Sunteți pe pagina 1din 114

TENDÊNCIAS EALTERNATIVAS

206 TEORIA DO JORNALISMO


207

·versitária o grande veículo para a concret' _


,os dirigidos para um grupo urll . izaçao desse Ob' .
· t' t roduz tra ball . ntistas e professores senam obrigados a um Jetivo.
• o oen is ª. p . r ado enquanto o jornalista almeja oe . _ . a autotradução .
específico, restnto e espeoa iz ' ' tica do me10 nao permite a divagação herméti D ' pois a
este ca. e tanto trad ·
atingir o grande público; , , . . i próprios, quem sabe eles não simplificariam a p , . . uzir
. ntífico e anda e segue norma s aS . . . ropna 1mguagem
• a redação do texto oe . . , . '
. _ nquanto a escrita JOrnalistica é e Passariam a .produzir . textos
. mais acessíveis? E' b'd
• sa I o que a
rígidas de padronizaçao, e
l;.,guagem

oral mfluenoa diretamente a escrita. Entret t
an o, a proposta
coloquial e atraente; , ~ é colocar apenas professores
nª0 . , .
em uma televisão uni·ve •t · .
rs1 ana, mas
_ t b lho científico e resultado de anos de
• a produçao de um ra a . , , . ~ também alunos e funoonanos, produzindo programas culturais e
. . _ t rodução jornalística e rap,da e efemera.
mvestigaçao, enquan o a P principalmente, interessantes para o grande público. '
.
Quero d1scor d ar d e ca d a u m dos pressupostos citados, a partir dos Na interpretação sobre a estética de uma TV Universitária, 0 cuidado
16
seguintes argumentos: deve ser redobrado. A tendência de estabelecer uma nova divisão
entre alta e baixa cultura no que é veiculado em sua programação
• o cientista não produz trabalhos para um grupo específico. pode ser incentiva da por uma suposta sacralização do termo
- de m
Suas d escob ertas sao · teresse da sociedade, portanto também
"universitário", vinculando-o a uma idéia anacrônica de iluminação.
, ·
almejam o grande pubhco, assim · como o i·omalismo·,
Para evitar esse deslize, talvez seja viável propor uma vocação
• muitas vezes, 0 texto científico é árido porque não há interesse pluralista para o veículo, uma nova sensibilidade, que, conforme
em simplificá-lo. A linguagem hermética, na verdade, esconde uma descreve Susan Sontag no livro Contra a interpretação, seja "voltada
estratégia de poder. Usar termos conhecid_o: apen~s ~~lo grupo ao mesmo tempo para uma torturante seriedade e para o divertimento,
significa excluir 05 demais e manter o corporativismo. Significa manter . ,, 17
a ironia e a nosta1gia .
0 poder. Ou há algum outro motivo para os advogados manterem os No Brasil, as TVS universitárias foram criadas a partir do inciso I do
"datavenias" dos tribunais?; artigo 23 da Lei n. 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o
• o tempo da produção científica pode ser lento, mas tem etapas serviço de rv a cabo. Um de seus objetivos é constituir-se como lugar
e conclusões que devem ser acompanhadas pela imprensa. O jornal ideal para a experimentação. O que também significa ser o lugar ideal
sai todo dia, pode esperar pelo rigor da prova científica. para uma rediscussão ética e estética do veíc_u~o, que, e~ última
análise, possibilite uma participação democratica da sooedade e
Talvez nem fosse preciso refutar cada uma das afirmações acima,
pois a própria Fabíola se encarrega de concluir que as diferenças são promova a cidadania.
Entretanto, a promoçao - d a c1·dad ama · depende fundamentalmente
.
apenas aparentes, e dá uma solução para resolver a dicotomia: . . d tT ção de uma linguagem
traduzi-la . O jornalismo, então, seria usado para interpretar a dessa discussão estética, ou seia, ª u 1 ,za ,. ,
. . - 1 ral e democrahca no ve1cu1o.
informação científica e produzir conhecimento sobre a realidade. adequada que permita a part1C1paçao P u . •t ' · s do país
, . das diversas rvs umvers1 ana
Concordo. Acredito que o uso de metáforas, por exemplo, é uma E preoso que os estatutos l'd de -á que a própria
· 1 1 ª '1
garantam a Pura
grande arma nesse processo. Mas por que esperar pela tradução se a contemplem mecamsmos que 'd centros universitários e
. , - cons1 erar os ., .
mensagem já pode vir clara e compreensível? Daí minhas objeções às lei e falha nesse aspecto ao na 0 . . d s canais univers1tanos.
constituintes o
supostas diferenças. as faculdades isoladas como b (rc do B) apresentou, em
d Aldo Re e1o . . -
Urna imprensa universitária eficiente pode ser o primeiro passo Por esse motivo, o deputa O . • luir todas as instihnçoes
. 2 973 que visa me
nesse sentido. Jornais, sites e rádios têm importância vital no processo · tO de Le1 n. • ,
2000, o P ro1e . d d televisivas.
. s sooe a es
de simplificação da linguagem acadêrnica. 15 Mas talvez seja a televisão de ensino superior na
fEORlA 00 JORNAUSMO
208
TENDÊNCIAS EAlfERNATIV><
. Universitária antecipou-se ao projeto e
TV "" 2()C)
No Rio de Janeiro, ª to de 1999, mantém entre e , desc1e
- em agos . Us Só . reconhecendo a necessidade da universidade em
a sua fundaçao, . rsitários e faculdades isoladas. p C10 .
. ntros un1ve , e1os 8 desvelar e provocar o crescunento cognitivo e cultural se
a mostrar
fl _ ' em se
universidades, ce d m dezembro de 2001 , ha três e e1.1s . . , . ,
crítico, o cana1 umvers1tano, no sentido amplo da 5 t· 'd
re exao,0 pensar
f mula os e onselh ua a 1v1 ade ' é
estatutos, re or _ do canal: diretor, programação e fi Os instrumento amplo de sua cidadania.
, • ela gestao scal N
responsaveis P _ d s os treze sócios que participa 111 da · Os
. . . os estao to o TV, e
dois pnme1r t Esse mecanismo permite que todos parr . 011) Gabriela Dias cita ainda mais_cinco programas para exemplificar a
direito a voz e vo o. . . lc1pel1) abordagem plural do te~a:_Revz~ta do Campus (ruc-ruo), Zoação (UVA),
. _ ,t· -estéticas e definam que tipo de prograrn _
das d1scussoes e ico - . açao é Argumento (UERJ), Unidiversidade (Fiocruz) e Diálogos na
mais apropria. do para promover
. . _ a educaçao
, , e a cidadania
. · UniverCidade . Cada um dos programas tem seu próprio estilo e
A autonomia . das instttuiçoes tambem e um pilar . .fundament
. a1da linguagem. Zoação, por exemplo, segue a linha de aproximação entre
estrutura. Apesa r de reunidas nos conselhos,
_ cada
. mstttu1ção
_ . telh
.,, totaJ seriedade e jocosidade que defendo, apresentando dois jovens
responsabilidade sobre suas produçoes. Ma~ isso nao significa que o
estudantes entrevistando personagens na rua . Já O programa
canal funcione apenas como um mero veiculador ou loteador de
Argumento opta pelo formato de debate em estúdio. Entretanto, todos
horários. A direção executiva, após conversas com o conselho d
discutem com competência temas ligados à cidadania, como
programação, criou faixas ten:'á~cas bem defi~idas _na grade, 0 que~ discriminação racial e social, trabalho voluntário, violência urbana e
junto com as vinhetas e spots umcos, garante a identidade do veícul saúde pública, só para citar alguns exemplos recentes.
O.
No inciso I do artigo 3° do Estatuto da urv está registrado que O canal
A defesa da pluralidade é fundamental para a disseminação das
deve veicular programas de natureza artística, informativa, cultural discussões sobre a cidadania na TV universi tária. E uma linguagem
esportiva e recreativa. As faixas temáticas na grade de programaçã~ que se aproxime das expectativas do público do canal materializa
também viabilizam essa pluralidade.
essa pluralidade. Acredito que essa proposta pode melhorar a eficácia
Outra grande vantagem da autonomia é a contemplação da da mensagem, ou seja, ajudar a incrementar as próprias discussões
diversi_dade. ~ada instituição de ensino tem uma leitura própria sobre sobre a formação do cidadão. É nesse contexto que deve estar incluída
os me10s mais adequados para a promoção da cidadania q a divulgação científica.
·b·1· , O ue
poss1 _1 1ta a difusão de diversas visões sobre o tema . A diretora Há uma crença anacrônica de que as rvs universitárias devem dar
execu~1va do canal, professora Gabriela Dias, chama a atenção para o preferência a programas que reúnam "donos" de discursos
fato otando os exemplos das Universidades Estácio de Sá e Cândido totalizantes, considerados verdades absolutas. Cientistas apresentando
Mbendes, que espalharam spots de um minuto pela programação fatos como árbitros da verdade, ignorando os conceitos de
a ordando temas como O ab . .
. uso sexua 1 infantil, a violência contra a indeterminação, complementaridade e tolerância às ambigüidades. Ou,
mu Ih er e a mterpretação d C s . . -
veiculamª r on tituiçao brasileira.
· 'dades amda . Essas duas então historiadores mostrando documentos como expressão do real,
univers1 .
sociedad d' - P ogramas semanais que levam para a sem ;ubmetê-los à análise das condições em que foram produzi~os. O
e iscussoes sobre pr f - .
suma, conhecime t ,. o issoes e difusão da tecnologia. Em que se quer são autores com suprema e incontestável autondade.
n o, critica e refie - - .. - DeseJ·os de representar o mundo.
considera fundament . xao sao os aspectos que Gabriela Metanarrativas de legihmaçao. ..
ais para a formação do cidadão: Anacronismos epistemologicos repro <luzidos em debates. repehhvos,
. , . . t
A relação transformadora entre . . nos quais o que muda é apenas o cenário do estúdio e o posIC10narnen o
da natureza do conhe . ª universidade e a sociedade depende
cunento que s d das câmeras. _ d s TVS universitárias refletirem o
democratizado. Nesse se tid e pro uz e como é disponibilizado e
meio difusor desse conhn ?,podemos situar o canal universitário como É grande o risco de as produçoes a d academia. Isso precisa
ec1mento p 0 d . . de grande parte a
· emos afirmar, portanto, que, próprio conserva donsmo as de um veículo
. , . de que os prograrn
ser evitado . A exigenoa
TENDÊNCIAS HlltRNATIV1.5
TEORIA 00 JORNALISMO
211
210

