II.9. Lajes
II.15. Pormenores
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE QUADROS
SIMBOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
Para entrada na Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) é necessário, para além
de conclusão do curso, efectuar um estágio curricular. Esse estágio tem uma duração
mínima de 6 meses.
2.1.Apresentação da empresa
A empresa B3A – Gabinete de Projectos de Engenharia Civil, Lda. foi fundada
em 1999. A empresa é constituída por três sócios, dois dos quais são engenheiros civis e
um é desenhador projectista. A empresa encontra-se sediada em Alpedrinha, mais
concretamente na Rua Deão Boavida, n.º 10, Apartado 3, 6230-079 Alpedrinha,
podendo ser contactada pelo telefone 275 561 369 ou pelo e-mail b3a@b3a.eu.
Actualmente, além dos sócios, a empresa tem nos seus quadros uma engenheira
civil a tempo inteiro. Desde sempre uma das apostas da B3A foi a formação, quer do
quadro de pessoal, quer de novos engenheiros, assim como da sua integração no
mercado de trabalho, razão pela qual abriu as portas abertas a recém-licenciados em
engenharia civil e arquitectura.
Para dar uma resposta mais efectiva e rápida na execução dos diversos tipos de
projectos, a B3A recorre a diversos programas informáticos tais como: Tricalc,
Soltherm, Cypevac III, HidroCad, HidroCasa, ResiCad, ResiCasa, Obra 2000,
RCCTE+RRAE, Repa Betão e X-Cad.
3.1. Introdução
O projecto escolhido para apresentar, refere-se a um projecto de estabilidade em
betão armado do Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde situado no Porto. De entre
os projectos realizados ao longo do estágio, optou-se por detalhar este, por se tratar de
uma grande estrutura, onde teve-se que dividir em três corpos para ser calculado. O
objectivo ao escolher este projecto foi mostrar as diferenças entre o cálculo manual e o
cálculo automático.
3.3. Fundações
As cargas provenientes da estrutura serão transmitidas ao terreno de fundação
por intermédio de fundações directas constituídas por sapatas isoladas para os pilares e
sapatas contínuas para os muros de cave e paredes resistentes. A ligar as sapatas optou-
se pela consideração de vigas de fundação, cuja função se prende com a rigidificação do
sistema adoptado ao nível das fundações, com a minimização dos assentamentos
diferenciais e com a absorção dos momentos gerados pelas acções horizontais ou
inerente às excentricidades das cargas e das próprias sapatas.
3.5. Acções
As solicitações consideradas ao longo do presente estudo podem ser
classificadas quanto ao seu grau de permanência face à vida útil da estrutura, originando
a sua divisão em acções de carácter permanente e acções variáveis. Tendo em vista a
sua quantificação, recorreu-se a informação recolhida em tabelas técnicas, assim como
b) Acção sísmica
A modelação da acção sísmica foi abordada com base numa análise dinâmica
tridimensional. Para tal recorreu-se ao conceito de espectro de resposta, com vista à
simulação dos efeitos originados pela acção sísmica. Os espectros de resposta que
serviram de base à modelação da acção sísmica são quantificados em termos de
acelerações (máximas), encontrando-se representados no anexo III do RSA. Refira-se
que os espectros de resposta apresentados dependem de vários factores, nomeadamente
da sismicidade da zona em estudo (=0,3), do tipo de terreno em que é fundado o
edifício (terreno tipo II), do tipo de sismo considerado (função dos valores da
magnitude e da distância focal) e do coeficiente de amortecimento ( = 5 %, no caso do
betão armado). Para o edifício considerou-se uma ductilidade normal ( = 2.5 -
Estruturas essencialmente em pórtico).
c) Acção da neve
Atendendo à localização do local onde será construído o edifício (Freguesia de
Nevogilde - Porto) não será necessário, segundo o artigo 26 do Decreto-Lei nº 235/83
“Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes – RSA”,
considerar a acção da neve.
Acções variáveis
Carga Sobrecarga Sobrecarga
Permanente na na área de Neve Vento Sismo
cobertura utilização
Coeficientes
G = 1.35 Q = 1.5 Q = 1.5 - W = 1.5 E = 1.5
de Segurança
Valores - o = 0 o = 0.7 - o = 0.4 o = 0
Reduzidos
- 1 = 0 1 = 0.6 - 1 = 0.2 1 = 0
das acções
variáveis - 2 = 0 2 = 0.4 - 2 = 0 2 = 0
Em que:
G ― Coeficiente de segurança relativo às acções permanentes;
Q ― Coeficiente de segurança relativo às acções variáveis;
SG ― Esforço resultante de uma acção permanente, tomada com o seu valor
característico;
SQ; SW; SN ― Esforço resultante de uma acção variável, tomada com o seu valor
característico;
ow; on; o; 1; 2 ― Coeficiente correspondente à acção variável.
3.7. Materiais
Os materiais utilizados nos elementos estruturais foram betão de classe C25/30,
classe de exposição 2a e aço de classe A400NR.
Os materiais empregues na construção de elementos não estruturais foi betão de
classe C12/16.
