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c-10 gringa
Chevy americana com motor 350” original
ISSN 1808-9399
ISSN 1808-9399
ano 9 #107
R$ 14,90
lakester - maverick gt 1978 - ford 1951 - c-10 1975
Lakester
com motor dodge 318”
Hot de fibra tem customização onde se destacam
os detalhes cromados e a pintura brilhante
www.cteditora.COM.BR
Planejar é preciso!
Hot Rods traz calendário com pin-ups brasileiras e agenda dos principais
eventos deste universo que acontecem pelo país
Ademir Pernias e Ricardo Kruppa - editores
N
a primeira edição produzida agenda, que passa a ser uma seção Curitiba com pintura brilhante, muitos
em 2014, a revista Hot Rods fixa na revista, será atualizada mensal- cromados e motor V8 Chrysler 318”.
traz um presente especial para mente com eventos no Brasil e no exte- E mais: um Maverick GT 1978 prepa-
seus leitores: um calendário rior. Planeje-se, reserve espaço em sua rado para Track Day, um Ford 1951
ilustrado com cenas do movi- agenda e faça parte deste universo. estilizado com temática bélica e a histó-
mento hot rodding brasileiro e a Nesta edição, entre os carros, destaque ria de Boddy, um Chevrolet 1934 que
participação de pin-ups. As fotos foram para uma picape americana Chevy integra a seleta lista de desbravadores
produzidas na Garage Old School, C-10 1975, rara no Brasil, que foi do Hot Rodding nacional.
em São Paulo. O trabalho traz ainda importada diretamente da Califórnia E mais: passo-a-passo de serviços,
uma agenda mensal com os principais por empresário de São Paulo. Uma Festival de Arrancada em Curitiba e
encontros de hot rods programados “joia rara”, é como pode ser definido encontro de Ford V8 na Califórnia.
para todo o país, durante o ano. Esta o Lakester montado por um policial de Boa leitura e até a próxima.
Sumário
Lakester Lakester
Hot Rods
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Joia rara
Policial curitibano monta picape Lakester com o pacote completo: pintura
brilhante, muitos cromados e um V8 Chrysler 318”
Texto: Flávio Faria::Fotos: Ricardo Kruppa
Lakester
O
que marca um bom restaurador é a sua capacidade
de ver uma carroceria de fibra “crua” e enxergar ali
um grande projeto. Com grandes hots no currículo,
Leandro Bochesko, proprietário da Bochesko Hot Rod,
aceitou o desafio de pegar o recém-iniciado Lakester
do policial curitibano Zalmur Vida, de 59 anos, e trans-
formá-lo em uma verdadeira pérola da cultura Old School.
Para quem não a conhece (embora seja muito difícil), a
Lakester (www.lakester.com.br) é uma carroceria projetada
pelo curitibano Aurélio Backo e é a base de inúmeros pro-
jetos em todo o Brasil, devido à sua excelente qualidade
de construção e dos materiais empregados. Em princípio,
Zalmur tinha contratado outros construtores para a tarefa,
mas acabou não dando certo. “Outro fabricante tinha se
comprometido, mas não levou adiante. O Leandro então
pegou meu carro já com as longarinas soldadas e continou
o serviço”, comenta o proprietário, que fez questão de colo-
car no veículo todos os elementos de um verdadeiro hot.
Interior da picape
recebeu forrações de
couro e instrumentos
AutoMeter
Hot Rods 8
Lakester
Hot Rods 10
Parte interna
Bancos de couro
Instrumentação AutoMeter
Forração Bochesko Hot Rod
Mecânica
Motor Chrysler 318”
Hot Rods 14
A festa do ano!
Vigésima edição do Festival anual de arrancada organizado pela Força
Livre Motorsport em Curitiba (PR) recebeu mais de 300 competidores e
público de 30 mil pessoas que prestigiou as 12 quebras de recordes
Texto: Lanova Dias Lopes – Força Livre Motorsport::Edição: Pedro Lessa::Fotos: Pedro Lessa
Hot Rods 16
20º Festival Força Livre de Arrancada
O
evento considerado pela grande maioria dos apaixo-
nados por arrancada como “o mais aguardado do
ano” em 2013 aconteceu entre os dias 12 e 15 de
dezembro, no Autódromo Internacional de Curitiba.
Foi a vigésima edição da competição, que acontece
anualmente e reúne de centenas de pilotos na pista e
milhares de entusiastas nas arquibancadas e nos boxes, pres-
tigiando o desempenho das equipes participantes.
