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Programa de Pós-Graduação em Ciência da

Computação (PPGCC)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Introdução à Computação Móvel
Prof. Francisco José da Silva e Silva
Prof. Rafael Fernandes Lopes

Telefonia Móvel Celular


Alguns dados...
• Mundo: 6 bilhões de usuários!!! (1 bilhão em 2000)
• Brasil (www.anatel.gov.br, 27/outubro/2012)
– 258,86 milhões de usuários (134,8 acessos/100 hab.)
– Tarifação: Pré-pago (81,2%) e pós-pago (18,8%)
– Tecnologias
• CDMA: 0,28%
• GSM: 75,16%
• 3G-WCDMA: 19,64%
• Term. Dados: 4,91%
– Estações Radiobase Licenciadas: 56.425
• Telefones Fixos: 44,1 milhões (22,4 acessos/100 hab.)
• População do Brasil ≈ 198,7 milhões
Evolução dos sistemas
• Primeira Geração: 1G
– Sistemas analógicos (canal de voz) com o AMPS
• Segunda Geração: 2G
– Sistemas digitais com o GSM, TDMA (IS-136/D-AMPS) e
CDMA (IS-95)
• 2.5 G
– Sistemas celulares que oferecem serviços de dados a taxas
de até 115 kbps
– Passo intermediário na evolução para 3G
– Principais sistemas: GPRS/EDGE e extensões do CDMA
• Terceira Geração: 3G
– Sistemas celulares que oferecem serviços de dados por
pacotes e taxas de até 2 Mbps
– Principais sistemas: WCDMA (UMTS) e CDMA2000
Evolução dos sistemas
• 3.5G
– Evoluções do padrões 3G
– Principais sistemas: HSDPA (High-Speed Downlink
Packet Access) e 1x EV-DO (Evolution Data Optimized)
• 3.75G
– Pré-4G
– Principais sistemas: adição do protocolo HSUPA (High-
Speed Uplink Packet Access), gerando o padrão HSPA
(High Speed Packet Access) e posteriormente sua
evolução HSPA+ (Evolved HSPA)
Evolução dos sistemas
• Quarta Geração: 4G
– “Beyond 3G” (Após 3G)
– “Anywhere, anytime” (Qualquer lugar, sempre conectado)
– LTE (Long Term Evolution)
– Taxas de 100 Mbit/s (móvel) a 1 Gbit/s (fixo)
– Interconectividade (WiFi, WiMax)
– Baseada em endereçamento IP (IPv6)
– Padrões:
• Mobile WiMAX 802.16m (IEEE)
– Coréia do Sul (2006)
• LTE-Advanced: 3rd Generation Partnership Project (3GPP)
– Escandinávia (2009)
– Comercialmente no mundo (EUA, Canadá, etc) desde de 2011
– Brasil (Copa das Confederações – 2013): Salvador, Recife, Fortaleza,
Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro
Evolução dos sistemas
• Quarta Geração: 4G
– Multiportadora CDMA (OFDMA)
– Equalização no domínio da frequência (frequency domain
equalization)
– Antenas inteligentes (MIMO – Multiple input, multiple
output)
– Alta eficiência espectral (bit/segundo/Hertz/site)
– Banda de frequência: 5 – 20 MHz (escalonável)
– Codificação Turbo: minimização SNR necessária no receptor
– Telefonia comutada por pacote
– Femtocélulas (nós interconectados a infraestrutura de
Internet banda larga)
Sistemas de telefonia celular
• Comunicação sem fio a longas distâncias
• Oferece uma conexão sem fio à PSTN (Public Switched
Telephone Network – Rede Telefônica Pública
Comutada)
• Permite mobilidade contínua dos usuários
• Acomodam um grande número de usuários em uma
grande área geográfica e dentro de um espectro de
frequência limitado
• Alta capacidade é alcançada limitando-se a cobertura
dos transmissores a sub-regiões geográficas: células
Sistemas de telefonia celular
• Utiliza múltiplos transmissores de baixa potência
• Cada célula é servida por uma estação rádio base (ERB),
composta por: transmissor, receptor e unidade de controle
• A extensão da área de cobertura de uma ERB é
dependente dos seguintes fatores:
– Potência de saída do rádio transmissor
– Banda de frequências utilizada
– Altura e localização da antena
– Tipo da antena
– Topografia do terreno (sombreamento)
Sistemas de telefonia celular
• A cada célula são atribuídas faixas de frequência
– Reuso de frequências – uso da mesma frequência
(canal) na cobertura de diferentes áreas

