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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO
PARA O INGRESSO NA
OET

SAMUEL JORGE DA ROCHA LUCAS

2011/2012
B3A - Gabinete de Projectos e Engenharia Civil, Lda. Instituto Politécnico da Guarda

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiário

Nome: Samuel Jorge da Rocha Lucas


Morada: Rua da Escola nº41 Outil, 3060-491 Cantanhede
Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior
de Tecnologia e Gestão
Nº de Matrícula: 1008512

Instituição

Nome: B3A – Gabinete de Projectos e Engenharia Civil, Lda


Morada: Rua Deão Boavida, nº 10, Apartado 3, 6230-079 Alpedrinha, Fundão

Estágio

Data de início: 26 de Fevereiro de 2010


Data de conclusão: 25 de Agosto de 2010

ACOMPANHANTES

Tutor da instituição

Nome: Eng.º Luís Bernardo


Grau académico: Doutor em Engenharia Civil

Orientador

Nome: Eng.º José Carlos Costa de Almeida

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 ii


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AGRADECIMENTOS

Expresso aqui os meus agradecimentos a todas as pessoas que ajudaram ao


longo deste projecto de estágio, contribuindo para o sucesso do mesmo. Desta forma
agradeço à Escola Superior de Tecnologia e Gestão e aos Docentes por contribuírem
para o sucesso da minha formação.

Gostaria de agradecer a empresa B3A, pela oportunidade que me deu para


realizar o estágio. Gostaria também de agradecer ao Doutor Eng.º Luís Bernardo, pela
confiança, apoio, disponibilidade, compreensão e enorme paciência que tiveram comigo
durante todo o estágio.

Agradeço ao Mestre Eng.º José Carlos Almeida, por prontamente me ter


atendido e esclarecido dúvidas durante a realização do relatório.

Um agradecimento especial à minha família, que sempre me apoiou em todas as


minhas decisões, nunca deixando de demonstrar carinho e compreensão, mesmo estando
longe de casa.

Por último, mas não menos importante gostaria de agradecer aos meus amigos,
em especial ao João Fernandes e ao Nuno Matos que me ajudaram durante o estágio,
uma vez que fizemos o estágio em conjunto.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 10

2. BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................... 11

2.1. Apresentação da empresa ...................................................................... 11

2.2. Resumo do trabalho desenvolvido no estágio ...................................... 12

3. PROJECTO DE ESTABILIDADE EM BETÃO ARMADO .................... 15

3.1. Introdução ............................................................................................... 15

3.2. Solução estrutural ................................................................................... 15

3.3. Fundações ................................................................................................ 17

3.4. Dimensão da estrutura ........................................................................... 18

3.5. Acções ...................................................................................................... 18

3.6. Combinações de acções .......................................................................... 20

3.7. Materiais .................................................................................................. 21

4. PRÉ – DIMENSIONAMENTO E DIMENSIONAMENTO DOS


ELEMENTOS ESTRUTURAIS ................................................................................. 23

4.1. Viga .......................................................................................................... 23


4.1.1. Pré-dimensionamento ........................................................................... 23
4.1.2. Dimensionamento da viga (V523 e V522) ........................................... 25
4.1.2.1. Determinação da altura útil .............................................................. 26
4.1.2.2. Armadura principal longitudinal ...................................................... 26
4.1.2.3. Verificação da quantidade de armadura ........................................... 27
4.1.2.4. Verificação do espaçamento mínimo entre varões .......................... 28
4.1.2.5. Dispensa das armaduras longitudinais ............................................. 29
4.1.2.6. Interrupção da armadura longitudinal .............................................. 30
4.1.2.7. Comprimento de amarração ............................................................. 31

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4.1.2.8. Amarração das armaduras inferiores em apoios extremos .............. 33


4.1.2.9. Apoios indirectos ............................................................................. 34
4.1.2.10. Verificação da segurança ao E.L.U. do esforço transverso ........... 34
4.1.2.11. Armadura do esforço transverso pelo método padrão.................... 35
4.1.2.12. Cálculo das armaduras ................................................................... 37
4.1.2.13. Verificação da armadura mínima ................................................... 38
4.1.2.14. Verificação do espaçamento longitudinal máximo ........................ 39
4.1.3. Comparação de resultados .................................................................... 40

4.2. Pilar .......................................................................................................... 42


4.2.1. Pré – dimensionamento ......................................................................... 42
4.2.2. Dimensionamento do pilar .................................................................... 44
4.2.2.1. Determinação da mobilidade da estrutura ....................................... 44
4.2.2.2. Determinação da esbelteza............................................................... 45
4.2.2.3. Verificação da dispensa à encurvadura ............................................ 47
4.2.2.4. Excentricidades adicionais ............................................................... 48
4.2.2.5. Esforços de dimensionamento ......................................................... 50
4.2.2.6. Verificação da segurança ao E.L.U. de flexão composta ................ 50
4.2.2.7. Verificação complementar ............................................................... 52
4.2.2.8. Verificação da quantidade de armadura ........................................... 53
4.2.2.9. Verificação do espaçamento mínimo entre varões .......................... 54
4.2.2.10. Comprimento de amarração ........................................................... 55
4.2.2.11. Armadura transversal ..................................................................... 56
4.2.3. Comparação de resultados .................................................................... 57

4.3. Sapata ...................................................................................................... 60


4.3.1. Dimensionamento da sapata (P77) ....................................................... 60
4.3.1.1. Cálculo da dimensão da sapata ........................................................ 61
4.3.1.2. Cálculo das excentricidades ............................................................. 61
4.3.1.3. Dimensionamento da altura da sapata ............................................. 62
4.3.1.4. Peso próprio da sapata ..................................................................... 62
4.3.1.5. Verificação das tensões com o novo Nsd.......................................... 62
4.3.1.6. Verificação se a resultante está dentro do núcleo central ................ 63
4.3.1.7. Cálculo da tensão da sapata ............................................................. 63

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4.3.1.8. Verificação do E.L.U. de resistência ao corte .................................. 64


4.3.1.9. Cálculo das armaduras ..................................................................... 68
4.3.1.10. Armadura superior/construtiva....................................................... 71
4.3.2. Comparação de resultados .................................................................... 72

5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 74

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 75

ANEXOS (EM SUPORTE INFORMÁTICO)

I. PARTES ESCRITAS

I.1. RELATÓRIO GEOTÉCNICO

I.2. CADERNO DE ENCARGOS

I.3. MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

II. PEÇAS DESENHADAS

II.1. Planta de fundações

II.2. Planta de cobertura/pavimento

II.3. Planta de cobertura

II.4. Pilares/quadro das sapatas/pormenores

II.5. Lintéis de fundação

II.6. Lintéis de fundação/vigas

II.7. Vigas

II.9. Lajes

II.15. Pormenores

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 ― Alçado principal da moradia unifamiliar ................................................................... 13


Figura 2 ― Alçado posterior da moradia unifamiliar ................................................................... 14
Figura 3 ― Planta do rés-do-chão ................................................................................................... 16
Figura 4 ― Planta do 1º andar ......................................................................................................... 16
Figura 5 ― Planta de cobertura....................................................................................................... 17
Figura 6 ― Esquema de cálculo apresentado em Tricalc .............................................................. 18
Figura 7 ― Localização das vigas (V523 e V522) ........................................................................... 24
Figura 8 ― Diagrama da envolvente dos momentos (kNm) obtidos pelo programa Tricalc ..... 25
Figura 9 ― Diagrama da envolvente dos transversos (kN) obtidos pelo programa Tricalc ....... 25
Figura 10 ― Definição da altura útil ............................................................................................... 26
Figura 11 ― Espaçamento efectivo nos momentos positivos ......................................................... 28
Figura 13 ― Dispensa da armadura nos momentos negativos ...................................................... 29
Figura 12 ― Espaçamento efectivo nos momentos negativos ........................................................ 29
Figura 14 ― Dispensa da armadura no momento obtido .............................................................. 30
Figura 15 ― Armadura superior na viga ........................................................................................ 32
Figura 16 ― Amarração no apoio ................................................................................................... 34
Figura 17 ― Armadura longitudinal ............................................................................................... 36
Figura 18 ― Dispensa da armadura longitudinal .......................................................................... 36
Figura 19 ― Armadura transversal final ........................................................................................ 39
Figura 20 ― Pormenor do resultado obtido através do cálculo efectuado................................... 40
Figura 21 ― Pormenor do resultado obtido pelo programa de Tricalc ....................................... 41
Figura 22 ― Área de influência ....................................................................................................... 43
Figura 23 ― Esforços do pilar 77 obtido pelo programa Tricalc ................................................. 44
Figura 24 ― Deformação do pilar ................................................................................................... 47
Figura 25 ― Definição do valor de a ............................................................................................... 51
Figura 26 ― Espaçamento efectivo na direcção XX ...................................................................... 54
Figura 27 ― Espaçamento efectivo na direcção YY ...................................................................... 55
Figura 28 ― Pormenor do resultado obtido através do cálculo efectuado................................... 57
Figura 29 ― Pormenores dos cortes AA` e BB` da figura 28 ........................................................ 57
Figura 30 ― Pormenor do resultado obtido através do programa ............................................... 58
Figura 31 ― Pormenor dos cortes AA` e BB` da figura 30 ........................................................... 58
Figura 33 ― Esquema da sapata ..................................................................................................... 60
Figura 32 ― Dimensão do pilar ....................................................................................................... 60
Figura 35 ― Degradação a 45º na direcção XX.............................................................................. 64

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Figura 34 ― Verificação do Vx e Vy ................................................................................................. 64


Figura 36 ― Degradação a 45º na direcção YY.............................................................................. 66
Figura 37 ― Tensão na sapata ......................................................................................................... 68
Figura 38 ― Momento máximo da sapata ...................................................................................... 68
Figura 39 ― Tensão na sapata ......................................................................................................... 70
Figura 40 ― Momento na sapata ..................................................................................................... 70
Figura 41 ― Pormenor da armadura construtiva .......................................................................... 71
Figura 42 ― Pormenor da sapata ................................................................................................... 72
Figura 43 ― Pormenor da sapata obtido através do cálculos efectuados .................................... 72
Figura 44 ― Pormenor da sapata obtido através do programa de Tricalc .................................. 72

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 ― Coeficiente de segurança adoptados .......................................................................... 21


Quadro 2 ― Determinação da armadura do esforço transverso .................................................. 37
Quadro 3 ― Armadura mínima ...................................................................................................... 38
Quadro 4 ― Comparação de resultados finais ............................................................................... 41
Quadro 5 ― Comparação dos resultados finais ............................................................................. 59
Quadro 6 ― Comparação de resultados finais ............................................................................... 73

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SIMBOLOGIA

G ― Coeficiente de segurança relativo às acções permanentes;


Q ― Coeficiente de segurança relativo às acções variáveis;
SG ― Esforço resultante de uma acção permanente, tomada com o seu valor
característico;
SQ; SW; SN ― Esforço resultante de uma acção variável, tomada com o seu valor
característico;
ow; on; o; 1; 2 ― Coeficiente  correspondente à acção variável;
l ― Comprimento do vão
ƛ0 ― Relação de base vão útil para elemento de betão armado;
fsyk ― Tensão de cedência do aço a 2,5º/ºº
AS,cálculo ― Área da armadura calculada na secção considerada;
AS,efectivo ― Área da armadura utilizada na secção considerada;
KT ― Factor de correcção devido forma da viga;
KL ― Factor de correcção devido ao comprimento da viga;
µ ― Valor reduzido do valor de cálculo do momento flector resistente;
Msd ― Valor de cálculo do momento flector actuante;
b ― Largura da secção;
d ― Altura útil da secção;
fcd ― Valor de cálculo da tensão rotura do betão à compressão;
ω ― Percentagem mecânica de armadura;
fsyd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura;
bt ― Largura média da zona traccionada;
Ac ― Área da secção transversal do betão;
al ― Deslocamento horizontal do diagrama envolvente da força de tracção (regra
de translação Msd/Z (m));
α ― Ângulo da armadura de esforço transverso com o eixo do elemento;
αa ― Coeficiente de eficácia das armaduras;
lb,net ― Comprimento de amarração necessário;

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lb ― Comprimento de referência de amarração das armaduras;


lb,min ― Comprimento mínimo de amarração;
As,req e As,prov ― Representam, respectivamente, a área de armadura exigida pelo
cálculo e a área efectivamente utilizada;
Ø ― Diâmetro do varão ou diâmetro equivalente do agrupamento;
fbd ― Valor de cálculo da tensão de aderência última (MPa);
Nsd ― Valor actuante de cálculo do esforço normal de tracção;
Fs ― Força na armadura longitudinal de tracção numa secção crítica no estado
limite último;
As ― Área da secção da armadura;
ѵ ― Factor de eficácia;
bw ― Largura mínima da alma (m);
Vcd ― Capacidade resistente ao esforço transverso da zona de compressão do
betão;
Vwd ― Contribuição da armadura de esforço transverso;
ρl ― Percentagem de armadura correspondente a Asl;
τrd ― Valor de referência para calculo do esforço transverso resistente;
Asl ― Armadura longitudinal;
Asw ― Área da secção de esforço transverso;
s ― Espaçamento da armadura de esforço transverso;
fywd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura de esforço
transverso;
― Percentagem de armadura de esforço transverso;
Gk ― Valor característico da acção permanente;
Qk ― Valor característico da acção variável;
htot ― Altura total da estrutura acima das fundações;
ƩN ― Soma dos factores normais ao nível da fundação não multiplicados pelos
coeficientes Ɣf (kN);
ƩEI ― Soma dos factores de rigidez de flexão;
n ― Número de andares;
ƛ ― Esbelteza;
lo ― Comprimento efectivo de encurvadura na direcção considerada;

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i ― Raio de giração da secção transversal do pilar na direcção considerada;


h ― Altura total da secção (m);
ƞ ― Factor que depende das ligações das suas extremidades;
α1 ― Parâmetro relativo a uma extremidade do pilar, dado pela relação entre a
soma das rigidezes de flexão dos pilares que concorrem no nó e a soma das
rigidezes de flexão das vigas que aí também concorrem;
α2 ― Parâmetro idêntico a α1, relativo à outra extremidade do pilar;
αmin ― O menor dos valores de α;
lo ― Comprimento efectivo de encurvadura na direcção considerada;

― Curvatura do pilar na secção crítica;

Øl ― Diâmetro do varão longitudinal;


Øt ― Diâmetro da armadura transversal;
St ― Espaçamento das armaduras transversais;
bmin ― A menor dimensão do pilar;
σRd ― Tensão admissível do solo;
1,1 × Nsd ― Esforço axial majorado para que seja considerado a peso próprio da
sapata;
betão ― Peso volúmico do betão;
Bx ― Largura da sapata na direcção x;
By ― Largura da sapata na direcção y.

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1. INTRODUÇÃO

Para entrada na Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) é necessário, para além
de conclusão do curso, efectuar um estágio curricular. Esse estágio tem uma duração
mínima de 6 meses.

A realização do estágio curricular tem como objectivo fazer a ponte entre a


escola e o mundo do trabalho. Contribuir para que no final do estágio seja capaz de
resolver os problemas de trabalho que surjam no seu dia-a-dia.

Durante a realização do estágio na empresa B3A, em Alpedrinha, foram


surgindo alguns projectos vocacionados para estabilidade, onde se tinham de elaborar e
organizar as medições e orçamentos, a pormenorização e os projectos.

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2. BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO

2.1.Apresentação da empresa
A empresa B3A – Gabinete de Projectos de Engenharia Civil, Lda. foi fundada
em 1999. A empresa é constituída por três sócios, dois dos quais são engenheiros civis e
um é desenhador projectista. A empresa encontra-se sediada em Alpedrinha, mais
concretamente na Rua Deão Boavida, n.º 10, Apartado 3, 6230-079 Alpedrinha,
podendo ser contactada pelo telefone 275 561 369 ou pelo e-mail b3a@b3a.eu.
Actualmente, além dos sócios, a empresa tem nos seus quadros uma engenheira
civil a tempo inteiro. Desde sempre uma das apostas da B3A foi a formação, quer do
quadro de pessoal, quer de novos engenheiros, assim como da sua integração no
mercado de trabalho, razão pela qual abriu as portas abertas a recém-licenciados em
engenharia civil e arquitectura.

De entre os diversos tipos de trabalhos executados pela B3A podem-se salientar:


Projectos de engenharia civil;
Projectos de arquitectura;
Planeamento;
Construção civil;
Estruturas;
Levantamentos topográficos.

Para dar uma resposta mais efectiva e rápida na execução dos diversos tipos de
projectos, a B3A recorre a diversos programas informáticos tais como: Tricalc,
Soltherm, Cypevac III, HidroCad, HidroCasa, ResiCad, ResiCasa, Obra 2000,
RCCTE+RRAE, Repa Betão e X-Cad.

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2.2. Resumo do trabalho desenvolvido no estágio


Ao longo dos seis meses de estágio, o trabalho desenvolvido pelo estagiário teve
como objectivo, ajudar nos vários projectos que foram aparecendo. O estágio não foi
direccionado num só trabalho, mas em vários, podendo assim trabalhar em vários
trabalhos/fases do mesmo projecto. Com a diversificação dos trabalhos realizados
proporcionou uma melhor compreensão e aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso.
Ao longo do estágio desenvolveram-se os seguintes trabalhos:
― Elaboração de autos de medição;
― Organização de orçamentos;
― Elaboração de memórias descritivas;
― Elaboração de cadernos de encargos;
― Realização da arquitectura;
― Realização das especialidades.

Durante o estágio foram elaborados alguns projectos, de entre os quais se


destacam, o Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde e a construção de uma moradia
unifamiliar situada em Aveiro.

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Construção de uma moradia unifamiliar, Aveiro


Na figura 1 e 2, pode-se ver, o alçado principal e posterior, respectivamente, da
moradia unifamiliar. Nesta moradia teve-se que elaborar, as memórias descritivas, o
caderno de encargos e a realização da arquitectura e das especialidades, entre as quais,
redes prediais de água e esgotos, águas pluviais e arranjos exteriores.

Figura 1 ― Alçado principal da moradia unifamiliar

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Figura 2 ― Alçado posterior da moradia unifamiliar

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3. PROJECTO DE ESTABILIDADE EM BETÃO ARMADO

3.1. Introdução
O projecto escolhido para apresentar, refere-se a um projecto de estabilidade em
betão armado do Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde situado no Porto. De entre
os projectos realizados ao longo do estágio, optou-se por detalhar este, por se tratar de
uma grande estrutura, onde teve-se que dividir em três corpos para ser calculado. O
objectivo ao escolher este projecto foi mostrar as diferenças entre o cálculo manual e o
cálculo automático.

3.2. Solução estrutural


A solução estrutural adoptada foi fortemente condicionada por factores de
diversa índole, nomeadamente:
- Imposições de carácter arquitectónico (ditadas pelo projecto de arquitectura
que integra os desenhos - plantas e cortes);
- Factores de natureza económica.

A conjugação de todos os factores enunciados levou à consideração de uma


solução baseada essencialmente numa estrutura tridimensional, composta por um
sistema regular de pórticos de betão armado, sendo os pavimentos constituídos por uma
solução de lajes aligeiradas apoiadas em vigas, pilares e paredes resistentes. Algumas
partes do edifício incorporam paredes resistentes nos sistemas de acesso e na caixa de
elevadores, bem como muros de cave nas partes semi-enterradas para sustentação das
terras.
Na figura 3 e 4 são apresentadas as plantas do rés-do-chão e do 1º andar
respectivamente, onde apresentam a definição do edifício pelo interior. Pode-se ver que
o edifício tem várias divisões, as quais foram divididas por paredes de alvenaria de
tijolo furado.

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Figura 3 ― Planta do rés-do-chão

Figura 4 ― Planta do 1º andar

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Na figura 5 apresenta-se a planta de cobertura, onde se pode observar que as


coberturas são de dois tipos: terraços não acessíveis e cobertura inclinada.
As coberturas, consideradas terraços não acessíveis, são constituídas por lajes
aligeiradas de betão armado apoiadas em vigas, pilares e paredes.
A cobertura inclinada da sala polivalente é constituída por lajes alveolares pré-
fabricadas.

Figura 5 ― Planta de cobertura

3.3. Fundações
As cargas provenientes da estrutura serão transmitidas ao terreno de fundação
por intermédio de fundações directas constituídas por sapatas isoladas para os pilares e
sapatas contínuas para os muros de cave e paredes resistentes. A ligar as sapatas optou-
se pela consideração de vigas de fundação, cuja função se prende com a rigidificação do
sistema adoptado ao nível das fundações, com a minimização dos assentamentos
diferenciais e com a absorção dos momentos gerados pelas acções horizontais ou
inerente às excentricidades das cargas e das próprias sapatas.

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3.4. Dimensão da estrutura


Tendo em conta as dimensões em planta do edifício, foi decidido introduzir
juntas de dilatação, tendo-se dividido a superstrutura do edifício em três corpos
principais. Na figura 6 mostra-se um desses três corpos principais, o qual foi a base dos
cálculos apresentados neste relatório.

Figura 6 ― Esquema de cálculo apresentado em Tricalc

3.5. Acções
As solicitações consideradas ao longo do presente estudo podem ser
classificadas quanto ao seu grau de permanência face à vida útil da estrutura, originando
a sua divisão em acções de carácter permanente e acções variáveis. Tendo em vista a
sua quantificação, recorreu-se a informação recolhida em tabelas técnicas, assim como

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aos processos de cálculo prescritos no Decreto-Lei nº 235/83 “Regulamento de


Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes (RSA)”.

Acções permanentes (G)


Peso específico do Betão Armado (betão) ......................................................... 25 kN/m3
Revestimentos
 Laje da cobertura
(inclui betonilha de enchimento + equipamentos leves) ................ 2.0 kN/m2
 Áreas de utilização + acessos (inclui betonilha de enchimento) .... 2.0 kN/m2
Paredes divisórias
 Áreas de utilização.......................................................................... 2.1 kN/m2
Paredes de periferia
 Parede dupla ................................................................................... 3.0 kN/m2

Acções variáveis (Q)


a) Sobrecargas de utilização
 Cobertura (terraço não acessível) ................................................... 1.0 kN/m2
 Cobertura (terraço acessível), áreas de utilização e acessos ........... 5.0 kN/m2
 Cobertura ordinária ......................................................................... 0.3 kN/m2

b) Acção sísmica
A modelação da acção sísmica foi abordada com base numa análise dinâmica
tridimensional. Para tal recorreu-se ao conceito de espectro de resposta, com vista à
simulação dos efeitos originados pela acção sísmica. Os espectros de resposta que
serviram de base à modelação da acção sísmica são quantificados em termos de
acelerações (máximas), encontrando-se representados no anexo III do RSA. Refira-se
que os espectros de resposta apresentados dependem de vários factores, nomeadamente
da sismicidade da zona em estudo (=0,3), do tipo de terreno em que é fundado o
edifício (terreno tipo II), do tipo de sismo considerado (função dos valores da
magnitude e da distância focal) e do coeficiente de amortecimento ( = 5 %, no caso do
betão armado). Para o edifício considerou-se uma ductilidade normal ( = 2.5 -
Estruturas essencialmente em pórtico).

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c) Acção da neve
Atendendo à localização do local onde será construído o edifício (Freguesia de
Nevogilde - Porto) não será necessário, segundo o artigo 26 do Decreto-Lei nº 235/83
“Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes – RSA”,
considerar a acção da neve.

3.6. Combinações de acções


Os critérios de verificação da segurança definidos regulamentarmente,
nomeadamente no RSA, baseiam-se na quantificação de valores de cálculo, nos quais se
contabilizam simultaneamente os efeitos das diversas acções que solicitam a estrutura.
As combinações de acções contempladas no artigo 9 do RSA prevêem a fixação de uma
acção variável de base, sendo as restantes afectadas de coeficientes correctivos
determinados de acordo com as acções a que se referem; por seu turno, as acções
variáveis de base e as acções permanentes são usualmente majoradas com recurso a
coeficientes de segurança. As combinações de acções consideradas ao longo deste
projecto contabilizam o efeito das acções de natureza gravítica (carga permanentes,
sobrecargas de utilização e neve) e das acções dinâmicas dos sismos e do vento, pelo
que assumem a seguinte forma:

i) Acção variável de base: sobrecarga de utilização


Sd = G  SG + Q  (SQ  ow SW + on SN ) (1)
ii) Acção variável de base: vento
Sd = G  SG  W  (SW + oq SQ + on SN ) (2)
iii) Acção variável de base: sismo
Sd = SG  E  SE + 2q SQ (3)

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Os coeficientes de segurança adoptados, assim como os valores reduzidos das


acções variáveis, constam no quadro 1 a seguir apresentado.

Quadro 1 ― Coeficiente de segurança adoptados

Acções variáveis
Carga Sobrecarga Sobrecarga
Permanente na na área de Neve Vento Sismo
cobertura utilização
Coeficientes
G = 1.35 Q = 1.5 Q = 1.5 - W = 1.5 E = 1.5
de Segurança
Valores - o = 0 o = 0.7 - o = 0.4 o = 0
Reduzidos
- 1 = 0 1 = 0.6 - 1 = 0.2 1 = 0
das acções
variáveis - 2 = 0 2 = 0.4 - 2 = 0 2 = 0

Em que:
G ― Coeficiente de segurança relativo às acções permanentes;
Q ― Coeficiente de segurança relativo às acções variáveis;
SG ― Esforço resultante de uma acção permanente, tomada com o seu valor
característico;
SQ; SW; SN ― Esforço resultante de uma acção variável, tomada com o seu valor
característico;
ow; on; o; 1; 2 ― Coeficiente  correspondente à acção variável.

3.7. Materiais
Os materiais utilizados nos elementos estruturais foram betão de classe C25/30,
classe de exposição 2a e aço de classe A400NR.
Os materiais empregues na construção de elementos não estruturais foi betão de
classe C12/16.