Durante os quatro dias de evento o público pôde acompa-
nhar de perto alguns dos carros de arrancada mais rápidos
da América Latina, além de show de manobras e diversas
quebras de recordes nas categorias. Com a participação
de mais de 300 carros, a cronometragem da Força Livre
Motorsport registrou 12 quebras de recordes. Os novos tem-
pos ficaram com os pilotos: José Leonel (12s371) – Standard;
Leandro Maia Betine (10s707) – Dianteira Turbo B; Julio
Cesar Dalla Rosa (11s347) – Dianteira Original; Raul Anto-
nio Correia (10s793) – Traseira Original; Celso Bueno de
Camargo (8s685) – Turbo Traseira; Fabiano Rocha de Souza
(10s548) – Dianteira Super; Marcio Valmor Julio (8s271) –
Traseira Super; Marcelo Prezotto (9s378) – Dianteira Turbo
A; Cristian Flavio de Castro (8s502) – Força Livre Traseira;
Roderjan Busato (7s163) – Pro-Mod; Carlos Rogério Bento
(8s508) e Lucas Rosa (9s747) – Dragster Junior Mirin.
Hot Rods 18
20ª edição do Festival Brasileiro de
Arrancada foi marcada por recordes
e estreias. À esquerda, em destaque,
o Chevrolet Malibu XTM.
Acima, Oldsmobile Cutlass Pro Mod.
Ambos recém-estreantes
20º Festival Força Livre de Arrancada
M
uitos hots e muscle cars são equipados com e, devido às adaptações de escape e demais peças, fica
motores que possuem um sistema de filtro de óleo impraticável a sua remoção.
modelo “capela”, diferente dos modernos utiliza- Nesta edição vamos ver como substituir este modelo anti-
dos em veículos mais novos. go por um moderno. Para isso usaremos um adaptador à
Trata-se de um elemento filtrante “solto” dentro de disposição nas melhores lojas de peças importadas para
uma cúpula de metal, fixado por um parafuso. A falta de hots ou performance.
peça de reposição no mercado dificulta e até impede a Abraços e até aproxima edição. Não deixe de curtir nosso
troca deste componente. O que se encontra nas lojas pos- novo site: www.hotcustoms.com.br. Dúvidas e sugestões,
sui tamanhos maiores dos modelos modernos “blindados” escreva para suporte@hotcustoms.com.br.
01
Hot Rods 24
Vista superior do filtro; veja a falta de espaço para manuseá-lo Repare na altura do filtro, que só pôde ser fotografado após a retirada
do escape
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Novo filtro de óleo blindado e o adaptador importado Adaptador para filtro de óleo GM, que custa menos de R$ 100
06 07 Hot Rods 25
Soltamos o bujão do cárter do motor para escoar o óleo do motor Esperamos a saída de todo óleo
Garage Tech
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Iniciamos a retirada do filtro soltando o parafuso inferior Ao soltar o filtro, cuidado com o óleo dentro da cúpula
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Soltamos agora a base interna fixada ao motor Retiramos esta base antiga
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O estado de crosta de óleo e sujeira na base original Bloco do motor limpo no local de fixação do filtro de óleo
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Posicionamos o novo adaptador a ser fixado no bloco do motor Apertamos os dois parafusos para fixar bem o novo adaptador
Garage tech
garage Tech
20 21 22
O adaptador já fixado Lubrificamos o anel do novo filtro com óleo Rosqueamos com as mãos o novo filtro até o
de motor encosto
23
Hot Rods 28
C
omo é natural durante as guerras, a economia dos
países sofre um bocado. Afinal, são necessários
grandes esforços para a produção de armas, veícu-
los e equipamentos em quantidades suficientes para
abastecer milhões de combatentes, principalmente
quando o campo de batalha está a um oceano de
distância. No caso dos Estados Unidos, as montadoras da
época, inclusive a Ford, entraram no “esforço de guerra”,
dedicando-se ao trabalho com as Forças Armadas. Por isso,
nenhum novo modelo foi apresentado naqueles anos. Em
1949, a montadora de Henry Ford foi a primeira a mostrar
um veículo totalmente novo, uma vez que todas as fábricas
até aquele momento estavam apresentando apenas novas
versões dos modelos pré-guerra. O design criado para
aquele ano persistiu até 1951, ano deste custom personali-
zado pela americana Divine 1 Customs.
Apelidado de “shoebox” (caixa de sapatos, em inglês),
devido ao seu formato, o Ford 1949 chegou com um design
marcante, com linhas bem demarcadas e uma grade que até
hoje faz parte do imaginário dos apaixonados pelos carros
daquela época. Para 1951, o desenho da dianteira mudou
um pouco, ficou mais aberto e com uma personalidade toda
própria. O modelo das fotos, clicado durante o último SEMA
Show, conseguiu ao mesmo tempo trazer uma cara única,
com referências à Segunda Guerra Mundial, mas sem perder
o charme de um verdadeiro ícone de época.