• Células são organizadas de forma que todas as


antenas vizinhas sejam equidistantes (padrão
hexagonal)
– Interferência co-canal – interferência entre células que
usam a mesma frequência (limites toleráveis)
Organização das células
Organização das células
Características do sistema celular
• Alta densidade de tráfego
• Permite o reuso de frequências
• Transmissores de baixa potência montados
em estruturas mais baixas
• Pequena área cobertura
• Permite expansão modular
• Capacidade limitada pela interferência
entre usuários
Conceito de telefonia celular
• Por que não usar uma grande torre de rádio e uma
grande área de serviço?
– Número de usuários simultâneos seria bastante limitado
• Relacionado ao número de canais disponíveis
– Terminal móvel teria um grande requisito de potência de
transmissão
• Conceito de telefonia celular – pequenas células com
reuso de frequência
– Vantagens
• Baixa potência de transmissão dos dispositivos
• Aumento da capacidade do sistema com reuso de frequências
– Desvantagens
• Custo das células
• Handoff (ou handover) entre as células deve ser suportado
• Necessário rastrear o usuário móvel para rotear mensagens e chamadas
Reuso de frequências
• São alocadas frequências diferentes para células
adjacentes
• Células distantes reusam frequências
• Reuso de frequências em células próximas
• Um número de canais (faixas de frequência) são
atribuídas a cada célula
– Potência de transmissão é controlada para evitar a
invasão para células vizinhas
– A questão é determinar quantas células devem se
interpor entre duas células que utilizem a mesma
frequência
Reuso de frequências

• Cluster — conjunto de células em que não há reutilização de frequências


Estruturas mais empregadas (antenas omnidirecionais — células hexagonais)
Estrutura celular
• Seja T o número total de canais duplex
– K células = tamanho do cluster de células (tipicamente 4, 7,
12, 21)
– N = T/K = número de canais por célula
• Para uma área geográfica específica, se os clusters
forem replicados M vezes, então o número total de
canais é
– Capacidade do sistema = M x T
– Escolha de K determina a distância entre células que utilizam
as mesmas frequências – chamadas células co-canais
– K depende de quanta interferência pode ser tolerada pelas
estações móveis e perda por propagação
Estrutura celular
Distância de reuso de frequência
• A partir da geometria hexagonal:
d = r 3K
• Razão de reuso de frequência
d
= 3K
r
Capacidade de tráfego e
interferência co-canal
Capacidade de Qualidade de
Dimensão d/r Canais/célula
tráfego transmissão
1 1,73 360 Mais alta Mais baixa
3 3,00 120
4 3,46 90
7 4,58 51
12 6,00 30 Mais baixa Mais alta

• A qualidade da transmissão e a capacidade de tráfego operam em


sentido opostos

• Além disso, quanto menor o conjunto de células, menor o custo do


sistema. A determinação da relação d/r é um compromisso entre
esses fatores.
Componentes básicos dos sistemas
celulares
• ERB – Estação Rádio Base
(Base station – BS)

• CCC – Central de
Comutação e Controle
(Mobile Switching Center –
MSC, também chamada de
Mobile Telephone Switching
Office - MTSO)

• EM – Estações móveis
(Mobile Station – MS)

