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ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-fe-sua-natureza-e-seus-herois/
Alvo da Lição: Você entenderá o que é a fé, e conhecerá uma grande nuvem de testemunhas
do passado cuja fé serve de exemplo aos cristãos de hoje.
Duas razões para o autor ter dedicado 40 versículos à fé no capítulo 11 de sua epístola
podem ser estas: (1) contrastar a fé com a ênfase que o Antigo Testamento dava à obediência
à lei; e (2) mostrar o que homens e mulheres de Deus (“a grande nuvem de testemunhas”)
fizeram por meio da fé, no passado. Assim, ele encoraja seus leitores a permanecerem
firmes, lembrando que os cristãos têm promessas superiores (Hb 11.39-40).
A construção gramatical deste versículo no texto original traz a seguinte mensagem: “Fé
significa que estamos dando substância às coisas esperadas, e provamos estas ainda que
não sejam vistas”.
a. J.B. Phillips
“Ora, a fé significa que temos confiança total nas coisas que esperamos, significa ter certeza
de coisas que não podemos ver.”
b. NVI
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“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.”
c. Linguagem de Hoje
“A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem
coisas que não vemos.”
d. Bíblia Viva
“Que é a fé? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a
certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que não o possamos ver
adiante de nós.”
Fé não é fechar os olhos e dizer: “Vai dar certo”, ou, “tem que acontecer”. Não é pensamento
positivo, nem confissão positiva. O alicerce da fé são as promessas da palavra de Deus. A fé,
na Bíblia, está sempre ligada à confiança que o homem deposita na palavra do Deus vivo, fiel
e verdadeiro (Nm 23.19; Tt 1.2).
Ao escrever que os “antigos obtiveram bom testemunho”, o autor coloca o verbo “obter” no
tempo e modo de forma a indicar que foi Deus quem deu o testemunho acerca deles. Foram
homens e mulheres antigos que receberam recomendação divina por sua fé.
a. Entendemos
Exatamente como o Gênesis registra: “Disse Deus” (Gn 1.3,6,9,14, 20,24,26). Embora os
cristãos sejam criticados e até ridicularizados, são os que melhor entendem (“pela fé
entendemos”) o processo da criação do universo. Na Bíblia, a palavra de Deus é Deus em
ação.
Não é dada nenhuma indicação da razão por que seu sacrifício se revelou mais aceitável. O
único indício é que foi dito a Caim que, se procedesse bem, ele também seria aceito (Gn 4.7),
o que sugere que tinha muito a ver com a atitude do coração e o estilo de vida de Abel. Em
outras palavras, o problema não estava no conteúdo da oferta, mas no coração do ofertante.
Duas coisas sobre Enoque: (1) foi liberto da experiência da morte devido à sua fé (“foi
trasladado” – o verbo significa transpor, transferir, remover); (2) obteve testemunho de haver
agradado a Deus antes de ser trasladado.
Aprendemos também duas coisas acerca do relacionamento entre o homem e Deus. (1)
Quem busca a Deus deve crer na Sua existência; (2) quem busca a Deus deve saber que Ele
é um Deus galardoador (recompensador, premiador).
Nenhuma outra coisa poderia ter levado Noé a fazer o que fez senão a fé. Ele teve fé
suficiente para salvar a si e a sua casa. Observe que a palavra “fé” ocorre duas vezes nesse
versículo. William Newell comentou: “Quando Noé entrou na arca, havia a mesma convicção
do fato da vinda do dilúvio que ele tinha durante os anos de construção da arca. Deus tinha
falado! Aquilo era tudo o que estivera antes na sua mente. Ele nunca olhou para o céu. Fé é a
convicção de coisas, mesmo quando elas não são vistas!”