. . , . tenham a "brancura e a limpeza" do rigor acadêmi· NOTAS


umversitano . , . , co é . I(ovach e Tom Rosenstiel, Os elementos d . .
, . uma atitude de quem ignora o propno publico O ' 1 5111 ° 1°mahsmo, São Paulo G ,
no m1mmo, · que 2003, P· 22. . . ' eraçao,
ão de Tom Wolfe contra o patrulhamento dos arqui·t
Jembra a reaÇ . . etos z Nelson Traquina, O estudo do 1omalismo no século xx, Sã
2
.
o Leopoldo, Umsinos
. t sem relação ao impulso dos clientes, descrita no livro F
mod em1s a . _ . . roni 2001, P· 17 · '
, to Our House na citaçao de Lmda Hutcheon: 177
Bau 11a11~ ' i Jdern, P· · . .
, Disponível em <www.mdymed1a.org.br>.
Não se permite que o cliente ,fa\a alterações, recomendações E!TI <WWW .felipepena.com>há vários links para Reportagem A • ti'd
especiais, ou que levante a voz. Nos e que sabemos. [... ] Os cli 5 . U h' 6 . ss1s aporComputado
. d "b " entes qJargaret Werth e1m, m 1st na do espaço: de Dante à intemet, R10 de Janeiro, . Jorger.
ainda eram considera os como urgueses que deveriam ser
desprezados e, se possível, desconcertados pelas teorias esotéricas Zahar, 2001 , P· 19·
7 Pierre Lévy, Cibercultura, São Paulo, Editora 34, 1999, p. lSS.
elitistas da intelligt'llbia arquitetônica. s Disponível em <www.bocc.ubi.pt> .
9 Steven Johnson, Cul~ra da interface, Rio de Janeiro, Zahar, 2001, p. 31.
Quando os "programadores" das rvs universitárias pensarem nos
10 Veja as recomendaçoes em <www.cpj.org> .
"programas puros", difundidos por homens iluminados, devem estar 11 Mais informações em <www.abraji.org.br> .

preparados para a inevitável contestação. Não há mais lugar para 12 Mais informações em <www.ire.org> .

linguagens herméticas que privilegiam g rupos e dão poder a n Entendo que a ciência não se produz apenas na universidade, mas esse é certamente
corporações. Seja no campo estético ou político, uma voz seu lugar privilegiado.
" Fabíola Oliveira, Jornalismo científico, São Paulo, Contexto, 2002, p. 43.
marginalizada se levanta e "envolve a platéia numa atividade
1sSimplificar a linguagem não significa simplificar as pesquisas. Continuo adepto da aguda
hermenêutica de participação", como conclui Linda Hutcheon no livro consciência da complexidade como método científico, mas não como estratégia discursiva.
A poética do pós-modernismo. Os discursos já não são autônomos e a 16 O tema é abordado por mim no livro Televisão e sociedade, Rio de Janeiro, Sette

ação comunicativa já não se faz por transferência, e sim por Letras, 2002.
17 Susan Sontag, Contra a interpretação, Porto Alegre, L&PM, 1987.
ressonância. A cidadania está no plural, na diversidade, na
simplicidade, na acessibilidade.
Quando pensarem em programas de elite diferenciados de
programas de massa, em um movimento de manutenção das lacunas
entre a alta e a baixa cultura, não é só o bonde da revolução epistemo-
lógica que estão perdendo. Na verdade, estão reinventando a fábrica
de salsichas das previsões da Escola de Frankfurt, para que, dessa
vez, elas sejam consumidas entre seus pares.
Só que o prazo de validade do produto já está vencido.

Para ler mais


~LJVEIRA,_Fabíola. foma/ismo cie11tífico. São Paulo: Contexto, 2002.
l 1-NA,· :1Felipe.
d •AssalsJChasda TV Universitária·umad·s
' " - so
1 cussao . bre estetica
, . pluralidade
.
l' CIL a arna. 1n: P1•NA, Felipe. T~levisiio e sociedade. Rio de Janeiro: Sette ~etras, 2002.
A CONSTRUÇÃO DO JORNA
LISMO
COMO UMA ÁREA
DO CONHECIMENTO HUMANO
Nunca sei ao certo se sou um menin •.
ode duvidas ou um homem de fé
Certezas o vento leva só á, .á .
uv, as contmuam de pé
Paulo Leminski

1
As várias tentativas de sistematizar a Teoria do Jornalismo já permitem
j a plena configuração da área como um campo específico do
conhecimento humano. A disciplina deve ser incorporada aos currículos
das escolas de jornalismo como um conjunto de metodologias e conceitos
estudados a partir da investigação científica. Os diversos modelos de
interpretação podem ser estruturados no âmbito de urna teoria
unificadora, mesmo que sua fundamentação seja complexa e
heterogênea. A unidade está na diversidade. Eisso também significa ab~
a teoria para todas as possibilidades de revisão e, até mesmo, de refutaçao.
, . tem que assumir
O teonco • a vocaçao
- para vidraça e atravessar a
. d elas pedras e pelas flores.
avenida com a cara no vidro, esperan o P
' , d crítica só aparecem para 0
Mais pedras do que flores. As peta1as ª .
. , inverno perene. A pesqmsa
cânone estabelecido. A academia e um t 'da em teias de
. , t uída e recons rui
científica tem mil faces, e cons r . . e é claro sua teoria.
. o o 1orna1ismo ' '
complexidade e suor. Assim com
214 TEORIA DO JORNALISMO
ACONSTRUÇÃO 00 JORNAI.ISMQ
215
. ('rorça ideológica): as notícias têm .
• 1 um dos mais renomados estudioso f1 ;· ongern
O professor Nelson Traquina, . , t· s coesão aos grupos. nas forças d .
- de campo Jorna 11s 1co, um espaç Fc (força cultural): as notícia _ e interesse que dão
da disciplina utiliza a noçao o . s sao prod
mobilizado pelos ' agentes sooais, . • co mo recurso para , . suas. estratég•ias são prod uz1das. uto do sistema
. ,. cu1tural em
. _ que con tem
de comumcaçao, , uma prática espeofica . . . mmto cobiçada Fmf (força do me10 fis1co):as nott . que
c1as de
_ d as notíoas, . ) e um grupo que re1vmd1ca são fabricadas. pendem do meio fí .
(a produçao . , o fmonopólio de . s1coem que
. t (os J·ornalistas) Ele cita o soc10logo rancês Pierre Fdt (força dos dispositivos tecno/ , .
seu conh ec1men o · . . . t l' . og,cos)· as n0 t' .
. dispositivos ecno ogicos que são us d · 1cias dependem d
Bourd 1eu, para quem o ca mpo é um "espaço sooal estruturado em Fh (força histórica): as notícias sã ª os na sua fabricação. os
•1orças po1anza. d as " . Dessa forma , usando a metáfora . , do . magnetismo
.. , o um produt0 d h' ,
qual interagem as outras forças. ª 1storia, durante a
o campo jornalístico estaria dividid_o entre dms polo~. 0 P?sihv~ e 0
negativo. O primeiro seria o ideológico, aque!e que ,defme O }ºr~ahsmo
Já na segunda equação o termo En trad uz-se por ef ·t d
como um serviço público. Já o segundo sena O polo econom1co, que sendo (f) a função das seguintes variáveis: ei os a notícia,
considera a notícia um produto comercial.
Traquina, no entanto, ainda não considera possível . a edificação • Nf (formato da notícia):os efeitos estão condicionad
. • . os pe1a forma como ela é
de uma teoria unificada do jornalismo, conforme conclm o professor produzida, o que mfluenoa sua percepção e apreensão.
Jorge Pedro Souza, que pensa exatamente o contrário. Para Souza, já • Nc (conteúdo
_ da notícia): os efeitos estão condicio na dos pe1a propna . .
existe conhecimento suficiente para tal unificação . No artigo mformaçao que ela apresenta.
"Construindo uma teoria do jornalismo", publicado pela revista virtual • p (pessoa):os efeitos estão condicionados pela perspectiva de cada indivíduo,
Recensio,2 da Universidade da Beira Interior, em Portugal, ele propõe seus sentidos, seus preconceitos, sua personalidade etc.
um modelo baseado em duas equações matemáticas interligadas: a • Cm (circunstância do meio): os efeitos estão condicionados pelo meio em
primeira sobre a produção das notícias e a segunda sobre seus efeitos. que a notícia é difundida. Uma notícia no rádio é completamente
Elas se referem basicamente aos conceitos do autor expressos na obra diferente na TV .
As notícias e seus efeitos e citados aqui no item sobre a teoria do newsmaking. • Cf (circunstância física) :os efeitos estão condicionados pelas condições físicas
Aliás, o paradigma de Souza também é o da notícia corno construção da recepção.
social da realidade. As fórmulas que ele sugere têm corno objetivo a • Cs (circunstância da sociedade):os efeitos estão condicionados pelo ambiente
elaboração de um enunciado com clareza, brevidade e universalidade, social da recepção.
princípios básicos de todas as teorias científicas. São elas: • Ci (cirrnnstância ideológica): os efeitos estão condicionados pela ideologia
N = f (Fp.Fso.Fseo.Fi.Fc.Fh.Fmf.Fdt.) do receptor.
Em= f (Nf.Nc.P.Cm.Cf.Cs.Ci.Cc.Ch.) • Cc (circunstância cult11rn/): os efeitos estão condicionados pela cultura
do receptor. , .
Na primeira equação, o N é a notícia, que é função (f) de várias forças: . f . f condicionados pela propna
• Ch (circunstância histórica): os e eitos es ao
Fp (força pessoal): as notícias resultam parcialmente das pessoas e de história.
suas intenções. é louvável. Pode ser questionada,
Fseo (força social extra-organizacional): as notícias são fruto das dinâmicas e A tentativa de Jorge Pedro Souza ntido de construir
um avanço no se -
dos constrangimentos do sistema social. mas não ignorada . Representa . N mesmo caminho estao_ os
uma teona • um·f·ica d a do 1·ornabsmo., 0•s à formulaçao- d refenda
ª
Fso (força sociorganizacional): refere-se ao meio organizacional em que foram favorave1
construídas e fabricadas. estudos de Shomaker e Reese,
AC0NsTRUÇÃO DO JORNAI.ISMo
216 Tl'ORIA DO JORNALISMO 217
ria do Jornalismo, como po
_ dos autores que ainda não acreditam !la
reo , . ' r exernplo
ão da notícia, os aspectos semi , . ' as próprias técnica d
teoria, e até mesmo as reflex~~ t para a efetivação da área con-. rraç . f - o1ogicos d0 d' s e
!la do das diferentes unçoes do p fis . 1scurso jomalísti