Ideias e prática
Mish Munoz, responsável pela Divine 1 Customs, teve diver-
sos encontros com o dono deste Ford para decidirem o que
deveria ser feito. T.J. Levin, proprietário, já tinha em mente uma
personalização ao estilo militar, mas que ao mesmo tempo trou-
xesse características da cultura custom. Como isso seria feito
ele deixou a cargo dos experientes customizadores.
A carroceria recebeu pintura em verde oliva, totalmente
fosca. O número 76 pintado na carroceria é uma referência
ao ano de nascimento de T.J., enquanto a quantidade de
bombas pintadas na lateral (31) informa o dia do aniver-
sário da sua filha. Na lateral está ainda o logo das Forças
Armadas americanas com uma pin-up. E não qualquer pin-
up, mas a esposa de Levin. Maçanetas, frisos e ressaltos
foram totalmente retirados, prevalecendo o estilo “shaved”,
que deixa ainda mais evidentes as linhas do sedã.
Hot Rods 32
Cockpit
Por dentro o piloto se sente praticamente em uma aerona-
ve. Os bancos são de lata e o console central foi feito à Motor Ford V8 302” gera 350 cv
moda dos bombardeiros de antigamente, com direito a
chavinhas no estilo aviação. Aliás, por isso o título desta após a preparação recebida
reportagem é “P-51”, em referência a um dos mais ver-
sáteis aviões de combate da Segunda Guerra Mundial,
além, é claro, de trazer no nome o ano de fabricação
deste belo custom. O chão está forrado com carpete,
enquanto portas e laterais receberam chapas em aço com
rebites. O painel também recebeu uma chapa rebitada e
manteve os instrumentos originais. O volante é de época.
Quem fez:
ForChevy Divine 1 Customs: www.divine1customs.com
Por baixo do capô, para espanto geral, está instalado um
Chevy Small Block 350”,com 325cv de potência. Apesar
de pouco usual, a utilização de um bloco Chevrolet no
cofre de um Ford clássico como este foi só mais um detalhe
nesta incrível customização. Na parte da alimentação,
Ficha Técnica
optou-se pelo carburador quadrijet americano da Edelbrock, Ford 1951
com filtro de ar da K&N. As tampas de válvulas também
são da Edelbrock. Cabos de vela são esportivos e, além
de melhorar as faíscas, ainda dão um belo visual ao pro- Parte externa
pulsor. A parte elétrica, aliás, teve que receber um grande Pintura fosca em verde oliva
incremento, com direito a uma bateria mais poderosa para Detalhes imitando rebites
aguentar o sistema de som fortíssimo patrocinado pela Detalhes de pin-up e bombas na lateral
Kicker, composto de sete alto-falantes (quatro subwoofers) e Teto rebaixado e recortado
unidade principal Apple com função touch, unindo o melhor Maçanetas e frisos retirados
da modernidade com o seu lindo visual old school. Grade pintada e personalizada
Terminando a parte mecânica, o escapamento é da Flow- Rodas Cragar 15”
master. Para aguentar o tranco, o câmbio é um Turbo 350, Pneus Coker de faixa branca
automático, com acionamento na coluna. “Este carro foi
definitivamente o trabalho mais intenso que jamais realiza- Parte interna
mos”, conta Munoz. “A maioria das pessoas não leva um Bancos de alumínio
projeto ao nível de detalhamento deste carro como está Forração das laterais de alumínio com rebites
agora”, continua o construtor. O proprietário, por sua vez, Instrumentos originais
se mostrou extremamente satisfeito com o resultado. “Depois Volante Ford de época
Sistema de som Kicker
Hot Rods 34
Eficiência volumétrica
Um motor antigo V8 ou 6 cilindros tem uma eficiência volumétrica em
torno de 60% a 65%. Isso mostra que estes motores podem melhorar
muito, desde que sejam bem trabalhados
Texto: Manoel G. M. Bandeira::Fotos: Divulgação
E
ficiência volumétrica é a capacidade de um motor
a combustão interna em encher seus cilindros com
mistura ar/combustível. Quanto mais mistura ar/
combustível entrar em cada cilindro, mais forte será a
explosão dentro dele, gerando assim mais energia e
potência. Vamos ver como é possível aumentar a efici-
ência volumétrica do seu motor. Giclê e venturi: para acertar o giclê você deve dividir o tamanho da abertura do
Vamos tomar por base um motor V8 de 5.2 litros, em que venturi por 18 em um motor a gasolina e por 15 em um motor a álcool; nunca
cada cilindro tem a capacidade cúbica de 650cc (5.200 altere esta relação em mais do que 10%
divididos por 8). Mas será que, em funcionamento, este
motor consegue respirar estes 650cc por cilindro?
