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BOMBAS INDUSTRIAIS

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Setembro -2013
BOMBAS
INTRODUÇÃO
 São máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o
deslocamento de um líquido por escoamento.
 São caracterizadas por receberem trabalho mecânico
de uma máquina motriz e transformá-lo em energia
hidráulica, comunicando ao líquido um acréscimo de
energia na forma de energias cinética e de pressão.
BOMBAS
INTRODUÇÃO
 São máquinas nas quais a movimentação do
líquido é produzida por forças que se desenvolvem
na massa líquida.
 A escolha de uma bomba para uma determinada
operação é influenciada pelos seguintes fatores:
 A quantidade de líquido a transportar.
 A carga contra a qual há que bombear o líquido.
 A natureza do líquido a bombear.
 A natureza da fonte de energia.
 Se a bomba é utilizada apenas intermitente.
BOMBAS
CLASSIFICAÇÃO
BOMBAS
TIPOS DE BOMBAS
 Bombas de deslocamento positivo.
 Bombas centrífugas.
 Bomba diafragma.
 Bomba a jato.
 Bomba eletromagnética.
BOMBAS DE DESLOCAMENTO
POSITIVO

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Setembro -2013
BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
 As bombas de deslocamento positivo ou
volumétricas são aquelas em que a energia é
fornecida ao líquido já sob a forma de pressão, não
havendo, portanto, a necessidade de transformação.
 A movimentação do líquido é causada pela
movimentação de um órgão mecânico que obriga o
líquido a executar o mesmo movimento de que este
está animado.
 Possuem uma ou mais câmara, em cujo interior o
movimento de um órgão propulsor comunica energia
de pressão ao líquido, provocando o escoamento
deste.
BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
 O líquido confinado em um compartimento sofre
um aumento de pressão e é deslocado de uma
posição estática para outra posição estática mais
elevada.
 Uma das características mais importantes dessas
bombas é o fato de manterem a vazão média
praticamente constante, independentemente do
sistema em que elas atuam, desde que a velocidade
seja mantida constante.
 As bombas volumétricas são especificadas para
serviços nos quais se requerem pressões elevadas e
vazões relativamente baixas.
BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
 Dividem em dois tipos:
a) Alternativas – A taxa de fornecimento do líquido é
uma função do volume varrido pelo pistão no cilindro
e do número de golpes do pistão.
b) Rotativa – O rotor da bomba provoca uma
pressão reduzida do lado da entrada, o que
possibilita a admissão do líquido à bomba, pelo
efeito da pressão externa. À medida que o elemento
gira o líquido fica retido entre os componentes do
rotor e a carcaça da bomba, depois de uma
determinada rotação, o líquido é ejetado pelo lado da
descarga da bomba.
BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS ALTERNATIVAS
BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS ROTATIVAS
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 As bombas volumétricas alternativas, também
chamadas de bombas recíprocas, são máquinas que, a
cada ciclo, deslocam um volume fixo de líquido, sem
permitir o retorno deste.
 Por aspiração, o líquido enche sucessivamente os
espaços de uma câmara e, em seguida, é impulsionado
para fora da bomba, por uma peça móvel.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 O volume de líquido remetido está diretamente
relacionado com o deslocamento do elemento pistão
e, portanto, aumenta diretamente com a velocidade e
não é sensivelmente afetado pela pressão.
 São usadas para bombeamento contra altas
pressões e quando requerem vazões de saída quase
constantes.
 A descarga do fluido é pulsante.
 Estas bombas podem ter um ou vários cilindros.
 A pulsação diminui conforme aumenta o número
de cilindros.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 As bombas volumétricas alternativas podem ser
classificadas das seguintes formas:
a) Quanto ao tipo de acionador:
 Bombas de ação direta ⇒ o acionador é uma
máquina de vapor que movimenta diretamente o