Seguidamente apresenta-se as propriedades do Betão C25/30


Valor característico mínimo da tensão de rotura por compressão: fck = 25MPa

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Valor de cálculo da tensão de rotura por compressão: fcd = 16.7MPa (c = 1.5)
Valor médio da tensão de rotura por tracção simples: fctm = 2.5MPa
Valor médio do módulo de elasticidade aos 28 dias de idade: Ec,28 = 30.5GPa
Valor do módulo de elasticidade (deformações rápidas - acção sísmica):
E = 1.25  Ec,28 = 38.13GPa
Valor do coeficiente de Poisson em fase não fendilhada:  = 0.20
Valor do coeficiente de Poisson em fase fendilhada:  = 0

Seguidamente apresenta-se as propriedades do Aço A400NR


Valor característico mínimo da tensão de rotura à tracção simples: fsuk = 460MPa
Valor característico da tensão de cedência à tracção simples: fsyk = 400MPa
Valor de cálculo da tensão de cedência à tracção simples: fsyd = 348MPa (s = 1.15)
Valor do módulo de elasticidade: Es = 200GPa

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4. PRÉ – DIMENSIONAMENTO E DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS


ESTRUTURAIS

4.1.Viga

4.1.1. Pré-dimensionamento
A altura mínima da viga deve satisfazer a seguinte condição (artigo 4.4.3.2 do
ENV 1992-1-1, 1991):
(4)
ƛ σ

l ― Comprimento do vão = 5,24 m


ƛ0 ― Relação de base vão útil para elemento de betão armado = 21 (quadro 4.14
do ENV 1992-1-1 (1991));
á
σ

fsyk ― Tensão de cedência do aço a 2,5º/ºº = 400 MPa;


AS,cálculo ― Área da armadura utilizado na secção considerada;
AS,efectivo ― Área da armadura calculada na secção considerada;
KT ― Factor de correcção devido forma da viga = 1 por se tratar de uma secção
quadrada;
KL ― Factor de correcção devido ao comprimento da viga = 1 por se tratar de
um vão inferior a 7m.

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Na figura 7, mostra a viga que irá ser dimensionada.

Figura 7 ― Localização das vigas (V523 e V522)

Altura corrente das vigas:

Considera-se a viga com 0,50 m de altura porque entre o resultado da equação


(4) e a altura corrente das vigas teve-se de considerar o valor mais desfavorável
(0,44m), deste valor optou-se pelo valor de 0,50m e não por 0,45m porque na
arquitectura considerou-se as vigas com uma altura de 0,50m.

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4.1.2. Dimensionamento da viga (V523 e V522)


Na figura 8 e 9 são apresentadas as envolventes dos momentos flectores e dos
esforços transversos respectivamente. A obtenção destes resultados foi através do
programa Tricalc.

Figura 8 ― Diagrama da envolvente dos momentos (kNm) obtidos pelo programa Tricalc

Figura 9 ― Diagrama da envolvente dos transversos (kN) obtidos pelo programa Tricalc

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4.1.2.1.Determinação da altura útil


Definição da zona de exposição (quadro 4.2., ENV 1992-1-1, 1991)
Classe de exposição 2a
C =20mm

Hipótese:

20
d 50 20 08 46 2 cm 46 cm
2

Figura 10 ― Definição da altura útil

Na figura 10, mostra como se define a altura útil da viga. Definiu-se por hipótese
varões de 20mm, estribos de 8mm e um recobrimento de 20mm.

4.1.2.2.Armadura principal longitudinal


Com os valores máximos dos momentos, positivo e negativo (figura 8),
calculou-se a área de armadura longitudinal da viga, a partir das fórmulas simplificadas
de betão armado (capítulo III, Lima et al, 2004).

(5)

ω = µ × (1 + µ) (6)

(7)

µ ― Valor reduzido do valor de cálculo do momento flector resistente;


Msd ― Valor de cálculo do momento flector actuante;
b ― Largura da secção;

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d ― Altura útil da secção;


fcd ― Valor de cálculo da tensão rotura do betão à compressão;
ω ― Percentagem mecânica de armadura;
fsyd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura.

Momento positivo
Msd+ = 31,2 kNm
31 20
0 035
0 25 0 462 16 7 103

W = 0,035 × (1 + 0,035) = 0,036


16 7
As 0 036 0 25 0 46 104 1,99 cm2
348

2Ø12 (2,26 cm2)

Momento negativo
Msd- = 60,5 kNm
60 50
0 068
0 25 0 462 16 7 103

W = 0,068 × (1 + 0,068) = 0,073


16 7
As 0 073 0 25 0 46 104 4,02 cm2
348

4Ø12 (4,52 cm2)

4.1.2.3.Verificação da quantidade de armadura

Armadura mínima
A área efectiva da secção da armadura longitudinal de tracção não deve ser
inferior à área necessária para limitação da fendilhação. Esta armadura serve para evitar
a rotura frágil porque o betão tem pouca resistência à tracção (ENV 1992-1-1, 1991).

(8)

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bt ― Largura média da zona traccionada;


d ― Altura útil da secção;
fyk ― Valor característico da tensão de cedência à tracção do aço;
Ac ― Área da secção transversal do betão.

Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção da viga (ENV 1992-1-1, 1991)
á (9)

06 0 25 0 46
A min 104 1 73cm2 0 0015 1 cm2
400
logo, As,min = 1,73 cm2 ≤ As,ef verifica

As,máx = 0,04 × 0,25 × 0,50 ×104 = 50 cm2 ≥ As,ef verifica

4.1.2.4.Verificação do espaçamento mínimo entre varões


A verificação do espaçamento mínimo entre varões deve permitir colocar e
compactar o betão de forma satisfatória e assegurar que se obtenha uma aderência
adequada.
A distância livre entre varões paralelos isolados ou entre camadas horizontais de
varões paralelos não deverá ser inferior ao diâmetro máximo dos varões ou 20 mm.

Armadura inferior (As+)

Figura 11 ― Espaçamento efectivo


dos varões nos momentos positivos

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l 1 2 cm
S máx 2,0 cm
2 0 cm

Armadura superior (As-)

25 2 2 2 08 4 12
Sef 7 cm Smin
3

Figura 12 ― Espaçamento efectivo


dos varões nos momentos negativos

á
á 2,0 cm

4.1.2.5.Dispensa das armaduras longitudinais


A dispensa das armaduras longitudinais faz-se para que exista uma maior
economia nas armaduras, isto é, existem zonas da viga em que não será necessária a
quantidade de armadura tão elevada como a que foi calculada para o momento máximo.

As-:

Figura 13 ― Dispensa da armadura nos momentos negativos

Como mostra na figura 13, fez-se uma dispensa de armadura no momento


máximo negativo de 4Ø12 para 2Ø12. De seguida, teve-se de calcular o momento
resistente dos 2Ø12.

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As (2Ø12) = 2,26 cm2


As fsyd 2 26 10 4 348
0 041
b d fcd 0 25 0 46 16 7
0,041 = µ × (1 + µ) ↔ µ = 0,039
rd2 12
b d2 fcd 0 039 0 25 0 462 16 7 103

Depois de se calcular o momento para uma armadura de 2Ø12, teve-se que ir ao


gráfico dos momentos (figura 14), ver onde acontecia essa dispensa de armadura.

Figura 14 ― Dispensa da armadura no momento obtido

x1 = 1,10 m
x2 = 1,10 m

4.1.2.6.Interrupção da armadura longitudinal


A interrupção só deverá acontecer desde que garanta a absorção das forças de
tracção na armadura longitudinal correspondentes a um diagrama obtido por translação,
paralelo ao eixo da viga. A translação será calculada pelo Método Padrão (ponto
5.4.2.1.3., ENV 1992-1-1, 1991)

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Cálculo do al:
(10)

al ― Deslocamento horizontal do diagrama envolvente da força de tracção (regra


de translação Msd/Z (m));
α ― Ângulo da armadura de esforço transverso com a armadura longitudinal.

Z = 0,9 × d (11)
d ― Altura útil da secção (m).

Z = 0,9 × d = 0,9 × 0,46 = 0,414


α = 90º (estribos verticais)

4.1.2.7.Comprimento de amarração
As extremidades dos varões das armaduras terão que ser amarradas de modo a
funcionarem correctamente de maneira a segurar a transmissão das forças do varão para
betão através das forças de aderência (ponto 5.2.3.4., ENV 1992-1-1, 1991).

Cálculo lb,net:
A (12)
A

f (13)
l
4 f

αa ― Coeficiente de eficácia das armaduras = 1 para varões rectos;


lb,net ― Comprimento de amarração necessário;
lb ― Comprimento de referência de amarração das armaduras;
lb,min ― Comprimento mínimo de amarração;

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As,req e As,prov ― Representam, respectivamente, a área de armadura exigida pelo


cálculo e a área efectivamente utilizada;
Ø ― Diâmetro do varão ou diâmetro equivalente do agrupamento;
fyd ― Valor do cálculo da tensão de cedência do aço (MPa);
fbd ― Valor de cálculo da tensão de aderência última (MPa).

lb,min = 0,3 × lb > (10Ø ou 100 mm) (14)

12 348
l 387
4 27
lb,min = 0,3 × 387 = 116,1 > 160 não verifica
l 1 387 1 387 mm > 120 mm verifica
lb,net = 0,39 m

Resultado da dispensa das armaduras


x1f = x1 + al + lb,net
x2f = x2 + al + lb,net

x1f = 1,10 + 0,21 + 0,39 = 1,70 m


x2f = 1,10 + 0,21 + 0,39 = 1,70 m

Figura 15 ― Armadura superior na viga

Na figura 15, pode-se verificar a disposição final da dispensa das armaduras na


parte superior da viga. Verifica-se que no 2º apoio é onde ocorre o momento máximo
negativo e logo estão 4Ø12, depois quer para esquerda, quer para direita do 2º apoio
ocorrem as dispensas de armaduras.

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4.1.2.8.Amarração das armaduras inferiores em apoios extremos


Ponto 5.4.2.1.4., ENV 1992-1-1, 1991.
(15)

Nsd ― Valor actuante de cálculo do esforço normal de tracção;


Fs ― Força na armadura longitudinal de tracção numa secção crítica no estado
limite último.

al = 0,21 m
Nsd = 0

1º Apoio e 3º Apoio
2Ø12 (2,26 cm2)
(16)

fsyd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura;


As ― Área da secção da armadura.

Fs = 348 × 103 × 2,26 × 10-4 = 78,65 kN


78,65 kN > 21,0 kN verifica, logo pode-se abandonar

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4.1.2.9.Apoios indirectos

Figura 16 ― Amarração no apoio

αa = 0,7 ― Varões traccionados.

1 99
l 07 387 239 mm
2 26
83 + 239 = 322 mm

4.1.2.10. Verificação da segurança ao E.L.U. do esforço transverso


As vigas devem ser armadas ao longo de todo o vão com estribos que abranjam a
totalidade da sua altura, os quais devem envolver as armaduras longitudinais de tracção
e também a armadura de compressão quando esta seja considerada como resistente.
Verificação ao esmagamento das bielas comprimidas (ponto 4.3.2.4.3., ENV
1992-1-1,1991)
(17)

(18)

ѵ ― Factor de eficácia;
bw ― Largura mínima da alma (m);
fcd ― Valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão;
d ― Altura útil da secção;
α ― Ângulo formado pelos estribos com o eixo da viga.

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25
07 0 575 05
200
1
Vrd2 0 575 16 7 103 0 25 09 0 46 1 0 49
2
VRd2 ≥ Vsd,máx = 497 kN ≥ 98,2 kN verifica, logo não existe esmagamento da
bielas de betão.

4.1.2.11. Armadura do esforço transverso pelo método padrão


Ao verificar que não existe esmagamento das bielas teve-se em seguida de
calcular a armadura do esforço transverso (ponto 4.3.2.4.3., ENV 1992-1-1, 1991).

(19)

Vcd ― Capacidade resistente ao esforço transverso da zona de compressão do


betão;
Vwd ― Contribuição da armadura de esforço transverso.

τ σ (20)

(21)

ρl ― Percentagem de armadura correspondente a Asl;


τrd ― Valor de referencia para calculo do esforço transverso resistente;
K = |1,6 – d| > 1 ;
Asl ― Armadura longitudinal.

τ N/mm2
K = |1,6 – 0,46| = 1,14 > 1

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Figura 17 ― Armadura longitudinal

A figura 17 mostra as armaduras longitudinais nos apoios. Com essas armaduras


nos apoios teve-se em seguida que calcular a percentagem de armadura para depois
calcular a capacidade da resistente ao esforço transverso.

Vrd1 0 30 103 1 14 12 40 0 002 0 0 25 0 46


Vrd1 0 30 103 1 14 12 40 0 004 0 0 25 0 46 53 49

Na figura 18 são apresentadas as regiões onde é suficiente a colocação da


armadura mínima. Faz-se a dispensa da armadura para que exista uma maior economia
no projecto porque existem zonas onde não será necessária uma quantidade de armadura
tão elevada.

Figura 18 ― Dispensa da armadura longitudinal

x1 = 0,80 m
x2 = 0,80 m

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Vsd = VRd1 + Vwd


Vsd = 92,2 kN → 92,2 = 53,49 + Vwd (=) Vwd = 38,71 kN
Vsd = 98,2 kN → 98,2 = 53,49 + Vwd (=) Vwd = 44,71 kN

4.1.2.12. Cálculo das armaduras


Contribuição da armadura de esforço transverso é dada, no caso de estribos
verticais (ponto 4.3.2.4.3., ENV 1992-1-1, 1991).
Neste ponto calcula-se a armadura do esforço transverso na viga.
(22)

(23)

Asw ― Área da secção de esforço transverso;


s ― Espaçamento da armadura de esforço transverso;
fywd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura de esforço
transverso.

A 38 71
3 104 2 69 cm2 m
s 09 0 46 348 10
A 44 71
3 104 3 10 cm2 m
s 09 0 46 348 10

Seguidamente teve-se que determinar o espaçamento e varão para cada área de


armadura do esforço transverso calculado anteriormente.

Quadro 2 ― Determinação da armadura do esforço transverso


A
Asw S Solução
s

Ø6 0,57 cm2 2,69 cm2/m 0,21 m Ø6 // 0,20

Ø6 0,57 cm2 3,10 cm2/m 0,18 m Ø6 // 0,175

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4.1.2.13. Verificação da armadura mínima


(ponto 5.4.2.2., ENV 1992-1-1, 1991)
(24)
ρ

(25)

― Percentagem de armadura de esforço transverso;


α ― Ângulo formado pela armadura de esforço transverso com o eixo do
elemento.

min 0 0013 ENV 1992-1-1 (1991) pág. 5-28 Quadro 5.5


A
0 0013 0 25 sin90 104 3 25cm2 m
s min
A A
não verifica, como a armadura mínima é maior que a
s min s ef

armadura calculada, logo vou utilizar a armadura mínima.

Quadro 3 ― Armadura mínima


A
Asw S Solução
s

Ø6 0,57 cm2 3,25 cm2/m 0,175 m Ø6 // 0,15

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4.1.2.14. Verificação do espaçamento longitudinal máximo


O espaçamento longitudinal máximo entre ramos sucessivos de estribos, ou
doutras armaduras de esforço transverso equivalentes, é definido pelas seguintes
condições: (ponto 5.4.2.2., ENV 1992-1-1, 1991)

1 1
Vrd2
5 5

1 2 06 d 276 mm
Vrd2 Vsd Vrd2 → Smáx = min 276 mm > Sef
5 3 300 mm

Figura 19 ― Armadura transversal final

Na figura 19 mostra a solução final da armadura transversal, pode-se ver que a


viga é corrida toda por estribos Ø6 de 2 ramos afastado 15 cm.

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4.1.3. Comparação de resultados

Figura 20 ― Pormenor do resultado obtido através do cálculo efectuado

Na figura 20, pode-se ver que a armadura superior no apoio central é composta
por 4Ø12, onde depois há uma distribuição de armadura superior de 2Ø12. Armadura
superior corre 4Ø12 até 1,70 m para esquerda e para direita, respectivamente do apoio
central. Na armadura inferior já não há distribuição de armadura e logo corre em toda a
viga 2Ø12. A armadura transversal (estribo) é distribuída de Ø6 espaçado de 15 em 15
cm ao longo de toda a viga.

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Figura 21 ― Pormenor do resultado obtido pelo programa de Tricalc

Na figura 21, pode-se ver que a armadura superior no apoio central é composta
por 4Ø12, onde depois há uma distribuição de armadura superior de 2Ø12. Armadura
superior corre 4Ø12 até 1,45 m para esquerda e 1,40 m para direita, respectivamente do
apoio central. Na armadura inferior já não há distribuição de armadura e logo corre em
toda a viga 2Ø12. A armadura transversal (estribo) é a mesma ao longo da viga, Ø6
espaçado de 30 em 30 cm.

Quadro 4 ― Comparação dos resultados finais

Cálculo manual Cálculo pelo programa


Armadura longitudinal
4Ø12 4Ø12
superior no apoio central
Armadura longitudinal
2Ø12 2Ø12
superior distribuída
2Ø12 Armadura inferior 2Ø12
Armadura transversal
Ø6//15 cm Ø6//30 cm
(estribo)

No quadro 4, mostra a comparação dos resultados finais dos dois métodos. A


única grande diferença é na armadura transversal (estribo), acontece porque é imposta
armadura mínima num dos métodos (método manual).

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4.2.Pilar

4.2.1. Pré – dimensionamento


No pré-dimensionamento dos pilares teve-se ter em conta alguns aspectos, as
áreas de influência e o tipo de laje, mais precisamente o funcionamento da laje.
A escolha do pilar para pré-dimensionar teve-se em conta a situação mais
desfavorável (a maior área de influencia e a que receba maior carga).
De acordo com o artigo 144º dos Decretos-Lei Nº 349-C/83, “Regulamento de
Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforço – REBAP”, a secção transversal dos pilares
deve satisfazer a seguinte condição:
(26)

Nsd ― Valor de cálculo do esforço normal actuante;


fcd ― Valor de cálculo da tensão de ruptura do betão a compressão do betão;
Ac ― Área da secção transversal do pilar.

Tendo em consideração o cálculo da secção transversal do pilar é realizado


utilizando a equação (24).
(27)

Cálculo do esforço normal:


(28)

Ainf ― Área de influência

(29)

Para o valor de ɣG=1,35 no caso de acção permanente e para o valor de ɣQ=1,50


para todas as acções variáveis.
Gk ― Valor característico da acção permanente;
Qk ― valor característico da acção variável.

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Pilar número 77 (pilar central)


Ainf = 26,07 m2

Na figura 22 apresenta-se de forma esquemática a área de influência do pilar 77.

Figura 22 ― Área de influência

Cargas permanentes
Peso próprio da laje = betão × 60% de aligeiramento × hlaje
= 25 × 0,60 × 0,40 = 6,0 kN/m2
Revestimento = 2,0 kN/m2
Parede divisória = 2,10 kN/m2

Cargas variáveis
Sobrecarga de utilização = 5,0 kN/m2

Psd = 1,35 × (6,0 + 2,0 + 2,10) + 1,5 × 5,0 = 21,14 kN/m2


Nsd = 26,07 × 21,14 = 551,12 kN

A dimensão mínima do pilar deverá ser 0,25 × 0,25.

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4.2.2. Dimensionamento do pilar


Na figura 23, apresenta-se de forma esquematica os esforços instalados no pilar
mais desfavorável. Os valores obtidos foram retirados do programa Tricalc.

Figura 23 ― Esforços do pilar 77 obtido pelo programa Tricalc

4.2.2.1.Determinação da mobilidade da estrutura


Consideram-se como estruturas de nós fixos aquelas cujos nós, sob efeito dos
valores de cálculo das acções, sofrem deslocamentos horizontais de valor desprezáveis;
em caso contrário, as estruturas são consideradas como estruturas de nós móveis.
Entende-se que os deslocamentos dos nós são desprezáveis quando o forem os
efeitos secundários a eles devidos.
Do ponto de vista prático pode considerar-se que as estruturas são de nós fixos
quando for satisfeita a condição:
REBAP artº58
(30)
para nós fixos

ƞ = 0,2 + 0,1 × n
htot ― Altura total da estrutura acima das fundações;
ƩN ― Soma dos factores normais ao nível da fundação (obtidos pelo o
programa de Tricalc), não multiplicados pelos coeficientes Ɣf (kN);
ƩEI ― Soma dos factores de rigidez de flexão;
n ― Número de andares.

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htot = 4,70 m
E = 20,5 GPa
ƩN = 10617,1 kN

Direcção XX

ƩEI =

+0,25×0,40312×1+0,30×0,30312×2=635361kNm2

ƞ = 0,2 + 0,1 × 1 = 0,3

não verifica, logo a estrutura é de nós móveis

Direcção YY

ƩEI =

+0,40×0,25312×1+0,30×0,30312×2=488017kNm2

ƞ = 0,2 + 0,1 × 1 = 0,3

não verifica, logo a estrutura é de nós móveis.

4.2.2.2.Determinação da esbelteza
A esbelteza, de um pilar de secção constante é definida, para uma dada direcção,
pela seguinte expressão:
REBAP artº59
(31)
ƛ

ƛ ― Esbelteza;
lo ― Comprimento efectivo de encurvadura na direcção considerada;
i ― Raio de giração da secção transversal do pilar na direcção considerada.

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Cálculo do raio de giração


(32)

h ― altura total da secção (m).

Cálculo do comprimento efectivo


lo = ƞ × l (33)

ƞ ― Factor que depende das ligações das suas extremidades;


l ― Comprimento livre do elemento.

(34)
Nós móveis: ƞ = min

α1 ― Parâmetro relativo a uma extremidade do pilar, dado pela relação entre a


soma das rigidezes de flexão dos pilares que concorrem no nó e a soma das rigidezes de
flexão das vigas que aí também concorrem;
α2 ― Parâmetro idêntico a α1, relativo à outra extremidade do pilar;
αmin ― o menor dos valores de α.

(35)

ƛ < ƛmáx REBAP artº64

Os pilares não devem, em caso algum, ter esbelteza, superior a 140, definido pelo
artigo 59.1 do REBAP. Em caso que o valor da esbelteza seja ultrapassado a secção
deve ser redimensionada.

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Direcção XX e YY

α (encastramento parcial)
α

ƞ = min 1,30

lo = 1,30 × 3,72 = 4,84 m


Figura 24 ―
Verifica Deformação do pilar

4.2.2.3.Verificação da dispensa à encurvadura


Em estruturas de nós móveis, a verificação da segurança em relação à
encurvadura pode ser dispensada se verificar uma das seguintes condições:
(REBAP artº61.4):

ƛ (36)
ou
(ƛ ≤ 70)

Msd ― Valor de cálculo do momento;


Nsd ― Valor de cálculo do esforço axial.

Direcção XX
ƛ = 67,22 ≤ 35 não verifica
ou

↔ 0,0027 ≥ 0,875 não dispensa

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Direcção YY
ƛ = 67,22 ≤ 35 não verifica
ou
↔ 0,00427 ≥ 0,875 não dispensa

4.2.2.4.Excentricidades adicionais
Ao não se verificar a dispensa da verificação à encurvadura, tem-se que calcular
as excentricidades adicionais (REBAP artº63).
As excentricidades adicionais são a excentricidade acidental, a excentricidade de
2ª ordem e a excentricidade de fluência.

Excentricidade acidental
A excentricidade acidental destina-se a ter em conta os efeitos das imperfeições
geométricas da execução dos pilares ou da deficiente avaliação da posição da resultante
das forças neles actuantes.

ea = (37)

lo ― Comprimento efectivo de encurvadura na direcção considerada.

Excentricidade de 2ª ordem
A excentricidade de 2ª ordem, corresponde à flecha do pilar, visa ter em conta a
deformação máxima na secção crítica do pilar.
(38)

(39)

(40)

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― Curvatura do pilar na secção crítica;

h ― Altura da secção no plano de encurvadura;


Ac ― Área da secção transversal do pilar.

Excentricidade de fluência
A excentricidade de fluência destina-se a ter em conta o acréscimo de
deformação do pilar devido aos efeitos da fluência, deve ser quantificada em face dos
esforços actuantes e das propriedades do betão.
A excentricidade de fluência poderá, deixar de ser considerada nos seguintes
casos:
ƛ ≤ 70 (41)

Direcção XX
Excentricidade acidental
= 0,011m ≥ 0,02 m não verifica, considera-se como

excentricidade o valor mínimo de 0,02 m

Excentricidade de 2ª ordem

verifica

Excentricidade de fluência
ec = 0

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Direcção YY
Excentricidade acidental
= 0,011m ≥ 0,02 m não verifica, considera-se como

excentricidade o valor mínimo de 0,02 m

Excentricidade de 2ª ordem

ƞ verifica

Excentricidade de fluência
ec = 0

4.2.2.5.Esforços de dimensionamento
(42)

Direcção XX

Direcção YY

4.2.2.6.Verificação da segurança ao E.L.U. de flexão composta


Direcção XX
A = A` Secções simetricamente armadas
Definição da zona de exposição (quadro 4.2., ENV 1992-1-1, 1991)
Classe de exposição 2a
C = 20mm

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Hipótese:
Admitindo varões Ø25 e cinta Ø8
Cmin ≥ Ø lmáx
C = 30 mm

a = 0,051 m
Figura 25 ― Definição do valor de a

Na figura 25, mostra como se define o valor de a. Definiu-se por hipótese varões
de 25mm, cintas de 8mm e um recobrimento de 30mm.
De seguida, teve-se de calcular a área de armadura. Para calcular a armadura
utilizou-se os ábacos da flexão composta de Lima et al (2004). Para determinar qual o
ábaco a utilizar teve-se que calcular o valor reduzido de cálculo do esforço normal
resistente e o valor de cálculo do momento flector resistente.
A400
A=A`=1
a/h = 0,041/0,25 = 0,204

Ábaco 26 → ω = 0,0 logo considera-se a armadura mínima

Direcção YY
A = A` Secções simetricamente armadas
Definição da zona de exposição (quadro 4.2., ENV 1992-1-1, 1991)
C = 30mm
a = 0,051 m

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Para calcular a armadura utilizou-se os ábacos da flexão composta de Lima e tal


(2004). Para determinar qual o ábaco a utilizar teve-se que calcular o valor reduzido de
cálculo do esforço normal resistente e o valor de cálculo do momento flector resistente.
A400
A=A`=1
a/h = 0,051/0,25 = 0,204

Ábaco 26 → ω = 0,0 logo considera-se a armadura mínima

4.2.2.7.Verificação complementar
Segundo REBAP artº61.3
(43)

MRd,x0 e MRd,y0 são os valores de cálculo dos momentos resistentes segundo cada
um dos eixos principais de inércia da secção em flexão não desviada, composta com um
esforço normal de valor igual a Nsd.