Muitos fatores influenciam no desempenho do motor e a Para um venturi de 30mm, por exemplo, divida 30 por 18
capacidade de respirar é um deles. Em geral, um motor (motor a gasolina), o que dá 1,66mm, ou seja, você parte
antigo V8 ou 6 cilindros tem uma eficiência volumétrica de um giclê de 166. Nunca aumente mais de 10% o tama-
em torno de 60% a 65%. Ou seja, um V8 de 5.2 litros só nho do seu giclê, pois isso certamente causará excesso de
consegue respirar em média aproximadamente 3.300cc. combustível. Para o mesmo venturi de 30mm em um motor a
Isso mostra que estes motores podem melhorar muito, des- álcool, divida 30 por 15, o que daria um giclê de 2mm, ou
de que sejam bem trabalhados. 200, como é chamado pelos fabricantes. Seu carburador
tem outros mecanismos para corrigir a mistura, como válvulas
O início do trabalho de máxima (que enriquecem a mistura quando a borboleta
Tudo começa com a carburação. A primeira restrição está mais de 70% aberta), giclê de marcha lenta, que não
à entrada de ar está ali. Porém, não adianta aumentar deixa o motor morrer quando a borboleta está totalmente
demais o carburador sem modificar outros componentes. fechada, e injetor da rápida, que injeta combustível quando
A simples troca do carburador por outro de maior capaci- você pisa rápido no acelerador.
dade trará um pequeno aumento de potência e um grande
aumento no consumo de combustível. Também não adianta Novo comando
aumentar muito o tamanho do giclê, pois há o risco de enri- Para que o motor consiga “engolir” tudo que um carburador
quecer demais a mistura, o que fará com que uma parte do maior pode lhe oferecer, precisamos trocar também o coman-
combustível não se queime na hora da explosão. Na prática do de válvulas. O comando controla o tempo em que as
Hot Rods 36
isso irá sujar as velas e diminuir a eficiência do motor. A rela- válvulas de admissão e escape ficam abertas. Se a válvula
ção correta da mistura ar/combustível em um motor a gasoli- de admissão abre um pouco antes e fecha um pouco depois,
na é de 18 partes de ar para uma parte de gasolina. Em um essa pequena diferença de tempo em que ela ficou aberta
motor a álcool, esta mesma relação muda para 15 partes de a mais do que ficaria no motor original, faz com que entre
ar para cada parte de ácool. Para acertar seu carburador, uma quantidade maior de mistura ar/combustível no cilindro,
você pode tomar como base o tamanho do venturi (venturi é aumentando assim a potência do motor. Da mesma forma, o
o estreitamento da passagem do ar no corpo do carburador). comando de válvulas também pode ter um levante maior. Isso
Válvula original e válvula trabalhada: além Dutos de admissão trabalhados: retirar as rebarbas
do acerto no ângulo das válvulas, também e alisar os dutos de admissão melhoram muito o
faça o polimento somente na parte em desempenho do motor
que ela terá contato com a mistura ar/
combustível
quer dizer que ele vai abrir um pouco mais a válvula, aumen- Retrabalho
tando o espaço entre a válvula e o seu acento, da mesma Se você pretende retrabalhar seu coletor de admissão
forma proporcionando uma maior entrada de mistura. atente para um detalhe muito importante, não deixe
Além de trocar o comando e o carburador, podemos também nenhum degrau no encontro do coletor com o cabeçote.
alterar o ângulo de assentamento das válvulas. Em geral as Se o duto do coletor for menor do que o do cabeçote, a
válvulas vêm de fábrica com um ângulo de 45°. Em motores mistura ar/combustível terá de vencer este degrau. Mas se
trabalhados podemos alterar este ângulo para 30°. Podemos o duto do cabeçote estiver maior do que o duto do coletor,
também diminuir a área de contato da válvula com a sede será gerada uma zona de turbulência neste ponto, o que
de válvulas para 0,8mm. Originalmente as válvulas têm uma também irá prejudicar a performance. Também não esque-
área de contato em torno de 1,2mm. ça que neste ponto de junção temos a junta de vedação,
Polir a válvula também facilita o trabalho da mistura ar/ e às vezes o orifício da junta pode ficar menor do que os
combustível, proporcionando mais um pequeno ganho de dutos retrabalhados. É preciso acertar isso também.