Valor de cálculo da tensão de rotura por compressão: fcd = 16.7MPa (c = 1.5)
Valor médio da tensão de rotura por tracção simples: fctm = 2.5MPa
Valor médio do módulo de elasticidade aos 28 dias de idade: Ec,28 = 30.5GPa
Valor do módulo de elasticidade (deformações rápidas - acção sísmica):
E = 1.25 Ec,28 = 38.13GPa
Valor do coeficiente de Poisson em fase não fendilhada: = 0.20
Valor do coeficiente de Poisson em fase fendilhada: = 0
4.1.Viga
4.1.1. Pré-dimensionamento
A altura mínima da viga deve satisfazer a seguinte condição (artigo 4.4.3.2 do
ENV 1992-1-1, 1991):
(4)
ƛ σ
Figura 8 ― Diagrama da envolvente dos momentos (kNm) obtidos pelo programa Tricalc
Figura 9 ― Diagrama da envolvente dos transversos (kN) obtidos pelo programa Tricalc
Hipótese:
20
d 50 20 08 46 2 cm 46 cm
2
Na figura 10, mostra como se define a altura útil da viga. Definiu-se por hipótese
varões de 20mm, estribos de 8mm e um recobrimento de 20mm.
(5)
ω = µ × (1 + µ) (6)
(7)
Momento positivo
Msd+ = 31,2 kNm
31 20
0 035
0 25 0 462 16 7 103
Momento negativo
Msd- = 60,5 kNm
60 50
0 068
0 25 0 462 16 7 103
Armadura mínima
A área efectiva da secção da armadura longitudinal de tracção não deve ser
inferior à área necessária para limitação da fendilhação. Esta armadura serve para evitar
a rotura frágil porque o betão tem pouca resistência à tracção (ENV 1992-1-1, 1991).
(8)
Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção da viga (ENV 1992-1-1, 1991)
á (9)
06 0 25 0 46
A min 104 1 73cm2 0 0015 1 cm2
400
logo, As,min = 1,73 cm2 ≤ As,ef verifica
l 1 2 cm
S máx 2,0 cm
2 0 cm
25 2 2 2 08 4 12
Sef 7 cm Smin
3
á
á 2,0 cm
As-:
x1 = 1,10 m
x2 = 1,10 m
Cálculo do al:
(10)
Z = 0,9 × d (11)
d ― Altura útil da secção (m).
4.1.2.7.Comprimento de amarração
As extremidades dos varões das armaduras terão que ser amarradas de modo a
funcionarem correctamente de maneira a segurar a transmissão das forças do varão para
betão através das forças de aderência (ponto 5.2.3.4., ENV 1992-1-1, 1991).
Cálculo lb,net:
A (12)
A
f (13)
l
4 f
12 348
l 387
4 27
lb,min = 0,3 × 387 = 116,1 > 160 não verifica
l 1 387 1 387 mm > 120 mm verifica
lb,net = 0,39 m
al = 0,21 m
Nsd = 0
1º Apoio e 3º Apoio
2Ø12 (2,26 cm2)
(16)
4.1.2.9.Apoios indirectos
1 99
l 07 387 239 mm
2 26
83 + 239 = 322 mm
(18)
ѵ ― Factor de eficácia;
bw ― Largura mínima da alma (m);
fcd ― Valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão;
d ― Altura útil da secção;
α ― Ângulo formado pelos estribos com o eixo da viga.
25
07 0 575 05
200
1
Vrd2 0 575 16 7 103 0 25 09 0 46 1 0 49
2
VRd2 ≥ Vsd,máx = 497 kN ≥ 98,2 kN verifica, logo não existe esmagamento da
bielas de betão.
(19)
τ σ (20)
(21)
τ N/mm2
K = |1,6 – 0,46| = 1,14 > 1
x1 = 0,80 m
x2 = 0,80 m
(23)
A 38 71
3 104 2 69 cm2 m
s 09 0 46 348 10
A 44 71
3 104 3 10 cm2 m
s 09 0 46 348 10
(25)
1 1
Vrd2
5 5
1 2 06 d 276 mm
Vrd2 Vsd Vrd2 → Smáx = min 276 mm > Sef
5 3 300 mm
Na figura 20, pode-se ver que a armadura superior no apoio central é composta
por 4Ø12, onde depois há uma distribuição de armadura superior de 2Ø12. Armadura
superior corre 4Ø12 até 1,70 m para esquerda e para direita, respectivamente do apoio
central. Na armadura inferior já não há distribuição de armadura e logo corre em toda a
viga 2Ø12. A armadura transversal (estribo) é distribuída de Ø6 espaçado de 15 em 15
cm ao longo de toda a viga.
Na figura 21, pode-se ver que a armadura superior no apoio central é composta
por 4Ø12, onde depois há uma distribuição de armadura superior de 2Ø12. Armadura
superior corre 4Ø12 até 1,45 m para esquerda e 1,40 m para direita, respectivamente do
apoio central. Na armadura inferior já não há distribuição de armadura e logo corre em
toda a viga 2Ø12. A armadura transversal (estribo) é a mesma ao longo da viga, Ø6
espaçado de 30 em 30 cm.
4.2.Pilar
(29)
Cargas permanentes
Peso próprio da laje = betão × 60% de aligeiramento × hlaje
= 25 × 0,60 × 0,40 = 6,0 kN/m2
Revestimento = 2,0 kN/m2
Parede divisória = 2,10 kN/m2
Cargas variáveis
Sobrecarga de utilização = 5,0 kN/m2
ƞ = 0,2 + 0,1 × n
htot ― Altura total da estrutura acima das fundações;
ƩN ― Soma dos factores normais ao nível da fundação (obtidos pelo o
programa de Tricalc), não multiplicados pelos coeficientes Ɣf (kN);
ƩEI ― Soma dos factores de rigidez de flexão;
n ― Número de andares.
htot = 4,70 m
E = 20,5 GPa
ƩN = 10617,1 kN
Direcção XX
ƩEI =
+0,25×0,40312×1+0,30×0,30312×2=635361kNm2
Direcção YY
ƩEI =
+0,40×0,25312×1+0,30×0,30312×2=488017kNm2
4.2.2.2.Determinação da esbelteza
A esbelteza, de um pilar de secção constante é definida, para uma dada direcção,
pela seguinte expressão:
REBAP artº59
(31)
ƛ
ƛ ― Esbelteza;
lo ― Comprimento efectivo de encurvadura na direcção considerada;
i ― Raio de giração da secção transversal do pilar na direcção considerada.