MRd,x0:

Ábaco 26 µ = 0,41

(44)

MRd,y0:

Ábaco 26 µ = 0,41

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4.2.2.8.Verificação da quantidade de armadura


Armadura mínima
A área efectiva da secção da armadura longitudinal de tracção não deve ser
inferior à área necessária para limitação da fendilhação. Esta armadura serve para evitar
a rotura frágil porque o betão tem pouca resistência à tracção (ponto 5.4.1.2.1., ENV
1992-1-1, 1991).
(45)

fyd ― Valor de cálculo da tensão de cedência da armadura;


Nsd ― Valor de cálculo do esforço normal de compressão;
Ac ― Área da secção transversal do betão.

Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção da viga (ponto 5.4.1.2.1., ENV 1992-1-1, 1991)

á (46)

Direcção XX

logo, As,min = 2,42 cm2

á cm2
Considera-se a As,min = As,ef = 2,42 cm2 2 Ø16 (4,02 cm2)

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Direcção YY

logo, As,min = 2,42 cm2

á cm2
Considera-se a As,min = As,ef = 2,42 cm2 2 Ø16 (4,02 cm2)

4.2.2.9.Verificação do espaçamento mínimo entre varões


A verificação do espaçamento mínimo entre varões deve permitir colocar e
compactar o betão de forma satisfatória e assegurar que se obtenha uma aderência
adequada.

Direcção XX

á 2,0cm

Figura 26 ― Espaçamento efectivo na


direcção XX

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Direcção YY

á 2,0cm

Figura 27 ― Espaçamento efectivo


na direcção YY

4.2.2.10. Comprimento de amarração


As extremidades dos varões das armaduras devem ser fixadas ao betão por
amarrações, que podem ser realizadas por prolongamento recto ou curvo dos varões, por
laços ou por dispositivos mecânicos especiais (REBAP artº81).
(47)

(48)

lb min = 0,3 × lb > (10Ø ou 100mm)


αa ― Coeficiente que assume o valor de 0,7, no caso de amarrações curvas em
tracção, e 1 nos restantes casos;
AS,req ― Secção da armadura requerida pelo cálculo;
AS,prov ― Secção da armadura efectivamente adoptada;
Ø ― Diâmetro do varão ou diâmetro equivalente do agrupamento;
fsyd ― Valor de cálculo da tensão de cedência;
fbd ― Valor de cálculo da tensão de rotura aderência.

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Varões curvos
16 348
l 516
4 27
lb,min = 0,3 × 516 = 154,8 > 160 não verifica
15
l 07 516 270mm > 160mm verifica
2 01

4.2.2.11. Armadura transversal


A armadura transversal deve respeitar as seguintes condições apresentadas no
(ponto 5.4.1.2.2., ENV 1992-1-1, 1991).
O diâmetro das armaduras transversais não deve ser inferior ao maior dos
seguintes valores:
(49)

O espaçamento das armaduras transversais ao longo do pilar não deve exceder a


menor dos seguintes valores:
(50)

Øl ― Diâmetro do varão longitudinal;


Øt ― Diâmetro da armadura transversal;
St ― Espaçamento das armaduras transversais;
bmin ― A menor dimensão do pilar.

6 mm

19,2 cm

Cinta Ø6 // 0,175

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Nas extremidades o espaçamento deve ser reduzido por um coeficiente igual a


0,6 nas seguintes condições:
― em secções localizadas acima e abaixo de uma viga ou laje numa altura igual
à maior dimensão da secção transversal do pilar.
St ≤ Stmáx ×0,6 (51)

St ≤ Stmáx ×0,6 = 19,2 × 0,6 = 11,52 cm

Cinta Ø6 // 0,10

4.2.3. Comparação de resultados

Figura 28 ― Pormenor do resultado obtido através do cálculo efectuado

Figura 29 ― Pormenores dos cortes AA` e BB` da figura 28

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 57


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Na figura 28, mostra o pilar com a respectiva armadura, pode-se verificar que o
pilar é composto pela armadura de 4Ø16 de armadura longitudinal. Verifica-se ainda
que o pilar tem uma armadura transversal (cinta) composta por Ø6.
Na figura 29, pode-se ver mais pormenorizado a distribuição das armaduras ao
longo do pilar. A diferença entre os cortes verifica-se no espaçamento das cintas, onde
no corte AA` (na extremidade do pilar) o espaçamento é de 10 em 10 cm enquanto no
corte BB` (na zona central do pilar) o espaçamento é de 17,5 em 17,5 cm.

Figura 30 ― Pormenor do resultado obtido através do programa

Figura 31 ― Pormenor dos cortes AA` e BB` da figura 30

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 58


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Na figura 30, mostra o pilar com a respectiva armadura, pode-se verificar que o
pilar é composto pela armadura de 6Ø16 de armadura longitudinal. Verifica-se ainda
que o pilar tem uma armadura transversal (cinta) composta por Ø6.
Na figura 31, pode-se ver mais pormenorizado a distribuição das armaduras ao
longo do pilar. Pode-se verificar que quer o corte AA` (na extremidade do pilar) quer no
corte BB` (na zona central do pilar) o espaçamento é de 15 em 15 cm.

Quadro 5 ― Comparação dos resultados finais

Cálculo manual Cálculo pelo programa


Armadura longitudinal no
4Ø16 6Ø16
pilar
Armadura transversal
Ø6//10 cm Ø6//15 cm
(cinta) na extremidade
Armadura transversal
Ø6//17,5 cm (cinta) na zona central do Ø6//15 cm
pilar

No quadro 5, mostra a comparação dos resultados finais dos dois métodos. As


diferenças ocorrem na armadura transversal, acontece porque é imposta armadura
mínima num dos métodos. As diferenças acontecem por causa de alguns
arredondamentos efectuados ao longo dos cálculos.

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4.3.Sapata

4.3.1. Dimensionamento da sapata (P77)


Nas fundações, optou-se por fundações directas constituidas por sapatas
isoladas. As sapatas serão ligadas entre si por vigas de fundação, cuja a função é
conferir uma maior rigidez.
Para calcular o dimensionamento de sapatas foi necessário proceder à
verificação dos estados limites últimos de resistência. Para proceder ao
dimensionamento da sapata é preciso saber os esforços do pilar.

Valores de cálculo:
C25/30
A400
Msd,x = 2,4 kNm
Msd,y = 1,5 kNm
Nsd = 561,8 kN
σRd = 300 kPa
Figura 32 ― Dimensão do pilar

Para dimensionar a sapata teve-se que em primeiro lugar determinar as suas


dimensões (figura 33). As dimensões da sapata são obtidas atrás do esforço axial e os
momentos do pilar.

Figura 33 ― Esquema da sapata

Bx* = bx + 2a0
By* = by + 2a0

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 60


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4.3.1.1.Cálculo da dimensão da sapata


Conhecendo a tensão admissivel do solo e o valor do esforço axial majorado
10%, obtem-se a dimensão da sapata.
(49)

σRd ― Tensão admissível do solo;


1,1 × Nsd ― Esforço axial majorado para que seja considerado a peso próprio da
sapata;
Bx* = 0,25 + 2a0
By* = 0,25 + 2a0
Bx* = By* ― Representa a soma dos comprimentos do pilar e a tensão axial do
pilar.

11 561 8
300 a0 0 59 m
0 25 2a0 0 25 2a0
Bx* = 0,25 + 2 × 0,59 = 1,43 m
By* = 0,25 + 2 × 0,59 = 1,43 m

4.3.1.2.Cálculo das excentricidades


Para o dimensionamento da sapata teve-se que considerar excentricidades nas
duas direcções. O cálculo das excentricidades serve para determinar as dimensões finais
da sapata.
(53)

Msd ― Valor de cálculo do momento;


Nsd ― Valor de cálculo do esforço axial.

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 61


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Bx = Bx* + 2 × ex = 1,43 + 2 × 0,002 = 1,434 m → 1,50 m


*
By = By + 2 × ey = 1,43 + 2 × 0,004 = 1,438 m → 1,50 m

4.3.1.3.Dimensionamento da altura da sapata


Para determinar a altura da sapata teve-se que saber qual era a maior consola da
sapata.
aior consola 0 625
d 0 313 0 35 m
2 2
hsapata = d + 0,05 = 0,40 m

4.3.1.4.Peso próprio da sapata


Depois de se ter determinado a altura da sapata e as suas dimensões, teve-se que
seguidamente calcular o peso próprio da sapata através da seguinte formula:
p.p. = betão × Bx × By × h (54)

betão ― Peso volúmico do betão;


h ― Altura da sapata.

p.p. = 24 × 1,50 × 1,50 × 0,40 = 21,6 kN


Nsd,total = Nsd + p.p. × 1,35 = 561,8 + 21,6 × 1,35 = 590,96 kN

4.3.1.5.Verificação das tensões com o novo Nsd


Com a determinação do novo Nsd, teve-se que em seguida calcular as
excentricidades.
1
e 0 00 m
5

ey 0 00 m
5

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4.3.1.6.Verificação se a resultante está dentro do núcleo central


ƞx + ƞy ≤ (55)

ƞx =

ƞy =
1
0,002 + 0,0027 = 0,0047 ≤ 6 0 167 verifica, logo a resultante está dentro do

núcleo central, logo a fundação está comprimida.

4.3.1.7.Cálculo da tensão da sapata


Ao saber as dimensões da sapata teve-se que verificar se a tensão do solo de
fundação resistia a tensão da sapata através da seguinte fórmula:
Nr (56)
σ = Bx × (1 + 3 × ƞx + 3 × ƞy)
By

σ=

Verifica, a tensão da sapata é menor que a tensão do solo de fundação. Como o valor da
sapata é muito menor do que a tensão do solo, teve-se que em seguida optimizar esse
valor. Para isso, teve-se que calcular a nova dimensão da sapata a partir da tensão do
solo.

A dimensão da nova sapata é de 1,40 × 1,40 m

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4.3.1.8.Verificação do E.L.U. de resistência ao corte


Seguidamente, teve-se que fazer a verificação ao corte, utilizando a Norma
espanhola EH – 80 (figura 34). De seguida, foi-se calcular as tensões na sapata nas duas
direcções (figura 35 e 36).

v ≤ 1,5 × B (degradação a 45º)


vx = vy = 0,625 m
1,5 × B = 1,5 × 1,4 = 2,10 m
0,575 m ≤ 2,10 m verifica

Figura 34 ― Verificação do
vx e vy

Direcção XX

Figura 35 ― Degradação a 45º na direcção XX

b2 = 0,25 + 2 × 0,175 = 0,60 m

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 64


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As tensões existentes na sapata são obtidas pela seguinte expressão:


(57)

σ1 σ2 lx (58)
σ2 σ2
Bx

lx = 0,575 + 0,25 + 0,175 = 1,00 m


Bx ― Largura da sapata na direcção x.

Cálculo do esforço actuante


σ1 σ2 d 2
(59)
V Bx L b1 σ2
2 2

L2 = 0,40 m

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Cálculo do esforço resistente


VRd = 2 × b2 × d2 × fvd (60)

b2 = 0,60 m
d2 = d = 0,35 m
f 0 129 f 0 129 25 0 645 Pa

VRd = 2 × 0,60 × 0,35 × 0,645 × 103 = 270,90 kN > Vsd verifica, como o esforço
resistente é maior que o esforço actuante, logo as dimensões da sapata estão correctas.

Direcção YY

Figura 36 ― Degradação a 45º na direcção YY

b2 = 0,25 + 2 × 0,175 = 0,60 m

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(61)

lx = 0,575 + 0,25 + 0,175 = 1,00 m


By ― Largura da sapata na direcção y.

Cálculo do esforço actuante


σ1 σ d 2 (62)
V B L b1 σ
2 2

L2 = 0,40 m

2 2
V 1 04 04 2 1
2
fvd 0 129 fck 0 129 25 0 645 Pa

VRd = 2 × 0,60 × 0,35 × 0,645 × 103 = 270,90 kN > Vsd verifica, como o esforço
resistente é maior que o esforço actuante, logo as dimensões da sapata estão correctas.

3 σmáx σmin (63)


σ
4

3 2 2
σ
4

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4.3.1.9.Cálculo das armaduras


Ao verificar as dimensões da sapata, em seguida, calculou-se os momentos
máximos nas duas direcções a partir das tensões calculadas anteriormente. Ao
determinar os momentos máximos, teve-se que em seguida calcular as respectivas
armaduras.

Direcção XX
Na figura 37, pode-se ver a tensão que a sapata está a ser sujeita. Para a sapata
resistir a essa tensão teve-se que determinar o momento máximo (figura 38).

Figura 37 ― Tensão na sapata

0,15 × a = 0,15 × 0,25 = 0,038 m

Figura 38 ― Momento máximo da sapata

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 68


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W = 0,027 × (1 + 0,027) (=) W = 0,028

Ø12 // 0,20 (5,65 cm2/m)

Armadura máxima
A área de armadura longitudinal de tracção ou compressão não deve exceder 4%
da área total da secção (ponto 5.4.2.1.1., ENV 1992-1-1 (1991))
AS,máx = 0,04 × Ac = 0,04 × (b – d) (64)

d ― Altura útil da sapata.

AS,máx = 0,04 × (1 × 0,35) × 104 = 140 cm2/m verifica

Armadura mínima
A área efectiva da secção da armadura longitudinal de tracção não deve ser
inferior à área necessária para limitação da fendilhação. Esta armadura serve para evitar
a rotura frágil porque o betão tem pouca resistência à tracção (ponto 5.4.2.1.1., ENV
1992-1-1 (1991))
(65)

bt – Largura da sapata;
d ― Altura útil;
fyk ― Valor característico da tensão de cedência à tracção do aço das armaduras
de betão armado.

06 1 0 35
A min 104 0 0015 104
400
5 25cm2 m cm2 m verifica
AS,min ≤ AS,ef verifica, logo a armadura a utilizar será Ø12//0,20 (5,65 cm2/m).

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 69


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Direcção YY
Na figura 39, pode-se ver a tensão que a sapata está a ser sujeita. Para a sapata
resistir a essa tensão teve-se que determinar o momento máximo (figura 40).

Figura 39 ― Tensão na sapata

0,15 × a = 0,15 × 0,25 = 0,038 m

2 2 0 3
2 N
1

Figura 40 ― Momento na sapata

W = 0,027 × (1 + 0,027) (=) W = 0,028

16 7
As 00 10 0 35 104 cm2 m
348
Ø12 // 0,20 (5,65cm2/m)

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512 70


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Armadura máxima
AS,máx = 0,04 × (1 × 0,35) × 104 = 140cm2/m verifica

Armadura mínima

verifica

Asmin ≤ Asef verifica, logo a armadura a utilizar será Ø12//0,20 (5,65 cm2/m).

4.3.1.10. Armadura superior/construtiva

Figura 41 ― Pormenor da armadura construtiva

A armadura superior, ou construtiva, é uma armadura que impede que haja a


fissuração do betão e confere um maior confinamento da sapata logo uma maior
resistência à fundação.

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4.3.2. Comparação de resultados

Figura 42 ― Pormenor da sapata

Figura 43 ― Pormenor da sapata obtido através do cálculos efectuados


Na figura 42, mostra o pormenor da sapata com será executado em obra.
Na figura 43, pode-se ver que a armadura inferior da sapata é composta por Ø12
afastado 20 cm em ambas as direcções, enquanto a armadura superior/construtiva é
composta por uma malhassol por Ø6 afastado 25 cm.

Figura 44 ― Pormenor da sapata obtido através do programa de Tricalc

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Na figura 44, pode-se ver que a armadura inferior da sapata é composta por Ø12
afastado 28 cm em ambas as direcções, enquanto a armadura superior/construtiva é
composta por uma malhassol por Ø6 afastado 25 cm.

Quadro 6 ― Comparação de resultados finais

Cálculo manual Cálculo pelo programa


1,40 × 1,40 m Dimensão da sapata 1,30 × 1,30 m
0,40 m Altura da sapata 0,40 m
Armadura inferior na
Ø12//20 cm Ø12//28 cm
direcção XX
Armadura inferior na
Ø12//20 cm Ø12//28 cm
direcção YY

Na comparação dos resultados obtidos, um a partir do dimensionamento e outro


através do programa de Tricalc, pode-se verificar que existe diferenças como mostra o
quadro 6, uma das diferenças tem a ver com a dimensão da sapata, isto pode derivar por
causa de arredondamento ou pela escolha do método de cálculo da sapata.
As outras diferenças ocorrem na armadura inferior, em ambas as direcções, onde
pelo cálculo manual a armadura inferior tem um afastamento de 20 em 20 cm, enquanto
pelo programa de cálculo o afastamento é de 28 em 28 cm.

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5. CONCLUSÃO

A realização do estágio teve como objectivo permitir ao recém-licenciado


colocar todos os conhecimentos adquiridos nas aulas, todas as horas de estudo
despendidas durante o curso em prática. Com o decorrer do estágio adquiri novos
conhecimentos e obtive uma maior sensibilidade para situações que ocorram no futuro
próximo.

Este relatório teve como finalidade fazer a comparação entre o cálculo de um


projecto elaborado em gabinete e na Instituição de Ensino

Pode-se verificar que no cálculo em gabinete torna tudo mais fácil, porque
através do programa de cálculo chega-se a soluções mais rápidas. Mas também pode-se
verificar que às vezes nem sempre os valores obtidos no programa de cálculo são
solução, opta-se por outros valores que estejam mais do lado da segurança.

Para finalizar, gostaria de dizer que ao longo do curso de engenharia civil,


deveria ter existido componentes mais práticas, porque seria importante para nós,
alunos, ter uma maior uma visualização daquilo que aprendemos nas aulas. Com isso,
facilitava o aluno a ter uma aprendizagem mais rápida e mais compreensível da matéria
e até para o docente era mais fácil de explicar a matéria.

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BIBLIOGRAFIA

ENV 1992-1-1 “Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão – Parte 1: Regras gerais e


regras para edifícios”; Comissão Europeia de Normalização, Bruxelas, 1991.

Decreto-Lei Nº 349-C/83, Decreto-lei Nº 128/99 e Decreto-Lei Nº 28/2007,


Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforço – REBAP”; 1983.

Decreto-Lei Nº 235/83, “Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de


Edifícios e Pontes – RSA”; Porto Editora, 2006.

Lima J D´A, Monteiro V, un , “Betão Armado – Esforços normais e de flexão”;


Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 2004.

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ANEXO

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I. PARTES ESCRITAS

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I.1. RELATÓRIO
GEOTÉCNICO

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I.2. CADERNO DE
ENCARGOS

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Definição dos trabalhos

Âmbito dos trabalhos

As prescrições técnicas que se detalham neste Caderno de Encargos dizem


respeito aos trabalhos de Fundações e Estruturas da empreitada da obra.

Descrição geral dos trabalhos

Os trabalhos a que se refere este caderno de Encargos são genericamente os


seguintes:
― Movimento de terras necessário à implantação dos edifícios das estruturas.
― Estruturas de betão armado e metálicas.
Todos os trabalhos complementares de construção civil e acabamentos não
incluídos neste Caderno de Encargos podem ser encontrados no Caderno de encargos
das Especialidades.

Execução dos trabalhos

Normas gerais

Os trabalhos deverão ser executados com toda a solidez e perfeição e de acordo


com as melhores regras da arte de construir.
Todos os métodos de trabalho bem assim como o equipamento utilizado carecem
de prévia aprovação da fiscalização.
Sempre que se revelem insatisfatórios a sua modificação poderá ser proposta
quer pela Fiscalização, quer pelo empreiteiro, sem que tal implique alteração das
condições da empreitada.

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Os materiais a empregar na obra serão de muito boa qualidade e não poderão ser
aplicados sem prévia aprovação da Fiscalização.
Os materiais para os quais existem já especificações oficiais, deverão satisfazer
ao que nelas é afixado.
O empreiteiro, quando autorizado por escrito pela fiscalização, porá empregar
materiais diferentes dos inicialmente previstos, se a solidez, estabilidade, duração e
conservação da obra forem prejudiciais e não houver alteração no preço da empreitada.

Correcção dos trabalhos

Á fiscalização reserva-se o direito de exigir, em qualquer altura uma correcção


dos trabalhos e, se for necessário por razões de ordem técnica á sua suspensão se
considerar que não estão a ser executados nas melhores condições ou de acordo com as
obrigações assumidas pelo empreiteiro devendo este efectuar de sua conta a revisão e
rectificação dos trabalhos considerados deficientes.

Amostras de materiais

O empreiteiro obriga-se a apresentar previamente á Fiscalização amostras de


todos os materiais a empregar acompanhados de certificados de origem e de analise
feitos em laboratórios oficiais portugueses ou estrangeiros, sempre que tal lhe for
exigido os quais, depois de aprovados servirão de padrão.
O empreiteiro deve apresentar amostras de todos os materiais que se propõe
empregar na obra e que mereçam a aprovação da Fiscalização.
Á fiscalização reserva-se o direito de durante a execução dos trabalhos e sempre
que o entender tomar novas amostras e mandar proceder por conta do empreiteiro às
análises, ensaios e provas em laboratório oficial para verificar as características
estabelecidas.

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Depósitos de materiais

O empreiteiro deve ter sempre em depósito as quantidades de material


necessárias para garantir a laboração normal dos trabalhos.
Os materiais devem ser arrumados em lotes que se distingam facilmente e sem
possibilidade de mistura mesmo parcial.

Materiais rejeitados

Todos os materiais rejeitados ou seja os que não satisfaçam estabelecidas serão


considerados como não fornecidos.
No prazo de 72 horas a contar da data de notificação de rejeição deverá o
empreiteiro remover por sua conta, esses materiais para fora da obra, salvo se a
fiscalização ordenar ou autorizar que esses tipos de materiais sejam depositados no
parque do estaleiro.
Se não fizer a remoção no prazo marcado será esta mandada efectuar pela
Fiscalização e por conta do empreiteiro que não terá direito a qualquer indemnização
pelo extravio ou outra aplicação que seja aos materiais removidos.

Limpeza, segurança e sinalização da obra

O empreiteiro deve manter a obra limpa tanto no interior como no exterior dos
edifícios. Para esse efeito deve construir uma brigada de limpeza da obra e de
conservação dos trabalhos já executados.
A mesma brigada pode ainda ser encarregada da sinalização da obra. Com efeito
o empreiteiro deve identificar os sectores principais da obra com tabuletas de
sinalização e orientação com dizeres que se mantenham legíveis á distância.
As limpezas deverão fazer desaparecer as nódoas ou manchas, vestígios de
ocorrências de argamassas ou calda de cimento de ferrugem e de estranhos á construção.
Chama-se a particular atenção para a limpeza da superfície de betão á vista.

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Os produtos de limpeza empregues na limpeza (detergentes, diluentes, etc.), os


produtos de execução (raspagem, escavação, aspiração, etc.), não devem provocar
alterações dos materiais e acabamentos ou do estado da sua superfície
(polimento, brilho, cor, textura).
A Fiscalização fixará havendo razão para tal os processos especiais de limpeza a
empregar. No caso de produtos não tradicionais, poderá eventualmente seguir-se
recomendações dos fabricantes.

Movimento de terras

Escavação

Disposições gerais – encargos do empreiteiro

Constitui encargo do adjudicatário a realização dos trabalhos de escavação e das


obras acessórias em conformidade com o previsto contrato no projecto ou no Caderno
de Encargos.
Os erros ou omissões do projecto ou Caderno de Encargos relativos ao tipo de
escavação á natureza do terreno e ás quantidades e condições do trabalho não poderão
servir de fundamento á suspensão ou interrupção dos trabalhos constituindo obrigação
do adjudicatário dispor oportunamente do equipamento necessário.

Segurança no trabalho

Na execução das escavações respeitar-se-ão as disposições do seguinte


documento:
- Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil – Decreto n.º 41 821,
de Agosto de 1951.

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Remoção dos produtos da escavação

Os produtos da escavação utilizáveis na obra serão aplicados nos locais


definitivos. Os Excessos deverão ser transportados para operadoras licenciados
conforme Dec-Lei n.º 46/2008 de 12 de Março.

Dimensões da escavação

As escavações deverão ser executadas para que, após a compactação, quando


necessário, sejam atingidas as dimensões indicadas no projecto.
Quando em virtude das características do terreno for reconhecido que as
dimensões das escavações devem ser diferentes das resultantes do projecto o
adjudicatário deverá executá-las de acordo com as indicações da Fiscalização.

Intersecção de canalização e de obra qualquer natureza

Se durante a execução das escavações for necessário intersectar sistemas de


drenagem superficiais ou subterrâneos, sistemas de esgotos ou canalização enterradas
(água, gás, electricidade ,etc.), maciços de fundação ou obras de qualquer natureza
competirá ao adjudicatário a adopção de todas as disposições necessárias para manter
em funcionamento e proteger os referidos sistemas ou obras, ou ainda removê-los
restabelecendo ou não o seu traçado conforme o disposto no Caderno de Encargos ou no
projecto ou decidido pela Fiscalização.
De acordo com o n.º 1 da cláusula 5.8.1.1. constitui encargo do adjudicatário os
trabalhos relativos a sistemas e obras previstos no projecto ou antes do início dos
trabalhos.

