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A FESTA DA PINHA
AS TRADIÇÕES DO NATAL
O Presépio
Não sendo uma tradição antiga, a do jantar que reúne toda a família
na noite de Natal, até porque nos tempos mais antigos as normas
religiosas impunham também para esta época a prática do jejum, a
época natalícia tem na região e freguesia as suas tradições
gastronómicas próprias, principalmente em termos de doçaria.
Refira-se, que apesar do jantar de família ser uma prática recente,
está na memória de muitas pessoas, que há décadas atrás, após o
regresso a casa vinda da Missa do Galo, era habitual a família (dos
extractos sociais mais elevados) tomar uma refeição e que o prato
mais usual para essa refeição era a carne de porco com amêijoas.
Para o Ano Novo, contudo, era prática corrente e generalizada, a
confecção filhós, empanadilhas (azevias) e bolinhóis, que não só
constituíam nesses dias a sobremesa da família, mas que eram
também oferecidas aos visitantes, nomeadamente aos membros das
charolas que vinham cantar ao Menino e desejar o Bom Ano Novo ao
dono da casa e sua família e que duravam até aos Reis. No Dia de
Ano Novo e na noite de véspera de Reis a mesa estava sempre posta
para o efeito. No seu conjunto, estes manjares são conhecidos como
os “Fritos do Natal”.
No dia 2 de Fevereiro, dia de Santa Maria, encerrava-se nos tempos
mais antigos a época natalícia. A tradição manda fazer para esse dia
as fatias douradas (rabanadas) e em todas as casas é a sobremesa
apresentada.
AS TRADIÇÕES DO CARNAVAL
AS TRADIÇÕES DA QUARESMA
CARRETILHAS
I
Junho. Que tédio! Os mastros, as canções
Iguais, um ano o outro, a mesma balha,
A mesma estupidez que se baralha
Nos estribilhos vis, sensaborões …
III
Depois da minha, as outras carretilhas
Vão acordando. Temo-la tramada
A briga toda a noite, na estalada,
No faiscar sementes de lentilhas …
In “Rosairinha” 1940
FOTOGRAFIA DO QUADRO DE CARLOS PORFÍRIO
São Martinho nasceu na, no século IV, ano de 316 d.C., em Sabaria,
na Panónia, atual Hungria, filho de um oficial do Império Romano.
In “Rosairinha” 1940
Aldeia Branca
Minha Aldeia
In “Rosairinha” 1940
Jorge de Sena
Araraquara, 12/1/1963