que exista conhec1men °
'f d conhec1men
.
t suf1c1en e
to humano. É o caso de Nels
...o
on
eshl
o,1 ed'torias espec
íf'
1cas.
,
Alem disso
ro s1onal d .
t b, e imprensa
co,
e a ana'l'1se
um campo especi ico O T c1.-an entre outros, que 1 ·á te' 5 1 , am em, ,
. V' e Gaye u uu• ' m va ncial uma abordagem históri , _eposs1velincluirdeforma
Traquina, Al~:do . izeu d s aos estudos da disciplina e, portanto tange d' ca, ehca e ·
suas contribmçoes incorpora ª ' lisrno, bem corno 1scussões estilísti . epistemológica do
• · os cânones. ·ofllª t · cas, mstrum t ·
fi ram como seus pnmeir d · J stituir uma eona unificada nã . . . en a,s e de gênero.
gu b 'm aparecem os estudos e N1lson Lage con . 'f' O o s1gn1hca t·
Com O mesmo status tam e . . , -ento c1enh ico. movimento d par ir para um
Abramo Cláudio Abramo, Lmz Beltrão ·so
1 l a,,. eve ser ex t
José Marques de Me1o, Perseu ' . ' a incorporação de outros saberes . ª amente contrário,
Mario Erbolato, Walter L1ppmann, Ciro corn . pertinentes O d' ,
Manue 1 eh rro
apa ' . Adelmo Genro F1'Iho, Bernard o K ucmski . •as análogas. F01 esse o espírito que e 1alogo com
teofl , norteou as , • d .
Marcondes, Juarez Bah1a, .. , .ornalismo e urnas das profissões . . . pagmas este hvro.
Márcia Machado, Eduardo Meditsch, Phihp Meyer, Warren Breed, OJ ma,s criticadas d l'
iJnprensa vem perdendo credibilidade . t , . ª atua idade.
Jean eha ba1y,
Mark Fishman, McCombs, Shaw, Molotch, Lester,
z 'l' L 1 A . A d'
ues de 1versos setores da sociedade N .
°
Jun ao pubhco e sofrendo
. , .
Adriano Duarte Rodrigues, Dénis Ruellan, e ia ea dgh1rni, ataq ,. · o 1magmano popula
. ura heroica de personagens de Hollyw 00d r, ª
Schlesinger, Michael Schdson, John Soloski, _Mauro,Wol~, Antonio f1g como o de Robert
dford em Todos os homens do presidente ou O d W
Fidalgo, Michael Kunczick, Bil Kovach, Mumz Sodre, Lmz Amaral, Re , e arren Beatty em
Marcos Palácios, David Mindich, Leão Serva, Carlos Eduardo Lins Reds vem perdendo espaço para caracterizações bem menos
da Silva, Luiz Gonzaga Motta, Lia Seixas, José Luiz Braga, Antônio românticas, c~mo as de Dustin Hoffman em O quarto poder ou Al
Fausto Neto, Marialva Barbosa, Mário Mesquita, Felisbela Lopes, Jean- pacinO em O informante, que se aproximam do clássico A montanha
Jacques Jespers, Sylvia Moretzsohn, Luiz Martins da Silva, João de dos sete abrutes, cujo papel principal coube a Kirk Douglas.
Deus Corrêa3 e tantos outros. Tantos e tantos outros, a quem peço Nesses filmes, a instituição jornalística é apresentada como um covil
desculpas pela ausência nessa lista. Mas que só confirmam a gigantesca de profissionais antiéticos que brigam pelo poder. É uma visão
e profunda bibliografia existente na área, viabilizando assim sua desiludida, desencantada, devastadora. Mas nem é tão recente assim.
efetivação corno uma disciplina específica. Na literatura, ela remete ao século XIX, principalmente em personagens
Vale, então, repetir os objetivos básicos da Teoria do Jornalismo. como o Lucie Chardon do livro As ilusões perdidas, de Honoré de Balzac,
De forma sintética, a disciplina ocupa-se de duas questões básicas: 1. ou George Duroy do romance Bel-Ami, de Guy de Maupassant. Neles,
Por que as notícias são como são? 2. Quais são os efeitos que essas 0 jornalismo é leviano, se_ m caráter, usado como instrumento
notícias geram? A primeira parte preocupa-se fundamentalmente com econômico e acima da ética. E de Balzac, por exemplo, a famosa frase:
a produção jornalística, mas também envereda pelo estudo da "Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la".
circulação do produto, a notícia. Esta, por sua vez, é resultado da A crítica intelectual, aliás, sempre produziu frases ácidas sobre o
interação histórica e da combinação de uma série de vetores: pessoal, jornalismo. Para George Bernard Shaw, "um jornal é um instrumento
cultu~a~, i~eológico, social, tecnológico e rnidiático. Já os efeitos podem incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e o co:apso ~a
ser divididos em afetivos, cognitivos e comportamentais, incidindo . ·1·1zaçao
c1v1 - " . p a ra Adla1· Stevenson, "um editor de jornal e alguem .
~obre pessoas, sociedades, culturas e civilizações. Mas também
influenciam a própria p d - d
.
, .
ro uçao a noticia, em um movimento
.
que separa o joio do tngo, e impnme
.
! .·
. o ·oio" Para Mark Twam, a

função do jornalista é "apurar os fatos e, ep~1s, p11·sta que não seja


oder distorcê-los à

retroativo de repercussão. Em suma, os diversos modelos de análise 11


qualquer iorna
ocupam-se da produção e/ 0 d _ . vontade" . E para Janet M ª1con, b que está acontecendo
. u ª recepçao da informação jornalística. demasiado obtuso ou cheio e si
. d · para perce er o
, ,,
Entretanto, acredito que há tr , t indefensave1 ·
ou os assuntos que podem ser incluídos sabe que o que faz e mora1men e
218 TEORIA DO JORNALISMO

Para uma instituição que dever~a m,ed_iar O espaço público


, . •- que O próprio publico tem sobre ela não e'
contemporaneo, a opmiao . . . ,
das melhores. Kovach e Rosenstiel citam pesqmsa do Com,te dos
Jornalistas Preocupados realizada em 1999, c_ujos dados r:velam que
apenas 21 % dos americanos acreditam que a u~pr_ensa eS ta realmente
preocupada com as pessoas. Em 1985, esse mdice era de 41 %. Os
números também são preocupantes no que concerne ao papel de
vigilância da imprensa: em 1985, 67% dos americ~nos acreditavam
nele; em 1999, apenas 58%. E só 45% acham queª imprensa protege
ANEXOS
a democracia, um índice que diminuiu dez pontos em relação a 1985.
Nesse contexto, a reflexão crítica sobre o jornalismo não é só
pertinente, é imprescindível. Precisamos entender nossos problemas,
buscar caminhos, encontrar soluções. Precisamos saber os motivos da
crescente desconfiança do público. Precisamos enxergar nossos
preconceitos e estereótipos. Precisamos reconhecer nossas próprias
limitações como profissionais de imprensa, não só incentivando a
pesquisa científica, mas participando dela. Ao defender uma teoria
unificada como um campo de conhecimento específico, o objetivo é
também refutar a idéia de que os procedimentos jornalísticos
constituem um saber autônomo e auto-suficiente. A efetivação de uma
disciplina busca a interdisciplinaridade balizada. Ou seja, reconhece
a multiplicidade de interpretações, mas aponta referências para as
diversas análises.
A Teoria do Jornalismo deve assumir sua científicidade, o que signi-
fica investigar evidências, produzir dados e construir enunciados passíveis
de revisão e refutação. Para isso, no entanto, deve contar com a perene
interconexão dos profissionais da redação e da academia. Não pode
haver uma lacuna entre os jornalistas que se ocupam da produção e
os que se encarregam da reflexão. A dicotomia é incoerente, não tem
motivos para existir. Teoria e prática caminham juntas. O trabalho
interligado é a única forma viável de discutir nossas questões profissionais.
E o mais importante: quem ganha com isso é o público.

NOTAS

; Nefao~ Traqu~a, Teorias do jornalismo, Florianópolis, Insular, 2004, p. 27.


J Mais informaçoes em <www.recensio.ubi.pt>.

,
Alguns ,dos dpesquisadores
. dessa lista di scord am d a efetivação
. da teoria do i·omalismo
como area o conhec1mento. o - . . .. ..
que nao mviab1hza a utih zac-iio rle suas obras.
ANEXOS 221

220 TEORIA 00 JORNAUSMO

....
ª~,irttf!lfi!f~t !~~ º o
1
.... Ex-presidente do sindicato
{ i- C
.&ªF•c a i_~ . f~~,
~ c,D it 1~ ~ 1 ,~ °8
~~~~~gJªf; lt;~i-i•
f~i!_[qil} ªfl;s~f~ri
õ~~~~ g'g,!'
:::s
~ (/)
e
1 li';-ij° i ::tS-
~-

::,
.!.,l
D) diz que jornalistas
sii~1~i~lff:tss
C3" •
~~~
~º'_

· _ Õ_
:tga~a~
n- n f1
~J~!Ç? r: 7;~70
• r - ~ ai ;• ~:ili
.'
3· tA
Ol_
-•

e.
estão a ser corporativos
·-i . ••--.~ -i i
~ ~ ~~
.g •~fi~n~~~-! ~J,~! ~ z ~ n i3
o Jom,'.lll,tallSJsnrta,,,,~ a

~
•&-ft,nol\-.cl,1Mil-.-
,~5;·
~.} ~ §r. ~ ~ ; 3 ;; 8- ~.,.a~ tA ~cr4,-,,nt1\ "I.. h.1~-
~• J§-g!eõ§l•~ t~ Dei[ ~ ()Uf'pilÍRffl!lt'Jb:'\'&tabc., ~

ft i i!~ ~i i a[~, ~~i-~


:a;~ ~=o.• 2;:it!ªi~-
- ~,n~- .. 3
0)
-..::_
rn ,... proll<&lonab •
)om:llb13!,06chamaram
l)OrQ\I(' "os

eª-
-~-Q..o
l
~i=-;~ ã
~~1
~1•1'i3&~1~ào$~ ~ •~
.
o.f:13
~~ pio.! w::io
~ : ~ ~ ~~ ; ; ~~- a ; j&~~
~i!::,~~
(1)

± e: No debate de 1erça-feira
a nout sobn- ns "media"'
e a ,·\Olaçào do ~ o de

,~~,n
JUSll 3. o~mtzado pelo SJ
 ::i~D:~::i;
g-~;Jig"tg'o
~<g~~~
Y? .. O • "'
~;? • -2_ J::11' em Lisboa. Diana Andrln&:l

