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DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS
1º Bimestre – 40 pontos
2º Bimestre – 60 pontos
2.2-PINEL E A PSIQUIATRIA...........................................................................................
-DESINSTITUCIONALIZAÇÃO..................................................................................
-REDUÇÃO DE LEITOS.........................................................................................
-RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS.............................................................................
Casos de perturbações mentais estão registrados por toda a História e são, desde as épocas
mais remotas, citados por historiadores, poetas, pintores, escultores e médicos.
Diversos historiadores afirmam que Van Gogh sofria "ataques epilépticos" o que para alguns
seria o resultado do uso frequente de bebidas contendo absinto (Artemisia absinthium),
substância que era utilizada para modificar a atividade cerebral e assim "estimular" atividades
artísticas.
No Brasil colonial e durante parte do Império, a ordem jurídica era determinada pelas
Ordenações do Reino e nelas a loucura possuía várias denominações: "desassisados",
"sandeus", "mentecaptos" ou "furiosos"; eram ali contemplados ainda os "desmemoriados" e os
"pródigos".
Loucura
Designa-se por louco aquele indivíduo cuja maneira de ser é “diferente” em comparação com
outra maneira de ser considerada pela sociedade como “normal”. Porém com as diferenças:
culturais, sociais, éticas, filosóficas, religiosas existentes, como se poderia definir o que é um
indivíduo normal?
Nem sempre a loucura foi vista como uma doença ou um problema de integração social. Assim
como a conceituação de loucura, os cuidados dedicados as pessoas com transtorno de
comportamento variaram no decorrer dos tempos, sempre influenciados por crenças,
costumes, religião.
O homem primitivo atribuía todas as doenças à ação de forças externas, forças sobrenaturais,
maus espíritos, bruxos, demônios, deuses.
Acredita-se que nessa época as pessoas com distúrbios de comportamento eram atendidas em
rituais tribais, para corrigir tal distúrbio. E em casos de insucesso, o indivíduo era abandonado
à própria sorte.
Na antiguidade:
• Na Grécia e Roma antigas não existiam procedimentos ou espaços sociais destinados
aos “loucos”.
• Os ricos permaneciam em suas residências e os pobres circulavam pelas ruas, onde
recebiam caridade pública ou realizavam pequenos serviços.
• A sociedade atribuía as crises de agitação a forças sobrenaturais, decorrentes de
possessões demoníacas.
• O indivíduo louco era visto como um problema familiar e não social.
• Na Grécia de 860 a.C. os sacerdotes recomendavam que os loucos fossem tratados
com bondade e que lhes fossem proporcionadas atividade físicas.
• Nessa mesma época, médicos, estudiosos tinham grande consideração pelos doentes,
estes podiam desfrutar de ar fresco, água pura, luz solar. Mestres, alunos e doentes
faziam caminhadas, encenações teatrais para melhorar o “humor”.
• No entanto os pacientes que não reagiam ao tratamento eram submetidos à inanição e
a flagelação.
Idade média:
• Nessa época a loucura era vista com grande tolerância. Acreditava-se que o mundo
era todo organizado de acordo com os desígnios de Deus.
• Os loucos e os miseráveis eram considerados parte da sociedade e alvo de caridade.
• Os doente mentais eram chamados de lunáticos (do latim luna=lua), pois acreditava-se
que a mente das pessoas era influenciada pelas fase da lua. Eram também considerados
pecadores.
• Desfrutavam de relativa liberdade de ir e vir.
• Doente mentais mais graves ou agressivos eram acorrentados, escorraçados,
submetidos a jejuns prolongados sob a alegação de estarem possuídos pelo
“demônio”.
• Muitas vezes eram submetidos a rituais religiosos de exorcismo.
Idade moderna:
Idade contemporânea:
• Final do século XVIII, denúncias contra as internações de doentes mentais junto aos
marginais e contra as torturas a que eram submetidos.
• Abordagem mais humanística ao doente mental.
• Construção de asilos, porém permaneciam sob formas de violência, com ameaças e
privações.
• A loucura passa a ser considerada uma doença, que exigia condições e tratamentos
específicos.
• Em 1793, o médico francês Philippe Pinel quebrou as correntes que prendiam os
alienados ou insanos.
• Nessa época avança a descrição das doenças mentais.
• Século XX, postura mais humanista no tratamento dos doente s mentais, os asilos
onde os doentes eram aprisionados foram substituídos pelos Hospitais Psiquiátricos.
• Século XX: Freud revela a concepção do homem como um todo mente-corpo e o
papel da história pessoal no desenvolvimento dos transtornos emocionais.
• Compreender a loucura não como defeito biológico.