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Os sistemas e obras não previstos no projecto nem visíveis antes do início do


trabalho constituirão trabalhos e encargos do adjudicatário, o qual deve verificar as
condições existentes no local da obra.
Sempre que encontrem obstáculos não previstos no projecto nem previsíveis
antes dos trabalhos, o adjudicatário avisará a Fiscalização e interromperá os trabalhos
afectados até decisão daquela.
Se durante os trabalhos de execução forem encontrados objectos de arte ou
antiguidade, o adjudicatário deverá proceder de acordo com o estabelecimento no artigo
144º do Decreto-lei n.º 405/93 de 10 de Dezembro.

Emprego de explosivos

O emprego de explosivos deverá obedecer ao prescrito nos seguintes


documentos:
― Fiscalização comércio e emprego de explosivos e armamento – Decreto-Lei
n.º 37 925.
O uso de explosivos só pode ser efectuado com autorização prévia das
autoridades competentes a pedido do Adjudicatário e autorização da Fiscalização /
Dono de Obra.

Aprovação das escavações

A aprovação dos trabalhos de escavação será efectuada por troços á medida que
o adjudicatário o solicitar.
Será procedida de vistoria da Fiscalização para verificação de traçado dimensões
e acabamento.
Em geral a vistoria e consequente decisão terão lugar no prazo de oito dias a
partir da solicitação do adjudicatário.

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Drenagem das escavações – Condições gerais

O adjudicatário deverá proceder a evacuação das águas das escavações durante a


execução dos trabalhos.
O adjudicatário deverá dispor de material de drenagem, incluindo bombas capaz
de assegurar um trabalho de drenagem contínuo.
Os dispositivos de protecção contra as águas e de drenagem das escavações só
devem ser removidas á medida que o estado de adiantamento dos trabalhos o permitir.

Águas provenientes do exterior da escavação

Quando necessário a superfície da escavação deverá ser envolvida por drenos ou


por valas que recolham as águas provenientes do exterior da escavação e as conduzam a
local de onde em onde não possam retornar.
As nascentes de água localizadas nas superfícies laterais ou de fundo das
escavações deverão ser captadas ou desviadas a partir da sua saída por processos que
não provoquem erosão nem enfraquecimento do terreno.
Quando se verificar a entrada generalizada de água através das superfícies
laterais e do fundo da escavação o adjudicatário adopta os processos de protecção
adequados podendo nos casos extremos ter de proceder á execução de ensecadeiras ou
ao abaixamento do nível freático.

Recolha e evacuação de águas

Para facilitar a recolha de águas, os fundos das escavações poderão ser dispostos
com uma inclinação longitudinal de 2 % a 5 % e cobertos por uma camada de betão.
Se a topografia do local o permitir poderá ser executada uma vala colectora
envolvendo a zona prevista para as escavações.

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Se a topografia do local não permitir a escavação por gravidade das águas das
escavações, estas serão reunidas em poços de recolha e bombas para o dreno exterior.
Salvo disposição em contrário, o abaixamento do nível da água dos poços será
limitada ao necessário para assegurar a execução dos trabalhos.
Quando se utilize bombagem intensa, deverão ser tomadas medidas adequadas a
evitar que a percolação da água possa provocar a remoção dos finos do terreno e
prejudicar a estabilidade das obras já existentes ou a construir.

Escavação de terrenos não rochosos

A escavação deve libertar inteiramente o espaço previsto no projecto, não sendo


admissíveis diferentes por defeito.
Sempre que se empreguem meios mecânicos de escavação, a extracção das
terras será interrompida antes de atingir a posição prevista para o fundo e para as
superfícies laterais de forma a evitar o remeximento do terreno pelas garras das
máquinas.
O acabamento da escavação será efectuado manualmente ou por qualquer
processo que não apresente aquele inconveniente.

Escavação em terrenos rochosos

A escavação deve libertar inteiramente o espaço previsto no projecto, não sendo


admissíveis diferentes por defeito.
Nas escavações que não se destinam a receber alvenaria ou betões as
irregularidades do fundo serão preenchidas posteriormente por pedras e areia fortemente
compactadas de modo a obter-se plano a cota fixada no projecto.
Nas superfícies laterais das escavações o adjudicatório deverá á remoção dos
blocos que corram perigo de desmoronamento.

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Escavações em terrenos infectados ou infestados

Se nas escavações for encontrado terreno infectado por fungos ou infestado por
insectos o adjudicatário deve notificar imediatamente a Fiscalização. Esta indicará as
medidas a tomar para assegurar a salubridade do estaleiro e se for caso disso a
salubridade da futura construção.

Escavações para implantações

Salvo indicação em contrário do projecto ou do Caderno de Encargos o


adjudicatário deverá efectuar as escavações necessárias á obtenção dos perfis indicados
no projecto. Nas escavações para a execução de caves e outra obras enterradas a base
dos taludes deverá ficar a uma distância de 1,5 m da face exterior da parede ou do muro
de suporte de terras a construir.
Salvo indicado em contrário o adjudicatário executará a regularização dos
taludes a que a escavação der origem.
As escavações necessárias para a obra serão executadas em conformidade com o
projecto.
As escavações da zona dos trabalhos serão precedidos da marcação de eixos
gerais e dimensões das zonas a escavar.

Escavações para fundações

A fim de facilitar a drenagem o fundo das valas e trincheiras para fundações


poderá com aprovação da Fiscalização ter uma inclinação longitudinal de 2 %a 5 %.
O adjudicatário deverá dar às superfícies laterais das escavações a inclinação
adequada á natureza dos terrenos e quando necessário proceder á sua entivação.

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Quando o terreno for sensível á acção das intempéries (chuva, congelação,


variações de humidade, inundações, etc.), o tempo que medeia entre a abertura dos
caboucos incluindo o acabamento do fundo e das superfícies laterais e a execução das
fundações deverá ser reduzida ao máximo.
Em terrenos particularmente sensíveis haverá necessidade de disposições
especiais tais como a execução de uma camada de betão aplicada directamente sobre a
superfície do fundo.
Nas escavações para ensoleiramento geral os materiais encontrados no fundo e
susceptíveis de constituírem pontos de maior rigidez, tais como afloramento de rochas e
de fundações, deverão ser revestidos.
As bolsadas de natureza mais compreensível que o conjunto do fundo da
escavação deverão ser substituídas por materiais de compressibilidade análoga á do
restante terreno de modo a obter-se um fundo de compressibilidade uniforme á cota
fixada no projecto.

Escavações para assentamento de cabos e canalizações

As dimensões, tolerâncias e acabamentos destas escavações serão as


correspondentes aos trabalhos a que a escavação se destina (água, esgotos, electricidade,
etc.).
O adjudicatário deverá dar ás suas superfícies laterais das escavações a
inclinação adequada á natureza do terreno e, quando necessário, proceder á sua
entivação.
O programa dos trabalhos deve ser organizada de modo a fazer-se a abertura das
trincheiras e valas em ritmo compatível com o do assentamento e ensaio, se for caso
disso, de modo a não se deixarem escavações abertas durante demasiado tempo.

Entivações e escoramentos
Condições gerais

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A entivação e o escoramento das escavações e das construções existentes serão


estabelecidas de modo a impedir movimentos do terreno e danos nas construções e por
outro lado a evitar ás pessoas acidentes que circulem na escavação ou na sua
vizinhança.

Desmontagem das peças de entivação e escoramento


As peças de entivação e escoramento e construção existentes não serão
desmontadas até a sua remoção apresente qualquer perigo.

Abandono de peças de entivação e escoramento


No caso de ter de abandonar peças de entivação nas escavações o adjudicatário
deverá submeter á aprovação da Fiscalização uma relação da situação dimensões e
quantidade de peças abandonadas.

Transportes de terras
Âmbito de aplicação
Salvo indicação expressa nas Clausulas Técnicas Especiais do presente Caderno
de Encargos não se garante a utilização de vazadouro, razão porque o adjudicatário
deverá em tempo oportuno assegurar-se da existência de locais de vazadouro fora da
obra.
Também são incluídas em transporte de terras as operações de condução destas a
depósito provisório e posteriormente aos locais de aplicação.
Os erros ou omissões do projecto ou do Caderno de Encargos relativos á
natureza e quantidade dos materiais a transportar aos percursos e às condições de carga
e descarga não poderão servir de fundamento á suspensão ou interrupção dos trabalhos
constituindo obrigação do adjudicatário dispor oportunamente do equipamento
necessário.

Encargos do Empreiteiro
Constitui encargo do adjudicatário execução a das operações de transporte de
terras decorrentes da localização das zonas de trabalho de empréstimo e de depósito
indicadas no contrato no projecto ou no caderno de Encargos.

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Constituem encargo do adjudicatário os trabalhos referentes á instalação dos


acessos provisórios necessários dentro e fora do estaleiro.
Os danos causados na via pública ou embaraços ao transito ou quaisquer outras
responsabilidades perante terceiros resultantes do tipo de equipamento e de operações
de transporte se terras serão encargo do empreiteiro.

Equipamento e precaução. Condições gerais


O equipamento a utilizar não deve pela sua forma dimensões ou peso provocar
danos às obras em curso ou às construções existentes.
A passagem dos meios de transporte sobre os aterros executados na obra deve
fazer-se, tanto quanto possível, em percursos diferentes de forma a obter-se uma
compactação das zonas aterradas.
Os danos causados nas vias públicas, os embaraços ao trânsito ou qualquer outra
responsabilidade perante terceiros resultantes do tipo de equipamento e das operações
de transporte de terras serão encargos do adjudicatário.

Aterros
Disposições gerais. Encargos do Empreiteiro

Constitui encargo do adjudicatário a realização dos trabalhos de aterros e das


respectivas obras acessórias em conformidade com o previsto no contrato, no projecto
ou no Caderno de Encargos.
Os erros ou omissões do projecto ou no Caderno de Encargos, relativos á
natureza dos materiais de aterro e as quantidades e condições de trabalho não poderão
servir de fundamento a suspensão ou interrupção dos trabalhos, constituindo obrigação
do adjudicatário dispor oportunamente do equipamento necessário.

Materiais de aterro

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Os materiais a aplicar nos aterros devem satisfazer as cláusulas seguintes, salvo


indicações em contrário do projecto ou do Caderno de Encargos em relação a cada zona
ou a cada tipo de aterro.
Os materiais a empregar nos aterros não devem conter detritos orgânicos, terras
vegetais, entulho heterogéneos, lodo turfas ou terras de elevada compressibilidade.
A dimensão máxima dos materiais utilizados nos aterros não deverá exceder
metade da espessura da respectiva camada.

Preparação do terreno para o aterro

A preparação do terreno para aterro deverá ser efectuada de acordo com as


disposições gerais estabelecidas nas clausulas 5.8.1. e com as seguintes:
Em caso algum se deve efectuar aterros sobre o terreno enlameado, gelado ou
coberto de geada.
Na preparação da base em que assentam os aterros deverá ter-se atenção que
quando existam declives superiores a 1:5, deverá escarificar-se a superfície ou dispo-o
em degraus de forma a assegurar a ligação ao material dos aterros. A compactação
relativa de solos referida ao ensaio AASHO modificando deve ser de 90 % nas camadas
inferiores e de 95 % nas camadas superiores numa camada espessura da 50 cm.
O adjudicatário só devera dar inicio aos trabalhos de aterros depois da
Fiscalização ter procedido a vistoria e aprovação das áreas que irão ficar cobertas pelos
aterros.

Execução dos aterros

Salvo disposição em contrário a colocação do material do aterro será iniciada


nos pontos mais baixos por camadas horizontais.
Os aterros deverão ser executados por camadas horizontais de espessura
adequada, regada e bem compactadas.

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As camadas de aterro deverão ser regadas quando necessário de modo a ficarem


com o teor de humidade adequado a obtenção da compactação relativa e especifica.
A compactação relativa dos aterros será efectuada energicamente por meios
mecânicos ou manuais para que posteriormente não venham a produzir-se
assentamentos que possam provocar danos em pavimentos, canalizações ou outros
trabalhos.
Deverão ser tomadas especiais precauções nos pontos poucos sensíveis ao
equipamento de compactação. Devem ser atingidas regularmente baridades secas iguais
ou superiores a 98 % do máximo de ensaio de Proctor normal.

Aprovação dos aterros

Quaisquer trabalhos a executar sobre os terrenos só poderão ser iniciados depois


da Fiscalização ter procedido a vistoria e aprovação dos mesmos.
A aprovação dos trabalhos de aterro quando necessária será efectuada por troços
á medida que o adjudicatário a solicitar. Será procedida de vistoria da fiscalização para
verificação dos perfis.
Em geral a vistoria e consequente decisão terão lugar num prazo de oito dias a
partir da solicitação do adjudicatário.
Quando o aterro tenha de servir de base a trabalhos imediatos, a vistoria e
consequente decisão terão lugar no prazo de vinte dias e quatro horas, a partir da
solicitação do adjudicatário.

Betão armado

Generalidades

Todos os trabalhos de betão armado serão executados com absoluta observância


das prescrições regulamentares portuguesas e das estrangeiras referidas neste Caderno

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de Encargos bem assim como das regras e preceitos que embora não incluídos nos
regulamentos sejam contudo correntes na técnica de tal trabalho, ainda mesmo que não
expressamente especificados no Caderno da Encargos ou na Memória descritiva do
projecto.

Cofragens para superfícies de betão revestido

Os moldes e cimbres bem como os respectivos contraventamentos e


escoramentos deverão satisfazer ao preceituado no Regulamento de Betão Armado e Pré
- esforçado.

Características Gerais:
- As Confragens deverão ser executadas em madeira de boa qualidade,
contraplacado ou aço.
- Deverão apresentar uma estanquicidade suficiente para evitar a perda de
“leitanca” e de cimento.
- Deverá a montagem da cofragem ser estudada de forma a poder-se realizar a
sua descofragem com facilidade, por processos rápidos e sem necessidade de choques,
pancadas ou vibrações .
- No caso do emprego de contraplacado de madeira convirá que a superfície
seja tratada de forma a facilitar a desmontagem e permitir maiores reaplicações: a
espessura mínima a adoptar não devera ser inferior a 2 cm.
- Nas cofragens tipo C1 e C2 em peças de grande altura devem ser previstas
aberturas que permitam a fácil e eficiente limpeza e inspecção antes das betonagens e
evitar a segregação do betão e garantir a eficiente compactação por vibração. Sempre
que não existam problemas de betão á vista deverão ser previstas estas aberturas ao
longo da cofragem que se irão fechando conforme for sendo colocado o betão o que
permitira evitar a queda de massas de betão de grande altura e uma posição do vibrador
demasiado afastada da superfície do betão.
As cofragens devem ser muito bem limpas de todas as substâncias estranhas e
molhadas antes de betonagem de forma a manterem-se saturadas de água, contudo,

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durante a colocação do betão não se deve molhar a cofragem não devendo nessa ocasião
existir na cofragem água livre nas face e fundos.
Só devera ser utilizado algum desconfrante após previa aprovação da
Fiscalização que solicitara a execução de peças experimentais para decidir da sua
possível aplicação. Quando autorizada eles deverão ser aplicados antes da colocação das
armaduras.

Pormenorização e resistência das cofragens

Os moldes a executar deverão cumprir as configurações formas e dimensões que


ira ter o betão de acordo com os planos do projecto. Ter-se-á em atenção os seguintes
pontos:
Não se autorizará uma betonagem sem que antes o empreiteiro tenha
apresentado a consideração da Fiscalização, o projecto e o plano de utilização das
cofragens que se propõe empregar e sem que esta haja aprovado os ditos projectos e
planos. Esta verificação não será motivo de atraso na execução da obra, nem excluir a
responsabilidade do adjudicatário de que o molde seja estanque e suficientemente
resistente para suportar as cargas a que está submetido.
Em obra deverá demonstrar-se que a resistência e a rigidez do molde são
adequadas. As cofragens deverão resistir sem assentamento ou deformações prejudiciais
as cargas impulsos e vibrações a que se encontram submetidas durante a betonagem e o
inicio da presa do betão Assim, não só as cofragens como os contraventamentos e
andaimes devem ser dimensionados para que as tensões a que ficarão submetidos não
excedam a tensão de segurança dos materiais que os constituem.

As solicitações a considerar no dimensionamento das cofragens e elementos de


suporte deverão ser as seguintes:
― Peso próprio da cofragem e travamentos;
― Peso do betão fresco distribuído de acordo com a sua colocação em obra;
― Peso dos operários e equipamentos que constituem a equipa de trabalho que
executa a colocação e compactação do betão não esquecendo que se deve prever a

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actuação desta carga concentrada numa superfície pequena e deslocando-se sobre toda a
cofragem para isso o molde será calculado para uma carga uniforme repartida de 100
Kg/ m2 mais uma concentrada de 100 Kg aplicada em qualquer ponto do molde:
― Acção do vento habitual
― Impulso transmitido as cofragens pelas escoras inclinadas de travamento
― Impulso de betão fresco em vibrações e durante a compactação
― Toda a estrutura da cofragem deverá ser cuidadosamente contraventada nos
sentidos longitudinal e transversal de forma a que os impulsos horizontais sejam
transmitidos de maneira segura a terreno rígido ou pontos fixos da obra.
Deverão tomar-se precauções para que a cofragem não impeça a contracção do
betão o que poderia provocar o aparecimento de fissuras na sua massa.

Cofragens para superfícies betão á vista

Os moldes para betão á vista deverão ser motivo de especial cuidado e rigor uma
vez que os elementos de betão assim executados serão mostrados sem nenhum
revestimento evitando-se reparações ou emendas das suas superfícies.
Assim além das considerações feitas anteriormente para as cofragens para betão
a revestir deve verificar-se o seguinte:
― Os moldes devem apresentar alinhamentos rigorosos e superfícies
absolutamente desempenadas.
― O empreiteiro obriga-se a estudar cuidadosamente os moldes das superfícies
vistas submetendo os estudos a aprovação da Fiscalização que poderá impor a alteração
tanto para satisfazer os requisitos de forma exigida pelo aspecto geral da obra como por
razões de estabilidade. O estudo aqui estipulado conterá indicações de pormenor
relativas a disposições das tábuas (e sua estereometria), placas, etc, tendo em vista o
desejado efeito estético.
― Os moldes dos parâmetros vistos não devem comportar qualquer dispositivo
de fixação não previstos nos desenhos os quais devem indicar esses pontos
regularmente espaçados. Não serão permitidas fixações dos moldes através de varões

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que fiquem incorporados na massa de betão devendo utilizar-se para tal efeito
dispositivos especiais que permitam retirar os tirantes.
― Todos os moldes que se queira reutilizar deverão ser submetidos a uma
rigorosa beneficiação, nomeadamente no que respeita a desempenhos correcção de
deformações limpeza absoluta das sujidades (tais como caldas de cimento); a
reutilização dos diversos painéis será submetida a aprovação da Fiscalização que
reprova aqueles que não dêem as garantias necessárias ao betão pretendido.
― Nas limpezas a realizar antes da betonagem (com ar comprimido por
exemplo), dever-se-á retirar toda e qualquer ponta de ferro que se encontre em contacto
com a cofragem ou sujidade de ferrugem.
― Os moldes serão montados com absoluta solidez e perfeição de modo a
permanecerem rígidas durante a betonagem e não vibrarem nem apresentarem
deformações.
― As cofragens não devem ficar expostas muito tempo antes da betonagem e
muito menos quando já contiverem as armaduras para que não se deformem nem se
sujem com ferrugem dificilmente eliminável das superfícies de betão á vista.

Tipos de cofragem a utilizar nas peças betonadas “In situ”

Serão utilizados os quadros tipo de cofragem seguintes:

C1 ― Cofragem ordinária em madeira, apenas utilizado em fundações


C2 ― Cofragem vulgar em madeira destinada a zona de estrutura não visíveis
rebocadas ou revestidas
C3 ― Cofragem cuidada em chapa de aço destinada a todos os elementos de
betão á vista.

A cofragem tipo C3 será executada em chapa de aço com juntas tratadas com
vedantes.
A superfície pretendida e lisa, compacta e uniforme, preparada para ser
eventualmente envernizada ou pintada, sem juntas sem “bexigas” ou “Chocos” e sem
manchas. O empreiteiro deverá projectar com especial cuidado esta cofragem e proceder

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a ensaios para aprovação da Fiscalização. Os testes deverão também incidir sobre – óleo
descofrantes.

Armaduras

Devem ser observadas as seguintes disposições gerais:


― As armaduras serão de Aço A400NR, com as características prescritas nos
Artigos 21º a 25º do Regulamento de Estrutura de Betão Armado e P. E.
― As armaduras serão executadas e colocadas conforme as disposições
construtivas fixadas nos Art.º 154 a 158 do Regulamento de Betão Armado e Pré –
fabricado.
As secções comprimentos e formas serão as que constam dos desenhos de
pormenor.
Chama-se especial atenção do empreiteiro para o facto de a indicação de
armaduras nas peças desenhadas do projecto de estabilidade ser esquemática para
permitir uma melhor compreensão das suas formas e da colocação pretendida.
Assim, os comprimentos de amarração e sobreposição quando não cotados não
poderão ser tirados das peças desenhadas por medição á escala devendo respeitar-se
escrupulosamente as disposições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado,
nomeadamente as acima citadas.
― As armaduras serão dobradas a frio. Não será permitido o emprego de varões
tortos, que não correspondam ás formas prescritas nos pormenores de execução.
― As armaduras longitudinais serão contínuas, tendo quando o permitir as
dimensões usuais do mercado. Sempre que, porém haja necessidade de acrescentar
varões, deverão seguir-se os preceitos consignados no Art.º 47 do Regulamento de
Estruturas de Betão Armado.
― Todos os varões deverão ser isentos de zincagem, tintas, alcatrão, argila, óleo,
gordura ou ferrugem solta.
Quando tal se verifique deverão as armaduras ser energicamente passadas a
escova metálica.

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― As redes electro - soldadas de “Malhasol” conforme projecto devem ser


colocadas de acordo com as indicações contidas no correspondente relatório do LNEC.
― Em nenhum caso os raios de curvatura dos varões dobrados serão inferiores
aos valores mínimos indicados nas suas fichas de identificação.
O endireitamento parcial que seja de um varão já dobrado e proibido. Todo o
varão cuja dobragem excessiva representa um inconveniente de ordem estrutural para a
peça em causa será rejeitado e levado para fora do estaleiro.
Não será permitida a dobragem dentro das cofragens. Os varões deixados a
descoberto entre duas fases de betonagem deverão ser protegidos contra as deformações
acidentais.
― A dobragem e a desdobragem de varões deixados a descoberto são proibidas.
― As armaduras serão mantidas no seu lugar exacto dentro da cofragem com
auxilio de calcos de betão de dimensões o mais pequeno possível (cerca de 2 calços por
m2). A fiscalização poderá pedir que o seu número seja aumentado caso julgue útil faze-
lo.

Preparação do betão

Na preparação do betão seguir-se-ão os preceitos constantes dos Artigos 12º a


14º e 165º do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado bem como
as disposições da NP_EN_000206-1 e NP_ENV_013670-1, tendo em atenção os
seguintes pontos:
― O estudo da composição de cada betão deverá ser presente a apreciação da
fiscalização, pelo menos com 15 dias de antecedência da execução do primeiro ensaio
dos referidos em 5.9.12.
― A composição do betão a utilizar na execução da estrutura será de inteira e
exclusiva responsabilidade do empreiteiro.
― O empreiteiro será o único responsável pela obtenção dos betões das classes
definitivas neste Caderno de Encargos.
― Se em ensaios ordenados pela fiscalização e realizados em Laboratório a
designar por esta, se obtiverem resultados que não permitam que o betão seja

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classificado de acordo com a classe prescrita no projecto e neste Caderno de Encargos


poderá a Fiscalização se assim o entender proceder no sentido de mandar demolir o
elemento ou elementos da estrutura em que tal betão foi utilizado. Para efeitos desta
disposição, em casos urgentes e por decisão da Fiscalização, para evitar perdas de
tempo na espera de ensaios, poderão ser realizados ensaios a compreensão aos 7 dias
sendo exigido neste caso uma versão mínima de rotura a compressão igual a 0.65 do
valor característico da classe de betão especificado.

Como primeira acção deverá proceder-se por conta do empreiteiro a realização


de ensaios não destrutivos ou a recolha de provetes em zonas que não afectem de uma
maneira sensível a capacidade resistente das peças.
― Se os resultados obtidos conduzirem as características estabelecidas para o
betão a obra pode considerar-se executada correctamente.
― Se os ensaios anteriores pelo contrário indicarem como os ensaios de controlo
características inferiores as requeridas considerar-se-ão dois casos:
― Se as características atingidas (em particular a resistência) deduzidas dos
ensaios não destrutivos ou do ensaio de provetes se situarem acima de 80 % das
características exigidas proceder-se-á também de conta do empreiteiro a ensaios de
carga e de comportamento conduzidos convenientemente: Se os resultados foram
satisfatórios a obra poderá prosseguir.
― Se as características deduzidas dos referidos ensaios forem inferiores a 80 %
das características exigidas o empreiteiro será obrigado por sua conta a demolir as peças
deficientes e a reconstrui-las.
― O betão será feito por meios mecânicos em betoneiras obedecendo os
materiais que entram na sua composição as condições indicadas neste Caderno de
Encargos de acordo com as disposições legais em vigor.
― Os materiais inertes e o cimento serão em peso.
― As betoneiras deverão ter contadores de água devidamente aferidos para a
quantidade de água nelas introduzidas em cada amassadura seja exactamente aquela que
o Laboratório Oficial tiver indicado no seu estudo.

Não será permitida a fabricação de misturas secas com vista a ulterior adição de água.

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― O tempo de trabalho das betoneiras em cada amassadura não deverá em


princípio ser superior ao triplo do necessário para que a mistura feita a seco apareça de
aspecto uniforme se o outro se não mostrar mais conveniente em consequência das
características especiais das betoneiras.
― A consistência das massas a verificar por meio do cone de Abrams ou do
estrado móvel deve ser tanto quanto possível a da terra húmida e a quantidade de água
necessária será determinada nos ensaios prévios de modo a que se consiga
trabalhabilidade compatível com a resistência desejada e com os processos de vibração
adoptados para a colocação do betão.
― A quantidade de água deverá ser frequentemente corrigida de acordo com as
variações de humidade dos inertes para que a relação água - cimento seja a
recomendada nos estudos de quantidade dos betões.

