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Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Letras
LET 240 – Discurso da imagem
Prof.ª Emília Mendes

Emoção e discurso:
a Semiolinguística e o estudo das emoções na AD

Leonardo Coelho Corrêa-Rosado


Doutorando POSLIN (Linguística do texto e do
discurso/análise do discurso)
• Considerações • Discussão teórica
iniciais sobre o sobre a questão da
artigo “Pathos et emoção no âmbito
discours politique” da Semiolinguística
de Patrick e da AD.
Charaudeau.
• Reflexão sobre os
• Quando foi processos de tomada
publicado?
de palavra.
• O que ele pressupõe?
• Considerações sobre
• Como está o discurso político.
organizado?
• O artigo “Pathos et discours politique” é o resultado de uma
comunicação de Patrick Charaudeau apresentada no Colóquio,
Pathos em ação: o uso das emoções no discurso, realizado em
Brest (Universidade da Bretanha Ocidental), entre 23 e 24 de
setembro de 2005.

• A comunicação transforma-se em
artigo e é publicada no livro Émotions
et discours: l’usage des passions dans la
langue, organizado por Michael Rinn,
em 2008.
• É traduzido para o português pela
Professora Emília Mendes
(POSLIN/FALE/UFMG) e publicado, em 2007,
no livro As emoções no discurso – Vol. 1,
organizado por Ida Lucia Machado, William
Menezes e Emília Mendes.
• Constitui-se como o segundo trabalho no qual Charaudeau
discorre sobre a questão das emoções no discurso e sobre a
perspectiva que o analista do discurso deve adotar para estudar
os sentimentos, as emoções e as paixões na linguagem.
• O primeiro trabalho de Charaudeau sobre
essa temática corresponde a um artigo
intitulado “Une problématisation discursive
de l’émotion – à propos des effets de
pathémisation à la télévison”, publicado em
2000 no livro Les émotions dans les
interactions, organizado por Marianne
Doury e Véronique Traverso
• O artigo “Pathos et discours politique” está dividido em três
grandes seções:

• Rappels → retoma os principais pressupostos e conceitos


apresentados no artigo “Une problématisation discursive de
l’émotion – à propos des effets de pathémisation à la télévison”, de
2000.

• Proposition → apresenta uma proposta de compreensão da


emoção em uma perspectiva discursiva.

• Pathos et discours politique → discorre sobre as principais


estratégias discursivas de patemização no discurso político
populista, bem como apresenta características desse tipo de
discurso.
Emoção e Semiolinguística:
a questão da patemização e
dos efeitos patêmicos
• Psicologia
Que disciplinas e/ou campos
científicos tomam a emoção enquanto
• Sociologia
objeto de estudo?
• Antropologia

• Filosofia

• Retórica

• Análise do discurso
“Em uma perspectiva de análise do discurso, os
sentimentos não podem ser considerados nem
como uma sensação, nem como um experimentado,
nem como um expresso, pois, Psicologia das emoções
se o discurso pode
ser o portador eA o desencadeador
psicologia de sentimentos
das emoções preocupa-se em estudar:
ou de emoções, não é nele que se encontra a prova
a) a reação sensorial dos indivíduos;
da autenticidade daquilodeque
b) as disposições humorseousente.” (p.indivíduos;
de caráter dos 50)’
c) as reações comportamentais dos indivíduos.
Sociologia das emoções
A sociologia das emoções procura estabelecer categorias
“interpretativas e ideal-típicas” por meio das
O ponto de vista de
reconstruções douma análise ser
que deveria do odiscurso para o estudo das emoções distingue-
comportamento
se do deno
humano jogopsicologia
uma das emoções
das regulações , bem como
e das normas de uma sociologia das emoções,
doEm
sociais.
já que a AD tem como objeto de estudo a linguagem, enquanto produtora de sentido
outras palavras, dentro dessa perspectiva, as emoções
em uma relação de troca. Isso pressupõe que o signo discursivo é portador de
não somente adviriam de uma pulsão, do irracional e do
alguma coisa que não reside nele próprio, mas que resulta da interação dos
incontrolável: elas têm também um caráter social.
seguintes fatores: a) dos desejos e intenções dos sujeitos presentes na troca; b) dos
lugares de pertença desses sujeitos; c) do jogo de interações; d) dos saberes e visões
do mundo; e) das circunstâncias em que a troca se realiza.
• Portanto, no âmbito da AD...