• 1952: sintetizada em laboratório o primeiro neuroléptico do mundo, a clorpromazina.
• Progressos:
• Atitude positiva em relação à doença mental;
• Doentes crônicos melhoram;
• O tratamento em casa tornou-se possível;
• Expandem-se tratamentos psicoterápicos;
• Hildegard Peplau – teoria do relacionamento terapêutico enfermeiro-paciente.
• Enfoque da assistência física (higiene, limpeza) para centrar-se nas relações
interpessoais (ambiente terapêutico).
Doença mental: causas exteriores. Ex.: comida, influência malévola, sobrenatural, espírito
possuído, roubo de almas do corpo por feiticeiros e espíritos.
Para enfrentar as forças misteriosas o homem usa: magia, rituais, intimidação, suplicação,
confissão, etc. Essas práticas são aplicadas por um homem detentor do poder. Ex.: feiticeiro.
Há sempre algo de ruim para ser extraído: unha, cabelos, objetos para simular a doença e a
cura.
Concepções médico-filosóficas.
O homem era estudado como um microcosmo, regido por leis físicas, semelhantes às do
universo, do macrocosmo.
A doença mental fazia parte da ruptura do equilíbrio do organismo em relação com o meio sem
ser diferenciada.
A epilepsia: “eis o que se me ofereceu dizer sobre a chamada doença sagrada. Ela não me
parece ter nada de mais divino nem de mais sagrado do que outras doenças... a verdade é que
o cérebro é a origem tanto dessa afecção quanto de todas as outras enfermidades muito
grandes. A epilepsia produz-se quando um fluxo de pituíta invade a cabeça”.
GALENO (131-211 d.c.) - utilizou teorias de Hipócrates, Platão, Epicuro, Zenão. A tendência
analítica e explicativa perfigurava a divisão do corpo em órgãos, que era feita na perspectiva
anatomo clínica do séc. XIX. A doença resultaria sempre de um desequilíbrio ligado a um
sistema de causas complexas (causas internas, antecedentes ou conjuntas, manifestas ou
encobertas, as causas externas não entrariam na composição do corpo). A doença mental não
era individualizada como tal, pois se trataria de uma disfunção do todo. Toda a vida mental era
reduzida a um funcionamento orgânico. O ensino greco-romano perdeu importância com o
declínio do Império para ceder de volta o lugar às concepções místicas e religiosas.
Obras de são Tomas de Aquino (1225-1274), representa uma elaboração das concepções
teológicas segundo o ponto de vista moral inspirado nas ideias de Aristóteles. O objetivo era
alcançar a harmonia, tendo o homem recebido o que lhe era necessário para o seu
aperfeiçoamento.
O homem que perdia a razão estava fora de si e delirante, violento, inacessível a uma relação
humana, reduzido a um estado animal, em que se perdeu a alma espiritual, sede da razão, a
qual permitiria desprender-se do material e chegar ao conhecimento de Deus.
O pensamento desenvolveu-se por volta do ano 1000, favorecido pelos meios de comunicação;
o progresso urbano e um novo desequilíbrio: a fome , a guerra e a peste a partir de 1347.
Os temores das guerras e das epidemias foram seguidos por uma angústia em que o louco
assumiu o lugar do leproso, ser perigoso, maldito, contagioso. O medo era ligado à
sexualidade.( o contágio pela sífilis, o mal venéreo levado da América por Cristóvão Colombo
em 1493 e /ou 1496).
CORNELIUS AGRIPPA(1486-1435) tentou aliar a medicina à cabala com uma visão do mundo
que compreendia o mundo dos espíritos, dos demônios e das idéias celestes e um mundo dos
corpos terrestres, os três influenciando-se pela maneira mágica.
PHILIPPE BOMBAST von HOHENHEIM (conhecido como Paracelso- 1493/1541): tinha uma
visão de medicina em que a alquimia, a magia e a teosofia estavam implícitas. Ele propunha
entregar-se a uma intuição teosófica que permitia entrar em contato com Deus e as coisas
criadas. O homem era sempre concebido como um microcosmo correspondente ao
macrocosmo, mas cada órgão estava em conexão com os planetas( a lua com o cérebro...). Os
corpos eram oriundos de um grande mistério e compunha-se de substâncias materiais e
imateriais, e as doenças tornavam-se algo de extraordinário, causado por entidades astrais,
venenos e entidades naturais, sob influência dos astros ou dos efeitos diretos de Deus. Os
tratamentos baseavam-se nas virtudes ocultas dos elementos.
“Toda feitiçaria provém dos desejos carnais que estão instalados nas mulheres... As mais
ardentes, para lograr a satisfação de seus desejos imundos. “ Livro: O martelo dos malignos,
1486. Jacob Sprenger e Heinrich Kramer. Este livro foi ao mesmo tempo, um manual
psicopatológico e uma obra pornográfica.