volume dentro do cilindro. Você pode muito bem fazer estes retrabalhos nas válvulas e
Você já deve ter notado que melhorar o enchimento do cilindro nos dutos de admissão no coletor e no cabeçote sem alterar
não é tarefa das mais fáceis. No motor aspirado ela depende a carburação e o comando de válvulas. Seu ganho de potên-
de uma série de pequenos detalhes que, isoladamente, não cia estará limitado à capacidade do carburador. Porém, se
representam muita coisa, mas juntos farão toda a diferença. você trabalhar direito, irá notar uma melhora significativa em
No caminho da mistura ar/combustível, outro personagem seu motor, inclusive no consumo de combustível.
muito importante é o coletor de admissão. Estas peças, Um detalhe importante: quando retrabalhar os dutos, tanto do
em geral, são fundidas em ferro ou alumínio e, em se cabeçote como do coletor, não deixe tudo extremamente poli-
tratando de motores mais antigos, esta fundição é muito do. Isso pode fazer com que o combustível escorra na forma
porosa, tem muitas rebarbas e defeitos. Lixar e “limpar” líquida para dentro do cilindro, e isso não é bom, pois irá
os dutos, retirando rebarbas e eliminado a porosidade, é sujar as velas e causar perda de potência. O melhor mesmo
essencial para um bom desempenho. é polir os dutos e depois passar um jato de micro-esferas de
O formato do coletor de admissão também é muito impor- vidro, para causar uma leve aspereza, que fará com que o
tante na formação da mistura. É no coletor que o combus- combustível se vaporize, melhorando a mistura com o ar.
tível se mistura com o ar. Ele deve passar da forma líquida Sempre que você resolver retrabalhar a aspiração de um
para a forma gasosa, homogeneizando suas moléculas motor, imagine que você é uma molécula de combustível,
com as do ar. Para que isso aconteça, um fator importante e que está correndo para dentro do cilindro. Então retire
é a temperatura em que seu coletor trabalha. Como o ar tudo que possa atrapalhar seu caminho, certamente você
passa pelo coletor em grande velocidade, ele tende a terá uma aspiração bem melhor.
gelar o ferro ou alumínio, e o metal frio não deixa que o Se conseguirmos melhorar a eficiência volumétrica de um
combustível evapore. Assim, muitas vezes é necessário motor V8 de 5.200cc para algo em torno de 80%, teremos
aquecer o coletor com uma mufla, utilizando a própria um motor com muito mais potência. Você sentirá a diferença
água do motor. Isso geralmente acontece nos motores em no pé direito, seus amigos vão comer poeira. Nas próximas
linha. No caso do V8, como o coletor fica no meio do edições vamos continuar falando sobre algumas formas de
motor, ele aproveita o próprio calor do bloco para manter ganhar uns cavalinhos a mais. E então, vai encarar?
a temperatura. Na maioria dos motores Chevrolet em linha, o
Hot Rods 37
N
apropriada para montar um hot rod,
esta edição conheceremos daqueles carros de que tanto gostou. não só pelo apelo mais esportivo, mas
outro hot rod nacional desbra- Logo descobriu que precisava de um também porque seria bem mais leve (e
vador e com uma boa história motor forte e de uma carcaça antiga. mais veloz!). Um Chevrolet Standard
para contar: um Chevrolet O motor precisava ser V8 e em 1934 Roadster pesava originalmente
1934 batizado de Boddy. 1968 havia duas montadoras nacio- 350 quilos a menos que o Chevrolet
Benedito Giannetti Junior, um nais que fabricavam este tipo de 1934 Master Sport Sedan com suas
apaixonado por velocidade, se encan- motor: o Simca, com 140 cavalos, quatro portas e porta-malas (modelo
tou com os hot rods em uma viagem e o Ford, com 161 cavalos. Dito da carcaça que compraram).
que fez aos Estados Unidos. Quando acabou comprando um Cadillac E agora a parte reservada aos bra-
voltou para sua cidade, Piracicaba, 1952 batido que estava no pátio da vos: juntar tudo isto e dar uma volta
interior de São Paulo, ele decidiu que delegacia de polícia de Piracicaba. na quadra!
iria montar um carro daqueles. Nada Esta foi uma excelente escolha, pois
Sábia decisão
Hot Rods 38
de novo até aqui, a não ser por um mesmo sendo um carro com 16 anos
pequeno detalhe: quando iniciou o de uso, sua mecânica V8 tinha uma Foi decidido alterar o chassi do
seu hot rod o ano era 1968! concepção moderna e, com 5,4 Cadillac para aceitar a carroceria do
Em um tempo em que não existia Inter- litros, desenvolvia 190 cavalos. Chevy. Para tanto, foi diminuída em 45
net, Dito, como é conhecido, come- cm a distância entre-eixos, a parte trasei-
çou a estudar revistas americanas Carro “bacana” ra foi estreitada e o motor foi instalado
para aprender como se montava um E agora a parte mais divertida na um pouco mais para trás, para deixar
radiador foi especialmente construída
para o carro e foi pintada de branco
para não ofuscar todos os detalhes
cromados do motor. Sobre as rodas
dianteiras foram instalados pequenos
para-lamas que viravam com as rodas.