~-rg11 ,~qic
-e n . dM1niu mesmo como ",oma-
§
g_ tA 1\ mo t\c sar.>eta.. a cot>ertura
que tt1._'Ull.l órd~ de ~u-
31~ii: !i :ti (!!. ~ D)l nicação soc1il1 cors, ,~m
a .. i ~i~~llf1§h!
~

H~h·t n~: ;'~~~ ~ ~ª º


0) 1
o o dedicado ao p""""'°da Casa
p ... m,smo 5"benclo-seque ..
·•qu.. · deprodu,;io".cx,mo

~ n s~ J: • ºP -~· lõi!l'
0)
e a conocnlr.lçào nos "media"
.i 9'b' i Jifhc~ a. -e, ouaíalUHlt .. ltmpoparapen-

itUltl s'
-g" -• - sar·.1"'-.maJiunSjorn.1list»

tli~;.g,l } ih e :J. a \nteriort,.:u'em, lógica da>

=
0)

BH' · HH~~h ~ (J)


(J)

;~l~ ª~ (1)
~o.~ 3~•0.•z~~::1
-~-~~03~ =~ ~
e.
~ao35;~~== - ~;-~ i:"'11~i. {ã
~~~~ 3~t~º ~- ~=gã~~ 3
3 ::1 3
(1)
-•
~ --O- o -~ ~ ~- ~: r• <
õ~i"'3·
~ ~
=:::,~- ? ~~~
~i--~~--~ ~f!
11
~~o.- ~
Êsa·3~20~a1n ~ 0rri,:,&.c:
• ~-~~ õ
~
i:i3
c:;;·
o(1)
. . 3! : :, 3~ •
• s. ~~~~~ê zi~[a3 g- 11
1~! - (1)

![~5;j::~- ~~~%jl : ~ -e,


n IIC:o.
~
!?.~o .o ,
~~n; :• ~i ~-~
~~~s:~1=~~1r 7
-
g..,::~Íiit •
~

~
oÊ ~~~

~.., ;~
itf~
@,
o
(1)
o-,
[

=
e
~~1a.~2 j[ :;i ii~ -•

--,s»
a:
,. .. •o j<=>an~cJ o
&.=:::,
o O 0
~"2.g-n ~
~ :, g 11 !l~l"
g -.o 1 §; o
(J)
-til
f5.: ~ 8[ H "- i ~ a.
&'
3 •11 'º'8i[!
3 :,- n {"" S":> (D

~a iN !!!to.sM ~;:°'!: ~
;;!!. ~3
o ~O'lo.11-~,..o:i-:;-
ãl
" 3• • 3õ:ili"- !13i
11 :::,
õi
:.. a ;, l:lj 1af :;! ~ 1- ~
r+

&~•}oH j~ ~ "t"")
o.! '&Do.f< 5•~
l "nà2:;•1,,:,-
f §hn ~~ HO~ ~i
a
~

~
~
1
....
°'
õ"
0)
0)
=
e,
·~-il
ig-:,8l l ~-1-""··
'i ºt "· •:"-?
uJ~~g:a i::::
::::1

3
r,sr
e:

pti ~HFC!hH f:.: ::::1


(")
õj.
"'i ~> CD
a
::::1
'nimª envolveu
il f!'~
~;.~J
~, "-~ "-
o.
i • [1
~
~- m esa. Uma
carta ano

e
:t_hij :08-h
5. " [ . . rensa portugu - dalo da Casa ia.
(1) Denunc1smo na unp d República no escan referenciais
até o Presidente a m dos assuntos p
Crise de credibilidade nas empresas jornalísticas. , . deve ser u
A discussão ettca . do1·ornalismo-
Os americanos têm dúvidas sobre a idoneidade das informações da teoria
referentes à circulação de alguns de seus principais jornais.
o
§
~
e
il f"lll! "'J° f
j l f • l J' f , !!
<i:1·11,•1m
..g .
s 15
f 3 111' -~ '3 õ

l pj!!H;iJ·íJ
Zi ,J -l1 •
E -~ ~
~ uWHHwli .S2.. 'O 2
~ o

'
~
ç;
.'és ·e 6 \'i.
a.-, -~ 11.i~!H• d.t '\';6 ~ g
_.
O ,.,~
~~
<i7
~H1ntHu·t
,.,:. ,L
i;i .
f [J!t•1•,,.., 11
"' e ....o..
«s
-~ .S2.. .§
.._ ., n 1hJ l:H f~ V O «s
1 '.C «s
a.-, i5- ·t,•JH. 1• J o
Q)
.... ~
.-g i f! H1'1JH~it ~~ ri~iHlt:"1•1ui,u.1Hin~Fttt P1 ~~- ·-s ~o
~ i!·!i lHl1!
p..
1
·~
u

iIt1U!dl"'"lj
!S

h•t.stlt• !iltl\1ih\1\\l\i\ 1 ~ ~
..rJ)
t:d j ;zÍ!Jlij~Jh I i-8:! iUi1!iHíii\J ~ ~
,.a- i !11ul ~1HP!
::::, ~ ·tu•1 p.1 gH
u 1 1Hii,.;j!'iJP
-~:,.I J!i ntUH i111l1l1hnlUU:ilHHl~ioU
õ u ló ~j~ià • l14f4'" Ui ,~ Jl•'j

~
~

~
,._
V
.';!l
"d
0
~
,u

cd .g l1,•i11,H!·i íºl ~
(<j
::s
-~

e
~ !dh~!,l•irli
(<j
\,i Cl)
a.) z ] J:!
eo i ;!if Hi·i~H
...
U w• (f" i "" ,/'~ •
~ ~h:d!H : ~11 l!
~
~ .a
(d
o ~ 6
(d

~ ! t!ií\titit1lii,
1 "Ó
(d
::s Cl)

,..,.
~
),o,oC

•_.__,;:,
-
.,.
~
o
·~ 11H~i1H_iH
~ "-6 l i,,~ili·i ii
oe
iS t A,!l~ll
~y~•"•t - : ··

~•l\l•
n\·~\';"ºº
•• H
5c ti>·"iV ~ · · ; Ü!iI~
• •~-;••\
te
o
~., ~,i\'
., . . º ' ' • i't l
,ltt
\1\\\\11\
t\'l ·••1

~ ... ~ \\}\\\\\\\\\i

~
.g
O 'NY Times' e o mea-culpa tardio ~·
·;;;
·~
o
rJJ
·::i
t::
rJJ
rJJ
(<j

]
inexÍ$tl"nda de rais armas. ~ -e,
~
rc ~i1ncs democráticos que lt1t"''
lbt-rtu üincs. aqui; Moni7 a:i (d

A .~
rnntc-stcm a hcAcmonia, e de A vcrda<k é que o re tmspeclo
Sodrt'-. illi; º" ,tr~nde-. dos Estados Unidos não~ brilhanle o (d
preMi~iar c dar cobcnurd a
prumoturc, da rtflcxã11 ~o bn:
no itc-m d~ liberdades individuais..
"1::$ (<j "'

r-l
il relac;ão u~ ffiC UJ'll, de
di1aJura", J ~ <ll• (JUc suhmissas a
comunica4;ão com a quL..-.tào !\CU!<, ,,h~t 1,v , ~ • r•té&icos. emhora <"Sh: seja mol'c de seus
ar.tuto"- incondicionais. Ar~ hem ] ~
(kmocrárn.:.s Jâ 1ocart1m no teffid.
~as a ~tt!Cd não pode cair. não~ MILTON TEMER
Kão Jij c.'tuno nilo reconht..-ccr. Os
mci,r-r. dt.• comunicdção norte- reumlL'fflt:ntc, m:gru.s crJm s E
pod~ empurrJr o a:i..-,wllo l>Jl1a baixo amninlno,. r m "-U;t qu.1c;c submetidos a gu(•tos --
o ou
do tapete. A autcx.Titka do 'l'he N1.,~·
YorkTimw. com r~pcito ii,
11 1
J UH"' " · "' A tt11J.lidatlc. 1êm p.1pcl importante na
comr,t,,ier.üo d~ H1l 1..:cn.irio. As
discriminatórios., sem liberdade de
ir e vir. Nüo era diferente com os
.íudcus. Eles tamht'.·m foram
z li
. < ] g
~ ~
deficii-ncia, m, co~r1urfl do, n<Ki1111al. l-.,-idc:n1cmcn1 t, c";.\lvo~ manchei<.~ de M!lL' jornJis. rádios e
prt:p.trtlli\'oS e J a in,•asâu <lo lraqu1.:, ndu 1-,odt:rid111 -.cr 1,u1n,,. - '" rt..'-dcc; dt•1c ll'\'1<1..'\o mudam tíJtados como cidadãos de segw1da ~ rJJ
~
não t assumo concernente ;.1vcna11, a 1..id.idãu:-. do Tcn:c.:1ru Mund,,, com a.ml>i,·nll"- ,•conc)micos, da!..t;e até o início d.i Guerra Fria.
....... o
:~
Cl) Cl)
seus ~itorcs, r1-d;u ore-. e prcfcrênciil ..tc,:muatL:1 p ,u.i o, dt."'4.•stal,ilitmn 111<.ll.' lhls 1t ~tlt'itc, Viraram 11liados incondicionais 1(,j
repórtt:res. ~- de· um inu:r<....,'-C hem d~ ndc-n1\·, dl· árolx.-:-, --:-.u s1><•i10:-. de cl!(.orudas i.=m f undamentos qmmOO lsrc1el aceitou ier o e.. e: u-
mah amplo, dc t~rmin;,,nt~ n<1
"°'
m11uruis .. d(• um.t pn:, i.siw l súhd~. dcsc:1u,1lificam cuntr.,ponlu da a~nsio de regimes .§ ~ "3 &
tU ·rn
simbolog,a <l,:1, a Ordem con'l1,ir.t\7'o Jo .. ,crrur fH.,'f""·,unalidadc~ mte-gras. quando árabes. laicos. com t~ndência u
estabelecida J partir da imcrnaciu1Ml" nâo ,uho.hL•nu,., . cum a me-.míi CM)uerdi~u,, e gestando alianças ·e: ~ -~ rJJ
dtt0mprKi~ko da t:niãn Sov1ê11ca
Oi, re-.~ito ã leg.itinlid.td... ou não.
deo\E'.\tadu:.t:ni~"-l:
prct..-ndcrcm definidores de
EKu-.adi• recordar ,1u,m10:.
tt.-nninar.tm l ncarrt·r.1cln-; - c nlrc
l'I~. brr1, 1li.=iru~ - . ,t!m n 1lp:1, -.em
direito .. ;1, M, té uc 1,1 Ju ndin1, e
" objc lhi dm.lu" c11m qlk! promov~m
rníL1Jcslc~, dt."!.dc quc a cumplidado:-.
,m l'c m~onoou a W,111S1rccl.
O c1m•o .VYfrrnt":C lc,-oma c m
com a Uniio Soviêticn.
Ottut- a autocritiL-c1 doNeu.• York
Times antt.-cipa é a ní..-ct-b.Sidad~ de
olhar cum maiores cuidados o qu~
,g. 't-
... <1)
~
e.. -~ .,,
ê
~

paradigmas da, M>C1cd.1dcs livre~ p.sssandu por wx,u nc, ~· viulll.!1cnt, ;.1u1uc1i1 u:.t \'l!i11 tardt', Na é-poca e m ~ >, ~ ~
... ·-
-.e chamn dt- dcmncrnda nos
Dt..-vt, por1a11to, 'C' constiruir em não multo d1fcn:nh.:.!> ti1" 1mpostt.1S 4u<: 11:-. -.cu:,,, rc1>úrtcrc\, co m~ du E.!U&do-t Unido'- E ver até onde, ~