Forma de cura neste período: astrologia, quiromancia, imposição mágica das mãos, inquisição.
O belga Jean Wier (1515-1588)- imbuido de espírito humanista, defendeu os loucos acusados
de feitiçaria. Ele afirmava crêr nos demônios e conhceceu a feitiçaria na Africa e Oriente. Ele
escreveu um livro onde fala que as feiticeiras deveriam antes de tudo ser avaliadas por um
médico. Defendia a idéia que era preciso distinguir a possessão da doença mental.
RENASCENÇA
Séc. XVII e XVIII - GALILEU, NEWTON, HARVEY: aplicações dos princípios da física à
medicina. A metafísica e as etiologias de Galeno foram substituídas por teorias químicas ou
mecânicas. Preponderou a afirmativa cartesiana, segundo a qual só a matéria e o movimento
existem na natureza.
1682- Abertura do hospício São Lázaro na França. Juntava-se neste período de crise, nestes
estabelecimentos, desempregados, ociosos, vagabundos, doentes mentais. Estas pessoas
poderiam ser usadas como mão de obra barata. Eram montados espetáculos em Charenton.
Os dementes eram exibidos atrás das grades. Era preciso zombar da loucura. Se os loucos
fossem perigosos eram amarrados e acorrentados sob palha, para mostrar a animalidade
deles.
Séc. XIII- nascimento do espírito filantrópico: a sociedade devia reparar seus erros.
Séc. XVII-XVIII: A doença mental passou a ser identificada como uma enfermidade particular,
marcada pela perda da razão. Certos sistemas que buscavam explicar as doenças só tinham
de científico a aparência.
Tratamento para os distúrbios mentais estão próximos dos utilizados pela magia:
1793 – PINEL liberta os alienados do Hospital Bicêtre, durante a revolução francesa. Pinel
defendia a idéia de tratar os doentes mentais com humanidade. Este fato representa o início da
era moderna, os doentes mentais deveriam ser tratados como doentes e não como criminosos
ou representantes da animalidade. O doente foi libertado, mas permaneceu no asilo ou no
manicômio.
Pinel situou a abordagem clínica para chegar a quadros clínicos. Ele enfatizava a atividade
clínica e as referências científicas antes de qualquer concepção de conjunto. Era uma
abordagem medicalizada. Neste período foi feito um estudo sobre a neurose.
Depois de Pinel, a clínica desenvolveu-se nas mesmas bases: observação sitemática;
concepção psicodinâmica das relações entre o físico e o moral, não sendo a alienação mais do
que um desvio do normal; descrição de síndromes sem que fossem necessariamente
determinadas por uma etiologia orgânica.
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/pinel.html
3.0-O CONTEXTO HISTÓRICO DA PSIQUIATRIA NO BRASIL
Ao final do século XVIII, surgiu uma nova reestruturação do espaço social, simbolizada
na Europa pela Revolução Francesa. Não mais se admitia, ao menos formalmente, o
encarceramento arbitrário de nenhum cidadão. De nenhum... Com uma única exceção:
os loucos!
Tendo em vista sua alegada periculosidade, entendia-se que os loucos não podiam
circular no espaço social como os outros cidadãos. Contudo, já não se dizia que eram
pecadores, e sim doentes, que necessitavam de tratamento. Assim, com o objetivo
declarado de curá-los, passaram a ser internados em instituições destinadas
especificamente a eles: nasceu o manicômio.
Bibliografia:
Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil – Conferência regional de
reformas do serviço de saúde mental: 15 anos após de Caracas.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf
No final dos anos 80, o Brasil chegou a ter cerca de 100.000 leitos em 313 hospitais
psiquiátricos, sendo 20% públicos e 80% privados conveniados ao SUS, concentrados
principalmente no Rio, em São Paulo e em Minas Gerais. Os gastos públicos com
internações psiquiátricas ocupavam o segundo lugar entre todos os gastos com
internações pagas pelo Ministério da Saúde. Eram raras alternativas de assistência –
mesmo as mais simples, como o atendimento ambulatorial.
Denúncias e críticas diversas a essa situação surgem no Brasil nos anos 70. Diversos
segmentos sociais se organizaram nessa época, ao longo do processo de
redemocratização do país. Nesse contexto, segundo Cézar Campos, o Movimento de
Trabalhadores em Saúde Mental começou a tomar corpo: trabalhadores da área se
organizaram, apontando os graves problemas do sistema de assistência psiquiátrica
do país, e propondo formas de trabalho que pudessem romper com esse modelo.