Transportes e descargas de betão

Deverão observar-se os seguintes princípios gerais:


― Após a sua amassadura deverá o betão ser transportado sem interrupção para
o local de aplicação.
― O sistema a utilizar deverá ser tal a evitar a segregação do betão como a
perda de água de amassadura.
― Sempre que se observe a acumulação excessiva de água nos equipamentos de
transporte, deve-se proceder á sua eliminação.
― Após a utilização deverá proceder-se a cuidadosa limpeza de todo o sistema
de transporte de betão.
― Qualquer tipo de transporte de betão por meio de ar comprimido ou
bombagem deverá ser cuidadosamente ensaiado e experimentado e sujeito a aprovação
pela Fiscalização.
― A descarga do betão no local de aplicação deve ser sempre feita de altura não
superior a 0.50m para evitar a segregação e desagregação da amassadura

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Betonagem

Deverão observar-se os seguintes princípios gerais:


― A betonagem, cura e desmoldagem deverão obedecer ás normas estabelecidas
no Regulamento de estruturas de Betão Armado atendendo ao indicado neste Caderno
de Encargos.
― O intervalo de tempo entre a amassadura e o fim da vibração de betão poderá
exceder meia hora no tempo quente e uma hora no tempo frio podendo ainda estas
tolerâncias ser diminuídas quando as circunstâncias o aconselham.
― Quando se tem de interromper a betonagem temporariamente proceder-se-á
antes do endurecimento do betão á limpeza não só do massame formado sobre a
superfície exterior mas também de quaisquer substâncias estranhas para que fique
exposta uma superfície viva de betonagem.
― Quando houver juntas á vista estas serão sujeitas a acabamento cuidadoso.
― A betonagem das peças de betão cuja superfícies se destinem a ficar á vista
será feita com especiais cuidados, tendo em atenção a vibração que deverá ser feita de
modo a evitar chochos, cavidades, etc., que não se admite que sejam preenchidas após a
betonagem, Especial atenção deve igualmente ser dada a quantidade de água na
argamassa de modo a obter-se uma boa compactação mas evitando escorrimentos
através da cofragem dos elementos mais finos.
― Quanto se trata da betonagem de peças de grandes dimensões deverá ser
elaborado pelo empreiteiro um plano de betonagem a submeter a aprovação do dono da
obra. Na elaboração desse plano serão seguidas as regras indicadas no Regulamento de
Betões de Ligantes Hidráulicos (Decreto n.º 404 / 71 de 23 de Setembro).
― O empreiteiro tomará as precauções necessárias para que a posição das
armaduras não se modifique durante a betonagem e vibração do betão, não sendo
permitido durante a vibração do betão que o vibrador toque nas armaduras.
― Cada troço de elemento da construção previsto no respectivo plano de
execução deverá ser betonada de maneira continua ou seja sem intervalos superiores aos
das horas de descanso inteiramente dependentes do seguimento das diversas fases
construtivas procurando-se a redução dos esforços de contracção entre camadas de
betão de idades diferentes.

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― Será rejeitado todo o betão que apresentar começo de presa antes da


moldagem ou aquele em que se tenha produzido segregação dos materiais.
― Durante a betonagem, o betão será totalmente compactado por vibração
mecânica interna.
― Os vibradores terão de ser aprovados pela Fiscalização devendo a vibração
ser feita introduzindo e retirando lentamente o aparelho em posição vertical e com
cuidados especiais junto das armaduras cantos e ângulos das cofragens.
― A intensidade de vibração será suficientemente para produzir na massa um
abaixamento de 2.5 cm num raio de 50 cm em relação ao aparelho.
― A duração da vibração dependerá da composição de consistência do betão
devendo ser suficientemente para garantir uma perfeita compactação do mesmo não
podendo no entanto ser excessiva pois dará nesse caso origem a segregação dos
materiais.

O empreiteiro disporá do número de vibradores necessários para garantir a


compactação do material durante um espaço de tempo que nunca será superior a 15
minutos após a descarga.
A aplicação dos vibradores deverá ser feita em pontos uniformemente
distribuídos na superfície a betonar de modo a que a sua acção se exerça regulamente
sobre toda a massa.
A vibração não poderá ser feita tão próxima da frente da betonagem que de
origem ao deslizamento da massa descarga nem sobre as armaduras em sectores ou
camadas de betão que já tenham ultrapassado o estado plástico por endurecimento.
O betão deverá ser colocado em camadas horizontais de espessura não superior a
30 cm em cada camada será colocada e compactada antes que a precedente tenha
começado a fazer presa para impedir a formação de juntas ou superfícies de separação
do betão.

Condições extremas de temperatura e ambiente

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Em condições extremas de temperatura e ambiente deve atender-se aos seguintes


pontos:
― Se a temperatura no local da obra for inferior a zero graus centígrados ou se
houver previsão de tal vir a acontecer nos próximos cinco dias a betonagem não será
permitido.
― Para temperaturas compreendidas entre zero e mais cinco graus, as
betonagens do serão realizadas se a Fiscalização o permitir e desde que sejam
escrupulosamente observados as medidas indicadas nos Artigos 24ª e 31ª do
Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos. Se a temperatura no local da obra for
superior a mais trinta e cinco graus, a betonagem não ser permitida, a não ser autorizada
da Fiscalização e com rigoroso comprimento das condições dos Artigos 24ª e 31ª do
acima citado Regulamento.
― Para comprimento do estipulado no ponto anterior, o empreiteiro obriga-se a
ter no estaleiro um termómetro devidamente aferido, devendo proceder ao registo das
temperaturas nos dias considerados de condições extremas bem assim como das dos
cinco dias seguintes.

Ensaios de materiais

Quando a Fiscalização julga necessário, far-se-ão, com os materiais empregados


e com betão que esteja a se introduzido nos moldes, ensaios comprovando as suas
qualidades, os quais serão mandados fazer por conta do empreiteiro.
Nesse ensaio seguem-se os preceitos constantes dos Artigos 171ª a 176ª do
Regulamento de Betão Armado e Pré-Esforçado.
Alem do indicado no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, o
empreiteiro deverá organizar um registo compilado de todos os ensaios de cubos por
cada um dos tipos de Betão, afim de em qualquer momento se verificar o cumprimento
das características estabelecidas.

Ensaios do Betão

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Particularmente no que se refere ao betão, devem ser efectuadas os seguintes


ensaios:
― Ensaios de Estudo
Antes de qualquer trabalho, o empreiteiro deverá executar amostras de betão
com os Ligantes e agregados que se propõe utilizar. Estes betões serão executados nas
condições reais do fabrico e da aplicação.
De cada quantidade serão feitos pelo menos seis provetes ensaiados aos 7 e 28
dias a compreensão, o que dará um total de 12 provetes por cada qualidade de betão.
Estes ensaios serão executados num laboratório a que a Fiscalização de a sua aprovação.
Estes ensaios serão apresentados á Fiscalização que poderá exigir todas as
modificações que julgar úteis e a confecção de novos betões para ensaio. Estes ensaios
deverão ser apresentados pelo menos 10 dias antes do início das betonagens com esses
betões.
A Fiscalização disporá de 8 dias para os aprovar ou formular sobre eles
objecções.

Ensaios de padrão de qualidade:


Serão feitos na obra antes de se iniciarem os trabalhos. Trata-se de um betão -
testemunha destinado a fazer prova de que os processos de excussão previstos permitem
obter resultados conformes ao exigido. Para tal efeito deverá contar-se com:
― Um lote de 12 provetes ensaiados a compressão aos 7 dias.
Os resultados serão analisados achando a média aritmética dos resultados e serão
aprovados se a resistência assim obtida for pelo menos igual á resistência média
atribuída ao betão da classe exigida.
Os trabalhos poderão ser iniciados entretanto depois de acordo com a
Fiscalização se aos 7 dia a resistência nominal for pelo menos 0.65 % da resistência
exigida aos 28 dias.
No caso de os resultados dos ensaios aos 28 dias não darem as resistências
prescritas o empreiteiro deverá executar á sua custa um novo betão - testemunha depois
de introduzir ao seu ensaio os melhoramentos necessários.

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Ensaios de controlo
Durante a execução deverão fazer-se ensaios sistemáticos de controlo dos
betões. Para este efeito deverá reservar-se um lote de pelo menos 6 provetes em cada
betonagem, no mínimo, a razão de um lote de provetes por cada:
― 3 aos 7 dias e 3 aos 28 dias
Se os ensaios aos 7 dias denunciarem resistências inferiores a 9 / 10 % da
resistência nominal aos 7 dias do betão - testemunha o empreiteiro deverá parar os
trabalhos e novo betão será exigido antes do recomeço de qualquer betonagem. As
despesas que disto advirem serão encargo do adjudicatário.
Se os ensaios aos 28 dias denunciarem resistências inferiores às exigidas
medidas idênticas serão tomadas e a custo do adjudicatário.
Os provetes suplementares tirados em caso de betonagem a temperaturas inferior
a + 5 º C. Servirão ao empreiteiro para determinar a data da descofragem a partir das
resistências do betão nesta data.
O número de provetes poderá ser reduzido a juízo da Fiscalização se os
resultados anteriores obtidos forem bons, na opinião da Fiscalização.

Regras a observar na colheita e ensaio dos provetes

Deverão observar-se as seguintes regras:


― Os cubos executados de acordo com as instruções da Fiscalização em moldes
metálicos, e deverão apresentar as suas faces perfeitamente desenhadas.
― A amostra do betão será colhida de preferência junto do local de aplicação e
será constituída por uma mistura bem homogénea de diferentes porções de uma ou mais
amassaduras.
― A conservação dos cubos durante o endurecimento obedecerá ao que for
determinado pela Fiscalização de acordo com as condições climatéricas existentes.

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― Os cubos serão feitos de uma amassadura destinada a aplicação em obra e


designada pela Fiscalização.
― Os cubos serão numerados a seguir seja qual for o betão a que digam
respeito.
― No cubo será gravado não só o número de ordem como também a designação
da característica do betão a que diz respeito a obra e a data de fabrico.
― Do registo compilador deverão constar os seguintes elementos:
Número do cubo
Data de fabrico
Data do ensaio
Idade
Tipo, qualidade e classe do betão do cubo
Quantidade de cada categoria do inerte
Dosagem do ligante e sua marca
Quantidade de água de amassadura
Razão água / ligante
Local do emprego do betão donde foi retirada a massa de fabrico do cubo
Resistência obtida no ensaio
Média da resistência dos três cubos que formam o conjunto de ensaio
Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento segundo a curva de resistência
que for estipulado pelo Laboratório Oficial que procedeu ao estudo do betão, tendo em
conta a composição do betão aprovada ou na falta dessa curva a resultante das seguintes
relações:
Rd d = 3 d = 7 d = 28 d = 29
R28 0.40 0.65 1.00 1.20
Sendo “ d “ a idade do betão quando o provete for ensaiado, em dias
Peso do cubo
Observações

― Sempre que forem fabricados cubos, por cada série preenchida, pela
Fiscalização residente um “ verbete de ensaio “ do qual constara, número dos cubos,

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data de fabrico, marca do cimento, dosagem, granulometria. Água de amassadura, modo


de fabrico, etc. O empreiteiro receberá o duplicado do “ verbete de ensaio “.
― Com base no ”verbete de ensaio” e depois do Engenheiro – Fiscal fixar os
dias em que os cubos deverão ser ensaiados será entregue ao empreiteiro um ofício –
guia do serviço fiscalizador, que acompanhará os cubos na sua entrega no Laboratório
que há – de proceder aos respectivos ensaios.
― Se a Fiscalização o entender, o empreiteiro obriga – se a mandar efectuar, no
mesmo laboratório que encarregar do estudo das características e composição dos
betões os ensaios para a determinação do modo de elasticidade instantâneo e o prazo e a
retracção e a fluência para vários valores das tensões e da consistência.

Sempre que não sejam dadas reais garantias de se verificar o atrás referido
poderão as peças em causa ser reprovadas pela Fiscalização e demolidas e reconstruídas
por conta do empreiteiro.
Nas reparações das superfícies de betão dever-se-ão eliminar as seguintes
incorrecções e observar as seguintes regras:
― No caso de restos de madeira que tenham ficado agarrados às superfícies do
betão, rebarbas resultantes da existência de juntas de cofragem mal vedadas e chochos
segregações e zonas porosas devem estes defeitos ser emendados, eliminando
totalmente a zona de betão mal vibrado e preenchido a abertura com massa análoga á do
betão da peça. A máxima dimensão do inerte ou areia será variável com as dimensões
da zona a repara de forma a garantir uma perfeita aderência entre a massa da reparação e
o betão.
― Nas peças de maior responsabilidade e em zonas de maior extensão e
profundidades de reparações a aderência será garantida com a aplicação de uma camada
de um produto á base de resina “Epoxy” a aprovar ou sugerir pela Fiscalização.

Quando a superfície a reparar destinada a betão á vista deverá o empreiteiro


garantir por intermédio de ensaios, que as emendas a realizar serão imperceptíveis ou
passíveis de merecerem aprovação da Fiscalização.
O pessoal destinado a estes trabalhos deverá ser cuidadosamente seleccionados.

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No caso de sujidades sobre as superfícies de betão tais como escorrências de caldas,


óleo, ferrugem, produtos betuminosos e outros, devem os processos e produtos a
utilizar para limpeza das referidas superfícies ser submetidos a aprovação da
Fiscalização sendo no entanto, da responsabilidade do empreiteiro.

Tipos de betão
.. São os seguintes os tipos dos betões a aplicar aos trabalhos objecto deste
Caderno de Encargos: Tipo / Classe Dosagem mínima Características de ligante (Kg/m3)
B 15 250 Betão de limpeza
B 20 300 Betão estrutural (conforme projecto)
B 25 340 Betão estrutural (conforme projecto)
B 30 370 Betão estrutural (conforme projecto)

Material para preenchimento de juntas

Os materiais para o preenchimento das juntas devem possuir características de


deformabilidade adequadas para acompanhar os movimentos das juntas, sem prejuízo
das suas qualidades elasto-plásticas, de acordo com os desenhos de construção do
projecto.
Deverão, alem disso, constituir um preenchimento praticamente incombustível e
capaz de conservar todas as suas propriedades, não endurecendo, fendendo, estalando ou
exnudando, quando sujeito a temperaturas variando entre -10ºC e +ó0ºC.
Deverão ser de fábrica de reconhecida idoneidade e chegar a obra em
embalagens fechadas de origem devidamente rotuladas.
Em particular, deverão ser impermeáveis, e estáveis em presença dos agentes
atmosféricos, proporcionar uma boa aderência as argamassas e betões e terem
elasticidade suficiente para poderem suportar sem deterioração os movimentos a que
irão estar submetidos.
A aplicação de qualquer dos produtos para juntas, devera obedecer as
especificações dos fabricantes. Os documentos técnicos referentes a cada produto

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deverão ser presentes ao dono da obra para apreciação. Antes do preenchimento das
juntas, as suas faces serão libertadas de poeiras, detritos e partículas em desagregação,
recebendo então uma pintura com o primário aconselhado pelo fabricante para melhor a
aderência dos mastiques.
Se as faces e arestas das juntas se não apresentarem perfeitamente perfiladas,
deverão ser reparadas antecipadamente com toda a perfeição, usando uma argamassa de
aderência melhorada por resina " epoxy ". Nos mastiques aplicados a frio devera, em
geral, aplicar-se a seguinte regra:
O mastique será aplicado sobre um material de enchimento ou empanque de
polietileno, de textura alveolar e não poroso (geralmente obtido por extrusão) em
cordão. Será alisado de forma a ficar côncavo na face a vista. A largura da superfície de
aderência do mastique serra superior a profundidade do mastique na junta, medida ao
meio da junta: esta profundidade será igual a 1/2 da largura da junta. A distância que se
botem pela soma da "profundidade do mastique" mais a profundidade do material de
empanque após deformação será sempre maior ou igual ao dobro da largura de junta.

As especificações a que devem obedecer os mastiques são as seguintes:


Material para aplicação a quente
ASTM D 1190 - 74
Material para aplicação a frio
ASTM D 1850 - 67
Material pré-moldado
ASTM D 1751 - 73 e ASTM D 3542 – 76
Serão realizados os ensaios necessários para comprovação das características
estipuladas.

Juntas de betonagem

As juntas de betonagem só serão realizadas onde a Fiscalização o permitir, de


acordo com o plano de execução de respectivas peças e as orientações expressas nos
pontos seguintes:

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O plano de localização de juntas de betonagem devera ser estabelecido pelo


empreiteiro e submetido a aprovação da Fiscalização.
A sua disposição e frequência dependera de:
― Rendimento das instalações e betonagem
― Solicitações e hipóteses de cálculo das estruturas
― Condicionantes arquitectónicas nas superfícies de betão á vista

Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão


será demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma superfície
convenientemente orientada. Antes de se recomeçar a betonagem e se o betão
anterior já tiver começado a fazer presa, as superfícies assim tratada devera ser molhada
a fim de que o betão seja convenientemente humidificado, não devendo dar-se inicio
a betonagem enquanto a superfície se encontrar a escorrer ou haja poços de água. A
superfície da junta de betonagem devera apresentar um aspecto bastante rugoso com
saliências e reentrâncias. Deve-se dar ao inicio a preparação das juntas de
betonagem limpando a superfície do betão endurecido, por qualquer processo
compatível com a resistência do betão nessa ocasião, como, por exemplo, escova
metálica, jacto de areia, ar comprimido ou água sobre pressão (logo após a presa do
cimento), ou mesmo com martelo pneumático, de modo a ficar descoberto o inerte do
betão.
Seguidamente, devera limpar-se cuidadosamente a superfície, eliminando-se as
partículas que possam ter ficado soltas, molha-la abundantemente, com a antecedência
necessária para que no momento da aplicação do novo betão, a superfície assim tratada
apresente um aspecto humido-mate e não retenha poças de água. O contacto entre o novo
betão e o já endurecido será assegurado com um betão um pouco mais seco e
sobredoseado de elementos finos ou com a previa aplicação de uma argamassa rica de
cimento (600 a 800 Kg por metro cúbico de areia), sobre a superfície de ligação. Em
caso algum se deve aplicar uma calda de cimento.
Nas peças mais importantes ou em que os betões apresentem diferença de idade
apreciável, empregar-se-á um produto adequado, a base de resmas "epoxy ".

Estruturas metálicas

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Generalidades

Os trabalhos de construção, montagem, tratamento anti-corrosivo e pintura


abrangidos pela presente empreitada, deverão satisfazer a todas as condições expressas
neste Caderno de Encargos.
As estruturas metálicas a fornecer e a montar, compreenderão todos os
elementos metálicos e todos os órgãos de ligação como parafusos, porcas, anilhas, etc.,
além dos eléctrodos para as soldaduras a efectuar. Os perfilados e chapas a empregar
nas estruturas, serão de aço de construção, partindo de material novo e trabalhado
segundo a melhor técnica.
Todos os trabalhos referentes a estrutura, revestimentos e protecções metálicas
terão as dimensões e formas fixadas no Projecto, e deverão ser executados de acordo
com o presente Caderno de Encargos e com as instruções dadas pela Fiscalização.
Todos os elementos serão bem forjados e trabalhados segundo as regras da arte
sendo, quando isso se tome necessário, limados, aplainados, torneados e ajustados
convenientemente.
Os diferentes perfilados serão cortados com o maior cuidado, segundo as
formas determinadas, recorrendo-se a uma lima, onde seja necessário, para se obter um
ajustamento perfeito das diferentes peças.
As ligações serão feitas cuidadosamente, sendo rejeitadas aquelas que por
defeito de cravação ou soldadura, possam prejudicar a estabilidade da obra, quer efeito
de prejuízo causado as secções resistentes, quer devido a sua execução.

Tracagem da estrutura metálica

A tracagem das peças da estrutura metálica devera ser feita com todo o cuidado
para que aquelas fiquem com os contornos exactos de acordo com os desenhos, e que
os bordos ou topos se ajustem perfeitamente em todo o comprimento das juntas.
Na tracagem das peças a soldar, deverão ser tidas em conta as deformações ou
encurtamento devidos a retracção longitudinal c transversal.

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As peças constituintes das estruturas deverão ser convenientemente marcadas na


oficina, de modo a que não se levantem duvidas na montagem, quanto a posição que
ocupam.
A marca de identificação das peças será feita de modo a não prejudicar o
tratamento de protecção contra a corrosão, devendo as marcas ser legíveis após
tratamento.

Desempeno

As barras, chapas e perfilados serão desempenados a frio. O desempeno será, na


medida do possível, feito a máquina por pressão e não por choque. As peças a curvar
serão trabalhadas aquecidas a vermelho vivo, devendo suspender-se o trabalho desde
que passem a vermelho escuro. Terá de cuidar-se que o arrefecimento se faca
lentamente.

Corte

O corte das chapas, barras e perfis será de preferência feito a serra, a fresa ou a
plaina.
Quando o corte seja realizado a tesoura ou a maçarico automático, tomar-se-ão
cuidados especiais no acabamento dos bordos essencialmente quando houver que
proceder a soldadura. As saliências, falhas e rebarbas dos bordos das peças, serão
removidos a mo de esmeril.

Furação

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As furações destinadas a parafusos e rebites devem ser cuidadas, observando-se


o seguinte: Devem ser realizadas em esquadria, rigorosamente:
Todos os furos serão abertos por brocagem ou por punçoamento seguidos de
mandrilagem; Os furos relativos ao mesmo parafuso, em peças sobrepostas, deverão
permitir a livre inserção do elemento de ligação, das peças, sendo permitido, na
excentricidade, a tolerância de 1 mm. com a condição de se anular esta diferença a
mandril.
A tolerância para irregulandades de furacão será no máximo de 1 mm, para a
distância de um dos furos ao que se lhe seguir, e de 2 mm para a distância dos furos de
uma mesma linha; Os alinhamentos dos furos deverão ser rigorosamente paralelos as
secções de cone, admitindo-se a tolerância de 1mm;
A furacão, quando realizada a saca bocados ou a máquina de brocar, que não
garanta a forma cilíndrica c circular dos furos, será realizada com diâmetro inferior ao
valor nominal, no mínimo de 2 mm, sendo alargada, para a do projecto, a mandril, com
as peças ligadas na sua posição definitiva:
Nas peças em que se tenham realizado furos, deverão ser eliminadas as rebarbas
das duas faces, para que se possam ajustar, perfeitamente, umas sobre as outras.

Verificação da furacão

Antes da colocação dos parafusos ou da cravação dos rebites, a Fiscalização


fará a vistoria das furacões a fim de se verificar a perfeição do trabalho e proceder as
correcções tidas por convenientes.

Condicionamentos dos tipos de ligação

Nos nós os tipos de ligação a adoptar serão, por ordem de prioridades, os


seguintes: por soldadura e por parafusos.

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As ligações por soldadura deverão ser todas executadas conforme a boa técnica e
o prescrito neste Caderno de Encargos.

Parafusos - Condições Gerais

Os parafusos terão as dimensões normalizadas e serão cuidadosamente


executadas.
Os parafusos serão perfeitamente torneados e calibrados, para que entrem justos e
com ligeira pressão nos furos das chapas. Os parafusos brutos só podem ser
empregues nas ligações em que não seja inconveniente a possibilidade de se verificar
um certo jogo entre os elementos entre os elementos a ligar:
As ligações aparafusadas, pré-esforçadas ou não, terão em conta o que sobre o
assunto prescrever o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios. Nas ligações
com parafusos de alta resistência, observar-se-ão as prescrições aplicáveis, provenientes
de organismos internacionalmente reconhecido;
Os parafusos terão, na pane roscada, o comprimento correspondente a espessura
da porca e da anilha acrescido de 3 mm. O furo da porca e da anilha será centrado,
devendo ficar em esquadria com as bases que serão maquinadas de forma a
apresentarem-se planas. As porcas e parafusos serão sextavados. Os parafusos terão a
ponta chanfrada.
As anilhas serão planas, com uma espessura mínima de 5 mm, com o diâmetro
interior superior a 2 mm ao do parafuso O seu diâmetro exterior será duplo do dos
parafusos:
A porca será justa, podendo atarrachar-se a mão as porcas serão apertadas a
máquina com chave dinamometrica e com esforço a determinar em cada caso:
Os parafusos serão obrigatoriamente' munidos de anilha do lado das porcas. As anilhas
do lado das cabeças poderão ser dispensadas, desde que se prove que elas têm
dimensão suficiente para transmitir as chapas, com segurança, o pré-esforço criado nos
parafusos.

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Preparação das superfícies

A preparação das superfícies dos elementos a ligar por parafusos de pré-esforço


devem ser cuidadosamente limpas de ferrugem, gorduras, pintura e água.
A limpeza devera ser feita a jacto de areia ou grenalha, devendo em curtas
horas, executar-se a montagem de ligação, a fim de se evitar que as superfícies se
oxidem.