órgão propulsor do líquido da bomba. São
empregadas na alimentação de água de caldeiras,
pois aproveitam o vapor gerado na caldeira para seu
próprio acionamento.
 Bombas de potência ⇒ o acionador é um motor
elétrico ou de combustão interna, que atua através
de um sistema biela/manivela.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
b) Quanto ao número de cilindros:
 Simplex ⇒ existe apenas 1 cilindro.
 Duplex ⇒ quando existem 2 cilindros.
 Triplex ⇒ quando existem 3 cilindros.
 Multiplex ⇒ quando existem mais de 3
cilindros.
c) Quanto à posição dos cilindros:
 Horizontal.
 Vertical.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
d) Quanto à ação de bombeamento:
 De simples efeito ⇒ apenas uma face do órgão
movimentador atua sobre o líquido (sucção e descarga
são feitos em um só lado);
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
d) Quanto à ação de bombeamento (cont.):
 De duplo efeito ⇒ quando as duas faces do órgão
movimentador atuam sobre o líquido (sucção e descarga
de ambos os lados: enquanto um lado succiona, o outro
descarrega e vice-versa).
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
e) Quanto ao curso do órgão movimentador:
 De curso constante ⇒ construção usual;
 De curso variável ⇒ permitem variar a vazão
(conhecidas como bombas “dosadoras” ou
“proporcionadora”).
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
e) Quanto ao curso do órgão movimentador (cont.):
 De curso variável
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
f) Quanto ao tipo da peça propulsora de líquido:
 Bomba alternativa de pistão ⇒ o órgão que
produz o movimento do líquido é um pistão, que se
desloca, com movimento alternativo, dentro de um
cilindro. A operação de uma bomba alternativa de
pistão se processa em duas fases distintas:
aspiração e descarga.
 Bomba alternativa de êmbolo ⇒ difere da anterior
somente pela forma do órgão propulsor. O êmbolo
nada mais é que um pistão alongado. Tem o mesmo
princípio de funcionamento e as mesmas
características, só que suporta pressões mais
elevadas.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
f) Quanto ao tipo da peça propulsora de líquido (cont.):
 Bomba alternativa de diafragma ⇒ nesse tipo de
bomba, o órgão que fornece a energia ao líquido é uma
membrana acionada por uma haste com movimento
alternativo. Há casos de construção mais complexa em
que a haste age em um fluido (normalmente óleo) que,
por sua vez, atua na membrana.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 Princípio de funcionamento das bombas
alternativas de pistão:
 Na fase de aspiração, o movimento do pistão
tende a produzir o vácuo no interior do cilindro,
provocando o escoamento do líquido para dentro
desse cilindro. Nessa fase, a pressão na linha de
sucção é superior à existente no interior do
cilindro, fazendo com que a válvula de admissão
permaneça aberta, mantendo-se fechada a
válvula de descarga.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 Princípio de funcionamento das bombas
alternativas de pistão (cont.):
 Na fase de descarga, o pistão exerce força
sobre o líquido, emperrando-o para a linha de
descarga, provocando a abertura da válvula de
descarga e mantendo fechada a válvula de
sucção.
 Para as bombas alternativas de duplo efeito,
essas fases são realizadas simultaneamente.
Geralmente, há quatro válvulas: duas para
sucção e duas para descarga.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 Princípio de funcionamento das bombas
alternativas de pistão (cont.):
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 ELEMENTOS MECÂNICOS BÁSICOS
 Os órgãos principais de uma bomba alternativa
são: o cilindro, o pistão e as válvulas.
 O pistão se movimenta no interior do cilindro e é
o órgão transmissor de energia ao líquido.
 As válvulas são os órgãos que controlam a
entrada e a saída de líquido no cilindro.
 Nas bombas de força, tem-se ainda o sistema
biela-manivela, responsável pela transformação
do movimento rotativo em alternativo.
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ALTERNATIVAS
 ELEMENTOS MECÂNICOS BÁSICOS