EMOÇÃO → signo discursivo portador daquilo que pode advir ao


sujeito pelo fato desse mesmo sujeito reconhecê-lo, através dos
discursos de representação socialmente codificados, como uma
figura sobre a qual se apoia o discurso.

A Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau estuda a emoção como um efeito


discursivo, na verdade, como um efeito visado (e não produzido) pelo sujeito
enunciador, isto é, como um efeito que este pretende ver atingido por meio de sua
encenação discursiva.
“Isso incita a tomar partido de uma ‘retórica de efeitos’
já apresentada em alguns retóricos da Antiguidade (...) e
particularmente em Aristóteles: persuadir seu auditório
consiste a produzir nele sentimentos que os predispõem
a partilhar o ponto de vista do orador. O sentimento não
será confundido com sua expressão (...), ele será
considerado como um efeito possível que pode suscitar
uma certa ativação do discurso diante de um público,
em uma certa circunstância.” (p. 50)
• Como a emoção é uma categoria de efeitos de sentido
visados (e não produzidos) pelo sujeito comunicante (EUc),
Charaudeau (2000) denomina essa categoria de efeitos de
efeitos patêmicos, já que eles são relativos ao pathos
retórico.

“Essa é a razão pela qual eu prefiro os termos


“pathos”, “patêmico” e “patemização” a este de
emoção. Isso me permite, de um lado, inserir a
análise do discurso das emoções na filiação da
retórica que, depois de Aristóteles, tratou os
discursos em uma perspectiva de visada e de efeito
(...), por outro lado, de demarcar a análise do
discurso, se necessário for, em relação à psicologia
e a sociologia. (CHARAUDEAU, 2000, p. 137)(p. 50)
• Portanto,...

Os efeitos patêmicos são efeitos visados a partir da realização


do processo de dramatização que é colocado diante do sujeito
falante quando este toma a palavra. Através desse processo, o
sujeito falante, querendo influenciar o sujeito destinatário de
forma que este possa aderir sem resistência ao seu ponto de
vista, utiliza estratégias de dramatização que permitem
aprisionar o destinatário em um universo afectual, fazendo-o
mover em uma tal direção e colocando-o a mercê do EUe.
(CORRÊA-ROSADO, 2013)
• Experimentam-se, no sujeito, como a representação de um objeto
em direção ao qual ele se move, ou que ele tenta combater.

• Manifestam-se no sujeito a propósito de algo que ele representa


para si, podendo, desse modo, serem consideradas intencionais
(já que estão ligadas a uma racionalidade).

• Escrevem-se em um quadro de racionalidade, pois contêm em si


mesmas uma orientação direcionada a um objeto.

• Manifestam-se como um agir para chegar a um objetivo, sendo


desencadeadas por algo que é da ordem do desejo;
• Elas estão sujeitas a julgamentos que se apoiam nas crenças
partilhadas por um grupo social, cujo respeito às normas ou
não acarretaria uma sanção social.

“Não basta somente que o sujeito deva perceber algo,


não basta somente que este algo deva ser acompanhado
de uma informação, ou seja, de um saber, mas é
também necessário que o sujeito possa avaliar este
saber, possa posicionar em relação a este saber para
poder vivenciar ou exprimir uma emoção.”
(CHARAUDEAU, 2000, p. 130)

• As emoções são estados mentais que se apoiam sobre os


saberes de crenças, saberes esses estruturados ao redor de
valores polarizados e dependentes da subjetividade do
sujeito, uma vez que elas existem em razão dessa
subjetividade (não são verdadeiros nem falsos).
• As emoções se inscrevem em uma problemática de
representação social pelo fato de serem estados mentais
intencionais que se apoiam sobre saberes de crença.