Não é por acaso que os comentários sobre a fé de Abraão ocupam mais espaço do que o
dedicado a qualquer outro personagem do AT neste capítulo. Ele era, por excelência, um
homem de fé. Então, era de se esperar que “o pai de todos os que creem” (Rm 4.11), ou o
“pai da fé” como alguns dizem, recebesse grande espaço nesta galeria de heróis da fé.
Todavia, o espaço de uma lição não é ideal para que façamos os comentários que o texto
merece. O esboço a seguir nos ajuda a acompanhar os passos desse pai de muitas nações
(Rm 4.17-18) e saber o que ele realizou pela fé.
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2. A fé de Isaque, de Jacó e de José (Hb 11.20-22)
Sobre a fé de Isaque, o único fato que o escritor menciona foi a bênção de Jacó e Esaú. O
nome deles se dá nesta ordem e não na ordem do nascimento, talvez porque essa foi a
ordem na qual receberam a bênção de seu pai. Nada se diz acerca do engano a que foi
submetido Isaque. A consequência desse engano foi a bênção que havia sido destinada a
Esaú (o primogênito) ter sido derramada sobre Jacó. O fato é que Deus inverteu a ordem
natural, e o herdeiro da promessa ficou sendo o segundo entre os gêmeos, ao invés do
primeiro.
“A bênção que passava do pai para o filho era de grande relevância para a mente judaica. O
escritor bíblico vê isto como um ato de fé. As bênçãos de Jacó de despedida sobre cada um
dos filhos de José são mencionadas como evidência específica da sua fé em Gênesis 48.11-
22” (Guthrie, p.222).
A vida de José mereceu ser citada como um belo exemplo de fé nesta galeria. O autor da
carta escolheu um episódio que pertence ao final da vida de José. Está registrado em
Gênesis 50.24-26. José havia passado a totalidade de sua larga vida, a não ser os primeiros
dezessete anos, no Egito, mas aquele não era o seu lugar. O cumprimento do seu pedido está
em Êxodo 13.19 e Josué 24.32.
Aplicação
Na vida de Isaque, de Jacó e de José encontramos atos preciosos de fé. Eles provaram, mais
uma vez, que “a fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se
veem”.
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2. A solidariedade e a santificação de Moisés (v.25).
3. O sofrimento voluntário de Moisés (v.26).
4. A fé durante o Êxodo (v.27).
5. A fé na celebração da Páscoa (v.28).
6. A fé na travessia do mar Vermelho (v.29).
Em Hebreus 11.40, temos mais um texto que comprova a superioridade de Cristo: “por haver
Deus provido coisa superior a nosso respeito” Ele está se referindo à fé cristã. Por isso que
Jesus afirmou sobre João Batista: “Entre os nascidos de mulher, ninguém é maior que João
Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Lc 7.28). Há dois fatos
importantes que podemos aprender nesse versículo. Primeiro: ninguém é maior que João
Batista, porque ele foi o único profeta da antiga aliança que anunciou o Messias e viu o
cumprimento dessa profecia. João Batista e Jesus se encontraram e dialogaram (Mt 3.13‑15).
Segundo: o menor no reino dos céus é maior do que João porque, a partir da chegada do
Messias, as pessoas entram no reino dos céus crendo em Cristo, e Ele é maior do que todos.
A fé em Cristo é superior.
Conclusão
Sobre os heróis da fé, Hebreus 11.38 conclui: “Homens dos quais o mundo não era digno”.
Ele quer nos dizer que o mundo não era um lugar bom para esses homens de fé. A estatura
espiritual deles fez com que fossem merecedores de uma cidade superior. A ideia é também
que o mundo não oferecia hospitalidade compatível com o exemplo de fé dessas pessoas
formidáveis. Essa tão grande nuvem de testemunhas (Hb 12.1) é um exemplo para nós. O
Deus deles é o nosso Deus. Eles tiveram fé, por isso obtiveram bom testemunho. Então,
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oremos: “Senhor, aumenta-nos a fé. Amém”.
>> Publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, usado com permissão.
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