Bomba de êmbolo, de potência, vertical, simples efeito, simplex.


BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ROTATIVAS
 Bombas rotativas é um nome genérico para
designar uma grande variedade de bombas, todas
elas volumétricas, comandadas por um movimento
de rotação.
 As bombas rotativas podem ser de rotor simples
(com palhetas deslizantes, de elemento flexível ou
de parafuso) ou de rotores múltiplos (com
engrenagens, de rotor lobular ou de fusos).
BOMBAS
BOMBAS VOLUMÉTRICAS ROTATIVAS
 Operam pela ação um rotor. Diferentemente das
bombas de descolamento positivo estas não
apresentam válvulas que permitam controlar o fluido
na aspiração e na descarga.
 Podem trabalhar com líquidos muito viscosos e
com sólidos em suspensão. Conseguem atingir
pressões muito elevadas até de 3500 mca (350
kgf/cm²).
 Podem transportar fluidos tais como graxas,
óleos vegetais e minerais, melaço, tintas e vernizes,
argamassas e outros.
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO ENGRENAGEM
 As rodas dentadas trabalham no interior da carcaça
com mínima folga.
 O fluido confinado é deslocado pelos dentes e
forçado a sair pela tubulação de descarga.
 Para uma determinada rotação a descarga e a
pressão são praticamente constantes.
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO ENGRENAGEM
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO LÓBULO
 São mais apropriadas para mover e comprimir
gases, sendo utilizadas para movimentar líquidos
viscosos.
 Existe um lóbulo motor e outro livre montados
ortogonalmente.
 A bolsa de líquido aprisionada na sucção é
conduzida até o recalque.
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO LÓBULO
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO PALHETA
 São compostas de um rotor cujo eixo de rotação é
excêntrico ao eixo da carcaça.
 O rotor possui ranhuras radiais, nas quais se
alojam palhetas rígidas, com movimento livre na
direção radial.
 Devido à sua rotação, a força centrífuga projeta as
palhetas contra a carcaça, formando câmaras entre
elas, de tal forma que o fluido fique aprisionado.
 Devido à excentricidade entre rotor e carcaça,
essas câmaras apresentam uma redução do volume
no sentido do escoamento
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO PALHETA
 Possuem palhetas radiais (4 a 8) que pela ação
centrífuga deslocam-se em direção a carcaça, sobre a
qual deslizam.
 O rotor é montado excentricamente e sua
velocidade é limitada a 300 rpm para mover gases,
sendo utilizada também para bombeamento de
líquidos.
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO PARAFUSO
 A bomba de parafuso único ou bomba helicoidal
de câmara progressiva consta de um rotor que é um
parafuso helicoidal, o qual gira no interior de um
estator elástico, também com forma de parafuso,
mas com perfil de hélice dupla.
 O rotor gira em torno do seu eixo principal,
formando espaços entre ele e a parte interna do
estator.
 O líquido preenche esses espaços e se desloca
axialmente, de forma contínua, com o movimento do
rotor, da boca de aspiração para a de recalque.
BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS TIPO PARAFUSO
BOMBAS
APLICAÇÕES DE BOMBAS DE DESLOCAMENTO
POSITIVO
a) Bombas de lama
 As bombas alternativas de pistão são as mais
indicadas na perfuração de poços de petróleo (bombas
de lama).
 Realizam a função mais importante do sistema, pois
mantêm um volume mínimo de fluido necessário, com
o objetivo de elevar até a superfície os detritos
removidos pela broca.
 São bombas alternativas, acionadas por motores
elétricos ou diesel, com a finalidade de bombear fluido
de perfuração a alta pressão.
BOMBAS
APLICAÇÕES DE BOMBAS DE DESLOCAMENTO
POSITIVO
a) Bombas de lama
BOMBAS
APLICAÇÕES DE BOMBAS DE DESLOCAMENTO
POSITIVO
a) Elevação artificial de petróleo

