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O Instituto Nacional de Emergência Médica, enquanto entidade coordenadora do Sistema Integrado de Emergência Médica, tem por
missão garantir às vítimas de acidente ou doença súbita, a prestação adequada de socorro, assegurada pelos meios de emergência
médica sob a sua responsabilidade.

Para melhor cumprir essa missão, impõe-se que o INEM revele uma preocupação permanente na definição de carreiras profissionais
que constituem um fator agregador das suas competências e que diariamente representam o Instituto.

Desde 2004, ano em que o INEM contratou os primeiros Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE), até hoje, foi longo o
caminho trilhado (1) para a necessária evolução formativa e profissional que é sustentada na legislação atual.

A criação da carreira especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), através do Decreto-Lei n.º 19/2016 de 15 de abril,
teve como objetivo aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos, garantindo a motivação destes profissionais de saúde e dotando-os
de competências técnicas que permitissem, numa perspetiva evolutiva e atualizada, garantir à população um socorro ainda mais
proficiente e seguro.

A carreira especial de TEPH, através da sua especificidade e conteúdo funcional, pretende contribuir para a implementação de um
modelo de referência na área da emergência médica pré-hospitalar, refletindo uma organização dos recursos humanos essencial à
qualidade da prestação e à segurança dos procedimentos. Este modelo não foi definido com base em critérios arbitrários nem em
propostas reivindicativas avulsas. Um dos componentes essenciais desse modelo, passa pela formação dos profissionais do INEM.
Nesse sentido, o curso de formação de TEPH foi responsavelmente definido e ajustado ao conteúdo funcional do TEPH, cumprindo e
ultrapassando mesmo níveis de exigência constantes em modelos internacionais de formação de emergência pré-hospitalar.

O curso de TEPH é homologado, nos termos da Lei, e visa atribuir os conhecimentos e as competências ao TEPH para a prestação
de cuidados de emergência pré-hospitalar, atuando na dependência e no cumprimento de algoritmos de decisão médica
devidamente validados e aprovados pela Ordem dos Médicos, sob supervisão do médico coordenador do CODU.

Importa sublinhar que para o efetivo desempenho da sua missão, o INEM não abdica que os seus profissionais cumpram os mais
elevados padrões de segurança na prestação de socorro às vítimas. Por isso, é fundamental esclarecer que a formação de base do
TEPH é uma formação consolidada, presencial, ministrada maioritariamente por Médicos com a Competência em Emergência
Médica e que a sua ação, designadamente a aplicação dos protocolos, será feita com controlo médico. Para o efeito, será criado o
Conselho de Monitorização e Auditoria (CCiMA) com o objetivo de monitorizar e supervisionar a atividade dos TEPH, garantir a
manutenção do controlo médico de todo o processo, contribuir para a melhoria contínua da qualidade da atuação dos TEPH em
ambiente pré-hospitalar e, sempre, tendo como base os interesses e a segurança dos utentes (doentes e/ou vítimas).

O INEM tem vindo a alargar a sua rede de meios mais diferenciados, designadamente através das Ambulâncias de Suporte Imediato
de Vida e Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação. Todos sabemos que não é possível ter um médico e um enfermeiro como
primeira resposta a todas as situações de urgência/emergência. É, por isso, absolutamente premente reforçar as competências dos
TEPH, elementos que asseguram uma parte muito relevante e significativa da resposta a essas situações. São profissionais de
saúde fundamentais da rede de emergência médica nacional e cuja ação pode ser determinante para a sobrevivência de pessoas
com doença súbita ou em situação de emergência clínica.

O INEM cresceu muito e rapidamente nos últimos anos. A resposta da emergência médica tornou-se mais exigente. O nosso Instituto
conseguiu sempre, e ao longo dos anos, adaptar-se a todas as novas exigências que foram surgindo. E vai continuar a fazê-lo. Mas,
para que isso aconteça, importa abraçar uma nova fase da vida da nossa Instituição no que concerne à gestão de recursos
humanos, o que nos permitirá valorizar mais os nossos profissionais. Todos os nossos profissionais.

Porque para todos existe um lugar, um espaço bem definido para se afirmarem e evoluírem enquanto profissionais de saúde do
INEM. Um espaço para crescerem e se tornarem sempre melhores. E é essa oportunidade que este Conselho Diretivo nunca deixará
de procurar dar a todos(as) os(as) profissionais deste Instituto porque nela também reside a continuidade do sucesso da nossa
missão.