Na traseira, uma chapa curvada cobria
parcialmente os pneus. Internamente o
carro era todo revestido com napa preta,
inclusive o painel e um console central.
Uma vez pronto, Boddy se mostrou
um excelente carro. Em 1970 uma
revista nacional o experimentou e
relatou que ele tinha uma aceleração
“bastante violenta” e nas curvas o
carro “chegava a surpreender, pois
a estabilidade era muito boa”. Além
disto afirmavam que “em qualquer
lugar que para[va]m, junta[va] uma
Suspensão dianteira do Cadillac 1952 cromada dava boa estabilidade ao carro. Repare o teto multidão” e que “até um Dodge Dart
revestido em vinil com detalhes gomados , o carro nacional mais veloz na épo-
ca, levou uma poeira na arrancada!”.
Este motor foi “envenenado” com o Mas a vida de glórias de Boddy foi
aumento da taxa de compressão, uso de curta. Cerca de dois anos depois de
quatro carburadores de corpo duplo de pronto, Dito se envolveu num acidente
Simca, e coletor de escapamento com no qual, por sorte, não se feriu, mas
saídas individuais para cada cilindro. que deixou muito danificado seu carro.
Externamente o carro foi pintado de Dito, em vez de recuperá-lo, decidiu
branco e o teto foi “estofado” com vinil montar outro hot rod aproveitando a
preto com detalhes gomados. O estilo mesma mecânica. E esta é a história do
deste teto era coerente com os carros próximo mês!
da década de 60, em especial os car-
ros construídos nos Estados Unidos para Aurélio Backo é rodder e fabricante
competir em exposições. Uma capa do das carrocerias de fibra Lakester.
Direto da gringa
Picape Chevrolet C-10 adquirida por empresário paulista viajou
diretamente da Califórnia para exibir sua bela carroceria nos trópicos
Texto: Flávio Faria::Fotos: Ricardo Kruppa
Picape Chevy C-10 1975
É
notória a paixão dos norte-americanos por picapes.
As montadoras anualmente lançam por lá diversos
modelos que nunca chegam a ser exportados para
nenhum outro lugar do mundo, tamanha a demanda
local por este tipo de veículo, não só como carro
de trabalho, para o campo, como também para
uso urbano. A linha “C/K”, da GM, nasceu em 1960 nos
Estados Unidos e oferecia modelos tanto com tração em
duas rodas (C), quanto em quatro (K), todas com motores
seis cilindros em linha nas versões mais básicas e de oito
cilindros nas versões top. A brasileira, aliás, lembrava muito
as primeiras versões da C-10 americana, que na metade
dos anos 70 já começou a adquirir as linhas quadradas
que marcaram o design do line-up da GMC/Chevrolet nos
anos seguintes. Esta linha, nos EUA, continuou até quase
a década de 1990, quando foi substituída pelos modelos
Sierra e Silverado. No Brasil, a C-10 foi descontinuada em
1981, sucumbindo à crise do petróleo.
A versão adquirida pelo empresário Marcio Sciola, de 46
anos, de Santo André (SP), é de 1975 e veio diretamente
dos EUA. Vale ressaltar, como curiosidade, que naquele
ano a Chevrolet já tinha começado a produzir uma pica-
pe C-10 em terras brasileiras. Porém, era uma versão bem
diferente da americana, com design mais antigo e, na
versão mais top, com motorização “Chevrolet Brasil”, de
seis cilindros em linha. Utilizada diariamente por um ami-
go de Marcio na Califórnia, esta gringa acabou entrando
em uma negociação para vir desfilar no Brasil. “Resolve-
mos importar este veículo por se tratar de uma verdadeira
raridade da década de 70, além de contar originalmente
com motorização V8 350”, conta o empresário.