BM BCP
BOMBAS CENTRÍFUGAS

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Setembro -2013
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 Também conhecidas como turbobombas, são
máquinas que fornecem energia ao líquido por meio da
força centrífuga, criada pelo movimento de rotação de
um órgão rotatório em seu interior, com o objetivo de
transferir o fluido de um ponto a outro.
 Portanto, as bombas centrífugas transformam o
trabalho mecânico proveniente de fonte externa em
energias cinética e de pressão, que são cedidas ao
líquido.
 A movimentação do líquido é produzida por forças
desenvolvidas na massa líquida de um rotor. Estas
bombas caracterizam-se por operarem com altas vazões,
pressões moderadas e fluxo contínuo.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 Nestas máquinas o fluido é aspirado pela boca de
entrada até atingir o rotor denominado impulsor ou
impelidor.
 O rotor conta com uma fileira de pás, lâminas,
álabes, sendo envolvido por um corpo denominado
voluta ou coletor em caracol.
 A voluta transforma a energia cinética adquirida
pelo fluido ao passar pelo rotor em energia de
pressão.
 O fluido abandona a bomba pela boca de saída
denominada boca de recalque ou de descarga.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 VANTAGENS:
 Vazão uniforme.
 Ausência de ponto morto.
 Ocupação de espaço reduzido.
 Baixo custo de manutenção.
 Ausência de válvulas.
 Apresentação de menores vibrações.
 Exigência de fundações mais simples.
 Trabalho com líquidos contendo lamas, lodos ou outras
impurezas.
 Exigência de menor número de sobressalentes etc.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 DESVANTAGENS:
 São de difícil aspiração.
 Têm menor rendimento.
 São desaconselháveis para pequenas vazões e
altas pressões.
 Apresentam necessidade de escorva antes de
começar a operar.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 COMPONENTES:
 Corpo (carcaça): que envolve o rotor,
acondiciona o fluido, e direciona o mesmo para a
tubulação de recalque.
 Rotor (impelidor): constitui-se de um disco
provido de pás (palhetas) que impulsionam o
fluido.
 Eixo de acionamento: que transmite a força
motriz ao qual está acoplado o rotor, causando o
movimento rotativo do mesmo.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 COMPONENTES:
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS - CARCAÇA
 É o componente responsável pela contenção do
fluido bombeado, bem como, sob certo aspecto, por
efetuar a transformação da maior parte da elevada
energia cinética com que o líquido sai do rotor em
energia de pressão.
 Desse modo, ao atingir a boca de saída da
bomba, o líquido é capaz de escoar com velocidade
razoável, equilibrando a pressão que se opõe ao seu
escoamento.
 Realiza uma contínua e progressiva diminuição da
velocidade do líquido que por ele escoa, com o
simultâneo aumento da pressão.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CARCAÇAS
 Carcaça em voluta (forma de caracol) ⇒ é o tipo mais
usual de carcaça, utilizada predominantemente em
bombas de simples estágio. A voluta tem como função
primordial coletar o fluido que sai na periferia do impelidor
e orientar o caminho desse fluido até a saída da bomba.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CARCAÇAS
 Carcaça com pás difusoras ⇒ No que concerne às
bombas de multiestágios, as preferidas são as carcaças com
pás difusoras, que possuem eficiência ligeiramente superior.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CARCAÇAS
 Carcaça concêntrica ⇒ tem formato circular,
apresentando seções transversais iguais em volta do rotor. A
carcaça e o rotor têm um centro em comum. Apesar de seu
baixo custo de fabricação, o emprego de carcaças
concêntricas é reduzido, e elas superadas pelas carcaças
tipo voluta.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CARCAÇAS
 Carcaça em dupla voluta ⇒ surgiu como solução mais
econômica de um projeto de carcaça que desenvolvesse
pequeno empuxo radial. O projeto consiste de duas volutas
simples, defasadas de 180 °, com parte do líquido passando
externamente a uma delas e se juntando no canal de
descarga.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS - EIXOS
 A função básica do eixo é transmitir o torque na partida e
durante a operação, bem como suportar o rotor e outras
partes rotativas.
 Deve trabalhar sempre com deflexão menor que a folga
mínima entre as partes rotativas e estacionárias.
 Em função da posição do eixo, as bombas classificam-se
em: horizontais e verticais.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
LUVAS DE EIXO
 As luvas de eixo têm a função de proteger o eixo
contra erosão, corrosão e desgaste. O objetivo mais
comum da luva de eixo é proteger o eixo na região
da caixa de gaxetas. Nesse caso, a superfície
externa das luvas deve ser lisa, dura e concêntrica
com a linha de centro do eixo.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CAIXA DE GAXETAS
 Tem, usualmente, a forma de uma caixa cilíndrica
que acomoda um certo número de anéis de gaxetas
em volta do eixo ou da luva do eixo, comprimidos,
para o ajuste desejado, por uma peça denominada
sobreposta.
 Esse ajuste deve ser tal que haja um mínimo
vazamento, da ordem de 30 a 60 gotas por minuto,
que possibilite a lubrificação e auxilie o arrefecimento
das gaxetas.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
CAIXA DE GAXETAS
 Gaxetas ou anéis de gaxetas são anéis geralmente de
amianto grafitado, que se acomodam no interior da caixa de
gaxetas.
 A função principal das gaxetas é proteger a bomba
contra vazamentos nos pontos em que o eixo passa
através da carcaça.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
 Em função da direção do movimento do fluido
dentro do rotor, estas bombas dividem-se em:
 Radiais: A movimentação do fluido dá-se do
centro para a periferia do rotor, no sentido
perpendicular ao eixo de rotação.
 Fluxo Misto (hélico-centrífugas): O movimento
do fluido ocorre na direção inclinada (diagonal) ao
eixo de rotação.
 Fluxo Axial (helicoidais): O movimento do
fluido ocorre paralelo ao eixo de rotação.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS
 Apresentam capacidade de 0,5 m3/h até 20.000 m3/h
e trabalham com alturas manométricas entre 1,5 a 5000
mca.
 Caracterizam-se por ausência de pulsação em serviço
contínuo.
 Apresentam um rotor com pás montado em um eixo
girando no interior da carcaça.
 O fluido chega ao centro do rotor através de uma boca
de aspiração sendo forçado através de pás do rotor para
a periferia onde atinge uma velocidade elevada.
 Saindo da ponta das pás o líquido passa para a voluta
onde ocorre a transformação da energia cinética em
energia de pressão.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS- ROTORES
 Os rotores podem ser:
a) Fechados: têm paredes laterais minimizando o
vazamento entre a aspiração e descarga. São
utilizados para bombeamento de líquidos limpos.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS- ROTORES
b) Semiabertos: O rotor semiaberto é fechado só na
parte traseira. São usados no bombeamento de
líquidos viscosos, com elevada concentração de
sólidos abrasivos em suspensão e sujos.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS- ROTORES
c) Abertos: Os rotores abertos não apresentam
paredes laterais. São utilizados para bombear
líquidos viscosos ou contendo sólidos em
suspensão.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE ROTORES