A mostra fotográfica que aqui se apresenta traz a força documental das imagens, que,
para além das palavras, prova que a mudança do modelo de atenção aos portadores
de transtornos mentais não apenas é possível e viável, como, de fato, é real e
acontece.
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/basaglia.html
O PROCESSO DE DISINSTITUCIONALIZAÇÃO
Redução de leitos
O movimento de voltar para casa tem este sentido de acolhida e de cuidado. Imagem-
afeto que nos toca como as fotografias que registram o Programa de Volta para Casa
que, desde julho de 2003, dá força de lei a mais este passo importante no movimento
da reforma psiquiátrica brasileira. Imagem-afeto, imagem-movimento, o tema da saúde
mental ganha assim toda a sua consistência entre a clínica, a política e a estética.
Eduardo Passos
Política Nacional de Humanização do SUS
HumanizaSUS
RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
LARES ABRIGADOS
São locais onde podem viver durante um período mais ou menos longo um
grupo reduzido de portadores de transtornos mentais (3 a 5) - psicoses crônicas,
oligofrênias ligeiras com longa historia de hospitalização num clima familiar, sob a
tutela de uma equipe assistencial, visando à reabilitação e a reintegração à sociedade.
Bibliografia:
Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil – Conferência regional de
reformas do serviço de saúde mental: 15 anos após de Caracas.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf
Reforma Psiquiátrica: Cuidar sim
Franco Basaglia
Argumenta-se hoje que, assim como a psiquiatria cria paradigmas tais como
alienação, degeneração ou ainda doença mental e advoga uma incapacidade de juízo,
de razão, de participação social do louco, ela constrói como projeto terapêutico nada
mais que um espaço de exclusão: o manicômio.
Dessa forma, o ideal de uma Reforma Psiquiátrica, após Basaglia, seria uma
sociedade sem manicômios, isto é, uma sociedade capaz de abrigar os loucos, os
portadores de sofrimento mental, os diferentes, os divergentes, uma sociedade de
inclusão e solidariedade!
No Brasil, o processo de Reforma Psiquiátrica é iniciado no final dos anos 70, a partir
do Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental. A Reforma Psiquiátrica como
“processo político e social complexo” é formado por um conjunto de atores e
instituições: gestores, trabalhadores, usuários, familiares, movimentos sociais,
docentes, pesquisadores e estudantes. “Compreendida como um conjunto de
transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida
das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma
Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.”
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/apresenta.html
Movimento social
Naturalmente, qualquer pessoa que partilha e pratica os princípios dessa luta pode,
com todo direito, apresentar-se como antimanicomial. Contudo, para que o movimento
antimanicomial opere coletivamente, ele deve ter princípios, propostas e forma de
estruturações definidas coletivamente, em instâncias decisórias também definidas, ou
seja, deve ser um movimento organizado da sociedade civil.
Um pouco de história
Nesta época, Minas, como outros Estados do Sudeste, mantinha um grande número
de hospitais psiquiátricos, concentrados, sobretudo em Belo Horizonte, Barbacena e
Juiz de Fora. Também como em outros Estados, estes eram praticamente os únicos
recursos assistenciais.
Nos anos 2000, a III Conferência Estadual de Saúde Mental elaborou diretrizes
coerentes e claras para a política de Saúde Mental. A realização dos Encontros de
Serviços Substitutivos de Saúde Mental, promovidos pelos movimentos sociais com o
apoio de órgãos públicos e de conselhos de classe, vem permitindo a discussão e o
aprimoramento da Reforma Psiquiátrica.
O respeito à singularidade
Cada um tem sua própria história, seu jeito de ser, suas questões subjetivas,
familiares e sociais, suas dificuldades, seus projetos.
Os diagnósticos podem ser os mesmos, mas as pessoas são únicas – e como
tais devem ser respeitadas e tratadas.
A crítica ao tecnicismo
É importante conhecer e aplicar os recursos da ciência, tornando-os acessíveis a
todos que deles necessitam.
A coragem do pensamento
Esta é uma exigência essencial num movimento que se opõe ao reducionismo da
técnica e ao empobrecimento da cultura.
A preocupação constante com a formação e uma interlocução crítica com a teoria são
de grande importância – lembrando sempre que os pensamentos originais e vivos não
se reduzem à forma teórica, mas se manifestam em produções as mais diversas, no
âmbito artístico e cultural.
A presença na cultura
Os portadores de sofrimento mental devem ter, como todas as pessoas, uma trajetória
de vida no espaço social.
Esta presença não é valiosa apenas para eles, mas também para a própria cultura:
convivendo com as questões do sofrimento mental, aprende-se a aceitação da
diferença e a prática da solidariedade.