Nova cara
Segundo Marcio, a picape estava em muito bom estado
quando chegou ao Brasil. “Eu diria que estava perfeita. Só
precisávamos fazer funilaria e a pintura”, comentou. Foi
decidido então que seria mantido o tom original da car-
roceria. Ela então foi totalmente desmontada pela equipe
da Paulitália, onde todo o trabalho de restauração foi rea-
lizado. A tinta velha saiu e o novo pigmento entrou no seu
lugar, agora com novos cromados nos frisos. “Destacamos
bem os cromados, para que fizessem um contraste legal
com a cor vinho”, comenta o proprietário. As rodas são da
Sob o imenso capô ronca um motor
Hot Rods 42
Musculosa
Por baixo do imenso e quadrado capô da C-10 ronca
um belo e potente motor de oito cilindros em “V” de 350”
cúbicas. Com uma verdadeira legião de apaixonados
pelas suas características o Chevy 350 fez a sua primeira
aparição em 1967, no Camaro, sendo depois também
utilizado no Impala, El Camino, Chevelle, Nova e até no
esportivo Corvette. É claro que em cada modelo ele tinha
as suas particularidades, mas a essência era a mesma,
com 5.7L. Nos antigos Corvettes, modelo Z20, o motor
alcançava a potência original de 370 cv, um verdadeiro
absurdo para a época. Se bem que a picape de Marcio
não fica muito atrás, com ótimos 300cv de potência. Isso
porque o empresário não quer saber de acelerar muito
ou queimar borracha, até porque o câmbio é automáti- Quem fez:
co, com acionamento na coluna e os freios, originais. O Paulitália. Tel. (11) 4977-4800.
negócio dele é mesmo desfilar!
Alguém discorda?
Ficha Técnica
Picape Chevy C-10 1975
Parte externa
Pintura refeita
Cromados refeitos
Caçamba com assoalho de madeira
Rodas em aço 15” com calotas cromadas
Pneus Cooper Cobra 275/60
Parte interna
Volante Rosseti
Banco inteiriço em tecido
Acessórios originais
Hot Rods 44
Mecânica
Motor Chevy 350”
Caçamba recebeu piso de madeira 5.7L
300cv de potência
tratada com detalhes cromados Câmbio automático
Suspensão original
Freios originais a disco
Hot Rods 45
Serviço
Novos tuchos
Acompanhe o trabalho em um motor Dodge 318 realizado na oficina
paulistana Garage Old School
Texto: Cosme Santos::Fotos: Marcos Garrote
H
ot Rods esteve na Garage Old School para falta de troca de óleo, carro que fica muito tempo sem
acompanhar o trabalho de substituição dos tuchos funcionamento e falta de lubrificação no motor.
hidráulicos de um motor Dodge 318. Os princi- Uma dica: fique atento às trocas de óleo do veículo, lem-
pais sintomas que indicam a necessidade da troca brando que, mesmo que você não tenha rodado a quilome-
são a batida de tucho e, em alguns casos, falhas tragem recomendada, existe a necessidade da troca de óleo
no motor e perda de força. Algumas causas do mau fun- de acordo com a validade do lubrificante.
cionamento dos tuchos são desgaste natural do motor, Contato: Tel. (11) 7870-2334.
01
Começamos o trabalho colocando o motor no ponto e Retiramos as tampas de válvulas para ter acesso aos balanceiros
retirando o distribuidor
04 05
Motor sem as tampas de válvulas Removemos os parafusos para a retirada do coletor de admissão
06 07
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Retiramos as juntas antigas do coletor de admissão Motor limpo e pronto para recebe os tuchos novos
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Após lubrificado com óleo de motor, tucho está pronto para instalaçãow Colocamos as varetas
18 19
Colocamos as juntas novas para ser instalado o coletor de admissão Reinstalamos o coletor de admissão
22
O
Early Ford V-8 Club of America, localizado na
California, é um clube criado há quase cinco
décadas, cujo intuito é o de preservar e promover
os veículos desenvolvidos pela montadora entre
1932 e 1953, bem como servir como uma fonte
segura de informações não apenas para seus mem-
bros como para o público em geral.
A principal reunião do grupo no ano de 2013 aconte-
ceu no dia 24 de novembro. O bom tempo favoreceu o
encontro, que contou com a participação de mais de 200
veículos, confirmando que o evento de final de ano é sem-
pre o mais concorrido da entidade.
Além do bate-papo, da descontração e dos comes-e-
bebes, o destaque da reunião ficou por conta da premia-
ção. Algum dos veículos laureados foram o Ford Model A
1929 de Ray Digby, premiado pela escolha dos partici-
pantes, o Mercury 1950 de Al Adams, melhor Flathead, e
o Sunliner 1956, escolha do público.
Trucks da marca
também marcaram
presença em novembro
Evento – Early Ford V-8 Club
Hot Rods 58
Os veículos reconhecidos pela organização incluem automó-
veis e trucks Ford, automóveis Lincoln e Mercury, qualquer veí-
culo fabricado entre 1932 e 1953 que utilize chassi ou câm-
bio desenvolvido pela Ford e demais veículos que tenham
sido fabricados pela Ford em qualquer parte do mundo nessa
época, como trucks Mercury, Meteor e os carros Monarch.
A associação possui 45 anos e é composta por aficionados
pela marca Ford, especificamente os veículos que possuem,
em sua configuração original, os motores flathead V8.