 Bombas de simples estágio ⇒ são aquelas nas


quais existe apenas um rotor. O fornecimento de
energia ao líquido é feito em um único estágio.
 Bombas de múltiplos estágios ⇒ quando a
altura de elevação é grande, faz-se o líquido passar
por dois ou mais rotores fixados ao mesmo eixo e
colocados em uma mesma caixa, cuja forma permite
esse escoamento.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE ROTORES

SIMPLES ESTÁGIO MÚLTIPLOS ESTÁGIOS


BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS AXIAIS
 Os rotores axiais são utilizados para trabalhar com
grandes vazões e pequenas alturas manométricas,
tipicamente 500 m3/h ou mais e alturas manométricas
inferiores a 15mca.
 Operam com velocidade maiores que os radiais.
 Nos rotores de escoamento misto ou tipo turbina as
pás tem curvatura dupla, (forma helicoidal) desta forma
o escoamento é parcialmente axial e parcialmente
radial.
 Operam com velocidades menores que os axiais.
Trabalham tipicamente com capacidade acima de
20m3/h e altura manométrica até 30 mca.
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS AXIAIS
 A trajetória das partículas do líquido começa
paralelamente ao eixo e se desenvolve em hélice
cilíndrica, devido ao formato das pás.
 O escoamento axial se dá pela propulsão das hélices
e não pela força centrífuga, como ocorre nas outras
turbobombas.
 Em geral, possuem eixo vertical (chamadas bombas
verticais de coluna) e são usadas para grandes vazões e
pequenas alturas de elevação
BOMBAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS AXIAIS
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
DE UMA BOMBA

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Outubro -2013
BOMBAS
ALTURAS DE ELEVAÇÃO
 Altura de Sucção (hS): Desnível geométrico
(altura em metros), entre o nível dinâmico da
captação e o bocal de sucção da bomba.
OBS.: Em bombas centrífugas normais, instaladas
ao nível do mar e com fluido bombeado a
temperatura ambiente, esta altura não pode exceder
8 mca.
 Altura de Recalque (hR): Desnível geométrico
(altura em metros), entre o bocal de sucção da
bomba e o ponto de maior elevação do fluido até o
destino final da instalação (reservatório, etc.).
BOMBAS
ALTURAS DE ELEVAÇÃO
 Altura Manométrica Total (Hman): Altura total exigida
pelo sistema, a qual a bomba deverá ceder energia
suficiente ao fluido para vencê-la. Leva-se em
consideração os desníveis geométricos de sucção e
recalque e as perdas de carga por atrito em conexões e
tubulações.
Hman = Altura Sucção + Altura Recalque + Perdas de
Carga Totais (Tubulações/Conexões e Acessórios)
BOMBAS
ALTURAS DE ELEVAÇÃO
 Comprimento da tubulações de sucção:
extensão linear em metros de tubo utilizados na
instalação, desde o injetor ou válvula de pé até o
bocal de entrada da bomba.
 Comprimento da tubulação de recalque:
extensão linear em metros de tubo utilizados na
instalação, desde a saída da bomba até o ponto
final da instalação.
BOMBAS
ALTURAS DE ELEVAÇÃO
BOMBAS
PERDAS DE CARGA
 Perda de carga nas tubulações: atrito exercido na
parede interna do tubo quando da passagem do fluído
pelo seu interior. É mensurada obtendo-se, através de
coeficientes, um valor percentual sobre o comprimento
total da tubulação, em função do diâmetro interno da
tubulação e da vazão desejada.
BOMBAS
PERDAS DE CARGA
RUGOSIDADE
BOMBAS
PERDAS DE CARGA
 Perda de carga localizada nas conexões: atrito
exercido na parede interna das conexões, registros,
válvulas, dentre outros, quando da passagem do
fluído. É mensurada obtendo-se, através de
coeficientes, um comprimento equivalente em metros
de tubulação, definido em função do diâmetro nominal
e do material da conexão.
BOMBAS
PERDAS DE CARGA
PERDA DE CARGA LOCALIZADA
BOMBAS
SISTEMA DE BOMBEAMENTO
BOMBAS
FLUXO DE ENERGIA E RENDIMENTOS

Hm = energia motriz
∆hm = perda mecânica
Ht# = energia de elevação
∆hh = perdas hidráulica
Hman = altura manométrica
BOMBAS
FLUXO DE ENERGIA E RENDIMENTOS
 Rendimento Mecânico: relação entre a altura
de elevação e altura motriz. Também relaciona a
potência de elevação e a potência motriz. Esta
última conhecida como potência de acionamento
do motor da bomba.