(1)

• A primeira contratação de profissionais dedicados exclusivamente à emergência pré-hospitalar ocorreu em 2004 com entrada de
130 Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) para os Meios de Emergência Médica do INEM.
• Em 2005, através do Despacho Normativo nº 46/2005 de 19 de outubro, foram definidas as competências dos “Técnicos de
Ambulância de Emergência” e desde 2007 que o INEM manifesta intenção de aumentar as competências técnicas destes
profissionais (estabelecidas em documentos internos).
• Em 2007, a Comissão Técnico de Apoio a Requalificação das Urgências propõe a requalificação dos TAE para padrões
internacionalmente reconhecidos e com controlo médico.
• Em 2008 é feita a apresentação publica da 1º proposta de careira TEPH.
• Em 2009 a Comissão Técnico-Científica do INEM, com representantes de todas as Administrações Regionais de Saúde, Direção-
Geral da Saúde, Cruz Vermelha Portuguesa, Autoridade Nacional de Proteção Civil e peritos de reconhecimento na matéria, aprovou
essa intenção, recomendando ao INEM a criação de uma carreira especifica
• Em 2010, por despacho n.º 30/2010 do Secretário Adjunto e da Saúde, foi aprovado o Plano Estratégico para os Recursos
Humanos da Emergência Pré-Hospitalar (proposto pelo INEM) onde se equacionava de modo adequado a necessidade de
investimento na formação e motivação dos profissionais, como elemento essencial de consolidação do enorme crescimento das
estruturas e meios de emergência médica que ocorreram desde 2005. Neste mesmo Plano foi definida a carreira TAE com
competências acrescidas. O referido Plano foi alvo de análise e debate público e teve a aprovação por parte do Colégio da
Competência em Emergência Médica da Ordem dos Médicos, tendo sido considerado um Plano solidamente fundamentado, que

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propunha as soluções adequadas para os problemas existentes. Na sequência da sua aprovação, o INEM ficou encarregue de
promover as iniciativas necessárias à sua implementação.
• Em 2011 foram aprovados, pelo Colégio da Competência em Emergência Médica da Ordem dos Médicos, os algoritmos definidos
pelo INEM. E em reunião entre o INEM, DGS, Ordem dos Médicos, Ordem dos Enfermeiros e Sindicato dos TAE, ficaram decididos os
procedimentos funcionais possíveis de ser executados por estes profissionais, ficando igualmente aprovados os princípios de
alargamento das competências, bem como a maioria dos algoritmos em questão.
• Em 2012 foram formalmente aprovados todos os algoritmos de atuação dos TAE pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos
Médicos, e pelo Despacho n.º 16401/2012, de 26 dezembro do SEAMS foram definidas as novas competências dos TAE. Este
Despacho veio clarificar o âmbito das competências dos Técnicos de Ambulância de Emergência do INEM como Técnicos de
Emergência atuando em ambiente Pré-Hospitalar. Também em 2012, o relatório da Comissão da Rede Nacional de Emergência e
Urgência recomenda (novamente) o aumento das competências dos TAE, reforçando ainda mais esta lacuna e imprimindo
novamente o ato delegado médico como a única solução.
• No final do ano de 2014, foi apresentado à tutela a proposta de diploma para criação da carreira especial de TEPH. Esta proposta
foi objeto de diversos pedidos de reformulação, tendo sido publicada em Boletim de Trabalho e Emprego em setembro de 2015.
• Em abril de 2016 foi finalmente publicado o Decreto-Lei n. 19/2016, tendo o INEM desde logo iniciado os trabalhos conducentes à
implementação da carreira. Em novembro de 2016 foi publicada a Lista Nominativa de Transição para a Carreira Especial de
Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), com 1.038 trabalhadores de entre os técnicos de ambulância de emergência (TAE),
técnicos operadores de telecomunicações de emergência (TOTE), incluindo os que transitaram para a carreira de assistente técnico
(AT), e os auxiliares de telecomunicações e emergência (ATE).
• Em setembro de 2017 foi constituído um Grupo de Trabalho cujo principal objetivo se centrou na redefinição das competências e
protocolos dos TEPH, bem como na definição dos processos de formação, implementação e acompanhamento médico dessas
competências. Desse grupo de trabalho resultaram os documentos orientadores deste processo e que mereceram a concordância
do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos.

O Conselho Diretivo do INEM

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