(34)
Nós móveis: ƞ = min
(35)
Os pilares não devem, em caso algum, ter esbelteza, superior a 140, definido pelo
artigo 59.1 do REBAP. Em caso que o valor da esbelteza seja ultrapassado a secção
deve ser redimensionada.
Direcção XX e YY
α (encastramento parcial)
α
ƞ = min 1,30
ƛ (36)
ou
(ƛ ≤ 70)
Direcção XX
ƛ = 67,22 ≤ 35 não verifica
ou
Direcção YY
ƛ = 67,22 ≤ 35 não verifica
ou
↔ 0,00427 ≥ 0,875 não dispensa
4.2.2.4.Excentricidades adicionais
Ao não se verificar a dispensa da verificação à encurvadura, tem-se que calcular
as excentricidades adicionais (REBAP artº63).
As excentricidades adicionais são a excentricidade acidental, a excentricidade de
2ª ordem e a excentricidade de fluência.
Excentricidade acidental
A excentricidade acidental destina-se a ter em conta os efeitos das imperfeições
geométricas da execução dos pilares ou da deficiente avaliação da posição da resultante
das forças neles actuantes.
ea = (37)
Excentricidade de 2ª ordem
A excentricidade de 2ª ordem, corresponde à flecha do pilar, visa ter em conta a
deformação máxima na secção crítica do pilar.
(38)
(39)
(40)
Excentricidade de fluência
A excentricidade de fluência destina-se a ter em conta o acréscimo de
deformação do pilar devido aos efeitos da fluência, deve ser quantificada em face dos
esforços actuantes e das propriedades do betão.
A excentricidade de fluência poderá, deixar de ser considerada nos seguintes
casos:
ƛ ≤ 70 (41)
Direcção XX
Excentricidade acidental
= 0,011m ≥ 0,02 m não verifica, considera-se como
Excentricidade de 2ª ordem
verifica
Excentricidade de fluência
ec = 0
Direcção YY
Excentricidade acidental
= 0,011m ≥ 0,02 m não verifica, considera-se como
Excentricidade de 2ª ordem
ƞ verifica
Excentricidade de fluência
ec = 0
4.2.2.5.Esforços de dimensionamento
(42)
Direcção XX
Direcção YY
Hipótese:
Admitindo varões Ø25 e cinta Ø8
Cmin ≥ Ø lmáx
C = 30 mm
a = 0,051 m
Figura 25 ― Definição do valor de a
Na figura 25, mostra como se define o valor de a. Definiu-se por hipótese varões
de 25mm, cintas de 8mm e um recobrimento de 30mm.
De seguida, teve-se de calcular a área de armadura. Para calcular a armadura
utilizou-se os ábacos da flexão composta de Lima et al (2004). Para determinar qual o
ábaco a utilizar teve-se que calcular o valor reduzido de cálculo do esforço normal
resistente e o valor de cálculo do momento flector resistente.
A400
A=A`=1
a/h = 0,041/0,25 = 0,204
Direcção YY
A = A` Secções simetricamente armadas
Definição da zona de exposição (quadro 4.2., ENV 1992-1-1, 1991)
C = 30mm
a = 0,051 m
4.2.2.7.Verificação complementar
Segundo REBAP artº61.3
(43)
MRd,x0 e MRd,y0 são os valores de cálculo dos momentos resistentes segundo cada
um dos eixos principais de inércia da secção em flexão não desviada, composta com um
esforço normal de valor igual a Nsd.
MRd,x0:
Ábaco 26 µ = 0,41
(44)
MRd,y0:
Ábaco 26 µ = 0,41
Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção da viga (ponto 5.4.1.2.1., ENV 1992-1-1, 1991)
á (46)
Direcção XX
á cm2
Considera-se a As,min = As,ef = 2,42 cm2 2 Ø16 (4,02 cm2)
Direcção YY
á cm2
Considera-se a As,min = As,ef = 2,42 cm2 2 Ø16 (4,02 cm2)
Direcção XX
á 2,0cm
Direcção YY
á 2,0cm
(48)
Varões curvos
16 348
l 516
4 27
lb,min = 0,3 × 516 = 154,8 > 160 não verifica
15
l 07 516 270mm > 160mm verifica
2 01
6 mm
19,2 cm
Cinta Ø6 // 0,175
Cinta Ø6 // 0,10
Na figura 28, mostra o pilar com a respectiva armadura, pode-se verificar que o
pilar é composto pela armadura de 4Ø16 de armadura longitudinal. Verifica-se ainda
que o pilar tem uma armadura transversal (cinta) composta por Ø6.
Na figura 29, pode-se ver mais pormenorizado a distribuição das armaduras ao
longo do pilar. A diferença entre os cortes verifica-se no espaçamento das cintas, onde
no corte AA` (na extremidade do pilar) o espaçamento é de 10 em 10 cm enquanto no
corte BB` (na zona central do pilar) o espaçamento é de 17,5 em 17,5 cm.
Na figura 30, mostra o pilar com a respectiva armadura, pode-se verificar que o
pilar é composto pela armadura de 6Ø16 de armadura longitudinal. Verifica-se ainda
que o pilar tem uma armadura transversal (cinta) composta por Ø6.