• RTPC - Rede Telefônica


Pública Comutada (Public
Switched Telephone
Network – PSTN)
Estação Rádio Base
• Provê canais de rádio entre as unidades móveis e a
rede
– Pico-células (indoor, 0-0.5 Km) suportam de 8-20 canais
– Micro-células (outdoor, 0-1 Km)
– Macro-células (1-30 Km)
Central de comutação e controle
• Central telefônica expandida para operar com software
próprio de serviço móvel celular
• Uma CCC se liga a várias ERBs por meio de linhas telefônicas
e de dados privativos (fibras ópticas, rádios digitais, enlaces
de microondas, etc.)
• Coordena atividades de todas as ERBs e conecta o sistema
celular à PSTN
• Funções da CCC:
– Realiza conexões de chamadas entre unidades móveis
– Realiza conexões entre um usuário da rede fixa e um usuário móvel
– Atribui um canal de voz para cada chamada
– Controlar e comutar o handoff de chamadas
– Monitora informações de cobrança
Como é feita a chamada celular?
Como é feita a chamada celular?
Handoff
• Função que permite manter a continuidade de uma
conversação quando o usuário passa de uma célula para
outra
• O handoff está centralizado no CCC e pode causar uma
interrupção na comunicação de até 0,5 s
Handoff
• Transferência do gerenciamento de uma
unidade móvel de uma ERB para outra

• Pode ser iniciada exclusivamente pela rede


ou assistida pela unidade móvel

• Principal parâmetro utilizado: intensidade


do sinal da unidade móvel para a ERB
Estratégias de Handoff
Estratégias de Handoff: Intensidade
Relativa do Sinal
• Unidade móvel transferida de ERB A para
ERB B assim que a intensidade do sinal em B
exceder a intensidade de A

• Na figura, handoff ocorre em L1

• Pode levar ao efeito ping-pong


Estratégias de Handoff
Estratégias de Handoff: Intensidade Relativa
do Sinal com Limite
• O handoff ocorre quando:
1. O sinal na ERB atual estiver abaixo de um limite E e
2. O sinal na ERB nova for maior

• Se for definido um limite alto (Th1) comporta-se como


a estratégia anterior

• Se for definido um limite baixo (Th3) resulta em


comunicação de baixa qualidade e eventualmente
queda de comunicação. Handoff em L4

• Usando Th2, handoff ocorre em L2


Estratégias de Handoff
Estratégias de Handoff: Intensidade Relativa
do Sinal com Margem
• Ocorre somente caso o sinal da nova ERB
for suficientemente maior (margem H)

• Handoff ocorre em L3

• Previne o efeito ping-pong


Estratégias de Handoff
Estratégias de Handoff: Intensidade Relativa
do Sinal com Margem e Limite
• Quando ocorre o handoff:
1. O sinal cai abaixo de um dado limite e
2. O sinal da ERB destino é maior que o atual
acrescido de uma margem H

• Handoff ocorre L3 caso o limite seja Th1 ou


Th2 e em L4 caso o limite seja Th3
Estudo de caso: GSM (Global System
for Mobile Communications)
• Desenvolvido na Europa para contornar a
incompatibilidade dos sistemas de 1a geração
• Equipamento móvel: transceiver, processador
sinais digitais, SIM
• SIM = Subscriber Identity Module
– Id do assinante
– Redes que ele pode acessar
– Chaves de criptografia
– Outras informações do assinante
Arquitetura do Sistema GSM
Subsistema Estação Base (BSS)
• Consiste de uma estação de controle (Base Station
Controller – BSC) e uma ou mais estações
transceiver (Base Transceiver Station – BTS)