] s i: ·g
tema di.= dcba1e permani.=rllt:'. ao, pri,.1one1roc; de t ;unni."inamo. CS~ e com ~ da Fox, ins1alavam•sc parJ net,tm~ hispânicos. ~ E-
Cl)
Recu~ rando o cunll'Xlu A •1utuai11ca do N\T t:', port.tnto, como membros dn tropH dl• dec;cendtntt:.s de tbabes., e la
histórico. o, d e)"\'iOS dt.: conduta du J.SSuntu CIII\Ct·rncnk J dCl·itt1çào, ou tK"Ul>a\·âo. nos c;11111nh~ e carros realmente existe. O cineasta (<j ~ .... <Cl)

~ e: >=! -~
NYTforam apenas um dado a mais não. da idl't.11,,g,iu bl·l iw t.lc rn111h.i.1c:-. lh,, 11rimeiros Michae l Moore que o diga.
no f~ 11wl de di~tun;,M.-.... f undamcn1al1~1a do en1m,rn~l' d~ 111ovi1ncn10s ,,i,uri()M)S no lr.tqu~. --e, o ~

\ l
promovidd~ pclod1ma de R,1,h. 'Ç(,.~und11 il 1111.1 \ º"F'-tildlls se:u~i:11lt'~as d.1BBC in,tl1..-sa. das PS: l\lanch~te no ve tusto (<j ....

ê ~
patriot ismo d1M!nl m no 4udl ,1, UniJu, bt.· dc it.:rminam. por dm11 1t.•lt-\·1'-0l"S f ranceM" \' alemãs. Financial Times. londnno, de ~
Ec;tados Unido'-c;c :..H11laram, 11a inclu:-.h·c d~ 1choluç1)t•, dt1ONU. tinh,1.111 ,-c~i1o diMmHI ~ohr<' ~ unda-fcira ..Ame-ricanos
~ .19 ~
seqilênc,11 de, 11 J c• -.-.•wmhrn. Cllm;,, árhitro,dcc11wm podt·l dc qul'm " oh jcu,·id,ulc'" d;1 mform,1ç~o. penl~rdm moral para impor
doen11114ut ft:7. lt'lli1'4.·~ r 11 n.in pod\• :-er nação lh-r<· 'lo F.1u11rnn10 º"americanos
8 autoridade uo mundo" Com o o.. :.:::1
"' o
m"..:arthismu• ..:um ct h:J!•iliW\;.o dJ t ontt:,w d l u.il, t- rom .i m le<:.lto tnm, iormu\~J m 1·m .. pt•ri~oso.s St.·~uintc subtitulo: .. Depois de tudo e:
i l'C'-tri~ão de d1reitc,._, dn,
COOSillJ?.r,ulc" ; tudo Sl· c;uhmr 1<•nd11
i1, 110\'ª" í t>Rt.t~ d t> ~,-:uran~J
inL011J1c1onal llo l!O\'t.:rn•, Rlttir, 11.1
lns.l.11crrn, o!-. E"i1,1do:-. Unitlu, ::-t.·
.trnrn,; oculla~.. 1~daçotõ dc ft-rro-
\.\ lht, ..c111..• 1rndi), , u, \.·un,fN:!l" via m,
d1i1>11 cl1r<•i111 ,t ivino dp clc..,morali,.,r ali , ,, <0111 1ário. /\ c :idl'ncia da
no Iraque, qualquer decisão do-.
E\.:A dt"\~rá ~r " i~tn <'om
J~~·uníiar)\o," St-m comt•ntário~.
.=i
<
~ --e,

Io .&8 (<j

N
N Cl)
N --e,
224 TEORIA 00 JORNAUSMO ANExos 225
"'
• 1
1

~I
:::>
Slbado, 2 1 de agosto de 2004 ::E
O GLOBO
oi

Associação de Jornais critica p~postas


de conselho de jornalistas e Ancinav
- ret·ira rá projeto enviado ao Congresso
Ministro do Trabalho diz que governo nao
• BRASnH.Em melo àt come-.
mon\·~s pelos 25 anos da
Associa\'.\O Naciona l d e Jor-
Roottb St1-<""1 r 1-.;;
T"
~ l•IUit'H·l11 /7
---
na is (ANJ) . o presidente da
entidade. 1-ranclsco MesquJ. CONFUSÃO
ta Neto. c rll ic:ou o pro/e lo de
lei envlilld o pelo govern o ao SINDICAL
Congres.so que en a o Conse-
lho de Jorn dli ~mo t I pro-
pn~r a que msrnui , Aglncla
• O PRf.Sll>F. E da Ct' ll·
trai Única ,tos Trdhdlha- o E
;;:::
Nacional d e Cinema e Audlo-
\'bua l ( Ancrnn ) Stg undo
Mes quita Neto as duas ini-
dores (ClJT), l.u i;, .\·1<1 n-
nho. d efende a cr !,t \'.:io
do Consc-lho f tdtral de
e: o
~
clitl va s traduzem uma -peri- JornaHsmo por temE'r a (1) ·x
go .. a 1endtnc..'1a · do f.11:e-eull- prcsslo do · patrão ~ su- Ql
\'O clt- adota r idc!-ias -cenlra- l b~ os Jorna listas -~fl,r. Ql
g
C1
lir ador u r d1r ígi S1 ,1s .. n a tas o pa lrAo fal a:
Vf"Lc"~
µrod uç~o lntcle-c tual.

-e:
que ro uma mat frla t1S·
Mes<1m ra -~ tio denunciou sim E> a matéria vem. Pa-
o
press()t!s , a111eaça.s e violên- e
cias conl rd jorna is t- J0rn11l1s-
1ra Marinho o consc-lhn • - <ll
1as. sPrá um an tídoto contra ~

- Conselhos de Jorna.JJ.smo,
na pr.1111:a. ~o fr ibuna11 espú-
1 isso C'a O'
l"
/ O S/NDI( AI.ISTA d emons-
rios e corporarivis r.u. C'om ~
tra IE'r fa1 niliaridadecom
'- <ll

......
deres para lmµedir fomalistu u
a profissAu ª" usar um
de exercer sua prolis.s.\o e pa-
ra .1USp('nder veku/os df" co-
munlcaçao - dl S(' Mesquila
termo do Jargao das re-
dações. · mat~rla· para
o ,5
l"
Neto, na rtuni,ã o ela ANJ, an- d esignar reJ)ortagcm o
e.
tton lem cm São Pa ulo
Segundo Me.squil a Neto, a
Mas o l'Ollhf'(hntnto de-
le do Jornalismo 1>.!ra ai. CD ~

ÕD
propo,r ,1 da Ancinav lndu l fenaj (fede ra('lo Nacional
disµos1t1 ,·os qu e µ rrtemlem dos Jornalis tas) e que ca be- sentido da retirada até porque AO C'ONTHÁHIO do que 1
"'C
~e
r ti,: ul ar t li sca lizar a li n ha rá ao Congr esso aprov.i- lo, é um projeto de lei. O Congres-
t'di lo rit1 / t a programação modiflci-lo ou reJci t.i-lo. so tem a prenogalfva de deba-
lé-lo, modlfid-lo, de aprová~o
acha Marinho. nds reda-
çõe s m ode r nas 1 ·,,a- o ou
das t'lll fsso ra s de rádio t' ' ""
lt vfs~o
Segundo Bcrz<Mm. a l unçao ou n.\o - disse o minist ro. Irões· e "trabalhadort •
1 '-
Benolnl ru,gt a crltku ao
<Ot»dho d• jom1ll•o
do Mlnlstl rlo do Trabalho se Benolnl respondeu às cr íti-
esgotou no momento cm que a cas de setores da Imprensa, do
Pn.>J)OSra foi enviada à Casa Ct- melo Jurfdlco e do Congresso
compartilham responsa•
hilidades .
vi E
<ll
tíQ)
vil. O coma ndo polírrco do o JORNALISMO nada tem
CD ê
Em Brasflla , o mm fs lro do processo. disst. ~ do prcskfen- de que o projt:lo f anlidt:mo-
Trabalho, Ricardo Bc rzoini , 1t Lul, ln.1c lo Lula da Silvi , cr,uco e atenta contra a llber-
disse ontem que o sovemo que em rtunlJo da coordcna- dad• d• lnformaçio.
não 11retende retirar o proJe- çAo po/itica. anteonttm no Pa-
10 de lei ,,ur cr ia os conse-
- Deftndo a mal, ampla li-
berdade de expreuao. Inclu-
Jkio do P/anallo, afirmou que sive a llberdade para que ca-
lhos lederal e regiona i s d e o govern o nao vai retirar a
1
a ver com linhas de mon-
tag em i ndustriais -·-
com lodo o rcsptito â.s fi.
nhas de mo nt age m ln-
dusr ri• is e aos metalúr- 1
==cr
CI)
a.
~
<ll
glcos Mas como tem si- f:
Jornalismo, enviado ao Con- proposta. tegorias profissionais pos - / do dito ultimamente no
gresso há IS dias . Bnzo in l sam di scutir qua is do os
- Ttmos lota/ sintonia com proced i men t os ftlcos no PT. uma coisa é uma coi- CI) ~ -
afir mou QUt> o µ roJe lo foi a op/nláo do pr,sfdentt . Não sa. outra coisa é out ra
aprcsen! ado pn r sugE'.sUo d a vejo qualque-r mo,•imento no exercício da sua proflssio - coisa.
disse o ministro, •