“(...) direi que uma representação pode ser chamada de


‘patêmica’ quando ela descreve uma situação a
propósito do qual um julgamento de valor coletivamente
compartilhado – e, por conseguinte, instituído por
norma social – questiona um actante que acredita ser o
beneficiário ou vítima, e ao qual o sujeito da
representação se encontra ligado de uma maneira ou de
outra.” (CHARAUDEAU, 2000, p. 133)
• Enquanto representações sociais, as emoções são
construídas por meio de um duplo processo:

a) Simbolização → movimento que arranca os objetos do


mundo de sua existência objectual, figurando-os, através de
um sistema semiológico qualquer, em uma imagem que é
dada pelo objeto, mas que não é o objeto.

b) Auto-representação → movimento pelo qual o mundo


construído e figurado volta-se para o sujeito como uma
imagem, fazendo com que esse sujeito se defina em relação a
essa imagem.

Quais representações sociais são


atribuídas as seguintes emoções:
amor, ódio, humilhação, inveja,
compaixão?
Exemplo:
Exemplos:
• Portanto, podemos dizer que...

As emoções são, ao mesmo tempo, biológicas e culturais,


individuais e coletivas. Em outras palavras, a capacidade de
sentir/ressentir é inerente ao ser humano (emoção é biológica
e individual), porém a representação que a emoção tem (o que
ela significa para uma dada sociedade/cultura? Quais
imaginários sociodiscursivos ancoram essa representação?) é
de ordem sociocultural (emoção é cultural e social).
• O efeito patêmico pode não só ser obtido pelo emprego de
Hápalavras,
certas traçosmas
próprios
também para
quandoanenhuma
expressãodas palavras
das emoções
utilizadas que
remente a um servem
universo de suporte
emocional.
para o interlocutor
(CHARAUDEAU, 2000). observá-las?

• Discurso explícito e direto → as próprias palavras (ou marcas


semiológicas) têm uma tonalidade patêmica.

• Discurso implícito e indireto → as palavras (ou traços


semiológicos) parecem neutras deste ponto de vista.
1) Há palavras que descrevem de maneira transparente
emoções como “coléra”, “medo”, “horror”, etc., mas que sua
aparição não significa nem que o sujeito que as emprega as
sinta como emoções, nem que elas produzirão um
determinado efeito patêmico no interlocutor → efeito de
despatemização.

“(...) o emprego de palavras ou traços icônicos não


constituem necessariamente a prova da existência de
uma emoção.” (p. 50).
2) Há palavras que não descrevem as emoções, embora tidas
como boas candidatas ao seu descandeamento:
“assassinato”, “conspiração”, “vítimas” → depende da
orientação argumentativa (Ducrot) que a palavra/traço
semiológico adquire em função do contexto e da situação
de comunicação.

3) Há enunciados que não comportam palavras patemizantes e


que, no entanto, são susceptíveis de produzir efeitos
patêmicos, desde que tenhamos conhecimento da situação
de enunciação.

“Esses três tipos de problemas lembram que a construção


discursiva do sentido como operacionalização de efeitos
intencionais visados depende das inferências que os parceiros
do ato de comunicação podem produzir, e que estas, por sua
vez, dependem do conhecimento que os parceiros podem ter
da situação de enunciação.” (CHARAUDEAU, 2000, p. 139-
140
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
• A patemização é o resultado de um jogo entre as instruções
contratuais
Como estudare as liberdades enunciativas,
os efeitos o que pressupõe
patêmicos ea
condições para a realização da patemização. Charaudeau
patemização
(2000) lista no discurso?
três condições para a organização do efeito
patêmico:

1) Dispositivo comunicativo → os componentes do contrato de


comunicação, sobretudo a finalidade e a identidade, devem
predispor o efeito patêmico.

Contrato de comunicação com visada patemizante (visada emocional)


2) Campo temático → o campo temático em que o ato de
linguagem se apoia deve prever um universo de patemização
e produzir uma certa organização das tópicas (imaginários
sociodiscursivos) para produzir um efeito patêmico.