Atualmente a associação conta com 150 participantes,
em grande parte residentes na região sul do Estado da
Califórnia. Além dos encontros mensais, que acontecem
no segundo domingo de cada mês, outros eventos são
organizados ao longo do ano. Não é preciso ser proprie-
tário de um modelo que se inclua nesta lista para fazer
parte do grupo, apenas gostar deles.
Hot Rods 59
Born to race!
Entusiasta paulistano revive ícone da Ford para acelerar em Track Days; clássico
chega a 430 hp com receita aspirada tradicional na mecânica V8 302”
Texto: Bruno Bocchini::Fotos: Jason Machado - www.x13racing.com.br
Ford Maverick 1978
A
costumado com os padrões
europeus desde o sucesso do
Volkswagen Fusca, o consu-
midor brasileiro sempre viu o
Ford Maverick como um carro
“beberrão”. Ainda no final da
década de 1960, quando foi lança-
do nos Estados Unidos, o Maverick
mantinha características quase econô-
micas, mas seria por pouco tempo. A
fama ficou reconhecida com a versão
302 V8 da série GT, já que o motor
de seis cilindros em linha não rendia
um desempenho satisfatório e tinha
problemas crônicos de superaqueci-
mento. A verdade é que a versão GT
foi feita para quem realmente curte um
muscle car que, apesar do alto consu-
mo de combustível, oferece um torque
absurdo mesmo em baixas rotações.
Vale lembrar que o concorrente do
Ford, o Chevrolet Opala, já tinha
seguidores fiéis e exigentes, mesmo
diante da alta do preço do com-
bustível, à época. Marcos Philippi,
empresário de 48 anos e morador da
cidade de Santana de Parnaíba (SP),
é fã declarado de motores bravos e,
no seu histórico, tem modelos Dodge
e Opala, mas também houve espaço
para um Fusca. “Nos anos 80 come-
çou minha paixão por automóveis, tive
modelos da Volkswagen, mas também
Dodge e Chevrolet. Compre o Mave-
rick há muitos anos, mas as mudanças
nunca param”, conta.
Hot Rods 64
Hot Rods 67
Ford Maverick 1978
Maverick GT exibe
visual de carro de
turismo. Intrumentos
são da AutoMeter
Ficha Técnica
Maverick GT 1978
Mecânica
Cilindrada 336 polegadas cúbicas (5.5L)
Bloco V8 302” Windsor 8.2 deck
Bielas Scat 5.4
Pistões Mahle Motorsport
Anéis Total Seal
Virabrequim 3.25 SCT forjado
Bronzinas de biela e mancal Clevitte Série H
Bomba de óleo três estágios Stock Car Products
Placa de reforço do bloco Trick Flow
Prisioneiros e parafusos ARP
Taxa de compressão 12.0:1
Válvulas Mahle em inox, com medidas não reveladas
Molas e pratos Comp Cams
Comando Comp Cams com graduação não revelada
Polia dos comandos de válvulas retrabalhada
Coletor de admissão Edelbrock Victor
Visual de turismo Coletor de escape - dois 4x1 em inox by German
A estética do Ford carrega linha dos carros de turismo
Módulo MSD 6AL
e, no interior, se sobressai um par de bancos concha da
Distribuidor MSD
Sparco com cintos Simpson de cinco pontos de fixação.
Câmbio sequencial Saenz
A instrumentação é toda da AutoMeter, linha Sport-Comp
Embreagem Center Force
Silver. A alavanca de câmbio, portanto, foi feita artesanal-
Suspensão modificada com molas e barras Uniball TRX
mente pelo preparador do Ford.
Freios Wilwood com seis pistões na dianteira e quatro pis-
“Como disse, sempre estamos tentando mudar alguma coi-
tões na traseira
Hot Rods 68
Carburador Edelbrock
O destaque do mês da empresa SD Motorsports é o carburador da marca
norte-americana Edelbrock.
Informações: tel. (11) 2629- 4500 ou www.sdmotorsports.com.br
Para Maveco
A sugestão da Veloparts para os leitores de Hot Rods
é o terminal de direção para o Ford Maverick.
Informações: Tel. (51) 3593- 8881 ou
e-mail contato@veloparts.com.br
Freios Bergertec
O sistema de freio da Bergertec possui
pinças de 4 e 6 pistões fabricadas em alu-
mínio na cor vermelha. Os discos, também
produzidos pela empresa, estão disponíveis
nos diâmetros de 290 a 350mm e são muito
mais leves do que os discos comerciais. As
pinças de freio podem ser usadas em qual-
quer disco de até 370mm de comprimento.
Informações: Tel. (19) 7802-2072 ou e-mail
fbberger@yahoo.com.br.
O site é o www.bergertec.com.br.