Na figura 31, pode-se ver mais pormenorizado a distribuição das armaduras ao
longo do pilar. Pode-se verificar que quer o corte AA` (na extremidade do pilar) quer no
corte BB` (na zona central do pilar) o espaçamento é de 15 em 15 cm.
4.3.Sapata
Valores de cálculo:
C25/30
A400
Msd,x = 2,4 kNm
Msd,y = 1,5 kNm
Nsd = 561,8 kN
σRd = 300 kPa
Figura 32 ― Dimensão do pilar
Bx* = bx + 2a0
By* = by + 2a0
11 561 8
300 a0 0 59 m
0 25 2a0 0 25 2a0
Bx* = 0,25 + 2 × 0,59 = 1,43 m
By* = 0,25 + 2 × 0,59 = 1,43 m
ey 0 00 m
5
ƞx =
ƞy =
1
0,002 + 0,0027 = 0,0047 ≤ 6 0 167 verifica, logo a resultante está dentro do
σ=
Verifica, a tensão da sapata é menor que a tensão do solo de fundação. Como o valor da
sapata é muito menor do que a tensão do solo, teve-se que em seguida optimizar esse
valor. Para isso, teve-se que calcular a nova dimensão da sapata a partir da tensão do
solo.
Figura 34 ― Verificação do
vx e vy
Direcção XX
σ1 σ2 lx (58)
σ2 σ2
Bx
L2 = 0,40 m
b2 = 0,60 m
d2 = d = 0,35 m
f 0 129 f 0 129 25 0 645 Pa
VRd = 2 × 0,60 × 0,35 × 0,645 × 103 = 270,90 kN > Vsd verifica, como o esforço
resistente é maior que o esforço actuante, logo as dimensões da sapata estão correctas.
Direcção YY
(61)
L2 = 0,40 m
2 2
V 1 04 04 2 1
2
fvd 0 129 fck 0 129 25 0 645 Pa
VRd = 2 × 0,60 × 0,35 × 0,645 × 103 = 270,90 kN > Vsd verifica, como o esforço
resistente é maior que o esforço actuante, logo as dimensões da sapata estão correctas.
3 2 2
σ
4
Direcção XX
Na figura 37, pode-se ver a tensão que a sapata está a ser sujeita. Para a sapata
resistir a essa tensão teve-se que determinar o momento máximo (figura 38).
Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção (ponto 5.4.2.1.1., ENV 1992-1-1 (1991))
AS,máx = 0,04 × Ac = 0,04 × (b – d) (64)
Armadura mínima
A área efectiva da secção da armadura longitudinal de tracção não deve ser
inferior à área necessária para limitação da fendilhação. Esta armadura serve para evitar
a rotura frágil porque o betão tem pouca resistência à tracção (ponto 5.4.2.1.1., ENV
1992-1-1 (1991))
(65)
bt – Largura da sapata;
d ― Altura útil;
fyk ― Valor característico da tensão de cedência à tracção do aço das armaduras
de betão armado.
06 1 0 35
A min 104 0 0015 104
400
5 25cm2 m cm2 m verifica
AS,min ≤ AS,ef verifica, logo a armadura a utilizar será Ø12//0,20 (5,65 cm2/m).
Direcção YY
Na figura 39, pode-se ver a tensão que a sapata está a ser sujeita. Para a sapata
resistir a essa tensão teve-se que determinar o momento máximo (figura 40).
2 2 0 3
2 N
1
16 7
As 00 10 0 35 104 cm2 m
348
Ø12 // 0,20 (5,65cm2/m)
Armadura máxima
AS,máx = 0,04 × (1 × 0,35) × 104 = 140cm2/m verifica
Armadura mínima
verifica
Asmin ≤ Asef verifica, logo a armadura a utilizar será Ø12//0,20 (5,65 cm2/m).
Na figura 44, pode-se ver que a armadura inferior da sapata é composta por Ø12
afastado 28 cm em ambas as direcções, enquanto a armadura superior/construtiva é
composta por uma malhassol por Ø6 afastado 25 cm.
5. CONCLUSÃO
Pode-se verificar que no cálculo em gabinete torna tudo mais fácil, porque
através do programa de cálculo chega-se a soluções mais rápidas. Mas também pode-se
verificar que às vezes nem sempre os valores obtidos no programa de cálculo são
solução, opta-se por outros valores que estejam mais do lado da segurança.
BIBLIOGRAFIA
ANEXO
I. PARTES ESCRITAS
I.1. RELATÓRIO
GEOTÉCNICO
I.2. CADERNO DE
ENCARGOS
Normas gerais
Os materiais a empregar na obra serão de muito boa qualidade e não poderão ser
aplicados sem prévia aprovação da Fiscalização.
Os materiais para os quais existem já especificações oficiais, deverão satisfazer
ao que nelas é afixado.
O empreiteiro, quando autorizado por escrito pela fiscalização, porá empregar
materiais diferentes dos inicialmente previstos, se a solidez, estabilidade, duração e
conservação da obra forem prejudiciais e não houver alteração no preço da empreitada.
Amostras de materiais
Depósitos de materiais
Materiais rejeitados
O empreiteiro deve manter a obra limpa tanto no interior como no exterior dos
edifícios. Para esse efeito deve construir uma brigada de limpeza da obra e de
conservação dos trabalhos já executados.
A mesma brigada pode ainda ser encarregada da sinalização da obra. Com efeito
o empreiteiro deve identificar os sectores principais da obra com tabuletas de
sinalização e orientação com dizeres que se mantenham legíveis á distância.