 Valores típicos de 92 a 95% encontram-se


nas bombas modernas, sendo que os valores
maiores correspondem às bombas de maiores
dimensões.
BOMBAS
FLUXO DE ENERGIA E RENDIMENTOS
 Rendimento hidráulico: a altura teórica de elevação
(Ht#) não é aproveitada totalmente na elevação do fluido
(Hman). Uma parte é perdida para vencer as resistências
ou perdas hidráulicas denominadas ∆hh .

 O rendimento hidráulico é definido como a relação


entre a altura manométrica (Hman), que representa a
energia absorvida pelo fluido, e a altura teórica de
elevação para número finito de pás (Ht#), que representa
a energia cedida pelo rotor ao fluido:
BOMBAS
FLUXO DE ENERGIA E RENDIMENTOS
 Rendimento volumétrico: relaciona a vazão que
efetivamente escoa pelo recalque (Q) e a vazão que
passa pelo rotor, recircula e escapa por deficiência na
vedação (Q´=Q+q). ηV=Q/Q´. As bombas centrífugas
podem ter um ηV na faixa de 85 a 99%.
 Rendimento Total ou Global: relação entre a energia
realmente cedida pelo rotor ao fluido (útil) e a energia
necessária para movimentar o rotor. Relaciona de forma
equivalente a potência útil com a potência motriz.

ou
BOMBAS
POTÊNCIA ABSORVIDA (BHP)
 A Potência Absorvida (BHP) de uma bomba é a
energia que ela consome para transportar o fluido na
vazão desejada, altura estabelecida, com o
rendimento esperado.
 O BHP (Brake Horse Power), denominado
“Consumo de Energia da Bomba”, é função de duas
outras potências também envolvidas no
funcionamento de uma bomba. São elas:
 Potência hidráulica ou de elevação (WHP).
 Potência útil (PU).
BOMBAS
POTÊNCIA ABSORVIDA (BHP)
 Na prática, apenas a potência motriz faz-se
necessária para se chegar ao motor de
acionamento da bomba.

BHP ou PM = Potência motriz absorvida pela bomba (requerida


para a realização do trabalho desejado).
Q = Vazão desejada, em m³/h.
H = Altura de elevação pretendida, em mca.
0,37 = Constante para adequação das unidades.
η = Rendimento esperado da bomba, ou fornecido através da
curva característica da mesma, em percentual (%).
BOMBAS
POTÊNCIA ABSORVIDA (BHP)
EXEMPLO:
1) Uma bomba operando com 42 m³/h em 100
mca, apresenta na curva característica um
rendimento de 57%. Qual a potência necessária
para acioná-la?
CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS
BOMBAS CENTRÍFUGAS