Regulamentação ou censura? ·r de Proteçao_ aos Jornalistas,


A classe patronal ficou unida contra o Conselho Federal de Jornalismo. Profissão de risco. Segun
t
°
d dados do Com.t e
assassinados enquanto ª
tr balhavam,

Nas redações, os jornalistas de maior prestígio também criticaram a idéia. entre 1993 e 2002 366 jomaliS as foram presália às suas reportagens.
' tos em re , íses
Os sindicatos ficaram isolados. sendo que 277 deles foram mor . - s de jornalistas ate em pa
.. estros e pnsoe
Também houve sequ d mocráticos.
supostamente e
226 TEORIA 00 JORNALISMO 227 '
i!H}iH~ii H]r!tliJiHUi 1
!TI
e e:, J:e -~
~
''"~~;;;
'""°
;;;';'
.2 00
;;
_ ·- - - - - - - - - - - - -
..........__,=--
~

fil~.~~~~~:"~ª ~!~ ~:
.o e::
):>
~ º~ ~ ~8-~ irt ~.. u i ~-:? ~

1;ns11~!~!1:!~
"
e •

~t• i-.-,. thh !i ~id { J


ii-ctt-•1 !• - &c~l!'''lloi
•~~ J ro
CA
i
e:
CI)
~

favo-
rec
-- er...;.;;;;
Bu ;;;;;._
sh .;,;;;;;;;,
--
Ir :, 3 ::,-'
ii!~ ºi!~Hsªifn1Hh t u J f
., ::i~ ~ ...
~ oocurnen g s que indicam direc·
s 2h\ :r~~ 3j8.S !J p[ • ~i 1· .. 1i \· VI Ir

~
ionamento de noticiáno
"' ~
H!;~~ih 12i~;fHhHflh irf ! 5i!:).
r
CI)

r3" · -r•"~i" ºHf 3Q) ....... 1~

f i ;- s,,H "º""~ [
t'[ -. ll • ~E
i I " - l !í f - ~ .- ~ ~ -o
~~ J••;1;;~!~~~ :f .. t ;.
0

~
= 1-~•. ••••

e• •
"'2 &•~1 ~~ ·~õ.
Hº~
a- ~ ~ ~ ; 3 ;- 3 : - ~ r =f ~ 1 à ã~ l ;- a ~ irr~
--, -
-,~~
Q)

iil
ii:,
~
'Veja' acusa 'lstot
"i.3 ;~é•~q~ltaiuHi~f" n
Jfa~g~t ~~!Ef= - ! - ~=~E~r~ l- ;fi
CI)
<
;:.:
~
o
ii:, de vender capa
i] Ir€; t ~ [·•-. . .- :. h ~ ~ ~ i ~ s i ~ Í
1~,-~ .1~:1~~~ litti~~ ~~
~~3 ~~~ - ~=~~i~ ~
~,~,~~l,!l~!:ti 1~~~~ ~ 2 "
~,,?ij~~
::i =i.~!ii:-3 =' ~ :i::2~,~~5"~
.. 8-~
h~ -
Q)
Q)
.o
e:
o~ 1
'1
Guerra entre as revistas tem novas
acusações sobre caso \bsen Pinheiro

- o3
,.~.., - • 1"1 - CI)
g~~
..,:i,. ..
!i~~~~i;fªi3a~i~~~i~) E;~~
•~1.
VI
~01ii1i~~ã~g~~~;0z:~~~r:~;~ ~~&
~~lr~ lr~ ê~j~~;õ~ 2~~ - f-~S;~~ ~
!t~r.!f~ lj~~~~ !{i(~!ifiii3l~!i Q
•!:.~=-!! ;; f!, j;;;:a~•"- { • · _ g!ilc . ,
Ii~ti{~:~il~~s~i~!.f~½J;!Jã)f[
;;~ ~ ~jj~;is~!~s1~~ti~;1~s~ttí
- ::,.......
v;·
Q)
(/)

o
o,,
ã~3~
o- •- • ~~~ ' ~i~i•
• e. . ~
;!~,!!-i
• - 1, ;!1- 2~•i·f~
-g F o
roa.
.
- ? ~· .. ; ·
~:a ;' ~_ ~~•;-ê~ E?~?l~i~:l~:.-~~ Is:?
~? =,
T"' 7 " .., :, ' ..
lc

!ir
,g !::g o;::-

~
r. _CI>
iªf~ c. i ~"- e> fl?
H,e
-e

~i
a~cfi~ . . H'F ;, ~'P~
c~f ~=[;i~i ~r ªJ 3. ~~!;
~
3Q) t.i8
•• g .. ~ ~-•"tt•• ;.<> t,
~ fl
►~~~
1!~
~;9j ~~ii; ! t of
HH •·
(/)

-=
~:r.
•i· t
(~~ ~,e:s==--
,, ...
,s. ~"E
ª- ;' ! 2: [ à f I i i ~ ~ i,.. :l:: ,,. __ iã~ -o
o
} ,
t,
&~~ =~-
q~HH~HP:i ~;•=~=i h
Q. -

-·3 e "'
! ~"" .::1H:
•lõs
:: !' =
o-:
~ ~S"?
ti i~~; ;~ ~"
::., .-. ,..,:

o
< {"O
CI)
a.
::,
• e ~ ~' li li: g E- .o t ~ • e i ro
;~~3~;i"~õ-~~f:;-; ~~ t-+
o
(/)

~
3
CI)

3 O-
.o
e
CI)

e:
VI
e
.....
~
::,
Q)o
~

õ"
VI c=õ"
3
VI
.!!!. o
lll s:::
3 {"t) e
< z
áii" t-+ o
iii" o
a.
,..,

O Big Brother na Casa Branca.


Governo americano usa o medo da população para restringir
a liberdade e vigiar a população.
Controle de informação não combina com democracia.

...
228 TEORIA 00 JORNAUSMO

Vl
e::
Q.)
229

-~
Ministro da Justiça o
~
ataca o 'denuncismo' =
o
~

~
Márcio Th omaz Bastos apóia criação de conselho
para iscalizar o trabalho da imprensa no país
Ja11ton dt Carvalho tl mprensa . políc1a t Minist f rlo Pú-
1.>lkú). O que~ pr~í!in hOJt" ~ um
Q.) 19
• 1:R.\,111\ O 111111 i,. tru cl.:a Jus11 a mín11no dt sensatN. QUt" n.\o 5<'
Má rr lo Tho m.:. , Ras t v s a1t 1rou Jo8ue a repu 1açl.o dt"ssas pt"sc;oas
ontem tt clivul',!a\fln ele acus a\ ij p-. no lixo cm troca dt" intrrrssrs q ue
.....
,..J
-~
2!
~~
infun d,1d;is r f'f ,H ~1(1c ou o mo\ f. não st sa~ quais sao - ugumen-
ment v •Ir- um~ - onda dt- clenunc i.s- 1011 o ministro.
,n <, "' <p ie- t-s!.1r1c1 111 fes tJndo pan t Ra~tos t t"Vt" pa pf'I central no tsva-
da 1mprrn!<ia hrJsdc1rn Pn r a o mi- zlamt-nto do lalso e~cãnd.tlo d o
111stro . t' prNiso cv1 1.1r .1 <fifus:io Dossft' Cayman na cam1,anha t leit<>
p r ecJ1> i l i1rla di- ,IPl <'rmJmu1as norJ- ral de 1998. Na cond1do de advoga-
r1c1s p ,t1J que rntn sr cJesrru a ar~ do e amigo do ('ntào c·and1dato il
f)UtJ(' ,IO clr jH.• .< ~0 ,1 s l noc f' n f <" s presidtnte Luiz ln.ãclo l.u/a da SIiva .
HaMo 1.tmbt'm defendeu a crt a- coul>e a Bastos dissuadir o PT dt"" di-
ê
Q.)
\·;io Uo Co11s t·Hw h ~<lcrai dt' Jo rna- vulgar u documento q1w trazia fal-
Q.)
~
lism o propristc1 rlabora<1a pel a sa.~ acusações contra o ent.lo presi-
ft'd rra \·J ~, ,\ ;icio11dl dos JurnaJis - dente Ftrnando llt>nriqufl' Cardoso.
tJ S tfrnclJ) f' ('O\'!Ml,1 ,10 Congrc~-
Momeulos antts de fala r sobre a o"
'"O
su pt-lo ~o vnu o
......
i"'
Monda de11unc1sta'". o mi111stro de-
- \c-h,J qur· f t'Jlmt>ll! e t•~ r.1111 t1s fendeu a criaçao rlo Conselh o Fede-
surf"ndo nr11na o nda ele dcnm11 is- r.ti de Jornalismo.
mo"" Ura ~il lJcnlwnas q ut> 11,10 SC'gundo o mrnist ro. o jornalis-
t<'m ;u pif" l.a cautC' l;t d;, .1Vt>ri1,?ua mo. r o mo qualqun outra profls·
Çâo 11 ue dt-sl rur m
são. prcc1:-.a de re--
n.•µ11 111('i"1es. 1111<' u ~
lol·t1m tlt fü 1i l<f .:ufo.s
gulamentaça.o ~
p d l~I ,1'- µl'S.'J tl tl'i t.'
col , 11 ,1 111 p(•,o:;11,1c;
··t prenso um - Sou D fdvor da
d1s<.'ussão e!<> um Q.) (l)

ll U lll d <:; II UJ1,d0 d e- mírumo de sensatez. trabalho de aperfei-


çoamen tu disso t>
fl-ns \ ,! r 111 1• 1·,-. 1, que nuo se j ogue a da c rictção do Con -
JH' OCi tlr l ,i !iS O r om
selho , que. acredi-
~c·n<.•cf.u l1· - ,di, reputação de to . n tio seja c,ual-
mou R:1, 1" " dt-/H• IS
dr p d r t,u µ ,.ir cl é.1 p eSS<JaS no lixo .. ;::~~1::1~~;;u 11
:: ~ ~
O "Small Brother"
0 1
,1bN!u 1,1 dos t r f' /1Jd- ,\ í \IU li 1 11 J• 1\fAl B,\: Tt )_.;
no Palácio
sujciçfio da Impren -
rt1('íl l (1" d,1 f'o r ç n '. fmrsrro du Jum(u sa. ma~ sim um dis-
."\J c 10 11 ,11
fl ,1 r\c ,tdt ..
d pli na m c n to da do Planalto". .1
~ j
mia .\ 'nc:iou,d e/(' f'o-
prof1ssàt), como 10- i l
li<..1a cm Urct.s1/l .i ;.
'' '!-!Un do o 111íni..,1rn. (, ,wc<'~S,i•
dt1s .,~ prolts~l,t•s tf m - afirmou
fl;1'i lt1'i
Primeiro,
~
no pC' nsJ r t' om .'it-rw dadt- :-.obre o
den m1t ' '"'" P n •;n ·,tJ1,1 r u /MJJ<'I cfa
PdTa o mi11islro. se a Ord em dos
Advo~a<los do Hras/1 (OAB) e !an-
o governo .,...
im11rfma ,h po li<i,1 <' do l\linisté--
ri o f-'úbl ko
qu,·
rnJl/l ê.l sm.:,cd,H le r m
rn fc,, rr 11o1 Çé1U f t'II I IOlfH H" l 1i ll •
tas outras profi ssões tém conse-
lh os de reg ulam e111 a\·ão , náo há
brasileiro apoiou 7a
E
,1
motivos pa ra qut> o jorn alismo,~
C' lil C'r ll(I DI H.i 'õ fos t1clm 1t l' {/ Uf' 0
tt'/Ja tral amento diferente. Seg un-
a criação
del1<" ado.