3) Espaço de estratégias → a instância enunciativa, ou o sujeito


enunciador, deve, no interior do processo de dramatização,
utilizar uma encenação discursiva com finalidade
patemizante, isto é, as estratégias devem ser organizadas
para produzir efeitos patêmicos.
Exemplos:

A VERDADEIRA ELEGÂNCIA
(Diário da Noite, 15 de julho de 1960)

Disse alguém que a verdadeira elegância não é sequer notada. Não andemos
tão longe. Mas é necessário convir que não é pela atenção que se chama que se poder
avaliar a elegância. De fato, muitas mulheres crêem que, quanto mais jóias, mais belas
ficarão. Não saber parar de se enfeitar é como não saber parar de comer. Só que, na
elegância, a indigestão é dos olhos.
Não use roupas que a incomodam. Por mais belas que sejam, ao fim de algum
tempo, prejudicarão a graça dos gestos, a naturalidade, dando um ar “endomingado” a
quem as use. Quem pode sorrir espontaneamente quando a cinta está tão apertada que
quase tira o fôlego?
De que adianta estar com um vestido bonito, se ficar puxando a saia ou
endireitando a gola ou acertando o cinto ou alisando as pregas, ou, ou, ou etc. Um dos
melhores modos de usar bem um vestido é, depois de vesti-lo, esquecer-se dele.
A mulher usa roupas que lhe assentam. Mas deve também adaptar-se às
roupas que usa. Por exemplo: que acha uma jovem em vestido de noite, caminhando
com passadas de quem está jogando tênis? Ou que pensa você de uma criatura vestida
com saia e blusa a atravessar uma rua como se arrastasse uma longa cauda de veludo?
A emoção e a tomada da
palavra: o processo de
dramatização
• A constituição do ato de linguagem (A de L) faz-se a partir de
quatro princípios que, por sua vez, fundamentam o quadro
de uma problemática de influência necessária para se
compreender os efeitos patêmicos bem como a mise en
scène

1) Princípio de alteridade → todo ato de linguagem é um


fenômeno de troca entre dois parceiros que devem se
reconhecer, ao mesmo tempo, como semelhantes e
diferentes.

2) Princípio de pertinência → os parceiros do ato de linguagem


devem poder reconhecer os universos de referência que são
objeto da transação linguageira → ato de linguagem deve ser
apropriado ao seu contexto e à sua finalidade.
3) Princípio de influência → todo ato de linguagem é produzido
com intuito de atingir o parceiro da troca, seja para fazê-lo
agir, seja para emocioná-lo, seja para orientar seu
pensamento → a finalidade intencional de todo ato de
linguagem se inscreve no dispositivo sociolinguageiro.

4) Princípio de regulação →

• está ligado ao precedente;


• toda visada de influência é suscetível de uma
contrainfluência;
• Os parceiros devem regular esse jogo de influência

O quadro de uma problemática de influência pressupõe então


que todo ato de linguagem é produzido com o intuito de
atingir o parceiro da troca (lê-se “influenciá-lo”), seja para
fazê-lo agir, seja para emocioná-lo, seja para orientar seu
pensamento.
• Considerando esse quadro de problemática, o sujeito
falante, ao tomar a palavra, vê-se diante de quatro
processos, representados pela figura a seguir:
1) Processo de regulação →

 Diz respeito ao ato de imposição de sua presença ao outro e, por


conseguinte, à instauração de posições de
superioridade/inferioridade para os sujeitos.

 Responde à questão: como entrar em contato com o outro?

 Justifica a razão pela qual se toma a palavra, já que tomar a


palavra é um ato de exclusão da fala do outro que é preciso
legitimar.

 Estabelece um tipo de relação com o interlocutor, instaurando


uma posição para este último.
2) Processo de identificação →

 Corresponde à imagem que o enunciador faz de si para ser


considerado pelo destinatário como um sujeito digno de crédito.

 Responde a pergunta: como impor sua pessoa de sujeito falante


ao outro?

 Exige do sujeito que fala/escreve que ele construa uma imagem


de si (ethos) que tenha um pode de atração sobre o auditório de
forma que este último possa aderir sem resistência a isso que o
locutor diz.

 Diz respeito ao ethos (imagem de si) retórico.


3) Processo de dramatização →

 Relaciona-se com a capacidade que o sujeito enunciador tem de


suscitar emoções no outro para que este possa aderir sem
resistência ao seu ponto de vista.

 Responde a pergunta: como tocar o outro?