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Outubro -2013
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
 Representam o comportamento real das bombas
mostrando o relacionamento de interdependência
entre as grandezas características.
 Os fabricantes fornecem estas curvas obtidas
experimentalmente em laboratório.
 É função particular do projeto e da aplicação
requerida de cada bomba, dependendo do tipo e
quantidade de rotores utilizados, tipo de caracol,
sentido do fluxo, velocidade específica da bomba,
potência fornecida etc.
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
 São os principais gráficos apresentados:
 Hman x Q: variação da altura manométrica em
função da vazão.
 η x Q: variação do rendimento global em função
da vazão.
 W x Q: Relação entre potência requerida no
acionamento e a vazão.
 NPSH x Q: Variação do Net Positive Suction Head
(altura líquida positiva de sucção e vazão).
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
 Toda curva possui um ponto de trabalho
característico, chamado de “ponto ótimo”, onde a
bomba apresenta o seu melhor rendimento (η),
sendo que, sempre que deslocar-se, tanto a direita
como a esquerda deste ponto, o rendimento tende a
cair.
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
 Evita-se sempre operar a bomba cujo ponto de trabalho
encontra-se próximo aos limites extremos da curva
característica do equipamento, pois, além do baixo
rendimento, há a possibilidade de operação fora dos
pontos limites da mesma.
 Sendo à esquerda poderá não alcançar o ponto final de
uso, pois estará operando no limite máximo de sua pressão
e mínimo de vazão. Após este ponto a vazão se extingue,
restando apenas a pressão máxima do equipamento
denominada shut-off.
 Operando-se à direita da curva, poderá causar
sobrecarga no motor. Neste ponto a bomba estará
operando com máximo de vazão e mínimo de pressão
aumentando o BHP da mesma.
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
 O ponto de operação de uma bomba centrífuga
é definido como sendo a intersecção da curva
H x Q do sistema com a curva H x Q da bomba.
 Portanto, o ponto de operação define a vazão no
qual o sistema completo (vasos, tubulações e
bomba) vai operar.
 É importante lembrar que as curvas
características das bombas na maioria das vezes
vêm calculadas para água à temperatura ambiente
e limpa.
BOMBAS
CURVAS CARACTERÍSTICAS
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
 São expressões matemáticas que definem
mudanças na capacidade da bomba, carga, e BHP
quando ocorrem mudanças na velocidade da
bomba, no diâmetro do impulsor, ou ambos.
 Conforme visto anteriormente, as curvas
características apresentam mudanças sensíveis de
comportamento em função de alterações na bomba
e no sistema, é importante saber quais os fatores
que a influenciam, e quais suas consequências.
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
1) ALTERAÇÃO DA ROTAÇÃO DA BOMBA:
 Vazão: varia diretamente proporcional a variação
da rotação.

 Pressão: varia proporcional ao quadrado da


variação da rotação.

 Potência: varia proporcional ao cubo da variação


da rotação.
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
EXEMPLO 1:
Uma bomba que funciona a 3.500 rpm, fornecendo
Q1 = 20m³/h, H1 = 60 mca, N1 = 15 cv, precisará
operar em 2.750 rpm, que resultados podemos
esperar?
Solução:
a) Variação da rotação:
N1 - No = 3.500 -2750 = 750 rpm
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
EXEMPLO 1:
b) Variação da vazão:

Portanto, a vazão variou:

É o mesmo percentual de variação da rotação pois


são proporcionais.
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
EXEMPLO 1:
c) Variação da pressão:

d) Variação da potência do motor:

 Portanto, os valores corrigidos funcionando com


2.750 rpm, são:
Q1= 15,71 m³/h H1= 37,04 mca N1= 7,27 CV
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
2) ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO DO ROTOR:
 Vazão: varia diretamente proporcional ao diâmetro
do rotor.

 Altura: varia proporcional ao quadrado do


diâmetro do rotor.

 Potência: varia proporcional ao cubo do diâmetro


do rotor.
BOMBAS
LEIS DE AFINIDADE
 As curvas fornecidas pelos fabricantes referem-se
à operação com água. Ao operar com fluidos mais
viscosos, as curvas sofrem alteração no sentido de
um aumento da potência absorvida e uma redução de
H. A eficiência também sofre alteração.
 As bombas geometricamente semelhantes também
são teoricamente semelhantes. Numa série de
bombas semelhantes, as menores são menos
eficientes devido o aumento relativo das rugosidades
e das folgas e imperfeições. A idade provoca
desgastes nas bombas alterando as suas curvas
características.
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
CENTRÍFUGAS

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Outubro -2013
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE
 São utilizadas em instalações que requerem resolver
problemas de alturas elevadas.
 Empregadas em condições de alta pressão ou
quando se requer grandes mudanças de altura
manométrica.
 As bombas utilizadas podem ser iguais ou diferentes.
 Neste tipo de conexão as bombas trabalham com a
mesma vazão, sendo que a altura manométrica é
determinada pela contribuição das altura manométricas
de cada uma das bombas.
 Bombas em estágio são consideradas bombas em
série e utilizadas quando Hman é maior que 50m.
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE
 Para obter a curva resultante de uma conexão em
série de duas bombas A e B devemos conhecer
suas curvas características.
 Para determinar curva característica das duas
bombas conectadas em série adicionam-se as
alturas manométricas de cada bomba H para cada
vazão considerada.
 O rendimento de duas bombas em série é dado
por:
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO
 Utilizada em sistemas onde se requer aumentar a
vazão e tendo flexibilidade em relação à demanda
podendo conectar ou desligar unidades em
funcionamento.
 Devido à existência de perdas de carga, a vazão
resultante da associação de bombas em paralelo é
sempre menor que a soma algébrica da vazão de cada
uma das bombas funcionando isoladamente.
 Recomenda-se utilizar bombas iguais para evitar
recirculação de correntes desde a bomba de maior
potência para a de menor potência.
 Bombas de aspiração dupla ou de entrada bilateral
(rotor germinado) trabalham como bombas em paralelo.
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO
 Conhecida a curva característica das duas
bombas associadas em paralelo pode ser
determinada a curva característica das bombas
trabalhando separadas.
 O rendimento de duas bombas operando em
paralelo é dado por:
BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO
CAVITAÇÃO E NPSH