...,
J) !'>llttl o (- l •1111p/t.> ,, o t-
do ele. eventuais e-xagrws da pro-
do Conselho Federal
ma~ r1r ha <~tlt> náu podp !iCr de ixa-
do dt' fado.
post;i preparada pela f enaj. a en-
tidad e' m,1 i:, repr ese ntat i va do s
O 111111,stro 11do ri lou ,,u,1 l4uer ca- Jorn alis las brasileiros. podem ser de Jornalismo.
o
soe5pecilko. Atas. em n111vers,1s re• co rrigidos pelo Congr esso. Bas tos
sen·Mfi-1.lli. t,·m " " 11w ~f rMlo c.·~ p<•- é o primeiro integrantr do alto ts•
riaJniP111 e Jh orrl'c1du rum os a td• cal,lo fed eral a defe11der publica-
Depois, cedeu
ques ao presiclt>11tC' do Hanro ('~11- ment,~ a eriaç ão rio Cons<•lt10. às pressões _ , f b e o tecido atmgi . ·do pela calúnia
.
rraf. l-lrr1riCJur .\ít-ire/Jcs.
O pro/elo el a fenaf prevê a cria-
Pc1ra Pie, Mei,ellcs Já )t" t>:<p!icou. ção do Conselho Fc<leral de Jorna-
No jornalismo nao ha I ros . 1 d'famação não cicatnzam.
dos donos ·d s abertas pe ª 1
, cias
não se regenera. As fen ª
,1/fm clu 111Y--PS:-.Mio 1'. aindrt assim . •
ron ri1wr1 st?ndo .ilw, de an,"taÇôcs
lismo (C FJ ) e os conselhos regi<>- das acusaçoes. Denun
mfundadas
11als . com a funçao de orient ar, de jornal e mesmo espaço imprensa
disd plina r t' fo•cahza r o exercício
- f: d,1,0 que 11,10 se p l"ns.1 rm <la p rofissão e da alividade de jor- A retratação nunca tem O . f mveiculadas na
c.rnbi r llt'Hhuma dessas ath1 id adcs na lismo dos próprios - im reasas ora .
baseadas em informaçoes P d lbsen Pinheiro.
jornalistas. e derrubaram o deputa o
..,...,- . . ..

230 IBlRlA 00 JOf!NAllSMO

O PAÍS· I'!
4--.- .. , . . . . . . .

Para especialistas Larry Rohter eLula erraram


Sene 'Encontros no GLOBO' debateu o episódio' que quase 1eYou à expulsão 00 co,respoodente do 'New York Times·

··"-""úf"'•""• ·~-~.
• ...._,.,,,, ,.-.filo"'
-,_
• ,,,...,..w""""tar.,, ~ 1ndt1"4..im1trrr11II

... , .
~-111~~.,-.1.,,.,,i.-.
~
d n ~ "(l•-•Llfn ll,li
.... puh/l<ll l i ~ n,rnlin,v,
f' /l"II~' ,,w-/1,011lo
,i . ..

,... 1r............ ,O'IUl..to,I, -


lnv,n-rt'-1 CJlt-ntu I f'*,, .
n,...IOC:..tw'fll't.n.cw•r.-~
!,hlfllll..,..rt1'""'"º" t ffhlut n/0'11<.I/
• ..,,..._ • ..,~-.., • ..-1 ...
""'"'"' ... _,.tll'~.-, ....
<1,,.,.,...... ""'.
"_._.,,
~-~)(.,,-.
( .
1}'..itn ~ ... i..t..

.. ... lM n llof,iff , . ,,.,


,~. . ..i.

..,_,,
1..... nift\• ••,r.-1,o,..i.,,,s'I,,.

-
,,,.,.,,,.,,..'i>•~.!r•ru&,

·-_,.,,.........______
- -

. .......,_
.....-wia. .. .....,,.
rou .... ..,,.... ,.,.,,., L•a.
. . ,.,,...i..,... _ _ ,... ...
, 11.,..,. w - , 1~.nh . ,.,, •

"'"' .._.. .,i.,,•


d,),.
. ........;,('. IW'f....,.
..... _ ,,,.. .,q, ........

......., , ..............
'·"-.....,,...,..._..,
~-6'40 d,n o\11'...,·,,.,,...,.,,J~,,
'°'"

~~----"-~
. . .. ,n , ...... ( ft (~ • 1
·--O\M 41•l f ll~M
,.....,.. •"'•••PNOk••• do . ............, ........ ,_,..,
wth.l,., .... k.,- !•l f')nAlo,
, ,
" " -""" ,..1..,4..
~ •••lll f\' t.i..._,,, ,_ IN'"O'tl~"
,....,_w
•lf•
,...,._.• N t,&.Cllll.l """''"'''"""'" ..,.,"''"'
,w,_, ..,,...,,,_<i _,,"'
._..,-
•••-...,..,w,
~......
,.,.,....... l~~,.,~,..,..,_.._-,~..u
........_ •• ,,...~,..t,,
:.:::;::.....,~...::.! . . ,..... _,, io,_N<•~- .-c-.,..,,__,.,, _ __,l...,c,..- ~1,1.,,.,~.....,. - ... c1oao lt..,...-~........
'™ ........ .. ... ,,.....
W t.l f 8'•

~~~ H611n~dte
t•- nY ,,. ,.,4-:1,o
, ... , ...... ... , • .,..,
.......... . ., _.....,..,,. .. ·s, umomorup,>""
c, •-···•-'"tl--..
........... (.......... .,1 _ _. ..
_ •...,,...,.'"""",,.......
(W.
I•

~""'w"'°"'"'_.,.._.,..., ,._..ou.......
"

.,.,11.U._,., .
~,.,,.. ....,,

-tH,...,.. ...
<4in".. ""'"'"'°"'1'1"4'1
~~.,!:-;:.~ w.~""' f dt,Rtmo/,nJ ;-::;,.7:::.,:,!;-,!"._ "uoparoa Pfcnbt1., :.,-;:r.::.!"ot';..u:'":; ::'~~";::;_":':..~:
,_,..~ .,, .., jl QA- "'-v.......,.,"V'f,..,.
=-==~=~!:
- •ffpot••ft•,..,.i ·r~1 f' tudlna~hóamo

:,:;..i:::,•;:.:.:;:
,,.,., ~,,u
w,1;,.,....., ..,..,, ,.. •.,,..~
~~~::.-.. ·~
=--~~;,•;::,..,::,
rsü(,/Jf«fll'rli>nlílr)I'
k,,fotcff1Ulodunuma :: : ~ . ~ : ~~:~:~
:.";::::1':.r;:;;,~~":
~r~~::~!:~~•:.U"'
~ :' :._~: ' : . . .- .

"'•..,...=::,::.-.:•,
r...i • •
~llkf11,·,or
; ,::.:,..,,ro :;:!~~== ,;,:,:.: ,.~.,
~::~:!.":'"': ·::-::
r1ro10~mmupu ~

::..."7~'::!.~::
~•=:.:::,.
~u .lul"~
~ptb&Jsh
_,.......__~ """ .,.'""'°'"' ',...>d..:lrM> ~ ,.,,..,,pu,t••o,..,,.,. ,,,_aoci,,f~..,.... ,.,.•..,_.IMNll'ol •••-. Pt'laJC'UISOS'IJ!C~
;', .~':_~~":'; :::...::-;/;::... :::._~ ,..,..~.,:_•~•• ~'::,~~-= :;=~='°'..:: <He~hdrrul-0
•.:,: .......... ;:;...;;.:::~. . ~
1'\dlo, ,,_,_ __ _.. --
. . :-:::.~~,,:- !.~~::-~ ~:.~~~
r.,,,.. • li~ t •• '""•••0••~•1u, _" '"''•HI•·
..,.p,._,_\.. w-"- ~fffl~-
11wu,iw""-'
\... - . ..... t, ...._ .~ - .. • - t - lhc&r
. . *"'' "_..,..,.p,,blr,>
i it' r o......., ..,.. ui,,n.a!Jo .
"'"IIIP"'tfl..... .t.11..-,uft,
l_.,., . , . . _ .., .. .,, .. ~... t,J -
-~ - ,.,,,~Mlbn,u..-
9\tUI.., .,_K"'8110tW4 (ltln,•

Falta de ética ou sensacionalismo? O correspondente do The New York Times


escreveu sobe o suposto excesso de Lula com bebidas alcoólicas,
mas só ouviu fontes notoriamente contrárias ao presidente.
A reação do governo foi exagerada e inadequada.
232 TEORIADOJORNALISMO

BIBLIOGRAFIA COMENTADA

A bibliografia completa encontra-se ao longo do texto, no final de


cada item. Aqui, optei por comentar alguns livros que estão mais
~ •.
·•~',,..,.,..,...
tf"~~,.
....,..-..""11"'1•""'
. . ....
,wniw-~
~
p .. 1>1..,., •.,.m
..-, 11 ••• 1k' 1 ...... 111"1, ....
t • 11, uu i1,1u1t1hhd J
111"1 -tdot1d 1 cln ••- ,
próximos do contexto específico da Teoria do jornalismo e refletem
,p.._,.,,
~

6->
t ,n~o
(o,d'l,I"'
'tini•""'-
..,.._,...,..
O,,•(>.
~ u,11 .. -1 ..
l1rrJ~ " • ~ 1 . . , . nw
llll t' 0\"1'"11\ C•.tr:l f'• (> ~1-'"°ctN,,. f' N)ftt i q"
mais diretamente minhas influências.
.,,. ,. 111,. ,uo k u•ltt• ""'li""' 1orl"n1tr • · 1,~., 111l,tlflu{Of'$
~ d l f c, ~ ·A ,,.. 1llkl1'~n nu.onu