As limpezas deverão fazer desaparecer as nódoas ou manchas, vestígios de
ocorrências de argamassas ou calda de cimento de ferrugem e de estranhos á construção.
Chama-se a particular atenção para a limpeza da superfície de betão á vista.
Movimento de terras
Escavação
Segurança no trabalho
Dimensões da escavação
Emprego de explosivos
A aprovação dos trabalhos de escavação será efectuada por troços á medida que
o adjudicatário o solicitar.
Será procedida de vistoria da Fiscalização para verificação de traçado dimensões
e acabamento.
Em geral a vistoria e consequente decisão terão lugar no prazo de oito dias a
partir da solicitação do adjudicatário.
Para facilitar a recolha de águas, os fundos das escavações poderão ser dispostos
com uma inclinação longitudinal de 2 % a 5 % e cobertos por uma camada de betão.
Se a topografia do local o permitir poderá ser executada uma vala colectora
envolvendo a zona prevista para as escavações.
Se a topografia do local não permitir a escavação por gravidade das águas das
escavações, estas serão reunidas em poços de recolha e bombas para o dreno exterior.
Salvo disposição em contrário, o abaixamento do nível da água dos poços será
limitada ao necessário para assegurar a execução dos trabalhos.
Quando se utilize bombagem intensa, deverão ser tomadas medidas adequadas a
evitar que a percolação da água possa provocar a remoção dos finos do terreno e
prejudicar a estabilidade das obras já existentes ou a construir.
Se nas escavações for encontrado terreno infectado por fungos ou infestado por
insectos o adjudicatário deve notificar imediatamente a Fiscalização. Esta indicará as
medidas a tomar para assegurar a salubridade do estaleiro e se for caso disso a
salubridade da futura construção.
Entivações e escoramentos
Condições gerais
Transportes de terras
Âmbito de aplicação
Salvo indicação expressa nas Clausulas Técnicas Especiais do presente Caderno
de Encargos não se garante a utilização de vazadouro, razão porque o adjudicatário
deverá em tempo oportuno assegurar-se da existência de locais de vazadouro fora da
obra.
Também são incluídas em transporte de terras as operações de condução destas a
depósito provisório e posteriormente aos locais de aplicação.
Os erros ou omissões do projecto ou do Caderno de Encargos relativos á
natureza e quantidade dos materiais a transportar aos percursos e às condições de carga
e descarga não poderão servir de fundamento á suspensão ou interrupção dos trabalhos
constituindo obrigação do adjudicatário dispor oportunamente do equipamento
necessário.
Encargos do Empreiteiro
Constitui encargo do adjudicatário execução a das operações de transporte de
terras decorrentes da localização das zonas de trabalho de empréstimo e de depósito
indicadas no contrato no projecto ou no caderno de Encargos.
Aterros
Disposições gerais. Encargos do Empreiteiro
Materiais de aterro
Betão armado
Generalidades
de Encargos bem assim como das regras e preceitos que embora não incluídos nos
regulamentos sejam contudo correntes na técnica de tal trabalho, ainda mesmo que não
expressamente especificados no Caderno da Encargos ou na Memória descritiva do
projecto.
Características Gerais:
- As Confragens deverão ser executadas em madeira de boa qualidade,
contraplacado ou aço.
- Deverão apresentar uma estanquicidade suficiente para evitar a perda de
“leitanca” e de cimento.
- Deverá a montagem da cofragem ser estudada de forma a poder-se realizar a
sua descofragem com facilidade, por processos rápidos e sem necessidade de choques,
pancadas ou vibrações .
- No caso do emprego de contraplacado de madeira convirá que a superfície
seja tratada de forma a facilitar a desmontagem e permitir maiores reaplicações: a
espessura mínima a adoptar não devera ser inferior a 2 cm.
- Nas cofragens tipo C1 e C2 em peças de grande altura devem ser previstas
aberturas que permitam a fácil e eficiente limpeza e inspecção antes das betonagens e
evitar a segregação do betão e garantir a eficiente compactação por vibração. Sempre
que não existam problemas de betão á vista deverão ser previstas estas aberturas ao
longo da cofragem que se irão fechando conforme for sendo colocado o betão o que
permitira evitar a queda de massas de betão de grande altura e uma posição do vibrador
demasiado afastada da superfície do betão.
As cofragens devem ser muito bem limpas de todas as substâncias estranhas e
molhadas antes de betonagem de forma a manterem-se saturadas de água, contudo,
durante a colocação do betão não se deve molhar a cofragem não devendo nessa ocasião
existir na cofragem água livre nas face e fundos.
Só devera ser utilizado algum desconfrante após previa aprovação da
Fiscalização que solicitara a execução de peças experimentais para decidir da sua
possível aplicação. Quando autorizada eles deverão ser aplicados antes da colocação das
armaduras.
actuação desta carga concentrada numa superfície pequena e deslocando-se sobre toda a
cofragem para isso o molde será calculado para uma carga uniforme repartida de 100
Kg/ m2 mais uma concentrada de 100 Kg aplicada em qualquer ponto do molde:
― Acção do vento habitual
― Impulso transmitido as cofragens pelas escoras inclinadas de travamento
― Impulso de betão fresco em vibrações e durante a compactação
― Toda a estrutura da cofragem deverá ser cuidadosamente contraventada nos
sentidos longitudinal e transversal de forma a que os impulsos horizontais sejam
transmitidos de maneira segura a terreno rígido ou pontos fixos da obra.