Soldadura

Aspectos a observar na execução dos trabalhos de soldadura


Relativamente as ligações por soldadura, haverá que atender aos seguintes pontos:
O empreiteiro obriga-se a apresentar a Fiscalização, antes de dar inicio a
soldadura, um programa de trabalhos indicando o número e diâmetro de eléctrodos, a
sua ordem de execução, o tipo de chanfro utilizado a menores deformações e tensões
residuais:
Na ligação das extremidades das barras, as soldaduras devem ser dispostas, tanto
quanto possível, de uma forma equilibrada em relação ao eixo de cada barra; Deverão
ainda evitar-se soldaduras em entalhes de furos de dimensões importantes:
As características da corrente eléctrica e a natureza dos eléctrodos devem ser
apropriados a qualidade dos materiais a ligar e ao tipo de soldadura a efectuar. A
natureza do eléctrodo deve ainda ser apropriada ao tipo de solicitação:
A disposição e a sua ordem de execução devem ser estabelecidas de modo a
reduzir-se, tanto quanto possível, os estados de tensão resultantes da própria operação de
soldadura, e para que as peças soldadas fiquem na posição pretendida.
As soldaduras efectuadas não poderão ser arrefecidas rapidamente, exigindo-se
uma descida gradual lenta de temperatura e, nesta ordem de ideias, será exigida uma
protecção das soldaduras contra o arrefecimento brusco provocado pela chuva, pela
neve, ou pela própria acção do vento;
O metal depositado tem de ficar bem ligado aos materiais a soldar, sem que se
tenha queimado o material dos bordos:

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Os cordões executados não deverão apresentar irregularidades, poros, fendas,


cavidades ou quaisquer outros defeitos;
As dimensões dos cordões de soldadura serão calculadas em cada caso,
devendo utilizar-se, na formação do vértice do ângulo das peças a soldar serão
cuidadosamente preparados com os chanfros previstos no desenho. A utilização de
aparelhagem de oxi-corte poderá ser tolerada desde que a superfície do cone seja
regularizada a modo esmeril, para que desapareçam todas as irregularidades:
As peças a soldar serão previamente ligadas na posição exacta que, segundo o
projecto, devem ocupar, por meio de dispositivos que assegurem, sem excessivo
esforço uma fixação conveniente, de maneira a evitar o seu deslocamento durante os
trabalhos;
A cada passagem e antes de iniciado o novo cordão, a superfície do cordão
realizado deve ser cuidadosamente desembaraçado de escórias, utilizando a picadeira e a
escova de aço ou outro método conveniente. Tomar-se-ão os mesmos cuidados quanto
houver que prosseguir um cordão interrompido ou ligar dois cordões já executados: As
superfícies destinadas a receber a soldadura devem encontrar-se limpas, isentas de
corpos estranhos, ferrugem, película de laminagem, pintura e gorduras provenientes de
oxi-corte;
As soldaduras e as partes contíguas serão decapadas e escovadas ate ficarem
perfeitamente limpas, a fim de se poder verificar a existência de fissuras, crateras ou
outros defeitos;
Verificada a imperfeição nas soldaduras, proceder-se-á a reparação dos cordões
e a substituição das peças, se não for possível proceder, em boas condições, a sua
conveniente correcção;
Devera ser excluída, antes da reparação, toda a aparelhagem que tenha dado
resultados defeituosos;
Devem utilizar-se dispositivos que permitam ao mínimo as soldaduras de
difícil execução, em particular as soldaduras de tecto;
Todos os trabalhos de soldadura serão executados ao abrigo da chuva, de neve e
de vento, devendo ser interrompida desde que a temperatura, no posto de trabalho, desça
abaixo de + 5ºC;

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Em caso de comprovada necessidade, poderá exigir-se o reconhecimento de


determinadas peças, para a eliminação das tensões residuais provenientes das operações
de soldadura.

Metal de adição para soldar e cuidados com os eléctrodos:

As características dos eléctrodos vão referidas neste Caderno de Encargos, sendo o


revestimento de acordo com as características de cada tipo de juntas.
Haverá que observar os seguintes cuidados:
Os eléctrodos deverão estar armazenados em local seco e não estar fora da sua
embalagem mais de duas horas, devendo guardar-se em bolsas de polietileno. Uma
humidade excessiva afecta o funcionamento correcto de revestimento, ocasionando
soldaduras defeituosas;
Em dias nublados e húmidos, os eléctrodos tirados de embalagens que não
estão hermeticamente fechadas e aqueles que ficarem expostos mais de uma Hora. a
intempérie, deverão ser secos em forno, durante uma a três horas, a uma temperatura
de 200°C, antes de serem usados; Todos aqueles eléctrodos em que o seu revestimento
se romper, serão rejeitados.
Controlo da soldadura

Todos os trabalhos de soldadura na oficina ou em estaleiro, serão controlados


por um encarregado do empreiteiro, experiente e apto.
Alem do exame directo, serão feitos exames, por métodos não destrutivos (raios
x ou ultra-sons); por conta do empreiteiro, nos locais onde o exigir a Fiscalização.
A localização de juntas a controlar e a sua quantidade, serão decididas pela
Fiscalização.
A Fiscalização poderá exigir sondagens nos cordões de soldadura que lhe
pareçam defeituosos: os cordões serão refeitos utilizando a soldadura, e esse trabalho
será de conta do empreiteiro, se vier a verificar-se deficiência na sua execução.

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Soldadores

Relativamente aos soldadores, deverá observar-se o seguinte:


As soldaduras serão executadas, por; pessoal especializado, devidamente
qualificado e aparelhagem conveniente, podendo a Fiscalização exigir provas de
qualificação dos soldadores, ensaios de caracterização dos eléctrodos, quaisquer
outros ensaios para seu completo esclarecimento e de acordo com as normas DIM 4
100 e as NP 434/611/612/728:
Com o propósito de obter a mais alta e uniforme qualidade, a Fiscalização poderá
suspender temporariamente um operador, se não estiver de acordo com a qualidade do
seu trabalho, e exigir a realização de provas de qualificação antes de permitir que retome
o trabalho;
A Fiscalização poderá exigir que cada soldador seja munido de um punção
com um numero ou sinal que o identifique, para que, logo que seja executada uma
soldadura, se proceda a sua marcação a punção e a quente;
Qualquer modificação em método estabelecido ou mudança de operadores
obrigara a uma prova de homologação.

Montagem provisória

Todas as peças devem ser convenientemente marcadas na oficina para que, na


montagem, não possam surgir dúvidas quanto a posição que ocupam.
A utilização de troços para aceno de furacão, deve ser feita sem que esta
deforme. As ligações devem ser efectuadas sem introduzir esforços de considerar;
Procedesse-a, na oficina, a montagem provisória, para o que será convocada a
Fiscalização. Esta montagem será conduzida para que nenhuma peça possa sair da
oficina sem ser previamente ligada as peças vizinhas, utilizando parafusos, se for caso
disso:
Concluída a montagem provisória, as diferentes peças serão numeradas,
limpas a jacto de grenalha ou areia, pesadas e marcadas.

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Regras gerais de montagem

O plano de montagem e os meios utilizados terão de ser apreciados pela


Fiscalização e merecer a aprovação desta.

Manipulação dos materiais

Os materiais e os elementos fabricados devem ser manipulado com os cuidados


necessários para evitar deformações permanentes que acarretarão a substituição das
peças avariadas.

Tratamento anti-corrosivo

Tipos de tratamento
Na generalidade, são as seguintes as observações a fazer sobre esta matéria:
O material que se destina a ter um tratamento anti-corrosivo sem metalização,
será decapado a jacto de areia ou, preferencialmente, grenalha de aço ao grau Sa2.5,
sendo de imediato, após vistoria da Fiscalização, pintado com uma demão de primário,
com excepção de juntas que vão ser soldadas em obra e das peças que irão ser
embebidas no betão:
O material a metalizar será decapado a jacto de areia ou, preferencialmente, a
grenalha de aço ao grau Sa3, sendo a metalizarão a zinco (de tipo ZN 80 (IV))
segundo a Norma Francesa NF A91-201, com excepção das juntas que vão ser
soldadas em obra e das peças que irão ser embebidas no betão:
O material a galvanizar a quente será previamente decapado, também ao grau
Sa3, sendo a galvanização a efectuar de molde a garantir um mínimo de 6 gramas/dm2
de camada protectora de zinco ( _ 84 micra de espessura ) e ser executada de acordo
com a NF A91-121.

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As partes inacessíveis, como interiores de peças de secção rectangulares,


deverão ser decapadas ao grau S22.5 e pintadas com duas demãos de cromato de zinco
(amarelo), antes de formar a peça;
As peças de menor dimensão serão galvanizadas a quente e as de maior
dimensões metalizadas:
A decapagem será feita segundo a Norma Sueca SIS 05590 0

Galvanização a quente

A espessura do recobrimento medir-se-á em superfícies representativas, em


que não surjam imperfeições causadas por furos, soldaduras, etc.
A espessura mínima deste recobrimento será igual a 84 micra com um peso
mínimo de 600g/m2;
A superfície de recobrimento ficara lisa e isenta de manchas, bolhas ou
outras deficiências. Serão apenas toleradas manchas de cor cinzenta e escuras
dispersas, com superfície não superior a 10 mm2, ou outras pequenas deficiências
suficientemente dispersas para não prejudicar o fim em vista nem o aspecto de
pormenor, não sendo portanto permitidas manchas ou ferrugem, ou quaisquer
outras irregularidades se possam desprender com facilidade;
A camada de zinco será livre de poros observáveis a vista, e de zonas onde
se verifique a formação de sais. A aderência do zinco será comprovada por
dobragem de uma barra em torno de um mandril, com diâmetro igual a 5 vezes a
espessura da mesma sem deslocamento, ou pela acção de um martelo de ponta
aguçada, que devera imprimir marcas bem definidas na camada de recobrimento
sem que a mesma se solte.
Os elementos a tratar em banho de zinco serão previamente limpos por
imersão em ácido, que poderá eventualmente ser combinado com outros métodos
de limpeza.
Utilizar-se-á ácido clorídrico, podendo porem utilizar-se os ácidos
sulfuricos ou nítricos.

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Quando as peças a zincar apresentem ferrugem, escamas metálicas ou


escória de soldadura, procedesse-a a sua limpeza com auxílio de maneio raspador e
escova.
As peças serão em seguida lavadas com bastante água e sujeitas a
galvanização, dentro da meia - hora imediata, para que se não forme ferrugem
novamente;
Entre a lavagem e a submersão no zinco tratar-se-ão as peças com um
fundente em geral constituído por cloreto de amónio em panes iguais.

Metalização

As pecas de maior dimensões poderão ser metalizadas por projecção,


segundo as mais aperfeiçoadas técnicas;
Para tal, em oficina, as peças, depois de executadas, serão limpas a jacto de
areia ou grenalha, até aparecer o são do metal, e depois metalizadas a zinco com a
espessura de 80 micra.
Será substituída toda e qualquer peça que após a limpeza se mostre com
cavidades, reentrâncias ou outros defeitos, procedendo-se a nova limpeza após a
substituição, e assim sucessivamente ate as peças se mostrarem impecáveis.

Pintura

Relativamente a pintura das superfícies metálicas objecto deste Caderno de


Encargos, são de atender os seguintes pontos;
Antes da montagem, as superfícies dos elementos metálicos serão devidamente
decapadas. Imediatamente a seguir a decapagem, procedesse-a ao tratamento anti-
corrosivo;
Depois de montada a estrutura metálica, serão reparadas as zonas em que o
tratamento anti-corrosivo tenha sido destruído;
Na aplicação de pinturas, seguir-se-ão as seguintes regras gerais;

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Não se deverá proceder a aplicação de nenhuma demão de tinta sem que a


anterior esteja completamente seca. As pinturas deverão ser executadas por pintores
especializados neste género de trabalhos;
Será interdita a pintura durante tempo chuvoso ou desde que as superfícies se
encontrem molhadas ou humedecidas; Cada camada de tinta deve cobrir perfeitamente a
anterior;
O primário, a tinta de acabamentos, o diluente e produtos complementares, todos
da mesma origem, devem formar um conjunto adequado, de acordo com as
especificações de compatibilidade do respectivo fabricante.
O empreiteiro proporá a aprovação da Fiscalização a marca das tintas que deseja
empregar, acompanhando a proposta não só com os certificados de qualidade dos
ensaios, mas também com os adequados esquemas de pintura que o fabricante
aconselhar, a fim de habilitar a Fiscalização a resolver oportuna e fundamentalmente,
quanto as aprovações respectivas.
A cor das tintas será escolhida pela Fiscalização, obrigando-se o empreiteiro a
apresentar amostras das cores previamente indicadas para escolha ulterior, amostras
essas que serão constituídas por pintura em chapa metálica com, pelo menos, 0.30 x o.20
m.

Fiscalização dos trabalhos, ensaios

A Fiscalização será exercida tanto na oficina como na obra. Deverão observar-se


os seguintes pomos;
O adjudicatário devera facilitar a acção da Fiscalização, fornecendo as amostras
necessárias para a determinação das propriedades mecânicas dos materiais, assim como
dar perfeita liberdade de acção dentro da sua oficina; Cumprida a execução da estrutura,
devera realizar-se uma inspecção cuidada de toda a obra, consistindo fundamentalmente
na verificação de cada no, de cada tipo de ligação e dos apoios e ancoragens;
Deverão realizar-se ensaios para a averiguação da segurança da obra, sempre que
a Fiscalização assim o julgar conveniente e, em especial, nos casos em que tiverem sido

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utilizados materiais, métodos de dimensionamento ou processos de execução não


tradicionais;
A segurança da obra deve ser julgada a partir dos resultados dos ensaios dos
materiais, dos ensaios da estrutura e da comparação com os valores previstos no projecto.

Natureza e qualidade dos materiais

Prescrições comuns a todos os materiais

Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de


origem e obedecer ao seguinte:
Sendo Nacionais, as Normas Portuguesas, documentos de homologação de
laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações deste Caderno de Encargos;
Sendo Estrangeiros, as normas e regulamentos em vigor no país de origem, caso
não haja normas nacionais aplicáveis.
Os componentes do betão armado devem obedecer às normas existentes em
vigor, nomeadamente a EN-206-1 e ENV-13670-1 além da obrigação de possuírem
marcação CE de acordo com o Dec-Lei 390/07 de 10 de Dezembro.
Nenhum material pode ser aplicado na obra sem prévia autorização da
Fiscalização:
O empreiteiro, quando autorizado pela Fiscalização, poderá aplicar materiais
diferentes dos previstos, se a solidez, estabilidade, aspecto, duração e conservação da
obra não forem prejudicados e se não houver alteração, para mais, no preço;
O facto de a Fiscalização permitir o emprego de qualquer material não isenta o
empreiteiro da responsabilidade sobre o seu comportamento.

Aços

Aço para Betão Armado

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O aço das armaduras para betão armado será em varão redondo A400ER
(endurecido a frio, rugoso). Devera satisfazer as prescrições em vigor lhe que forem
aplicáveis:
O aço deve ser de textura homogénea, de grão fino, não quebradiço, e isento de
zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo ou ferrugem solto, obedecendo
escrupulosamente as prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado:
As malhas electrossoldadas de Aço, conforme projecto, deverão obedecer as
condições referidas no correspondente Documento de Homologação do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil:
Não serão exigidos (salvo casos excepcionais a critério da Fiscalização), ensaios
para estes aços. O empreiteiro devera fornecer as suas fichas de identificação e as
aprovações que as normas prevêem para cada uma das proveniências do material.

Aço macio em perfis, chapas e tubos

As qualidades de aço macio a utilizar (em elementos estruturais), deverão ter as


características correspondentes, ou equivalentes, as das seguintes normas:
Perfilados laminados a quente gr. St. 37.1.DIN 17 100
Tubo de aço com costura gr. St. 37.2. DIN l 626. folha l
Perfilados laminados a frio gr. St. 37.2. DIN l 710
Chapas grossas para perfis reconstituídos gr. St. 37.2. DIN l 710
Todo o material devera ser fornecido com certificado de garantia de qualidade.
As qualidades de aço macio a utilizar em elementos secundários, não estruturais,
tais como guardas de escadas, goussets e reforços para ligação de elementos, deverão
possuir as características correspondentes as do " aço macio corrente comercial ".
Segundo o R.E.A.E. ou de gr. St. 37, segundo o DIN 17 100, podendo ser dispensada
a garantia de qualidade desde que sejam salvaguardadas as características de
soldabilidade necessárias, conforme adiante referido:

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Os aços a utilizar serão de textura compacta e homogénea de grão fino, isentos


de fendas, inclusões ou outros defeitos prejudiciais a sua utilização;
Os perfis laminados e as chapas de aço deverão apresentar-se nas formas
prescritas, desempenados, com as superfícies e com as dimensões dentro das
tolerâncias admitidas (constantes nas normas portuguesas respectivas ou, na falta
destas, na norma fixada pela Fiscalização);
O aço macio em perfis e chapas a utilizar em estruturas soldadas, devera
apresentar as características de soldabilidade a comprovar pelo laboratório oficial,
especificadas pelas respectivas normas de qualidade, ou as especificadas pelo anexo I
do R.E.A.E.
Os ensaios de qualificação de soldabilidade de elementos com espessura
inferior a 20 mm são regra geral dispensáveis, salvo casos especiais indicados pelo
projecto ou pela Fiscalização.

Aditivos para argamassa e betões

Os aditivos deverão ser previamente submetidos a aprovação da Fiscalização,


para o que o empreiteiro devera fornecer todas as indicações e esclarecimentos
necessários sobre as características e modo de aplicação dos produtos, acompanhados
de resultados de ensaios comprovativos das características referidas, realizadas por
laboratório de reconhecida competência;
Os aditivos para impermeabilidade de massas podem ser em pó ou líquidos,
devendo os primeiros ser adicionados ao cimento seco e com ele muito bem
misturado antes da adição dos inertes e água, devendo os segundos ser adicionados a
água de amassadura;
Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade de betões não devem ser de
tipo que aumente a quantidade total de ar nas massas para além de 1%;

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Os aditivos retardadores de presa devem ser objecto de experiências


preliminares que permitam determinar, em bases seguras, o seu real efeito nos betões
previstos;
Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela Fiscalização
devem ser aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e os
resultados dos ensaios feitos.

Aglomerado de Cortiça

O aglomerado de cortiça deve ser fabricado com materiais de primeira


qualidade e fornecido em placas de espessura uniforme, tipo "parquet".
Será tornado imputrescível por impregnação asfáltica, devendo apresentar
compacidade e resistência adequadas os fins em vista.

Água

A água a empregar no fabrico de argamassas devera ser doce, limpa, isenta


de substâncias orgânicas, ácidos, óleo ou quaisquer outras impurezas que possam
prejudicar a aderência entre os vários elementos. A água a empregar no fabrico de
betão, simples ou armado, devera alem do já estipulado, ser isente de cloretos e
sulfatos em percentagens que se sejam consideradas prejudiciais;
A água a utilizar em molhagem, durante o período de cura dos betões,
devera também satisfazer aos requisitos atrás referidos

Areia

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A areia devera ser natural, rija, siliciosa, não devera conter matérias
orgânicas e não devera incluir substancias em percentagens tal que possam, pelas
suas características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento,
alterar as qualidades das argamassas e betões ou. no caso do betão armado, atacar
o aço das armaduras.

Substâncias prejudiciais

As substâncias consideradas como prejudiciais são:


Elementos de dimensões inferiores a 75 u, tais como argila, lodo, etc.:
Se estes elementos envolvem as areias, então elas deverão ser bem lavadas;
Se estão soltos, só não será necessário proceder a lavagem, desde que a sua
percentagem não exceda o limite de 3%, em relação ao peso da areia;
A determinação da quantidade de elementos de dimensões inferiores a 75 u,
deverá ser feita de acordo com a NP-86:
Partículas friáveis, susceptíveis de se reduzirem a pó durante a amassadura,
tais como conchas, bocados de argila aglomerada, etc.:
Não devem exceder o limite de 20% em relação ao peso de areia:
A sua determinação devera ser feita de acordo com a Norma ASTM - C235
Matéria orgânica:
A areia não devera conter mateira orgânica em quantidade tal que, quando sujeita
ao ensaio para a sua determinação, conforme a NP-85, não produza uma cor mais
escura que a cor padrão.
Sulfatos sulfuretos cloretos alcalis:
Não devem exceder o limite de 0.1% do peso da areia:
Note-se ainda que no conjunto dos restantes componentes das argamassas e betões
(aditivos, brita e agua), não se devem ultrapassar os valores assinalados nas
especificações respectivas.

Resistência mecânica

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A areia deve possuir resistência mecânica suficiente para garantir as tensões a


que os betões irão estar sujeitos.

Granulometria

Areia para betões:


A granulometria da areia para betões deve ser de modo que o seu módulo de
finura de Abrams não varie mais do que 0.20 m em relação Ao módulo de finura
previsto na composição do betão já aprovado pela Fiscalização;
Quando se verificar uma alteração superior ao limite referido, o empreiteiro devera
reajustar a curva granulometria dos inertes estudada a curva de referência.

Areia para argamassas:


A areia para argamassas deve apresentar uma granulometria o mais continua
possível e situada entre as dimensões das malhas das peneiras nºs 100 e 4 da serie
americana ASTM (respectivamente 0.149 mm e 4.76 mm), mas para que, pelo
menos, 90% passe na peneira no 4 desta série e que a percentagem de partículas
compreendidas entre as peneiras n.º 100 e 50 (0.297 mm) não ultrapasse o valor de
25%;
Quando se desejar fabricar argamassa com características de impermeabilidade, a
areia não devera ter mais que 10% dos seus elementos a ficarem retidos na peneira
no 30 da referida serie ASTM (0.59 mm);
Na fabricação de argamassa para rebocos, embora se não condicione o limite
superior do modulo de finura de Abrams, todas as partículas devem passar na
peneira no 16 da serie ASTM (1.19 mm);
As percentagens referidas nesta alínea entendem-se como referidas ao peso total da
área.

Determinação das granulometrias:

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A determinação das granulometrias das areias será feita de acordo com a


publicação Bulletin RILEM - Dez. 1961, no 13. P. 105

Armazenamento

Cada tipo seleccionado de areia devera ser depositado num silo, bem
identificado, com a designação bem aparente, e de forma a não se misturar com
outras substâncias ou com outros tipos de inertes;
Os silos para armazenamento de areia devem ser assentes sobre um
encoramento que garanta a eficiente drenagem e afastamento das águas (das
chuvas e de molhagem de areia) descidas por gravidade.

Lavagem e utilização

Todas as fracções de areia que tenham de ser lavadas só poderão ser


utilizadas, no fabrico de argamassas ou betões, vinte e quatro horas após a
lavagem. As características físicas das areias, tais como peso específico, absorção
de água, baridade, percentagem de vazios e humidade serão determinadas, de
acordo com as normas aplicáveis, quando a Fiscalização o julgar necessário.
Esta operação será realizada em local suficientemente afastado do silo de
armazenamento.

Britas para Betão

Normas gerais a observar


No fabrico de betão, utilizar-se-ão britas de calcários, isentos de matéria
orgânica, e não incluindo substâncias em percentagens tais que possam, pelas suas
características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento, alterar as
qualidades dos betões ou atacar o aço das armaduras;

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A pedra, de preferência brita ou seixo anguloso, devera em especial ser rija,


não margosa nem geladica. Bem lavada, e não deve conter elementos alongados ou
achatados em percentagem prejudicial;
A pedra deverá ter dimensões variáveis, de forma que juntamente com a
areia se obtenha a maior compacidade do betão, devendo ser submetida a
apreciação da Fiscalização a granulometria a utilizar.
As britas devem satisfazer as prescrições do Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos, aprovado pelo Decreto no 404 71. de 23 de Setembro;
A Fiscalização poderá obrigar a efectuar todos os estudos e ensaios
referidos no citado Regulamento;
O empreiteiro apresentara a aprovação da Fiscalização o plano de obtenção
de britas, lavagem e selecção de agregados, proveniências, transporte e
armazenamento, a fim de se verificar a garantia da sua produção e fornecimento
com as características convenientes e constantes, nas quantidades e dimensões
exigidas.

Substâncias prejudiciais

As substâncias consideradas como prejudiciais para o fabrico do betão são:


Elementos de dimensões inferiores a 75 u, tais como argila, pó de pedra, lodo, etc;
Se estes elementos envolverem as britas, estas deverão ser bem lavadas; se
encontrarem soltos só não será necessário proceder a lavagem desde que a sua
percentagem não exceda o valor de 1.5% em relação ao peso da brita;
A determinação da quantidade de elementos de dimensões inferiores a 75 u,
deverá ser feita de acordo com a NP-86. Partículas friáveis, susceptíveis de se
reduzirem a pó durante a amassadura, tais como mica, bocados de argila, etc;
Não devem exceder o limite de 0.25% em relação ao peso da brita;
A sua determinação devera ser feita de acordo com a Norma ASTM - C235
Carvão lenhite e pedaços de madeira:

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Não devem exceder o limite de 0.5% em relação ao peso da brita;


A sua determinação devera ser feita de acordo com a Norma ASTM - C123

Materiais orgânicas:
A brita não devera conter matéria orgânica em quantidade tal que, quando
sujeita ao ensaio para a sua determinação conforme a NP-85, não produza uma cor
mais escura que a cor padrão.

Sulfuretos e alcalis:
Não devem exceder o limite de 0.1% do peso da brita;
Note-se ainda que no conjunto dos restantes componentes dos betões
(aditivos, areia e agua), se não devem ultrapassar os valores assinalados nas
especificações respectivas.

Resistências mecânicas

A brita para betões deve possuir resistência mecânica suficiente para


garantir as tensões impostas aos betões. De qualquer forma, a tensão de rotura da
rocha que a constitui nunca devera ser inferior a 500 kgf cm2.
A sua determinação devera ser feita e acordo com a NP-104.

Selecção de granulometria

Os diferentes tipos de brita para o fabrico de betões deverão constituir lotes


bem seleccionados, entre calibres bem determinados. Os processos de britagem e

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selecção utilizados pelo fornecedor deverão garantir constância granulométrica dos


diferentes tipos de brita.
A dimensão máxima do inerte grosso não devera exceder 1/4 a 1/5 da menor
dimensão da peça a betonar e, nas zonas com armaduras, não devera exceder 3/4 da
distância entre varões;
O módulo de finura de Abrams, de cada tipo de brita, não poderá variar
mais do que 0.20 m em relação ao módulo de finura da composição do betão
aprovado pela Fiscalização;
Quando esta variação for superior ao limite indicado, o empreiteiro obriga -
se a reajustar a curva granulométrica dos inertes a curva de referência;
Os elementos individuais das britas devem ser de preferência isométricos
não devendo a percentagem de partículas chatas ou alongadas exceder os 20% do
peso total; uma partícula é considerada chata quando d/b 0.5 e alongada quando L
"b 1.5, sendo b a largura e l o comprimento da partícula;
A determinação da granulometria das britas será feita de acordo com a
publicação Bulletim RILLEM-Dez. 1961. nº 13.P-105.