·--
)(o.~ - .. ~ ··
u- .......
- ~ l f t 9 l P U""
c..-._,,,.m~
~, ~

\ ~ tt .. ,..tn.1.no,·s.-
U(od}Co ~(ll, 1 6t,!Wrihl'I boldrl«~flllJ~d,.t,
~IWIK,l,t1,q,w ldt"1' &t,.o,• , .w, 1 ,--..0mQUt.,
0
P,,"•J.•h,ct.,.w..-h.11
qi,etp(IW(O
l>ot•nt1nllllro,nllw•
(i,t\k l1N ..il~ào•W'm
dol"ockr.ludK'6rlu' I'•·
,. ~ ~t
U'QUttt40l düntSlffll
1"' 1 ... ...,.. .._••TI .....•
_,..,...,. ~ , ."'4l urlcd.,tlt,.
1,d n 1 Unldcn u )1111 V. 1/11• •
l.lrcn1,11,Jr t N 11•11 1 1rn l cll( t
Q"'° " 11-Clll,l/,I à ll!OP,Cftk -'llltt~
r.,... c1 tl, rt1'ndt , _t tt ,,,.,.
l.ic-llUil l lotJlltlt/('l~ tlottl-.--.
BELTRÃO, Luiz. Iniciação à filosofia do jornalismo. São Paulo: Edusp,
1992. O autor é referência para toda uma geração de pesquisadores
111 11,u
prttu1i., u .-.tld.cln dt<ldl,....- o AIIINI~
r1:pttM11tt l,.·u r dtnlo( tkKU
~ ( lltf(lfl&.
0
~
wut'i l ~
11' S. ~ I P
tN!t-
u,u1 n 11.i11( 1udr•
vt•111•t111hlll filf (nn'IU
do 1,.Wflpt f MlfltlM1Ht-s1,JUt.lk ü
lk r t1nt11 ,111 lr lll OU~kot)OI•
em jornalismo. A primeira edição deste livro é de 1960. O texto de
dl'M!Mot 1) .,._ 1 dt> f>l •dowOr\'l'ffl..c \ un n,hJ141Jffll t m c~'4olclt1Mi
,_..ck
1.11:ll'lt - ! Y I M f<'lltur1, 1W
IM r,-tu\"llf!M'llio~
podu publk1r •utlC'lu ov u~
lb1.podr«'~w,
au p1 luru bo11l1u ~
fll'llf .O urhtfló:I ftv JW'"f•
' pnJI, ~ 0,-1,1,'11
• •• c1u rn,:ikoJ,- Jlll•I\""''
kf,01
Utolla.1conltml'IUIO,w "p«-
Beltrão é didático e muito focado na imprensa pernambucana. Mas
1-.
0

iwn!"'- 1....,_,.. , Pf'O'"O(., ( ' ~ <Offi'Çlo t Pfflllfr,lo1 ~t,,.Nl' aUllll~W.t llMto !.,do l :c- conwllY4 ,._, n (lt.11) .-(1.iff"f'ta" qw,m~6t tt
fjWI q1C1"<r1&1)i,r,lWI"''-' M.l\ottt..o.kpotlk.1,_ lnk•
rflftflot~ffllttuíON;üAI.,..
d6f OWtfftl'tnU, t0 l}()CkrpO,
btoco. ow~l'l'UH" to ~ •
ttoe.~ o t.orNlclttonUOlr (
"'d.~" •"""'1&o," •~
,.. ·~ •• •c~ 'J
fflAUCf"l'lo do qwtrr..:kl
0Jll(Y t Ql'&Ml)ntotpodt
,,!w ft!.1/1 U.~ldwlf"tú
~ d t # ~ l l f" 6f lttM1M;"..,
nlffil~ Orwlrufl'IC1d.41dn
in.ad.a l\Wt '-Trt(lfll !Kffi{tp,t•
11 IIM'nUr O l(lrruku, obniHt •
os princípios abordados são gerais.
Non;~cloll'ffl" .. (0IIM· O pNf'1oc~driibcf..»- órJhck prtftW:Qut • ~ ~ U M -'JCN(°ÔU dr )OflWIQ. ~,.a,qurni1.11b4d,W-
f'f1Vl . . nll~-1tt- IPWl.ltU 0V r lftll- l J (o-, • t
dtt~• N ' ~ ~ 4 ' J f
fflt'1,-...dt-~ p,lll
t in-•u10t111ru o n1fflllln10
M41t UM,.,_.O UHnt..l .6
profltwo(1aimçàoto 1eloll'k tu~c-wiu.-pNCMO~
PfKIMo (U ootkta J , _ 11m1 Q1ri1 t.11 ~ ~~ pd&
lftlt.ln(..,.IIJuiludclf.,.d>A~
{M,mtnlM p•troa1lt lt«1knt C"-
wd.dc<llnutk 141 t Q'-"Mi!>'tl11
como w pouco IM l•po,WM o
l•tu dt tl.i u, ,·tnS.dtw, ou ,.,._
ComA João de Deus. Pesquisa emjornalismo. Rio de Janeiro: Mim~o, o
t111Mpollk1dft.Nado oót1tl(io~wbmdldlllbc• (ontlhl(.lo l'!Att,tabbn~ mtntt nlo IIKIJl1M ('(~M ,Jgl • .a ",f,1 JJUffl!atft1qw 1 Cortt
' . d - f · blicado mas devena.
Noa,ulldodotc-p,ilWlfo1.
ttt fO'Ulitt H lfa o dt'>'tr dt
ka.(loo, IO ~ O t l dl:M:lpu
nack-brl(OllndtalMlttltl·
Wq,,tlA,OW'f'IIUI """'., dt.,
ÔIJ&lf t -Wlpih 1 - - o (1.
ma.1 biwp,:,dcrl•mi.trw••~
IOClldo Ot.uildt• ~ llllpmu.t,,
e,..., I-lo quot t.N .
Sup, u i • t lnnr ntt cgm • •• ·
pmtU ,·ll,:tnlonM.rQ'-" pdot 2003. O livro do professor João am a nao 01 pu , . ' _ .d
0
PJf'lllei,,r" .. . . . ..,w ,1 F• do ffluCOl'.'IIIKodt-iwrttd.
clru(,MN«toMldi)f-'o,111h,,- Pffld.ldOfP"Al.,a,i,k
MtvowiwtuWwtdM~
t Jl"1•1s• l. . put,l,cldfdrltf•I• duq,,1•1c-td, 111J1dc',,,elurl•M 4
tNprltu M'\la cntfriot, al,Uffl.M dtmws
dt turtWiJtu bf"6klros ltritffl fi - 20 de magisteno estao reuni as
IU • hM! Scrlld«pttllf,to
Wmbrer 1 •1ucl,lf111 d u 1po- A lllfl"'Ml lca llon"Ot
~ t a>l(J(~ llintpltlldo ro-
llr1"1o l'r.dt NM!d,çou- )(r.l. .
._,,r,Wt,o.prontop,u•n~
. ,-.MUdlw~n.o, 0--b.ttbo-
püt.M:lo pdt ca.dt~ por conll d,
Suas reflexões de 35 anos de pro ssao e d sta- do lide até ·e-
\tn l6Cklnu ót 111,i,n Pffltflll· 6 fllcalla,çio 111 ~ , V frvffl bdeut tobtt
'"""llOt •• .-
nllo t , ulai
publlO(lo ~ pMlpot AI CUtf
1mp, u10f11 w ,,. .. ,.1uou1 , . b dam des e a que 0
tio, ,01111,01. pro-•lcl1 , m
lfflprioSindlu1oll°' Jom1IIJ- OrpoiJ dt Jt 11,ittr litdo lu o
1ou • t1WWlda--
d,llllC\MOltft) \l,,,.s cl'wnwd,s
ondf'l rlbllbtV&Olltrt.amron-tdo
o nM"orltllkr
numa apostila de 180 paginas e a or .
lo dollodt JtHlft:I' conC,a o flNttto, pode-ttvp °boc"IMl\"1" Eatuma.ilt«.r• O comuw,rl.SO qut p,odl,du o ·sano jornalismo. le
~ ..-~ .atfllrtos !ll!'lllàr~ Ol ~ IIJ q . - n.111("~ • --• r . . a ~ ú, pn,tt10 dt Luw>rut pnwr.ae ~
d
a função da entrevista e a pesqw . uma teoria marxista
:=::t=-~~~ :=-~·= ~: :::!'..:·~.=::!!: V.ik- voll"' àt lluu pmncirN
t.ffrmt llTU u Óf' Clm• Podt--H
póblko um rt "mc dr 1nloun•-
(6t1 ~p,tth,aj t(OllfUI •• Ulbt~
· 'mide' para
=; :.~: ~r:.:::::~~~:: o
~11fu o PNtPtoát crtf{Hclo NIIC6nudOtOUll'Ol. ~ o ni..u-.r~d.,lnll!IMdn tltl.•
,,_..~~fflfflOl notlt..,
«-'ho~du.,.fMt-f.a ,.,._c,o&tu1r r,io dot poclttt•
t USlffllV lolW O (6<11,0 Óf
cto.Ju,tn&ln.l.,.,o Mtr. wildt Cta· FILHO, Adelmo. O segredo da p~ra 987 .O jornalista foi o primeiro
~l=:.~~-: 1':;;;!:~~::I:,: ;:;o...,~:.,~::::: •k •m•
t~ 1
do lfflttal dUtm r~ pa-
rtt lClu pu,qu,,: cflttffl COI.Nl \"t',..
tf" Mt fo>t'llt ll\lU 0 1.11,u n:u,
p,Ulf" d ,qlM'll't qiK ptt ltndtffl 1
ti.md, •~tnt(h_u c_u rtlOrtcu "!""W'l-lm r~ r•~ · M•~I~ A_ln•µ«"RH br~s!lt!r• ~ •u
~~IIU 1.tJq~~• OPffllf'I ccnl fOW"ot)UffltllM~ (m!~ do jornalismo. Porto Alegre: Tche, , . · da teoria do jornalismo no le
istematica - de
brasileiro a fazer uma de fesa 5 livro é sua dissertaçao , . e
, da de 198 · 0 0 · 1de anah-
Fatos ou pontos de vista? Os jornais privilegiam as notícias ou as opiniões? país, no começo da deca . como referenoa .
A descoberta da objetividade não diminuiu a subjetividade na imprensa.
. . 0 marx1sm 0 _ dO ·0 rnahs- n
1
mestrado. Apesar de utl izar . ,tt·ca sobre a reduçao J
. - muito cn 1a
se, Adelmo tem uma visao
mo à questão ideológica.

S-ar putea să vă placă și