Deverão tomar-se precauções para que a cofragem não impeça a contracção do
betão o que poderia provocar o aparecimento de fissuras na sua massa.
Os moldes para betão á vista deverão ser motivo de especial cuidado e rigor uma
vez que os elementos de betão assim executados serão mostrados sem nenhum
revestimento evitando-se reparações ou emendas das suas superfícies.
Assim além das considerações feitas anteriormente para as cofragens para betão
a revestir deve verificar-se o seguinte:
― Os moldes devem apresentar alinhamentos rigorosos e superfícies
absolutamente desempenadas.
― O empreiteiro obriga-se a estudar cuidadosamente os moldes das superfícies
vistas submetendo os estudos a aprovação da Fiscalização que poderá impor a alteração
tanto para satisfazer os requisitos de forma exigida pelo aspecto geral da obra como por
razões de estabilidade. O estudo aqui estipulado conterá indicações de pormenor
relativas a disposições das tábuas (e sua estereometria), placas, etc, tendo em vista o
desejado efeito estético.
― Os moldes dos parâmetros vistos não devem comportar qualquer dispositivo
de fixação não previstos nos desenhos os quais devem indicar esses pontos
regularmente espaçados. Não serão permitidas fixações dos moldes através de varões
que fiquem incorporados na massa de betão devendo utilizar-se para tal efeito
dispositivos especiais que permitam retirar os tirantes.
― Todos os moldes que se queira reutilizar deverão ser submetidos a uma
rigorosa beneficiação, nomeadamente no que respeita a desempenhos correcção de
deformações limpeza absoluta das sujidades (tais como caldas de cimento); a
reutilização dos diversos painéis será submetida a aprovação da Fiscalização que
reprova aqueles que não dêem as garantias necessárias ao betão pretendido.
― Nas limpezas a realizar antes da betonagem (com ar comprimido por
exemplo), dever-se-á retirar toda e qualquer ponta de ferro que se encontre em contacto
com a cofragem ou sujidade de ferrugem.
― Os moldes serão montados com absoluta solidez e perfeição de modo a
permanecerem rígidas durante a betonagem e não vibrarem nem apresentarem
deformações.
― As cofragens não devem ficar expostas muito tempo antes da betonagem e
muito menos quando já contiverem as armaduras para que não se deformem nem se
sujem com ferrugem dificilmente eliminável das superfícies de betão á vista.
A cofragem tipo C3 será executada em chapa de aço com juntas tratadas com
vedantes.
A superfície pretendida e lisa, compacta e uniforme, preparada para ser
eventualmente envernizada ou pintada, sem juntas sem “bexigas” ou “Chocos” e sem
manchas. O empreiteiro deverá projectar com especial cuidado esta cofragem e proceder
a ensaios para aprovação da Fiscalização. Os testes deverão também incidir sobre – óleo
descofrantes.
Armaduras
Preparação do betão
Não será permitida a fabricação de misturas secas com vista a ulterior adição de água.
Betonagem
Ensaios de materiais
Ensaios do Betão
Ensaios de controlo
Durante a execução deverão fazer-se ensaios sistemáticos de controlo dos
betões. Para este efeito deverá reservar-se um lote de pelo menos 6 provetes em cada
betonagem, no mínimo, a razão de um lote de provetes por cada:
― 3 aos 7 dias e 3 aos 28 dias
Se os ensaios aos 7 dias denunciarem resistências inferiores a 9 / 10 % da
resistência nominal aos 7 dias do betão - testemunha o empreiteiro deverá parar os
trabalhos e novo betão será exigido antes do recomeço de qualquer betonagem. As
despesas que disto advirem serão encargo do adjudicatário.
Se os ensaios aos 28 dias denunciarem resistências inferiores às exigidas
medidas idênticas serão tomadas e a custo do adjudicatário.
Os provetes suplementares tirados em caso de betonagem a temperaturas inferior
a + 5 º C. Servirão ao empreiteiro para determinar a data da descofragem a partir das
resistências do betão nesta data.
O número de provetes poderá ser reduzido a juízo da Fiscalização se os
resultados anteriores obtidos forem bons, na opinião da Fiscalização.
― Sempre que forem fabricados cubos, por cada série preenchida, pela
Fiscalização residente um “ verbete de ensaio “ do qual constara, número dos cubos,
Sempre que não sejam dadas reais garantias de se verificar o atrás referido
poderão as peças em causa ser reprovadas pela Fiscalização e demolidas e reconstruídas
por conta do empreiteiro.
Nas reparações das superfícies de betão dever-se-ão eliminar as seguintes
incorrecções e observar as seguintes regras:
― No caso de restos de madeira que tenham ficado agarrados às superfícies do
betão, rebarbas resultantes da existência de juntas de cofragem mal vedadas e chochos
segregações e zonas porosas devem estes defeitos ser emendados, eliminando
totalmente a zona de betão mal vibrado e preenchido a abertura com massa análoga á do
betão da peça. A máxima dimensão do inerte ou areia será variável com as dimensões
da zona a repara de forma a garantir uma perfeita aderência entre a massa da reparação e
o betão.
― Nas peças de maior responsabilidade e em zonas de maior extensão e
profundidades de reparações a aderência será garantida com a aplicação de uma camada
de um produto á base de resina “Epoxy” a aprovar ou sugerir pela Fiscalização.