Armazenamento

Cada tipo seleccionado de brita devera ser depositado num silo, bem
identificado, com a sua designação e indicação das dimensões características bem
aparentes, e de forma a não se misturar com outras substâncias prejudiciais ao
fabrico de betões, ou com outros tipos de inertes.
Os silos para armazenamento de britas devem assentar sobre um enrocamento que
garanta a drenagem e escoamento por gravidade das águas das chuvas e da
molhagem da brita:
Nas operações de armazenamento e transporte deve evitar-se que se produza
a segregação dos materiais.

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Os processos de descarga e transporte das britas para a entrada da betoneira


devem ser de forma a evitar alteração das características granulométricas das
mesmas britas.

Lavagem e utilização

Todas as fracções de brita que tenham de ser lavadas só poderão ser


utilizadas, no fabrico de betões, vinte e quatro horas após a referida lavagem. Esta
operação será realizada em local afastado do local de armazenamento da brita.

Características físicas

As características físicas das britas serão, quando a Fiscalização o julgar


necessário, determinadas de acordo com as especificações técnicas referidas neste
Caderno de Encargos.

Cimento

O cimento deve ser o Cimento Portland Normal, satisfazendo as prescrições


do Caderno de Encargos para o fornecimento e recepção do Cimento Portland
Normal, aprovado pelo Decreto n.º 40 870 de 22 de Novembro de 1956, com as
alterações determinadas pelo Decreto no 41 127 de 24 de Maio de 1957 e da
Portaria no 18 189 de 9 de Janeiro de 1961.
O cimento será de fabrico recente e acondicionado de modo a estar bem
protegido contra a humidade;

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Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos ou


que se encontre mal acondicionado. Quando em sacos, serão rejeitados todos que
não se apresentem fechados ou com sinais de já terem sido abertos.
O cimento deve ser fornecido a granel ou, excepcionalmente, em sacos;
O cimento fornecido a granel deve ser armazenado em silos equipados com
termómetros. Quando fornecido em sacos, não será permitido o seu
armazenamento a céu aberto, devendo ser guardado com todos os cuidados
indicados no Art.º 20o do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos;
O cimento para uma mesma qualidade de betão, e para um mesmo elemento
da obra, deve ser obrigatoriamente da mesma proveniência, devendo esta ser
comprovada por certificados de origem.

Colas

Deverão ser de fábrica de reconhecida idoneidade e chegarão a obra em


embalagens fechadas de origem, devidamente rotuladas;
As características das diversas colas a empregar deverão satisfazer os fins e
utilizações que se tem em vista e estar de acordo com as especificações
particulares dos materiais a colar, se as houver;
Os documentos técnicos referentes a cada tipo de cola que o empreiteiro
pretende aplicar deverão ser presentes à Fiscalização para que esta se pronuncie
sobre a sua aceitação.
Juntas " WATER-STOP "

Devem ser colocadas juntas do tipo " WATER-STOP " em todas as juntas de
muros de suporte;
Serão em PVC de boa qualidade, de dimensão e tipo adequado ao tipo de
junta, a ter as seguintes características físicas mínimas:
Dureza: 75 ± 5 segundo o teste ASTM D 2240. Tensão de ruptura 125 seg/cm2
segundo o teste ASTM D 412. Alongamento mínimo: 350% segundo o teste ASTM D
412

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Peso especifica máximo: 1.35 segundo o teste ASTM D 792. Resistência ao frio:
- 30ºC segundo o teste ASTM D 746.
O empreiteiro devera fazer prova destas características a propor o tipo de juntas a
Fiscalização.

Madeiras

As madeiras a empregar devem ser bem secas, não ardidas nem cardidas,
sem nos viciosos, isenta de caruncho, fendas ou falhas que possam comprometer a
sua resistência;
Devem ser de primeira escolha, isto é, seleccionadas para que os defeitos
(nos, fendas, etc.) não ocorram com grande frequência nem em zonas das peças em
que venham a instalar-se as maiores tensões;
Devem ser de quina e bem desempenadas, permitindo-se em casos a fixar
pela Fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde que
tal não comprometa a segurança ou a perfeição do trabalho; As tábuas para moldes
devem ter uma espessura não inferior a 2.6 cm e serão aplainadas, tirandas de linha
e a meia madeira; Os calços ou cunhas a aplicar devem ser de madeira dura.
Se forem utilizados cavaletes de madeira, não é permitido o emprego de peças de
peso específico excessivamente baixo, não podendo ser inferior a três o número de
anéis de crescimento da madeira, sendo preferível que seja igual ou próximo de
seis;
Os contraplacados serão envernizados (com ambas as faces
impermeabilizadas por um filme de resina) com uma espessura adequada e nunca
inferior a 2 cm, devendo ser fabricados com colas resistentes a acção da humidade.

Mastiques

Deverão ser de fábrica de reconhecida idoneidade e chegar a obra em


embalagens fechadas de origem e devidamente rotuladas;

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Deverão ter as características necessárias de forma a satisfazerem o fim


para que são utilizados;
Em particular, deverão ser impermeáveis, e estáveis em presença dos
agentes atmosféricos, proporcionar uma boa aderência as argamassas e betões e
terem a elasticidade suficiente para poderem suportar sem deterioração os
movimentos a que irão estar submetidas;
A aplicação de qualquer destes produtos devera obedecer as especificações
do fabricante;
Os documentos técnicos referentes a cada produto deverão ser presentes a
Fiscalização para apreciação.

Materiais diversos

Todos os materiais não especificados e que tenham emprego na obra deverão


satisfazer as condições técnicas de resistência e segurança impostas, por regulamentos ou
normas que lhes digam respeito, ou ter características que satisfaçam as boas normas
construtivas. Deverão ser submetidos a ensaios especiais para a sua verificação, tendo
em atenção o local do emprego, fim a que se destina e a natureza do trabalho que se lhes
vai exigir, reservando-se a Fiscalização o direito de indicar, para cada caso. as condições
a que devem satisfazer.

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I.3. MEDIÇÕES E
ORÇAMENTOS

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ABERTURA DE CABOUCOS PARA SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
1 Abertura de Fundações
Escavação em abertura de fundações gerais,
1.1
sapatas, lajes e vigas de fundação, incluindo
colocação e compactação dos produtos
escavados ou remoção a depósito e ainda
execução de aterro na caixa das sapatas e
tardoz das paredes.

S004 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S010 1 1 1,80 1,40 1,50 3,78 3,78

S015 1 1 1,70 1,50 1,50 3,83 3,83

S021 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S028 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S005 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S011 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S016 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S022 1 1 1,50 1,40 1,50 3,15 3,15

S029 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S034 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S037 1 1 1,50 1,50 1,50 3,38 3,38

S047 1 1 1,60 1,40 1,50 3,36 3,36

S052 1 1 2,10 1,50 1,50 4,73 4,73

S063 1 1 1,50 1,40 1,50 3,15 3,15

S070 1 1 1,70 1,40 1,50 3,57 3,57

S057 1 1 2,10 1,50 1,50 4,73 4,73

S068 1 1 1,50 2,00 1,50 4,50 4,50

S061 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S069 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S006 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S007 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S013 1 1 1,40 1,70 1,50 3,57 3,57

S014 1 1 1,40 1,70 1,50 3,57 3,57

S017 1 1 1,40 1,70 1,50 3,57 3,57

S020 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S023 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S025 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S030 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S035 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S033 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94


ABERTURA DE CABOUCOS PARA SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
S036 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S044 1 1 1,80 1,50 1,50 4,05 4,05

S046 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S050 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S051 1 1 2,60 1,80 1,50 7,02 7,02

S062 1 1 1,40 1,40 1,50 2,94 2,94

S077 1 1 1,50 1,50 1,50 3,38 3,38

S078 1 1 1,40 1,70 1,50 3,57 3,57

S079 1 1 1,60 2,20 1,50 5,28 5,28

S080 1 1 1,50 2,10 1,50 4,73 4,73

S032 1 1 1,60 1,40 1,50 3,36 3,36

S076 1 1 2,50 1,40 1,50 5,25 5,25

S101 1 1 2,50 2,40 1,50 9,00 9,00

S103 1 1 1,50 1,40 1,50 3,15 3,15

S045 1 1 2,70 1,40 1,50 5,67 5,67

S093 1 1 2,20 1,50 1,50 4,95 4,95

S102 1 1 2,50 2,40 1,50 9,00 9,00

S059 1 1 2,50 1,40 1,50 5,25 5,25

S094 1 1 1,70 1,60 1,50 4,08 4,08

S106 1 1 1,50 1,40 1,50 3,15 3,15

S095 1 1 2,50 2,40 1,50 9,00 9,00

MC04 1 1 1,10 9,14 1,50 15,08 15,08

MC03 1 1 1,10 7,07 1,50 11,67 11,67

MC01/MC02 1 1 1,70 7,58 1,50 19,33 19,33

LF020 1 1 2,43 0,50 1,50 1,82 1,82

LF173 1 1 3,39 0,50 1,50 2,54 2,54

LF134 1 1 3,89 0,50 1,50 2,92 2,92

LF064 1 1 3,83 0,50 1,50 2,87 2,87

LF102 1 1 6,35 0,55 1,50 5,24 5,24

LF171 1 1 1,85 0,50 1,50 1,39 1,39

LF169 1 1 1,46 0,50 1,50 1,10 1,10

LF078 1 1 5,19 0,50 1,50 3,89 3,89

LF139 1 1 2,72 0,50 1,50 2,04 2,04

LF141 1 1 3,02 0,50 1,50 2,27 2,27

LF165 1 1 1,59 0,50 1,50 1,19 1,19

LF132 1 1 2,23 0,50 1,50 1,67 1,67


ABERTURA DE CABOUCOS PARA SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF076 1 1 2,59 0,50 1,50 1,94 1,94

LF050 1 1 2,78 0,50 1,50 2,09 2,09

LF026 1 1 4,94 0,50 1,50 3,71 3,71

LF043 1 1 2,42 0,50 1,50 1,82 1,82

LF016 1 1 2,99 0,50 1,50 2,24 2,24

LF010 1 1 2,98 0,50 1,50 2,24 2,24

LF136 1 1 3,33 0,50 1,50 2,50 2,50

LF137 1 1 3,66 0,50 1,50 2,75 2,75

LF021 1 1 2,34 0,50 1,50 1,76 1,76

LF039 1 1 1,91 0,50 1,50 1,43 1,43

LF028 1 1 1,91 0,50 1,50 1,43 1,43

LF105 1 1 4,06 0,50 1,50 3,05 3,05

LF175 1 1 2,49 0,50 1,50 1,87 1,87

LF100 1 1 1,88 0,50 1,50 1,41 1,41

LF110 1 1 5,42 0,50 1,50 4,07 4,07

LF083 1 1 4,00 0,50 1,50 3,00 3,00

LF003 1 1 1,88 0,50 1,50 1,41 1,41

LF029 1 1 3,09 0,50 1,50 2,32 2,32

LF057 1 1 2,34 0,50 1,50 1,76 1,76

LF107 1 1 4,04 0,50 1,50 3,03 3,03

LF062 1 1 4,05 0,50 1,50 3,04 3,04

LF081 1 1 4,03 0,50 1,50 3,02 3,02

LF047 1 1 5,91 0,50 1,50 4,43 4,43

LF035 1 1 2,28 0,50 1,50 1,71 1,71

LF112 1 1 2,88 0,50 1,50 2,16 2,16

LF025 1 1 3,40 0,50 1,50 2,55 2,55

LF031 1 1 2,94 0,50 1,50 2,21 2,21

LF009 1 1 2,08 0,50 1,50 1,56 1,56

LF012 1 1 2,98 0,50 1,50 2,24 2,24

LF005 1 1 3,67 0,50 1,50 2,75 2,75

LF049 1 1 3,36 0,50 1,50 2,52 2,52

LF052 1 1 0,94 0,50 1,50 0,71 0,71

LF055 1 1 2,33 0,50 1,50 1,75 1,75

MURETE01 1 1 9,48 1,10 0,50 5,21 5,21

MURETE02a 1 1 11,94 1,10 0,50 6,57 6,57

MURETE02b 1 1 11,18 1,10 0,50 6,15 6,15


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PAVIMENTOS TÉRREOS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
1 Laje Piso Térreo

1.1 Execução de laje de piso térreo

Medidas tiradas pelo exterior das paredes


exteriores, excepto nas paredes resistentes em
que foi medido pelo interior

Edificio 1 1 780,23

780,23

780,23
TOTAL 780,23
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PEGÕES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado
2.1
Fornecimento e colocação de betão ciclópico
para enchimento de fundações (Pegões).

S004 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S010 1 1 1,80 1,40 1,00 2,52 2,52

S015 1 1 1,70 1,50 1,00 2,55 2,55

S021 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S028 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S005 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S011 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S016 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S022 1 1 1,50 1,40 1,00 2,10 2,10

S029 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S034 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S037 1 1 1,50 1,50 1,00 2,25 2,25

S047 1 1 1,60 1,40 1,00 2,24 2,24

S052 1 1 2,10 1,50 1,00 3,15 3,15

S063 1 1 1,50 1,40 1,00 2,10 2,10

S070 1 1 1,70 1,40 1,00 2,38 2,38

S057 1 1 2,10 1,50 1,00 3,15 3,15

S068 1 1 1,50 2,00 1,00 3,00 3,00

S061 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S069 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S006 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S007 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S013 1 1 1,40 1,70 1,00 2,38 2,38

S014 1 1 1,40 1,70 1,00 2,38 2,38

S017 1 1 1,40 1,70 1,00 2,38 2,38

S020 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S023 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S025 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S030 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S035 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S033 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PEGÕES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
S036 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S044 1 1 1,80 1,50 1,00 2,70 2,70

S046 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S050 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S051 1 1 2,60 1,80 1,00 4,68 4,68

S062 1 1 1,40 1,40 1,00 1,96 1,96

S077 1 1 1,50 1,50 1,00 2,25 2,25

S078 1 1 1,40 1,70 1,00 2,38 2,38

S079 1 1 1,60 2,20 1,00 3,52 3,52

S080 1 1 1,50 2,10 1,00 3,15 3,15

S032 1 1 1,60 1,40 1,00 2,24 2,24

S076 1 1 2,50 1,40 1,00 3,50 3,50

S101 1 1 2,50 2,40 1,00 6,00 6,00

S103 1 1 1,50 1,40 1,00 2,10 2,10

S045 1 1 2,70 1,40 1,00 3,78 3,78

S093 1 1 2,20 1,50 1,00 3,30 3,30

S102 1 1 2,50 2,40 1,00 6,00 6,00

S059 1 1 2,50 1,40 1,00 3,50 3,50

S094 1 1 1,70 1,60 1,00 2,72 2,72

S106 1 1 1,50 1,40 1,00 2,10 2,10

S095 1 1 2,50 2,40 1,00 6,00 6,00

MC04 1 1 1,10 9,14 1,00 10,05 10,05

MC03 1 1 1,10 7,07 1,00 7,78 7,78

MC01/MC02 1 1 1,70 7,58 1,00 12,89 12,89

LF020 1 1 2,43 0,50 1,00 1,22 1,22

LF173 1 1 3,39 0,50 1,00 1,70 1,70

LF134 1 1 3,89 0,50 1,00 1,95 1,95

LF064 1 1 3,83 0,50 1,00 1,92 1,92

LF102 1 1 6,35 0,55 1,00 3,49 3,49

LF171 1 1 1,85 0,50 1,00 0,93 0,93

LF169 1 1 1,46 0,50 1,00 0,73 0,73

LF078 1 1 5,19 0,50 1,00 2,60 2,60

LF139 1 1 2,72 0,50 1,00 1,36 1,36

LF141 1 1 3,02 0,50 1,00 1,51 1,51


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PEGÕES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF165 1 1 1,59 0,50 1,00 0,80 0,80

LF132 1 1 2,23 0,50 1,00 1,12 1,12

LF076 1 1 2,59 0,50 1,00 1,30 1,30

LF050 1 1 2,78 0,50 1,00 1,39 1,39

LF026 1 1 4,94 0,50 1,00 2,47 2,47

LF043 1 1 2,42 0,50 1,00 1,21 1,21

LF016 1 1 2,99 0,50 1,00 1,50 1,50

LF010 1 1 2,98 0,50 1,00 1,49 1,49

LF136 1 1 3,33 0,50 1,00 1,67 1,67

LF137 1 1 3,66 0,50 1,00 1,83 1,83

LF021 1 1 2,34 0,50 1,00 1,17 1,17

LF039 1 1 1,91 0,50 1,00 0,96 0,96

LF028 1 1 1,91 0,50 1,00 0,96 0,96

LF067 1 1 2,52 0,50 1,00 1,26 1,26

LF023 1 1 2,19 0,50 1,00 1,10 1,10

LF105 1 1 4,06 0,50 1,00 2,03 2,03

LF175 1 1 2,49 0,50 1,00 1,25 1,25

LF100 1 1 1,88 0,50 1,00 0,94 0,94

LF110 1 1 5,42 0,50 1,00 2,71 2,71

LF083 1 1 4,00 0,50 1,00 2,00 2,00

LF003 1 1 1,88 0,50 1,00 0,94 0,94

LF029 1 1 3,09 0,50 1,00 1,55 1,55

LF057 1 1 2,34 0,50 1,00 1,17 1,17

LF107 1 1 4,04 0,50 1,00 2,02 2,02

LF062 1 1 4,05 0,50 1,00 2,03 2,03

LF081 1 1 4,03 0,50 1,00 2,02 2,02

LF121 1 1 2,24 0,50 1,00 1,12 1,12

LF047 1 1 5,91 0,50 1,00 2,96 2,96

LF035 1 1 2,28 0,50 1,00 1,14 1,14

LF112 1 1 2,88 0,50 1,00 1,44 1,44

LF025 1 1 3,40 0,50 1,00 1,70 1,70

LF031 1 1 2,94 0,50 1,00 1,47 1,47

LF061 1 1 4,19 0,50 1,00 2,10 2,10

LF080 1 1 2,29 0,50 1,00 1,15 1,15


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PEGÕES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF007 1 1 6,40 0,50 1,00 3,20 3,20

LF018 1 1 3,00 0,50 1,00 1,50 1,50

LF109 1 1 0,74 0,50 1,00 0,37 0,37

LF009 1 1 2,08 0,50 1,00 1,04 1,04

LF012 1 1 2,98 0,50 1,00 1,49 1,49

LF005 1 1 3,67 0,50 1,00 1,84 1,84

LF049 1 1 3,36 0,50 1,00 1,68 1,68

LF052 1 1 0,94 0,50 1,00 0,47 0,47

LF055 1 1 2,33 0,50 1,00 1,17 1,17

MURETE01 1 1 9,48 1,10 1,00 10,43 10,43

MURETE02a 1 1 11,94 1,10 1,00 13,13 13,13

MURETE02b 1 1 11,18 1,10 1,00 12,30 12,30

MURETE02c 1 1 11,58 1,10 1,00 12,74 12,74

MURETE02d 1 1 6,01 1,10 1,00 6,61 6,61

303,57

TOTAL 303,57
MEDIÇÃO DE BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.2 Fornecimento e aplicação de betão C12/15.1,


incluindo vibração, aplicado em camadas de
limpeza e/ou regularização de fundações com
0,10 m de espessura em diversos elementos de
fundação.

S004 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S010 1 1 1,80 1,40 0,10 0,25 0,25

S015 1 1 1,70 1,50 0,10 0,26 0,26

S021 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S028 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S005 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S011 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S016 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S022 1 1 1,50 1,40 0,10 0,21 0,21

S029 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S034 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S037 1 1 1,50 1,50 0,10 0,23 0,23

S047 1 1 1,60 1,40 0,10 0,22 0,22

S052 1 1 2,10 1,50 0,10 0,32 0,32

S063 1 1 1,50 1,40 0,10 0,21 0,21

S070 1 1 1,70 1,40 0,10 0,24 0,24

S057 1 1 2,10 1,50 0,10 0,32 0,32

S068 1 1 1,50 2,00 0,10 0,30 0,30

S061 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S069 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S006 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S007 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S013 1 1 1,40 1,70 0,10 0,24 0,24

S014 1 1 1,40 1,70 0,10 0,24 0,24

S017 1 1 1,40 1,70 0,10 0,24 0,24

S020 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S023 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S025 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S030 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S035 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20


MEDIÇÃO DE BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
S033 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S036 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S044 1 1 1,80 1,50 0,10 0,27 0,27

S046 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S050 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S051 1 1 2,60 1,80 0,10 0,47 0,47

S062 1 1 1,40 1,40 0,10 0,20 0,20

S077 1 1 1,50 1,50 0,10 0,23 0,23

S078 1 1 1,40 1,70 0,10 0,24 0,24

S079 1 1 1,60 2,20 0,10 0,35 0,35

S080 1 1 1,50 2,10 0,10 0,32 0,32

S032 1 1 1,60 1,40 0,10 0,22 0,22

S076 1 1 2,50 1,40 0,10 0,35 0,35

S101 1 1 2,50 2,40 0,10 0,60 0,60

S103 1 1 1,50 1,40 0,10 0,21 0,21

S045 1 1 2,70 1,40 0,10 0,38 0,38

S093 1 1 2,20 1,50 0,10 0,33 0,33

S102 1 1 2,50 2,40 0,10 0,60 0,60

S059 1 1 2,50 1,40 0,10 0,35 0,35

S094 1 1 1,70 1,60 0,10 0,27 0,27

S106 1 1 1,50 1,40 0,10 0,21 0,21

S095 1 1 2,50 2,40 0,10 0,60 0,60

MC04 1 1 1,10 9,14 0,10 1,01 1,01

MC03 1 1 1,10 7,07 0,10 0,78 0,78

MC01/MC02 1 1 1,70 7,58 0,10 1,29 1,29

LF020 1 1 2,43 0,50 0,10 0,12 0,12

LF173 1 1 3,39 0,50 0,10 0,17 0,17

LF134 1 1 3,89 0,50 0,10 0,19 0,19

LF064 1 1 3,83 0,50 0,10 0,19 0,19

LF102 1 1 6,35 0,55 0,10 0,35 0,35

LF171 1 1 1,85 0,50 0,10 0,09 0,09

LF169 1 1 1,46 0,50 0,10 0,07 0,07

LF078 1 1 5,19 0,50 0,10 0,26 0,26

LF090 1 1 0,61 0,50 0,10 0,03 0,03


MEDIÇÃO DE BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF037 1 1 1,64 0,50 0,10 0,08 0,08

LF139 1 1 2,72 0,50 0,10 0,14 0,14

LF141 1 1 3,02 0,50 0,10 0,15 0,15

LF165 1 1 1,59 0,50 0,10 0,08 0,08

LF132 1 1 2,23 0,50 0,10 0,11 0,11

LF076 1 1 2,59 0,50 0,10 0,13 0,13

LF050 1 1 2,78 0,50 0,10 0,14 0,14

LF026 1 1 4,94 0,50 0,10 0,25 0,25

LF043 1 1 2,42 0,50 0,10 0,12 0,12

LF016 1 1 2,99 0,50 0,10 0,15 0,15

LF010 1 1 2,98 0,50 0,10 0,15 0,15

LF136 1 1 3,33 0,50 0,10 0,17 0,17

LF137 1 1 3,66 0,50 0,10 0,18 0,18

LF021 1 1 2,34 0,50 0,10 0,12 0,12

LF039 1 1 1,91 0,50 0,10 0,10 0,10

LF028 1 1 1,91 0,50 0,10 0,10 0,10

LF067 1 1 2,52 0,50 0,10 0,13 0,13

LF023 1 1 2,19 0,50 0,10 0,11 0,11

LF105 1 1 4,06 0,50 0,10 0,20 0,20

LF175 1 1 2,49 0,50 0,10 0,12 0,12

LF100 1 1 1,88 0,50 0,10 0,09 0,09

LF110 1 1 5,42 0,50 0,10 0,27 0,27

LF083 1 1 4,00 0,50 0,10 0,20 0,20

LF003 1 1 1,88 0,50 0,10 0,09 0,09

LF029 1 1 3,09 0,50 0,10 0,15 0,15

LF057 1 1 2,34 0,50 0,10 0,12 0,12

LF107 1 1 4,04 0,50 0,10 0,20 0,20

LF062 1 1 4,05 0,50 0,10 0,20 0,20

LF081 1 1 4,03 0,50 0,10 0,20 0,20

LF121 1 1 2,24 0,50 0,10 0,11 0,11

LF047 1 1 5,91 0,50 0,10 0,30 0,30

LF035 1 1 2,28 0,50 0,10 0,11 0,11

LF112 1 1 2,88 0,50 0,10 0,14 0,14

LF025 1 1 3,40 0,50 0,10 0,17 0,17


MEDIÇÃO DE BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF031 1 1 2,94 0,50 0,10 0,15 0,15

LF061 1 1 4,19 0,50 0,10 0,21 0,21

LF080 1 1 2,29 0,50 0,10 0,11 0,11

LF007 1 1 6,40 0,50 0,10 0,32 0,32

LF018 1 1 3,00 0,50 0,10 0,15 0,15

LF109 1 1 0,74 0,50 0,10 0,04 0,04

LF009 1 1 2,08 0,50 0,10 0,10 0,10

LF012 1 1 2,98 0,50 0,10 0,15 0,15

LF005 1 1 3,67 0,50 0,10 0,18 0,18

LF049 1 1 3,36 0,50 0,10 0,17 0,17

LF052 1 1 0,94 0,50 0,10 0,05 0,05

LF055 1 1 2,33 0,50 0,10 0,12 0,12

MURETE01 1 1 9,48 1,10 0,10 1,04 1,04

MURETE02a 1 1 11,94 1,10 0,10 1,31 1,31

MURETE02b 1 1 11,18 1,10 0,10 1,23 1,23

MURETE02c 1 1 11,58 1,10 0,10 1,27 1,27

MURETE02d 1 1 6,01 1,10 0,10 0,66 0,66

30,47

TOTAL 30,47
MEDIÇÃO DE BETÃO EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.1
Fornecimento e colocação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S400NR
(corte, moldagem e colocação dentro da
cofragem) e ainda fornecimento de cofragem
(moldagem, escoramento, travamento e
descofragem), emcofragem, moldagem
escoramento, trava,emto e descofragem, em
sapatas de pilares, muros de cave, paredes
resistentes, muretes e muros de contenção.

