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PAISAGEM CULTURAL:
UM CONCEITO EM (RE)EVOLUÇÃO
José Aguiar, ICOMOS-Portugal
c/ apoio da Arq.ª Rita Gonçalves
José Aguiar, com apoio de Rita Gonçalves, ICOMOS –Portugal
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Palácio do Freixo; Quinta dos Marqueses de Fronteira; Quinta Cabral da Câmara Ota; Jardim de Queluz; Seteais; Estói. Fotos do autor e da DGEMN
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Passeio Público, Av. Liberdade; Choupal em Coimbra; Lino em Cascais e Sintra. Fotos: IPA-DGEMN e do autor.
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Rio de Janeiro; São Luiz do Maranhão; Santo Amaro; Ilha de Moçambique; Ouro Preto; Paraty.
A imanência do Lugar, na Arquitectura de um povo que talvez não
tenha desenhado as mais belas cidades do mundo..mas que soube
escolher os melhores lugares do mundo!
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OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
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DA AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE
“MONUMENTO”
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Repercussões:
- uma nova praxis conservativa. O termo da fase de maior influência do restauro
estilístico, evoluindo-se, a partir daqui, no sentido da conservação estrita;
- o modelo de conservação pressuposto pela Carta influencia o processo de
reestruturação das políticas de conservação em diversos países europeus, como a
Itália (Carta del Restauro de 1931), ou Espanha (Lei de 13 de Maio de 1933).
- sob o ponto de vista paisagístico a Carta de Atenas do Restauro refere
muito claramente a necessidade de protecção das áreas envolventes dos
monumentos históricos.
José Aguiar, com apoio de Rita Gonçalves, ICOMOS –Portugal
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A CONSTRUÇÃO DO
ADMIRÁVEL MUNDO
NOVO
(quer dizer Moderno)
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A CONSTRUÇÃO DO ADMIRÁVEL
MUNDO NOVO (quer dizer Moderno)
Royston Estate
1969
Elgin Estate
Westminster, London,
1968
José Aguiar, com apoio de Rita Gonçalves, ICOMOS –Portugal
PORTO:
Planos de renovação urbana dos
anos 50 e 60 propondo a
DEMOLIÇÃO da Ribeira-Barredo,
hoje inscrita na Lista do Património
Mundial da Unesco.
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Fotos do autor.
PAISAGENS CULTURAIS
As Paisagens Culturais são um objecto científico de estudo que reflecte as interacções entre
homem e natureza, tendo como produto uma realidade física, ou uma construção social
ou cultural, são portanto um tema de natureza e focagem disciplinar muito diversa,
conforme a disciplina que estuda, no tempo em que estuda.
A recorrência actual ao conceito PAISAGENS CULTURAIS reflecte um síndrome sócio-
ecológico, o resultante das preocupações ambientais com as alterações ocorridas nos
ambientes e nas paisagens, causadas pelas modificações ocorridas nas formas de vida e
nos (e dos) usos tradicionais do território, durante a revolução industrial e depois dela.
José Aguiar, com apoio de Rita Gonçalves, ICOMOS –Portugal
1962 – UNESCO
Recomendações para a salvaguarda da beleza e carácter
das paisagens e sítios
O Homem é já considerado como principal responsável pela deterioração do meio
natural e a sua obra de alteração ou construção da paisagem é reconhecida, pelo
que aqui se defende que não é somente importante proteger as paisagens e o
sítios NATURAIS, mas também aquelas construídas em parte ou na totalidade
pelo HOMEM.
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Consultar: Henriques, F.; Jorge, V. - Textos Fundamentais, em Cadernos SPPC, nº 1, Janeiro. Évora: SPPC,
1996.
1972 UNESCO
Convenção para a Protecção do Património Mundial,
Cultural e Natural (Convenção de Paris)
O património natural passa a ser considerado como parte integrante do
património da humanidade e fica estabelecida a sua inclusão na Lista do
Património Mundial, dentro das seguintes tipologias: importantes elementos
naturais, formações geológicas e fisiográficas e sítios naturais.
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INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONCEITO
DE PAISAGENS CULTURAIS E
NOVOS CRITÉRIOS PARA A SUA
INSCRIÇÃO NA LISTA DO
PATRIMÓNIO MUNDIAL
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Fotos: Uluru Kata Tjuta, Austrália; Tongariro, Nova Zelândia; Sukur, Nigéria
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Fotos: IPA-DGEMN
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O PERCURSO PORTUGUÊS
O PERCURSO PORTUGUÊS
DGSU - Estudo de Prospecção e Defesa da
Paisagem Urbana do Algarve (1966-1970)
Previstos 49 volumes, 31 são entregues em
1970;
estudo precursor pelo valor que é reconhecido
aos tecidos urbanos e aos espaços públicos;
visão integradora do património no
ordenamento do território;
nunca foi aprovado;
desapareceram todos os volumes da DGSU
(hoje DGOT).
(Fonte: Ana Pinho, LNEC)
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PATRIMÓNIO PAISAGISTICO:
PATRIMÓNIO PAISAGISTICO: OS CAMINHOS
OS CAMINHOS DA TRANSVERSALIDADE,APAP
DA TRANSVERSALIDADE APAP 2007
2007
A NOSSA EVOLUÇÃO:
PATRIMÓNIO PAISAGISTICO:
PATRIMÓNIO PAISAGISTICO: OS CAMINHOS
OS CAMINHOS DA TRANSVERSALIDADE,APAP
DA TRANSVERSALIDADE APAP 2007
2007
PORTUGAL:
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A Nova Carta de Atenas 2003, A visão do C.E.U. sobre as Cidades do séc. XXI.
Lisboa, 20 de Novembro de 2003. Tradução portuguesa: Professor Paulo
Correia (coordenador do Grupo de Trabalho da Carta); e Dr.ª Isabel Costa Lobo.
O C.E.U. apresentou para o novo Milénio, e cito: «(…) uma Visão de uma rede
de cidades em que estas: Conservarão a sua riqueza cultural e a sua
diversidade, resultantes da sua longa história; (…) Contribuirão de maneira
decisive para o bem-estar dos seus habitantes e, num sentido mais lato, de todos
os que as utilizam»; (Introdução – 2 dos 4 pontos -, p. 5). «O planeamento
estratégico do território e do urbanismo são indispensáveis para garantir um
Desenvolvimento Sustentável hoje entendido como a gestão prudente do espaço
comum, que é um recurso crítico, de oferta limitada e com procura crescente
nos locais onde se concentra a civilização.» (Introdução, p.6).
A visão futura: uma cidade coerente no tempo!
«A cidade de amanhã já existe hoje».
José Aguiar, com apoio de Rita Gonçalves, ICOMOS –Portugal
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E PORTUGAL HOJE?
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E PORTUGAL HOJE?
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E PORTUGAL HOJE?
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PAISAGENS CULTURAIS:
O QUE FAZER QUANDO TERMINA O USO!
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PAISAGENS CULTURAIS:
O QUE FAZER
QUANDO TERMINA O USO!
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Da necessidade de evoluirmos da
apreciação e salvaguarda exclusiva da
“Paisagem Urbana” como auge de um
projecto abstracto da construção
humana…para um novo e mais amplo
sistema que também integre o suporte
natural e as mais amplas relações e
condições biofísicas no cultural.
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PAISAGENS CULTURAIS:
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