Tipos de betão
.. São os seguintes os tipos dos betões a aplicar aos trabalhos objecto deste
Caderno de Encargos: Tipo / Classe Dosagem mínima Características de ligante (Kg/m3)
B 15 250 Betão de limpeza
B 20 300 Betão estrutural (conforme projecto)
B 25 340 Betão estrutural (conforme projecto)
B 30 370 Betão estrutural (conforme projecto)
deverão ser presentes ao dono da obra para apreciação. Antes do preenchimento das
juntas, as suas faces serão libertadas de poeiras, detritos e partículas em desagregação,
recebendo então uma pintura com o primário aconselhado pelo fabricante para melhor a
aderência dos mastiques.
Se as faces e arestas das juntas se não apresentarem perfeitamente perfiladas,
deverão ser reparadas antecipadamente com toda a perfeição, usando uma argamassa de
aderência melhorada por resina " epoxy ". Nos mastiques aplicados a frio devera, em
geral, aplicar-se a seguinte regra:
O mastique será aplicado sobre um material de enchimento ou empanque de
polietileno, de textura alveolar e não poroso (geralmente obtido por extrusão) em
cordão. Será alisado de forma a ficar côncavo na face a vista. A largura da superfície de
aderência do mastique serra superior a profundidade do mastique na junta, medida ao
meio da junta: esta profundidade será igual a 1/2 da largura da junta. A distância que se
botem pela soma da "profundidade do mastique" mais a profundidade do material de
empanque após deformação será sempre maior ou igual ao dobro da largura de junta.
Juntas de betonagem
Estruturas metálicas
Generalidades
A tracagem das peças da estrutura metálica devera ser feita com todo o cuidado
para que aquelas fiquem com os contornos exactos de acordo com os desenhos, e que
os bordos ou topos se ajustem perfeitamente em todo o comprimento das juntas.
Na tracagem das peças a soldar, deverão ser tidas em conta as deformações ou
encurtamento devidos a retracção longitudinal c transversal.
Desempeno
Corte
O corte das chapas, barras e perfis será de preferência feito a serra, a fresa ou a
plaina.
Quando o corte seja realizado a tesoura ou a maçarico automático, tomar-se-ão
cuidados especiais no acabamento dos bordos essencialmente quando houver que
proceder a soldadura. As saliências, falhas e rebarbas dos bordos das peças, serão
removidos a mo de esmeril.
Furação
Verificação da furacão
As ligações por soldadura deverão ser todas executadas conforme a boa técnica e
o prescrito neste Caderno de Encargos.
Soldadura
Soldadores
Montagem provisória
Tratamento anti-corrosivo
Tipos de tratamento
Na generalidade, são as seguintes as observações a fazer sobre esta matéria:
O material que se destina a ter um tratamento anti-corrosivo sem metalização,
será decapado a jacto de areia ou, preferencialmente, grenalha de aço ao grau Sa2.5,
sendo de imediato, após vistoria da Fiscalização, pintado com uma demão de primário,
com excepção de juntas que vão ser soldadas em obra e das peças que irão ser
embebidas no betão:
O material a metalizar será decapado a jacto de areia ou, preferencialmente, a
grenalha de aço ao grau Sa3, sendo a metalizarão a zinco (de tipo ZN 80 (IV))
segundo a Norma Francesa NF A91-201, com excepção das juntas que vão ser
soldadas em obra e das peças que irão ser embebidas no betão:
O material a galvanizar a quente será previamente decapado, também ao grau
Sa3, sendo a galvanização a efectuar de molde a garantir um mínimo de 6 gramas/dm2
de camada protectora de zinco ( _ 84 micra de espessura ) e ser executada de acordo
com a NF A91-121.
Galvanização a quente
Metalização
Pintura
Aços
O aço das armaduras para betão armado será em varão redondo A400ER
(endurecido a frio, rugoso). Devera satisfazer as prescrições em vigor lhe que forem
aplicáveis:
O aço deve ser de textura homogénea, de grão fino, não quebradiço, e isento de
zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo ou ferrugem solto, obedecendo
escrupulosamente as prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado:
As malhas electrossoldadas de Aço, conforme projecto, deverão obedecer as
condições referidas no correspondente Documento de Homologação do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil:
Não serão exigidos (salvo casos excepcionais a critério da Fiscalização), ensaios
para estes aços. O empreiteiro devera fornecer as suas fichas de identificação e as
aprovações que as normas prevêem para cada uma das proveniências do material.
Aglomerado de Cortiça
Água
Areia
A areia devera ser natural, rija, siliciosa, não devera conter matérias
orgânicas e não devera incluir substancias em percentagens tal que possam, pelas
suas características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento,
alterar as qualidades das argamassas e betões ou. no caso do betão armado, atacar
o aço das armaduras.
Substâncias prejudiciais
Resistência mecânica
Granulometria
Armazenamento
Cada tipo seleccionado de areia devera ser depositado num silo, bem
identificado, com a designação bem aparente, e de forma a não se misturar com
outras substâncias ou com outros tipos de inertes;
Os silos para armazenamento de areia devem ser assentes sobre um
encoramento que garanta a eficiente drenagem e afastamento das águas (das
chuvas e de molhagem de areia) descidas por gravidade.
Lavagem e utilização
Substâncias prejudiciais
Materiais orgânicas:
A brita não devera conter matéria orgânica em quantidade tal que, quando
sujeita ao ensaio para a sua determinação conforme a NP-85, não produza uma cor
mais escura que a cor padrão.
Sulfuretos e alcalis:
Não devem exceder o limite de 0.1% do peso da brita;
Note-se ainda que no conjunto dos restantes componentes dos betões
(aditivos, areia e agua), se não devem ultrapassar os valores assinalados nas
especificações respectivas.