A perspectiva da intersetorialidade
A prática de políticas públicas de efetivo alcance social é indispensável, permitindo
uma abordagem intersetorial dos diferentes aspectos envolvidos na abordagem do
sofrimento mental.
Estes aspectos não se restringem à área da Saúde, mas devem envolver a moradia, o
trabalho, o lazer, a educação, etc – construindo uma rede de suporte para as pessoas
mais vulneráveis.
Em aliança com diversos parceiros, trata-se de construir “outro mundo possível” para
todos, fundado nos valores da liberdade, da igualdade e da justiça.
Equipe Terapêutica:
Um país, um Estado, uma cidade, um bairro, uma vila, um vilarejo são recortes
de diferentes tamanhos dos territórios que habitamos. Território não é apenas uma
área geográfica, embora sua geografia também seja muito importante para
caracterizá-lo. O território é constituído fundamentalmente pelas pessoas que nele
habitam, com seus conflitos, seus interesses, seus amigos, seus vizinhos, sua família,
suas instituições, seus cenários (igreja, cultos, escola, trabalho, boteco etc.). É essa
noção de território que busca organizar uma rede de atenção às pessoas que sofrem
com transtornos mentais e suas famílias, amigos e interessados.
A portaria GM 336/2002 nos traz alguns critérios mínimos para definir um CAPS. Seu
tempo de funcionamento mínimo é de 8 às 18 horas, em dois turnos, durante os 5 dias
úteis da semana (os CAPS I e os CAPS II); contudo, há aqueles que funcionam 24
horas, de segunda a segunda (os CAPS III). Realizam prioritariamente o atendimento
de pacientes com transtornos severos e persistentes em sua área territorial.
A equipe do Caps:
Médico psiquiátra
Assistente social
Terapeuta ocupacional
Psicógolo
Técnicos de enfermagem
VII – Zelar pela limpeza e ordem dos materiais de serviço, bem como manter o
posto de Enfermagem e as enfermarias/ambulatórios em ordem;
Esses princípios não são adendos ao projeto clínico, e sim partes constitutivas
do mesmo, que devem estar inseridas nas ações concretas planejadas e
desenvolvidas pelos profissionais.
Não se deve perder de vista que o paciente em atendimento pela equipe de Saúde
Mental seja no CAPS ou na unidade básica frequentemente se beneficia da utilização
simultânea de outro tipo de equipamento, ou da realização de atividades que o ajudem
na reabilitação psicossocial. Por exemplo, frequentar um Centro de Convivência,
participar de um Núcleo de Produção Solidária, atuar numa Associação de Usuários e
de Familiares de Saúde Mental, e assim por diante. A equipe de Saúde Mental,
portanto, deve reconhecer a importância desses recursos, promovendo sua criação e
incentivando os usuários a procurá-los.
Avaliação psicológica
Avaliação psiquiátrica
Avaliação de enfermagem
http://www.redehumanizasus.net/11652-acolhimento-em-hospital-psiquiatrico-
como-articulador-da-rede-de-saude-mental
13.0-HUMANIZAÇÃO
Humanização
O trabalho em equipe já era enfatizado por Basaglia (apud Antunes & Queiroz, 2007)
em suas críticas com a instituição manicomial. A ênfase de sua proposta envolvia a
diminuição de leitos nos hospitais psiquiátricos e o desenvolvimento de serviços
compostos por equipes multiprofissionais, capazes de responder às necessidades de
ser e de integridade dos seres humanos.
Desta forma, o conceito de saúde é amplo e deve ser definido como um fator
resultante de condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente,
trabalho, transporte, lazer, liberdade e acesso a serviços de saúde. Este processo
aponta para uma concepção em que saúde não se reduz a ausência de doenças, e
sim a uma vida com qualidade.
Podemos acompanhar que desde 1992, o MS (2007), prevê em sua Portaria nº 224/92
serviços de Saúde Mental condizentes com a nova Política de Saúde Mental. Esta
Portaria regulamenta os seguintes atendimentos em regime ambulatorial: a Oficina
Terapêutica (OT) que se caracteriza por ser um espaço onde se desenvolvem
atividades grupais de expressão e inserção social; o Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS), que é utilizado como intermediário entre o hospital psiquiátrico e o
atendimento no ambulatório; a Saúde Mental em Unidade Básica de Saúde (UBS),
que exige uma equipe mínima composta por: psicólogo, assistente social e psiquiatra;
o Ambulatório de Especialidade que exige a composição completa de equipe
multidisciplinar; e a Residência Terapêutica, para pacientes que receberam alta do
hospital psiquiátrico.
Em 2001, foi aprovada a Lei 10.216, conhecida como a Lei da Reforma do Modelo
Assistencial, a qual dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de
transtornos mentais, e ainda, redireciona o modelo assistencial em Saúde Mental.