Prof. Eduardo G. Peralta

MOSSORÓ/RN
Outubro -2013
BOMBAS
CAVITAÇÃO
 Os fluidos podem passar do estado líquido para o
gasoso dependendo das condições de pressão e
temperatura a que estão submetidos.
 A pressão na qual se da este processo é
denominada pressão de vapor ou de vaporização (Pv).
 Pressão de vapor (pvap): Propriedade do fluido que
varia com a temperatura, aumentando com a elevação
da mesma.
 Cavitação: Processo de vaporização do fluido
quando a pressão absoluta baixa até alcançar a
pressão de vapor (pvap) do líquido na temperatura em
que se encontra.
BOMBAS
CAVITAÇÃO
Pressão de vapor de água x temperatura
BOMBAS
CAVITAÇÃO
 As bombas em operação aspiram o fluido, e
nesse processo, a pressão diminui até atingir um
valor mínimo na boca de entrada da bomba.
 Se esta pressão atinge a pressão de vapor do
fluido, o fluido vaporiza e inicia um processo de
formação de bolhas as quais são arrastadas no
interior da bomba, provocando dados irreparáveis.
 Desta forma o estudo de cavitação permite
avaliar, se nas condições de operação do sistema, a
pressão na boca de entrada da bomba pode atingir
pressões inferiores à pressão de vaporização.
BOMBAS
CAVITAÇÃO
BOMBAS
CAVITAÇÃO
 O fenômeno de cavitação provoca:
 Corrosão.
 Remoção de pedaços de rotor e tubulação junto à
entrada da bomba.
 Afeta o rendimento.
 Provoca trepidação e vibração máquina.
 Presença de ruídos e implosão.
 No caso da água, a cavitação tem maiores efeitos
para acima dos 45oC.
 São materiais que resistem à corrosão por
cavitação: ferro fundido, alumínio, bronze, aço fundido
e aço doce laminado.
BOMBAS
CAVITAÇÃO
EFEITO DO FENÔMENO DA CAVITAÇÃO
BOMBAS
CAVITAÇÃO
 A cavitação ocorre quando a pressão na entrada do
rotor é inferior a pressão de vapor do fluido, desta
forma no caso da figura a direita o fluido vaporiza
dentro do rotor.
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
 Para não ocorrer cavitação a energia total na
entrada na bomba deve ser maior que a energia
de vaporização.
 Define-se a energia disponível pelo sistema
como sendo a diferença entre a energia total
absoluta e a energia da pressão de vapor do
líquido.
 Esta energia disponível pelo sistema é
conhecida como NPSH (Net Positive Suction
Head), que representa a altura positiva líquida de
aspiração.
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
 Para não ocorrer cavitação a energia total na
entrada na bomba deve ser maior que a energia de
vaporização, desta forma ET1 > Evap.
 Como segurança define-se a energia disponível
pelo sistema como sendo a diferença entre a energia
total absoluta e a energia da pressão de vapor do
líquido.
 Representa a disponibilidade da energia com que o
líquido penetra na boca de entrada da bomba.
 Nos sistemas de bombeamento denomina-se
Altura Positiva Líquida de Aspiração (NPSH)
disponível.
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA ENERGIA DISPONÍVEL
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
 É necessário estabelecer uma diferença entre
NPSH disponível (NPSHd) e NPSH requerido
(NPSHr);
 O primeiro é característica do sistema no qual a
bomba opera, enquanto que o NPSH requerido é
função da bomba em si, representando a energia
mínima que deve existir entre a carga de sucção e
a pressão de vapor do líquido para que a bomba
possa operar satisfatoriamente.
BOMBAS
NPSH (Net Positive Suction Head)
 Tanto o NPSH disponível quanto o requerido
variam com a vazão do líquido; o NPSH disponível
é reduzido com o aumento de vazão, devido ao
aumento da perda de carga por atrito.
 O NPSH requerido, sendo função da velocidade
do fluido no interior da bomba, aumenta com a
vazão.
 Pelo que foi dito acerca do NPSH disponível e
requerido, ficou claro que a bomba opera
satisfatoriamente se:
NPSHd > NPSHr

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