Resistências mecânicas
Selecção de granulometria
Armazenamento
Cada tipo seleccionado de brita devera ser depositado num silo, bem
identificado, com a sua designação e indicação das dimensões características bem
aparentes, e de forma a não se misturar com outras substâncias prejudiciais ao
fabrico de betões, ou com outros tipos de inertes.
Os silos para armazenamento de britas devem assentar sobre um enrocamento que
garanta a drenagem e escoamento por gravidade das águas das chuvas e da
molhagem da brita:
Nas operações de armazenamento e transporte deve evitar-se que se produza
a segregação dos materiais.
Lavagem e utilização
Características físicas
Cimento
Colas
Devem ser colocadas juntas do tipo " WATER-STOP " em todas as juntas de
muros de suporte;
Serão em PVC de boa qualidade, de dimensão e tipo adequado ao tipo de
junta, a ter as seguintes características físicas mínimas:
Dureza: 75 ± 5 segundo o teste ASTM D 2240. Tensão de ruptura 125 seg/cm2
segundo o teste ASTM D 412. Alongamento mínimo: 350% segundo o teste ASTM D
412
Peso especifica máximo: 1.35 segundo o teste ASTM D 792. Resistência ao frio:
- 30ºC segundo o teste ASTM D 746.
O empreiteiro devera fazer prova destas características a propor o tipo de juntas a
Fiscalização.
Madeiras
As madeiras a empregar devem ser bem secas, não ardidas nem cardidas,
sem nos viciosos, isenta de caruncho, fendas ou falhas que possam comprometer a
sua resistência;
Devem ser de primeira escolha, isto é, seleccionadas para que os defeitos
(nos, fendas, etc.) não ocorram com grande frequência nem em zonas das peças em
que venham a instalar-se as maiores tensões;
Devem ser de quina e bem desempenadas, permitindo-se em casos a fixar
pela Fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde que
tal não comprometa a segurança ou a perfeição do trabalho; As tábuas para moldes
devem ter uma espessura não inferior a 2.6 cm e serão aplainadas, tirandas de linha
e a meia madeira; Os calços ou cunhas a aplicar devem ser de madeira dura.
Se forem utilizados cavaletes de madeira, não é permitido o emprego de peças de
peso específico excessivamente baixo, não podendo ser inferior a três o número de
anéis de crescimento da madeira, sendo preferível que seja igual ou próximo de
seis;
Os contraplacados serão envernizados (com ambas as faces
impermeabilizadas por um filme de resina) com uma espessura adequada e nunca
inferior a 2 cm, devendo ser fabricados com colas resistentes a acção da humidade.
Mastiques
Materiais diversos
I.3. MEDIÇÕES E
ORÇAMENTOS
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OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
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Dimensões Quantidades
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B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
Edificio 1 1 780,23
780,23
780,23
TOTAL 780,23
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PEGÕES
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Dimensões Quantidades
Ref.ª
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Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
303,57
TOTAL 303,57
MEDIÇÃO DE BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS
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Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
30,47
TOTAL 30,47
MEDIÇÃO DE BETÃO EM SAPATAS
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OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
2.3.1
Fornecimento e colocação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S400NR
(corte, moldagem e colocação dentro da
cofragem) e ainda fornecimento de cofragem
(moldagem, escoramento, travamento e
descofragem), emcofragem, moldagem
escoramento, trava,emto e descofragem, em
sapatas de pilares, muros de cave, paredes
resistentes, muretes e muros de contenção.
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
61,02
TOTAL 61,02
MEDIÇÃO DE BETÃO EM VF
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
2.3.2
Fornecimento e colocação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S400NR
(corte, moldagem e colocação dentro da
cofragem) e ainda fornecimento de cofragem
(moldagem, escoramento, travamento e
descofragem), emcofragem, moldagem
escoramento, trava,emto e descofragem, em
sapatas de fundação.
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
15,16
TOTAL 15,16
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PILARES
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
Piso 0
B3A - Gabinete de
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
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Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
22,28
Piso 1
Salas de Aulas
TOTAL 22,37
MEDIÇÃO DE BETÃO EM MUROS DE CAVE, PAREDES RESISTENTES E
MURETES
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
2.3.4
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Muros de cave e paredes resistentes, muretes e
muros de contenção
MURETES DE CONTENÇÃO
9,89
TOTAL 9,89
MEDIÇÃO DE BETÃO ZONAS MACIÇAS DA LAJE ALIGEIRADA
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OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
35,10
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
7,24
42,34
MEDIÇÃO DE BETÃO EM LAJES ALIGEIRADAS
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimen. Quantidades
Ref.ª
2.3.6
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Lajes Aligeiradas
COTA 42,77
57,81
TOTAL 838,04
MEDIÇÃO DE BETÃO EM VIGAS
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
2.3.7
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Vigas e Cintas
COTA 42,77
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
TOTAL 38,25
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PLATIBANDAS
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
2.3.8
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Platibandas
COTA 42,77
TOTAL 8,17
MEDIÇÃO DE DIVERSOS
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
Edifício Novo
30,74
TOTAL 30,74
ABERTURA DE CABOUCOS PARA SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO
B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.
Dimensões Quantidades
Ref.ª
382,47
TOTAL 382,47
1/1
2.3.4 Pilares
m3 93,57 360,00 € 33.685,20 €
2.3.10 Platibandas
m3 28,65 360,00 € 10.314,00 €
4. Diversos 16.570,90 €
4.1
Fornecimento, colocação e montagem de lajes
alveolares Tipo LA40+5 da PAVICENTRO, incluindo
pormenorização e betonagem da camada de
compressão e das zonas de ligação às vigas de apoio.
m2 235,88 40,00 € 9.435,20 €