Considerações Finais
COGA, S. & VIZZOTTO, M.M. Saúde Mental em Saúde Pública: um percurso histórico,
conceitual e as contribuições da Psicologia neste contexto. Psicólogo inFormação, São
Bernardo do Campo, vol. 1. nº 1. UMESP, 1997.
QUEIROZ, M.S. & VIANNA, A.L. Padrão de política estatal em saúde e o sistema de
assistência médica no Brasil atual. Revista de Saúde Pública. São Paulo, vol. 26. nº 2.
p.132-140, abr., 1992.
13.1-O ACOLHIMENTO
Contudo, vejamos bem: o conteúdo da resposta pode ser sim ou não, agora ou
depois, aqui ou noutro lugar, comigo ou com outra pessoa. O essencial é que a
resposta, seja qual for, parta de uma postura acolhedora da nossa parte diante da
demanda do usuário.
Essa postura pode descrever-se assim: “Sim, você está se dirigindo a mim,
trabalhador desse serviço público, a respeito de algo que você julga ser um problema
de saúde. Seu endereçamento a mim, sendo feito com educação, não me aborrece,
nem me assusta: pelo contrário, merece a minha atenção. Isto não significa que eu
vou automaticamente fazer o que você me pede: aquilo que uma pessoa solicita pode
ser ou não justo, pode ser ou não possível, pode ser ou não necessário. Mas, com
certeza, eu vou levar em conta o que você me diz, ao avaliar o que é preciso fazer: ou
seja, vou atender à sua demanda de ser escutado”.
Afinal, diante do apelo que o usuário faz, há várias saídas a pensar e a discutir.
O que não se discute é o direito dele de nos procurar, e o nosso compromisso de
responder.
Certamente, os usuários de nossos serviços, como qualquer pessoa, às vezes pedem
coisas às quais não têm direito: “furar a fila”, por exemplo. Com muita freqüência,
reivindicam direitos que não temos como lhes assegurar no momento: por exemplo,
um medicamento que está em falta. Muitas vezes, também, trazem-nos problemas que
não são estritamente problemas de saúde, mas relacionam-se às suas dificuldades
pessoais e sociais.
Assim, acolher não é resolver tudo, nem concordar com qualquer coisa. Porém,
diante dessa grande diversidade das demandas à saúde, não se pode meramente
dizer: “Não é conosco, não é aqui, não temos tempo”.
Para cada usuário que procura um serviço, deve-se chegar a uma conclusão
sobre a conduta a ser tomada: admiti-lo naquele serviço ou encaminhá-lo a outro mais
adequado para ele; atendê-lo imediatamente, se o caso é grave, ou marcar um outro
horário, se pode esperar. Contudo, a resposta que damos ao usuário, seja ela qual for,
costuma ser bem recebida quando se baseia numa escuta atenta e numa avaliação
cuidadosa do seu problema.
Concebido dessa forma, o acolhimento não pode ser atribuição exclusiva de
uma determinada categoria, e sim um compromisso de todos os trabalhadores do
centro de saúde. Não pode ter hora ou dia marcado, porque não é apenas uma etapa
de introdução ao serviço: é pano de fundo de todo cuidado à saúde, e postura
essencial ao ofício de cuidar.
No primeiro caso, ele será recebido diretamente pela equipe de Saúde Mental,
conforme os princípios descritos no item anterior. No segundo caso, surgem algumas
questões que se devem discutir.
Alguns usuários de Saúde Mental podem ser “chatos”, como, aliás, qualquer
outra pessoa. Mas o trabalhador de Saúde tem de desenvolver um “jeito” de lidar com
as “pessoas chatas”, sejam elas portadoras de sofrimento mental ou não. Um pouco
de tolerância e um pouco de firmeza costumam resolver essas situações. O que não é
correto é encaminhar estas pessoas para a Saúde Mental meramente como forma de
passar o problema adiante.
Se assim é no que diz respeito aos aspectos coletivos, assim deve ser também
no cuidado prestado a cada um dos nossos pacientes. É fácil admitir que a gestante, a
criança, o hipertenso, o portador de sofrimento mental, e assim por diante, beneficiam-
se do contato constante com uma equipe de profissionais que já os conhece e os
acompanha. Contudo, isto pouco valerá, se o contato paciente-profissional limita-se a
verificar e a repetir condutas padronizadas.
Todo cuidado é uma espécie de artesanato: não pode ser feito em série. Trata-
se de um laço singular que se tece um a um, sem exceção.