S004 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43


S010 1 1 1,60 1,20 0,40 0,77 0,77
S015 1 1 1,50 1,30 0,30 0,59 0,59
S021 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S028 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S005 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S011 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S016 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S022 1 1 1,30 1,20 0,30 0,47 0,47
S029 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S034 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S037 1 1 1,30 1,30 0,40 0,68 0,68
S047 1 1 1,40 1,20 0,30 0,50 0,50
S052 1 1 1,90 1,30 0,30 0,74 0,74
S063 1 1 1,30 1,20 0,30 0,47 0,47
S070 1 1 1,50 1,20 0,30 0,54 0,54
S057 1 1 1,90 1,30 0,30 0,74 0,74
S068 1 1 1,30 1,80 0,30 0,70 0,70
S061 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S069 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S006 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S007 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S013 1 1 1,20 1,50 0,30 0,54 0,54
S014 1 1 1,20 1,50 0,30 0,54 0,54
S017 1 1 1,20 1,50 0,40 0,72 0,72
S020 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S023 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S025 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
S030 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43
MEDIÇÃO DE BETÃO EM SAPATAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
S035 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S033 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S036 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S044 1 1 1,60 1,30 0,40 0,83 0,83

S046 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S050 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S051 1 1 2,40 1,60 0,40 1,54 1,54

S062 1 1 1,20 1,20 0,30 0,43 0,43

S077 1 1 1,30 1,30 0,30 0,51 0,51

S078 1 1 1,20 1,50 0,30 0,54 0,54

S079 1 1 1,40 2,00 0,30 0,84 0,84

S080 1 1 1,30 1,90 0,30 0,74 0,74

S032 1 1 1,40 1,20 0,30 0,50 0,50

S076 1 1 2,30 1,20 0,30 0,83 0,83

S101 1 1 2,30 2,20 0,60 3,04 3,04

S103 1 1 1,30 1,20 0,30 0,47 0,47

S045 1 1 2,50 1,20 0,30 0,90 0,90

S093 1 1 2,00 1,30 0,35 0,91 0,91

S102 1 1 2,30 2,20 0,60 3,04 3,04

S059 1 1 2,30 1,20 0,30 0,83 0,83

S094 1 1 1,50 1,40 0,40 0,84 0,84

S106 1 1 1,30 1,20 0,30 0,47 0,47

S095 1 1 2,30 2,20 0,60 3,04 3,04

MC04 1 1 0,90 8,94 0,40 3,22 3,22

MC03 1 1 0,90 6,87 0,40 2,47 2,47

MC01/MC02 1 1 1,50 7,38 0,40 4,43 4,43

MURETE01 1 1 9,48 0,90 0,30 2,56 2,56

MURETE02a 1 1 11,94 0,90 0,30 3,22 3,22

MURETE02b 1 1 11,18 0,90 0,30 3,02 3,02

MURETE02c 1 1 11,58 0,90 0,30 3,13 3,13

MURETE02d 1 1 6,01 0,90 0,30 1,62 1,62

61,02

TOTAL 61,02
MEDIÇÃO DE BETÃO EM VF

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.2
Fornecimento e colocação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S400NR
(corte, moldagem e colocação dentro da
cofragem) e ainda fornecimento de cofragem
(moldagem, escoramento, travamento e
descofragem), emcofragem, moldagem
escoramento, trava,emto e descofragem, em
sapatas de fundação.

LF020 1 1 2,43 0,30 0,30 0,22 0,22


LF173 1 1 3,39 0,30 0,30 0,31 0,31

LF134 1 1 3,89 0,30 0,30 0,35 0,35

LF064 1 1 3,83 0,30 0,35 0,40 0,40

LF102 1 1 6,35 0,35 0,30 0,67 0,67

LF171 1 1 1,85 0,30 0,35 0,19 0,19

LF169 1 1 1,46 0,30 0,30 0,13 0,13

LF078 1 1 5,19 0,30 0,30 0,47 0,47

LF090 1 1 0,61 0,30 0,30 0,05 0,05

LF037 1 1 1,64 0,30 0,30 0,15 0,15

LF139 1 1 2,72 0,30 0,30 0,24 0,24

LF141 1 1 3,02 0,30 0,30 0,27 0,27

LF165 1 1 1,59 0,30 0,35 0,17 0,17

LF132 1 1 2,23 0,30 0,30 0,20 0,20

LF076 1 1 2,59 0,30 0,30 0,23 0,23

LF050 1 1 2,78 0,30 0,30 0,25 0,25

LF026 1 1 4,94 0,30 0,30 0,44 0,44

LF043 1 1 2,42 0,30 0,30 0,22 0,22

LF016 1 1 2,99 0,30 0,30 0,27 0,27

LF010 1 1 2,98 0,30 0,35 0,31 0,31

LF136 1 1 3,33 0,30 0,30 0,30 0,30

LF137 1 1 3,66 0,30 0,30 0,33 0,33

LF021 1 1 2,34 0,30 0,30 0,21 0,21

LF039 1 1 1,91 0,30 0,30 0,17 0,17

LF028 1 1 1,91 0,30 0,30 0,17 0,17

LF067 1 1 2,52 0,30 0,30 0,23 0,23

LF023 1 1 2,19 0,30 0,30 0,20 0,20

LF105 1 1 4,06 0,30 0,30 0,37 0,37

LF175 1 1 2,49 0,30 0,30 0,22 0,22


MEDIÇÃO DE BETÃO EM VF

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
LF100 1 1 1,88 0,30 0,30 0,17 0,17

LF110 1 1 5,42 0,30 0,30 0,49 0,49

LF083 1 1 4,00 0,30 0,30 0,36 0,36

LF003 1 1 1,88 0,30 0,30 0,17 0,17

LF029 1 1 3,09 0,30 0,30 0,28 0,28

LF057 1 1 2,34 0,30 0,30 0,21 0,21

LF107 1 1 4,04 0,30 0,30 0,36 0,36

LF062 1 1 4,05 0,30 0,30 0,36 0,36

LF081 1 1 4,03 0,30 0,30 0,36 0,36

LF121 1 1 2,24 0,30 0,30 0,20 0,20

LF047 1 1 5,91 0,30 0,30 0,53 0,53

LF035 1 1 2,28 0,30 0,30 0,21 0,21

LF112 1 1 2,88 0,30 0,30 0,26 0,26

LF025 1 1 3,40 0,30 0,30 0,31 0,31

LF031 1 1 2,94 0,30 0,30 0,26 0,26

LF061 1 1 4,19 0,30 0,30 0,38 0,38

LF080 1 1 2,29 0,30 0,30 0,21 0,21

LF007 1 1 6,40 0,30 0,30 0,58 0,58

LF018 1 1 3,00 0,30 0,30 0,27 0,27

LF109 1 1 0,74 0,30 0,30 0,07 0,07

LF009 1 1 2,08 0,30 0,30 0,19 0,19

LF012 1 1 2,98 0,30 0,30 0,27 0,27

LF005 1 1 3,67 0,30 0,30 0,33 0,33

LF049 1 1 3,36 0,30 0,30 0,30 0,30

LF052 1 1 0,94 0,30 0,30 0,08 0,08

LF055 1 1 2,33 0,30 0,30 0,21 0,21

15,16
TOTAL 15,16
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PILARES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.3 Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,


incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, trava,emto e descofragem, em
Pilares:

Piso 0

P041 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P033 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P042 1 1 0,30 0,30 5,00 0,45 0,45

P034 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P015 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P001 1 1 0,30 0,30 5,00 0,45 0,45

P044 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31


P002 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38
P022 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P004 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P024 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P006 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P027 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P030 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P032 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P041 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P040 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P008 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P011 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P013 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P017 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P019 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P036 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P038 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P060 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P048 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P056 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P058 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P059 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PILARES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais

P063 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P088 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P065 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P089 1 1 0,25 0,50 5,00 0,63 0,63

P051 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P077 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P091 1 1 0,25 0,50 5,00 0,63 0,63

P101 1 1 0,25 0,40 5,00 0,50 0,50

P053 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P066 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P079 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P103 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P104 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P111 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P113 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P120 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P133 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P135 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P177 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P143 1 1 0,25 0,30 5,00 0,38 0,38

P176 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P142 1 1 0,25 0,50 5,00 0,63 0,63

P174 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P140 1 1 0,30 0,25 5,00 0,38 0,38

P172 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P170 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P138 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P082 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P084 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P106 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P108 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P122 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P123 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P166 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31


MEDIÇÃO DE BETÃO EM PILARES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais

P168 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

P065 1 1 0,25 0,25 5,00 0,31 0,31

22,28

Piso 1

Salas de Aulas

P363 1 1 0,25 0,25 0,50 0,03 0,03

P364 1 1 0,25 0,25 0,50 0,03 0,03

P366 1 1 0,25 0,25 0,50 0,03 0,03 0,09

TOTAL 22,37
MEDIÇÃO DE BETÃO EM MUROS DE CAVE, PAREDES RESISTENTES E
MURETES

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. esp. Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.4
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Muros de cave e paredes resistentes, muretes e
muros de contenção

MC4 1 1 4,63 0,30 5,00 6,95 6,95

1 1 3,51 0,30 5,00 5,27 5,27


MC3 1 1 3,34 0,30 5,00 5,01 5,01

1 1 3,64 0,30 5,00 5,46 5,46


MC2 1 1 3,51 0,30 5,00 5,27 5,27
MC1 1 1 3,05 0,30 5,00 4,58 4,58

MURETES DE CONTENÇÃO

MURETE01 1 1 9,48 0,25 1,20 2,84 2,84

MURETE02 1 1 11,91 0,25 0,90 2,68 2,68

1 1 29,14 0,25 0,60 4,37 4,37

9,89

TOTAL 9,89
MEDIÇÃO DE BETÃO ZONAS MACIÇAS DA LAJE ALIGEIRADA

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Área esp. Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.5 Fornecimento e aplicação de betão


C25/30,2a, incluindo vibração, armaduras
de aço S40NR, corte, moldagem e
colocação da cofragem e ainda
fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem,
em: Zonas Maciças de Lajes Aligeiradas
(zona envolvente de pilares, vigamentos,
muros e paredes)
COTA 42,77

P108 1 1 3,04 0,40 1,22 1,22

P106 1 1 5,12 0,40 2,05 2,05

P122 1 1 2,21 0,40 0,88 0,88

P123 1 1 6,83 0,40 2,73 2,73

P166 1 1 1,30 0,40 0,52 0,52

P168 1 1 3,05 0,40 1,22 1,22

ABERTURA 1 1 2,09 0,40 0,84 0,84

ABERTURA 1 1 1,02 0,40 0,41 0,41

ABERTURA 1 1 1,38 0,40 0,55 0,55

ABERTURA 1 1 1,02 0,40 0,41 0,41

P111 1 1 5,13 0,40 2,05 2,05

P113 1 1 7,19 0,40 2,88 2,88

P120 1 1 5,19 0,40 2,08 2,08

P138 1 1 5,23 0,40 2,09 2,09

P363 1 1 1,49 0,40 0,60 0,60

P140 1 1 3,36 0,40 1,34 1,34

V449 V450 V460 1 1 10,51 0,40 4,20 4,20

P143 1 1 4,58 0,40 1,83 1,83

P104 1 1 0,34 0,40 0,14 0,14

P103 1 1 3,01 0,40 1,20 1,20

P133 1 1 3,77 0,40 1,51 1,51

P135 1 1 0,40 0,40 0,16 0,16

P177 1 1 8,70 0,40 3,48 3,48

P366 1 1 1,80 0,40 0,72 0,72

35,10

LAJE DE COBERTURA EM RAMPA

ABERTURA 1 1 1,64 0,40 0,66 0,66

P363 1 1 1,26 0,40 0,50 0,50


MEDIÇÃO DE BETÃO ZONAS MACIÇAS DA LAJE ALIGEIRADA

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Área esp. Element. Parciais Totais
P140 1 1 2,65 0,40 1,06 1,06

P364 1 1 3,07 0,40 1,23 1,23

P142 1 1 3,00 0,40 1,20 1,20

P365 1 1 3,06 0,40 1,22 1,22

P143 1 1 2,00 0,40 0,80 0,80

P366 1 1 1,42 0,40 0,57 0,57

7,24

42,34
MEDIÇÃO DE BETÃO EM LAJES ALIGEIRADAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimen. Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Área Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.6
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Lajes Aligeiradas

COTA 42,77

1 1 780,23 780,23 780,23


780,23

Laje de Cobertura em Rampa

1 1 57,81 57,81 57,81

57,81

TOTAL 838,04
MEDIÇÃO DE BETÃO EM VIGAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.7
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Vigas e Cintas

COTA 42,77

V483 1 1 1,79 0,25 0,40 0,18 0,18

V484 1 1 1,91 0,25 0,40 0,19 0,19

V526 1 1 2,79 0,25 0,60 0,42 0,42

V527 1 1 4,49 0,25 0,60 0,67 0,67

V510 1 1 3,68 0,25 0,40 0,37 0,37

V509 1 1 3,37 0,30 0,40 0,40 0,40

V461 1 1 6,31 0,25 0,60 0,95 0,95

V514 1 1 3,54 0,25 0,40 0,35 0,35

V515 1 1 3,54 0,25 0,40 0,35 0,35

V516 1 1 6,31 0,25 0,50 0,79 0,79

V504 1 1 3,28 0,25 0,40 0,33 0,33

V517 1 1 4,50 0,25 0,40 0,45 0,45

V518 1 1 4,41 0,25 0,50 0,55 0,55

V503 1 1 4,87 0,25 0,40 0,49 0,49

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 1,40 0,20 0,40 0,11 0,11

Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06


MEDIÇÃO DE BETÃO EM VIGAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
Vb 1 1 0,70 0,20 0,40 0,06 0,06

V519 1 1 1,35 0,25 0,50 0,17 0,17

V520 1 1 6,49 0,25 0,50 0,81 0,81

V521 1 1 2,18 0,25 0,50 0,27 0,27

V522 1 1 5,23 0,25 0,50 0,65 0,65

V523 1 1 5,23 0,25 0,50 0,65 0,65

V524 1 1 2,18 0,25 0,50 0,27 0,27

V525 1 1 6,97 0,25 0,60 1,05 1,05

V502 1 1 7,60 0,25 0,50 0,95 0,95

V501 1 1 4,00 0,25 0,40 0,40 0,40

V498 1 1 2,84 0,25 0,40 0,28 0,28

V499 1 1 4,19 0,25 0,40 0,42 0,42

V500 1 1 4,18 0,25 0,40 0,42 0,42

V497/V496 1 1 7,11 0,25 0,80 1,42 1,42

V495 1 1 4,56 0,25 0,40 0,46 0,46

V528 1 1 4,86 0,25 0,45 0,55 0,55

V462/V529 1 1 4,58 0,25 0,50 0,57 0,57

V455/V456 1 1 4,63 0,25 0,80 0,93 0,93

V457 1 1 2,19 0,25 0,70 0,38 0,38

V463/V454 1 1 9,21 0,30 0,80 2,21 2,21

V530 1 1 4,17 0,25 0,40 0,42 0,42

V458 1 1 3,87 0,25 0,70 0,68 0,68

V452 1 1 4,92 0,25 1,60 1,97 1,97

V449/V450/V460 1 1 17,13 0,30 0,80 4,11 4,11

V459 1 1 4,07 0,25 0,70 0,71 0,71

V451 1 1 4,57 0,25 1,60 1,83 1,83

V531 1 1 4,37 0,25 0,40 0,44 0,44

V446/V447/V476 1 1 9,46 0,30 0,80 2,27 2,27

V448 1 1 3,12 0,25 0,70 0,55 0,55

V533 1 1 4,86 0,25 0,45 0,55 0,55

V485 1 1 4,99 0,25 0,40 0,50 0,50

V532/V475 1 1 3,25 0,25 0,40 0,33 0,33

V486 1 1 1,01 0,25 0,40 0,10 0,10

V487/V488 1 1 7,55 0,25 0,80 1,51 1,51

V489 1 1 1,01 0,25 0,40 0,10 0,10


MEDIÇÃO DE BETÃO EM VIGAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
V490 1 1 6,28 0,25 0,60 0,94 0,94

V491 1 1 1,15 0,25 0,40 0,12 0,12

V492 1 1 1,24 0,25 0,40 0,12 0,12

V493 1 1 1,15 0,25 0,40 0,12 0,12

V494 1 1 2,05 0,25 0,40 0,21 0,21 38,25

Laje de Cobertura em Rampa

Vb 1 1 0,51 0,20 0,40 0,04 0,04

Vb 1 1 0,51 0,20 0,40 0,04 0,04

Vb 1 1 0,73 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,73 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,73 0,20 0,40 0,06 0,06

Vb 1 1 0,73 0,20 0,40 0,06 0,06

V674 1 1 4,93 0,25 0,45 0,55 0,55

V675 1 1 3,16 0,25 0,45 0,36 0,36

V676 1 1 4,05 0,25 0,45 0,46 0,46

V677 1 1 5,09 0,25 0,45 0,57 0,57

V475 1 1 2,37 0,25 0,40 0,24 0,24

V669 1 1 4,93 0,25 0,45 0,55 0,55

TOTAL 38,25
MEDIÇÃO DE BETÃO EM PLATIBANDAS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
2 Betão e/ou Betão Armado

2.3.8
Fornecimento e aplicação de betão C25/30,2a,
incluindo vibração, armaduras de aço S40NR,
corte, moldagem e colocação da cofragem e
ainda fornecimento de cofragem, moldagem
escoramento, travamento e descofragem, em:
Platibandas

COTA 42,77

1 1 5,39 0,20 0,25 0,27 0,27

1 1 5,77 0,20 0,25 0,29 0,29

1 1 7,35 0,20 0,25 0,37 0,37

1 1 7,12 0,20 0,25 0,36 0,36

1 1 2,05 0,20 0,25 0,10 0,10

1 1 10,71 0,20 0,25 0,54 0,54


1 1 1,01 0,20 0,25 0,05 0,05
1 1 7,30 0,20 0,25 0,37 0,37

1 1 1,20 0,20 0,25 0,06 0,06

1 1 6,53 0,20 0,25 0,33 0,33

1 1 1,02 0,20 0,25 0,05 0,05

1 1 1,24 0,20 0,25 0,06 0,06

1 1 1,02 0,20 0,25 0,05 0,05

1 1 2,30 0,20 0,25 0,12 0,12

1 1 11,66 0,20 0,25 0,58 0,58

1 1 11,20 0,20 0,25 0,56 0,56

1 1 28,68 0,20 0,25 1,43 1,43

1 1 11,14 0,20 0,25 0,56 0,56

1 1 2,05 0,20 0,25 0,10 0,10

1 1 6,49 0,20 0,25 0,32 0,32

1 1 1,21 0,20 0,25 0,06 0,06

1 1 3,87 0,20 0,25 0,19 0,19

1 1 4,50 0,20 0,25 0,23 0,23 7,04

Laje de Cobertura em Rampa

1 1 5,05 0,20 0,25 0,25 0,25

1 1 5,05 0,20 0,25 0,25 0,25

1 1 12,54 0,20 0,25 0,63 0,63 1,13

TOTAL 8,17
MEDIÇÃO DE DIVERSOS

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
3 Diversos

3.1 Execução de junta de dilatação em polietileno


expandido selado com mastique
monocomponente à base de silicone de cura
rápida, não-corrosivo e com boa resistência ao
fogo.

Edifício Novo

1 1 5,90 5,90 5,90

1 1 7,52 7,52 7,52

1 1 3,94 3,94 3,94

1 1 13,38 13,38 13,38

30,74

TOTAL 30,74
ABERTURA DE CABOUCOS PARA SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO

B3A - Gabinete de
OBRA: Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde Projectos e Engenharia
Civil, Lda.

LOCAL: Porto PÁG. Nº

Dimensões Quantidades
Ref.ª

DESIGNAÇÃO Pos. Quant.


Comp. Largura Altura Element. Parciais Totais
MURETE02c 1 1 11,58 1,10 0,50 6,37 6,37

MURETE02d 1 1 6,01 1,10 0,50 3,31 3,31

382,47

TOTAL 382,47
1/1

OBRA: CENTRO ESCOLAR DE S. MIGUEL DE NEVOGILDE

DONO DE OBRA: GESTÃO DE OBRAS PÚBLICAS DA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, EM


B3A - Gabinete de Projectos e
Engenharia Civil, Lda.
TRABALHOS CONTRATUAIS
ART. DESIGNAÇÃO UN. QUANT. P. UNIT. TOTAL
TOTAL GERAL 832.434,93 €
Cap. I - Movimento de Terras 27.215,43 €
1. Abertura de Fundações 27.215,43 €

Cap. II - Fundações e Estruturas 805.219,50 €


1. Laje Piso Térreo 73.915,74 €
2. Betão e/ou Betão Armado 660.326,00 €
3. Estrutura Metálica 54.406,86 €
4. Diversos 16.570,90 €

Cap. I - Movimento de Terras 27.215,43 €


1. Abertura de Fundações 27.215,43 €
1.1
Escavação em abertura de fundações gerais, sapatas,
lajes e vigas de fundação, incluindo colocação e
compactação dos produtos escavados ou remoção a
depósito licenciado e ainda execução de aterro na
caixa das sapatas e tardoz das paredes, em:
1.1.1 Solos (removíveis com lâmina) (50%).
m3 1.007,98 8,00 € 8.063,84 €
1.1.2 Rocha ripável (terreno removivel c/ "ripper" do tipo CAT D8G ou
equivalente) ( 30%).
m3 604,79 13,00 € 7.862,27 €
1.1.3 Rocha sã não ripável (com recurso a martelo pneumático ou
explosivos) (20%).
m3 403,19 28,00 € 11.289,32 €

Cap. II - Fundações e Estruturas 734.241,74 €

1. Laje Piso Térreo 73.915,74 €


1.1 Execução de laje de piso térreo constituída por laje de
betão ligeiramente armada (C25/30.2a+c/ fibras de aço
25kg/m3), na espessura de 0.20m, sobre enrocamento
de brita e areia na espessura de 0.20m, e ainda tela de
impermeabilização.
m2 2.737,62 27,00 € 73.915,74 €

2. Betão e/ou Betão Armado 660.326,00 €


2.1 Fornecimento e colocação de betão ciclópico para
enchimento de fundações (Pegões).
m3 1.391,77 60,00 € 83.506,20 €

2.2 Fornecimento e colocação de betão C12/15.1 incluindo


vibração, aplicado em camadas de limpeza e/ou
regularização de fundações com 0.10 m de espessura
em diversos elementos de fundação.
m3 139,18 60,00 € 8.350,80 €

2.3 Fornecimento e colocação de betão C25/30,2a,


incluindo vibração, armaduras de aço S400NR (corte,
moldagem e colocação dentro da cofragem),
fornecimento de cofragem (moldagem, escoramento,
travamento e descofragem) e ainda fornecimento e
aplicação de blocos de betão leve nas zonas aligeiradas
das lajes em:
2.3.1 Sapatas de pilares, muros de cave, paredes resistentes,
muretes e muros de contenção
m3 560,52 140,00 € 78.472,80 €

2.3.2 Vigas de fundação


m3 50,11 210,00 € 10.522,28 €

2.3.3 Lajes de fundação


m3 9,47 140,00 € 1.326,22 €

2.3.4 Pilares
m3 93,57 360,00 € 33.685,20 €

2.3.5 Muros, paredes resistentes, muretes e muros de


contenção
m3 487,80 360,00 € 175.608,00 €

2.3.6 Zonas maciças da laje aligeirada


m3 400,54 230,00 € 92.124,20 €

2.3.7 Zonas aligeiradas da laje aligeirada


m2 1.712,79 70,00 € 119.895,30 €

2.3.8 Vigas em geral e cintas


m3 148,95 300,00 € 44.685,00 €

2.3.9 Escadas interiores


m3 5,10 360,00 € 1.836,00 €

2.3.10 Platibandas
m3 28,65 360,00 € 10.314,00 €

3. Estrutura Metálica 54.406,86 €


3.1
Fornecimento e colocação de estrutura na cobertura do
edifício existente em perfis metálicos da Classe S275,
incluindo todos os trabalhos de serralharia necessários,
chapas, barras de suspensão, ligações, tratamento anti-
corrosivo, decapage, metalização com minimo de 80mm
e pintura com primário e acabamento.
kg 18.135,62 3,00 € 54.406,86 €

4. Diversos 16.570,90 €
4.1
Fornecimento, colocação e montagem de lajes
alveolares Tipo LA40+5 da PAVICENTRO, incluindo
pormenorização e betonagem da camada de
compressão e das zonas de ligação às vigas de apoio.
m2 235,88 40,00 € 9.435,20 €

4.2 Execução de junta de dilatação em polietileno


expandido selado com mastique monocomponente à
base de silicone de cura rápida, não-corrosivo e com
boa resistência ao fogo.
ml 57,30 15,00 € 859,50 €

4.3 Execução de dreno no tardoz dos muros exteriores de


contenção, incluindo o fornecimento e aplicação de
manta de geotextil, tubo em PVC para escoamento (f20)
e para "boeiros" (f10) afastados de 3,00m.
m2 627,62 10,00 € 6.276,20 €
B3A - Gabinete de Projectos e Engenharia Civil, Lda. Instituto Politécnico da Guarda

II. PEÇAS DESENHADAS

Samuel Jorge da Rocha Lucas nº1008512

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