• Cada BTS define uma célula. Raio: 100 m a 35 km

• Funções BSC:
– Gerencia clusters de ERBs
– Realiza a atribuição de canais
– Gerencia handoff dentro da mesma BSS
– Controle de potência
Mobile Switching Center (MSC)
• Home Location Register - HLR
– Banco de dados especializado que contêm informações de cobrança, perfil
de serviço e localização geral do usuário móvel
– Informações a respeito de cada usuário pertencente ao MSC
– Um por provedor de serviço
• Visitor Location Register - VLR
– Similar ao HLR, contém a localização e os perfis de serviço de usuários
– Informação temporárias de todos os usuários presentes na área do MSC
• Authentication Center - AuC
– Armazena chaves de criptografia de todos os usuários presentes na área do
MSC
• Equipment Identity Register - EIR
– Banco de dados que contém uma lista de todos os equipamentos válidos na
rede
– Armazena IMEI (International Mobile Equipment Identity) de cada terminal
móvel
– Mantém uma lista branca (equipamento ok), negra (equipamento roubado)
e cinza (equipamento com defeito) dos dispositivos em operação
Subsistema de Suporte a Operações
(OSS)
• O centro de manutenção e operações (Operations and Maintenance
Center - OMC) a todos os equipamentos no sistema de comutação e às
BSCs
• Entidade funcional a partir da qual o operador da rede monitora e
controla o sistema
• Funções:
– Administração e operação comercial (assinaturas, terminais finais,
cobrança e estatísticas)
– Gerenciamento da segurança
– Gerenciamento da configuração da rede, operação e desempenho
– Tarefas de manutenção
O Canal de Comunicações Móveis
• Modelos
– Teóricos – expressões fechadas
– Empíricos – medições de campo
• Necessários para cálculo da área de cobertura
• Modelo de alta complexidade
– Infinitos parâmetros para descrever um ambiente
– Transmissão em alta frequência
• 60 MHz => 5 m
• 1800 MHz => 5 cm
• Desvanecimento
– Atenuações de até 40 dB
– Montanhas, túneis, espelho d’água, etc.
• Interferência co-canal e entre canais adjacentes
Fórmula de Friis
• Transmissão em Espaço-livre
• Densidade de potência considerando uma casca
esférica hipotética de raio d
 λ 
2
Pr
= Gt Gr  
Pt  4πd 
• Pr = Potência recebida
• Pt = Potência transmitida
• Gr = Ganho da antena receptora
• Gt = Ganho da antena transmissora
• λ = Comprimento de onda
• d = Distância
Perdas por propagação
• Perdas Pt
l=
Pr

• Em decibéis (dB)
L = −10 log10 Pr + 10 log10 Pt
• Perda no espaço-livre
 λ 
2
Pr
= Gt Gr  
Pt  4πd 
L = −10 log Gt − 10 log Gr − 20 log λ + 20 log d + 21,98
Modelo de dois raios (Lee)

2
 ht .hr 
Pr = Pt .Gt .Gr  2 
 d 
Método de Okumura
• Modelo empírico baseando em medições de campo na
cidade de Tóquio (ht = 200 m e hr = 3 m)
• Estimativa inicial para perdas de propagação em terrenos
pouco acidentados (∆h= 20 m)

• Fatores de correção: A(f, d) e Garea


• Perdas: L = L + A( f , d ) − G − G (h ) − G (h )
0 area t r
Método de Okumura
• Atenuação média: A(f, d)
Método de Okumura
• Fator de correção: Garea
Método de Okumura
• Correção (Alturas das antenas)
• Antena transmissora
G (ht ) = 20 log(ht / 200) 30m ≤ ht ≤ 1000m
• Antena receptora
G (hr ) = 10 log(hr / 3) hr < 3m
G (hr ) = 20 log(hr / 3) 3m ≤ hr ≤ 10m
Fórmula de Hata
• O Método de Okumura não pode ser automatizado de
forma eficiente (consulta a várias curvas)
• Hata desenvolveu uma fórmula empírica baseada nos
resultados de Okumura
• Perda em dB
L = 69,55 + 26,16 log f − 13,82 log ht − A(hr ) + (44,9 − 6,55 log ht ) log d
• Fator de correção: A(hr)

A(hr ) = (1,1 log f − 0,7)hr − (1,56 log f − 0,8) [cid. pequena/média]

A(hr ) = 3,2 log 2 (11,75hr ) − 4,97 [cid. grande]


Exemplo
• Enlace com raio médio de 10 km
• Frequência de operação: 1 GHz
• Altura da antena transmissora: 100 m
• Altura da antena receptora: 3 m
• Antenas com ganho unitário: Gt = Gr = 1
• Cidade de porte médio
• Perdas de propagação
– Okumura: 137,96 dB
– Hata: 148,27 dB
– Erro: 6,95%
Leituras recomendadas
• Mobile Communications
Jochen Schiller
Cap 4: GSM/GPRS
Addison-Wesley

• Wireless Communications and Networks


William Stallings
Cap 10: Cellular Wireless Networks
Prentice-Hall

• Telefonia Celular Digital


Marcelo Sampaio de Alencar
Editora Érica, 2ª edição, 2007

• Comunicações sem fio: princípios e práticas


Theodore Rappaport
Caps. 1-4
Prentice-Hall, 2ª edição, 2009

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