Também não podemos entender as equipes apenas como uma forma de dividir
o trabalho, em que cada um faz “a sua parte”, sem necessitar preocupar-se com o
produto total. Uma equipe de Saúde deve compor-se de profissionais de formações
diferentes, assegurando assim a diversidade de suas feições e a troca de suas
experiências. Naturalmente, as especificidades das diferentes profissões devem ser
respeitadas.
As equipes do PSF, por sua proposta mesma de trabalho, costumam ter com
sua clientela uma relação muito diferente daquela que se estabelece nas práticas mais
tradicionais de Saúde. Conhecem seus pacientes, conversam com eles, entram em
contato direto ou indireto não só com seus sintomas e doenças, mas com os mais
diferentes aspectos de suas vidas. Esta lógica de trabalho contribui para ajudá-los a
atender adequadamente o tipo de clientela que vem ocupando de forma indevida as
agendas dos profissionais de Saúde Mental.
Assim, quando um paciente nos vem pedir pela milésima vez uma receita de
diazepam, não custa lembrar que foram profissionais de Saúde que lhe prescreveram
esses remédios pela primeira vez, e continuaram a fazê-lo automaticamente por anos
a fio.
Este primeiro passo leva a outros, Inter setoriais: parcerias com trabalhadores
e serviços do Desenvolvimento Social, da Educação, dos Direitos Humanos, etc.
Assim, podem-se criar possibilidades de trânsito e de produção para estas pessoas –
que não têm encontrado outra maneira de pedir ajuda para seus problemas a não ser
revestindo seu apelo de uma roupagem médico-psicológica, endereçando-o
eternamente aos serviços de Saúde.
Muitas unidades básicas não possuem uma equipe de Saúde Mental – e nem
mesmo seria desejável que a possuíssem! A lotação ou não da equipe de Saúde
Mental numa unidade básica depende de aspectos epidemiológicos, demográficos, e
outros, que devem ser levados em conta na organização do Projeto de Saúde Mental
local.
Uma vez lotada numa determinada unidade, a equipe de Saúde Mental deve atender
também os pacientes de outras unidades próximas, que não contam com profissionais
da área.
Portanto, uma equipe de Saúde Mental necessita organizar bem a sua agenda,
em contato contínuo com as diferentes unidades básicas que ela referencia. A
priorização dos casos mais graves e complexos é o princípio que deve orientar essa
organização.
Assim, num trabalho articulado entre as unidades básicas ligadas a uma equipe
de Saúde Mental, é preciso definir bem os fluxos e os critérios de encaminhamento.
Para atender às diretrizes da Reforma Psiquiátrica, tais como definidas nas III
Conferências Estadual e Nacional de Saúde Mental, esse Projeto deve reorientar o
modelo de assistência, através de ações e de serviços substitutivos ao hospital
psiquiátrico, que possibilitem sua superação.
Contudo, devemos lembrar: dispor de todos esses recursos não bastos para
assegurar um Projeto de Saúde Mental. Um Projeto não consiste simplesmente na
administração dos serviços existentes, ou na criação de novos serviços. Trata-se de
uma construção coletiva, tendo como parceiros o poder público, os trabalhadores e as
instâncias de controle social. Uma pergunta guia esta construção: o que é preciso
fazer para que os portadores de sofrimento mental deste município, ou desta região,
sejam tratados como cidadãos?
Assim, uma cidade muito pequena não necessita de um CAPS, mas deve
haver um CAPS de referência em sua microrregião. Uma cidade de médio porte pode
não precisar de um CAPS 24 horas, mas deve ter sua estratégia para atendimentos de
urgência noturnos, como, leitos em hospital geral. Uma região onde há grande
concentração de leitos psiquiátricos necessitará de um grande investimento em
moradias protegidas – que são muitas vezes desnecessárias onde não há hospitais.
Um ambulatório de Saúde Mental pode caminhar para tornar-se um CAPS. Compete a
cada local uma forma própria de criar e de articular seus serviços, conforme as
necessidades reais que se apresentam.
Afinal, um Projeto de Saúde Mental não nasce pronto, nem se implanta inteiro
de uma só vez: seu traçado, sua implantação, seu estilo, são sempre singulares,
conforme as singularidades locais.
O não verbal é mais difícil de falsear, por isso tem mais crédito.
Apoio
• Familiares;
• Equipe multiprofissional;
Atuação psicoterapêutica
• O paciente por mais privado da razão que seja é uma pessoa, e o profissional,
apesar de todos os conhecimentos, relaciona-se através da sua pessoa(dos
seus sentimentos, emoções, da sua história pessoal etc.).
• Biológicos,
• Psicoterapêuticos,
• Socioterapêuticos.
• Respeitar: o paciente.