 Pressupõe que o sujeito falante recorre a estratégias discursivas


que tendem a tocar as emoções e os sentimentos do interlocutor
de modo a seduzi-lo.

 Diz respeito ao pathos retórico.


4) Processo de racionalização →

 Diz respeito à maneira como a matéria linguística/linguageira do


discurso é organizada em função de uma finalidade discursiva:
narrar ou argumentar

 Responde a pergunta: como organizar a descrição do mundo que


se propõe ou impõe ao outro?

 Correspondem aos modos enoncivos (modos de organização do


discurso): narrativo/descritivo (finalidade narrativa) e
argumentativo (finalidade persuasiva e argumentativa)

 Diz respeito ao logos retórico.


• A questão da influência trata-se de um princípio geral que
perpassa todo e qualquer ato de linguagem, independente
de sua configuração discursiva (modo), dizendo respeito não
somente à persuasão (fazer crer), mas também a outros
tipos de fazeres, tais como o fazer-sentir (emocionar) e o
fazer-agir (fazer-fazer) (sedução).

• O ato de influência é constituído por quatro processos que,


por sua vez, o reforçam. Assim, o ethos (processo de
identificação), o pathos (processo de dramatização) e o
logos (processo de racionalização), no âmbito dessa
problemática, são processos independentes um do outros,
porém complementares do ato linguagem. Nesse sentido, o
ethos e o pathos não dizem respeito somente à
argumentação, visto que esses dois processos podem ser
encontrados em um ato de linguagem que se organiza
através de um processo de racionalização
narrativo/descritivo.
• O ato de influência não corresponde somente à
argumentação, visto que esta é considerada como um dos
modos de organizar o discurso. Assim, podemos influenciar
através de um processo de racionalização argumentativo,
que, valendo-se de uma finalidade racionalizante, marcada
por uma lógica do raciocínio e por um princípio de não-
contradição, cria uma atitude impositiva, na qual o sujeito
argumentante obriga o outro a entrar em um mundo de
pensamento e avaliá-lo em função do seu ponto de vista,
sendo correspondente à persuasão; ou por meio de um
processo de racionalização narrativo/descritivo, que,
calcando-se numa finalidade descritiva e mimética das
percepções do mundo e das ações humanas, cria uma
atitude projetiva, na qual o outro é permitido se projetar
livremente na narrativa proposta e de se identificar ou não
com tal ou tal aspecto da mesma, sendo correspondente à
sedução (CORRÊA-ROSADO, 2010, p. 55-56).
Pathos e discurso político
• Nessa última parte do artigo, Charaudeau (2008) demonstra
como a emoção é uma estratégia discursiva do discurso
político.

• Ele toma o discurso político populista como um exemplo.

• Termo interessante → dramaturgia discursiva.

• Apresenta as principais estratégias da dramaturgia discursiva


do discurso político populista:

 denúncia de uma situação de declínio;

 designação de uma fonte do mal;

 instauração de um salvador.
Exemplos:
• Portanto, Charaudeau (2008) conclui que...

“O recurso aos efeitos patêmicos é constitutivo do discurso


político.” (p. 57)
• CHARAUDEAU, Patrick. Une problématisation discursive de l´émotion.
À propos dês effets de pathémisation à La télévision. In: DOURY, M.;
TRAVERSO, V.(orgs.) Les emotions dans les interactions. Arci/ Presses
Universitaires de Lyon: 2000. p. 125-155.

• CHARAUDEAU, Patrick. Pathos et discours politique. In: RINN, M.


(orgs.). Émotions et discours – L’usage des passions dans la langue.
Renne/França: Presses Universitaires de Rennes, 2008.

• CORRÊA-ROSADO, Leonardo Coelho. Nas teias da sedução:


argumentação, emoção e ethos na seção « Nossa Conversa » de Clarice
Lispector. Relatório de Pesquisa. Viçosa, UFV, 2010.

• CORRÊA-ROSADO, Leonardo Coelho. Sorrir ou chorar? A patemização


na telenovela brasileira, um estudo de O Astro. 260f. Dissertação
(Mestrado em Letras). Departamento de Letras/UFV, Viçosa, 2013.
OBRIGADO!!!
timtimcorre@hotmail.com

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