Intervenções biológicas
Entenderemos aqui por uso abusivo de álcool e/ou outras drogas o uso
compulsivo e frequente desta(s) substância(s), que o usuário tem dificuldade em
manter sob controle, acarretando abandono de outros interesses e danos para a sua
vida afetiva, social e profissional.
19.1.1-Intoxicação alcoólica
É o quadro que conhecemos como embriaguez – ou seja, o paciente se encontra sob
efeito intenso de bebidas alcoólicas recentemente ingeridas.
Contudo, quadros clínicos semelhantes podem surgir não num período de abstinência,
mas também, segundo Henri Ey e outros autores, por ocasião de um aumento
importante na ingestão de bebida.
19.1.3-Alucinose alcoólica
São quadros nos quais, por um lado, a orientação é preservada, não havendo
alterações significativas do nível de consciência.
b) Transtornos orgânicos
As drogas são classificadas conforme sua ação no Sistema Nervoso Central como:
Depressoras: álcool; opiáceos (morfina, heróina, codeína, meperidina),
barbitúricos, inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores, etc.) e
ansiolíticos.
Estimulantes: anorexígenos, cafeína, nicotina, cocaína e crack.
Perturbadoras: mescalina, maconha, chá de lírio, LSD, êxtase.
As drogas que provocam manifestações clínicas mais significativas são as
depressoras por apresentarem dupla dependência, física e psicológica – acarretando
efeitos de tolerância e abstinência.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
http://www.fasa.edu.br/images/pdf/Linha_guia_saude_mental.pdf. Acesso em
29/11/2013.
AS LEIS FEDERAIS
A legislação estadual mineira – Lei nº 11.802 de 18/01/95 (Lei Carlão), modificada pela
Lei nº 12.684 de 01/12/97, ambas regulamentadas pelo Decreto nº 42.910, de
26/09/02 – dispõe sobre a promoção da saúde e da reintegração social do portador de
sofrimento mental: determina as ações e serviços de Saúde Mental substitutivos aos
hospitais psiquiátricos e a extinção progressiva dos mesmos; regulamenta as
internações, especialmente a involuntária; dá ainda outras providências.
Esta nova legislação, formulada através de ampla discussão social, constitui um marco
relevante para o avanço da Reforma Psiquiátrica em Minas Gerais.
Outras leis estaduais.
Código penal
Vejamos alguns pontos essenciais. Um deles é a isenção de pena para a pessoa que,
“por doença mental, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato”: esta pessoa é considerada inimputável. Caso seja ao
menos parcialmente capaz deste entendimento, não há isenção de pena, mas
possibilidade da sua redução.
O outro ponto se refere às medidas de segurança: para os portadores de sofrimento
mental inimputáveis, a pena é substituída pelas medidas de segurança, que consistem
na internação em hospitais de custódia e de tratamento psiquiátrico (ou manicômios
judiciários) ou, à falta destes, em outro estabelecimento adequado; ou ainda, conforme
o caso, em tratamento ambulatorial. Estes tratamentos são obrigatórios, por tempo
indeterminado, e perduram até que, mediante perícia médica, seja afirmada a
cessação de periculosidade.
Código civil
Resoluções estaduais
Portarias ministeriais
Existem várias Portarias Ministeriais, que são normas legais reguladoras da rede de
atenção à Saúde Mental, emitidas pelo Poder Executivo. Dentre elas, destacamos:
A Portaria nº 336, resultado de um longo e coletivo processo de revisão da
histórica portaria nº 224, que estabeleceu a tipologia dos CAPS, distinguindo
os CAPS pelo porte (I, II, III) e pela finalidade (atendimento a transtornos
mentais graves e persistentes em clientela adulta, infanto-juvenil e usuários de
álcool e outras drogas). Nesta portaria, importa ressaltar também a criação das
modalidades de cuidado “intensivo”, “semi-intensivo” e “não intensivo”,
introduzindo uma dimensão clínica ainda não abordada em ato normativo.
A Portaria nº 251 de 31/02/02 estabelece diretrizes e normas para a assistência
hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais psiquiátricos, define e
estrutura a porta de entrada para as internações psiquiátricas na rede do SUS.
O Ministério da Saúde edita periodicamente edições referentes a Legislação
em Saúde Mental. A última edição reúne o conjunto de atos legais que
norteiam esse processo, do período de 1990 a 2004 e pertence à Série E.
Legislação de Saúde. O conteúdo desta Série pode ser acessado na página
www.saude.gov.br/editora.
Art. 3o São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta
Lei que:
03- Quais são os efeitos imediatos do programa no cotidiano das pessoas egressas de
hospitais psiquiátricos?
04- Quem foi Paulo Delgado e qual sua importância na reforma psiquiátrica?