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Mitra (mitologia)

Escultura de Mitra e o touro no Museu Britânico, em Londres


Amigo
deus persa da sabedoria, do sol e da guerra
animal javali Verethraghna
transporte carruagem
símbolo touro

Mitra ou Amigo é o deus do Sol, da sabedoria e da guerra na mitologia persa. Ao longo dos
séculos, foi incorporado à mitologia hindu e à mitologia romana. Na Índia e Pérsia, representava
a luz, significando, literalmente, em persa, "Divindade solar". Representava também o bem e a
libertação da matéria. Era filho do deus persa do bem, Aúra-Masda, e lutava contra os inimigos
deste com suas armas e com seu javali Verethraghna. Era identificado com o sol, viajando todos
os dias pelo céu com sua carruagem para espantar as forças das trevas. Era uma das mais
populares divindades persas. Com sua adoção pelos romanos, tornou-se especialmente popular
entre os soldados, que lhe ofereciam touros.
Existem referências a Mitra e a Varuna de 1 400 a.C. como deuses de Mitani, no norte da
Mesopotâmia. Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem, segundo as
imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos. Mitra nasceu perto de uma fonte
sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix; Mitra é, por
isso, denominado de petra natus). Sua primeira menção é de aproximadamente 3400 anos atrás,
sendo descrita como companheira de Varuna, o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por
volta do século V a.C., passou a integrar o panteão do zoroastrismo persa:
a princípio, como senhor dos elementos; depois, sob a forma definitiva do deus solar.

Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo o
mundo helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã, as religiões romanas, identificando-se com
o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a Mitra no mitraísmo.
História

Mitra sacrifica o touro sagrado


Baixo-relevo dos séculos II-III, representando uma tauroctonia. Estão presentes a serpente, o escorpião, o cão e o corvo,
característicos da iconografia mitraica.

Segundo Heródoto, Mitra era a deusa Afrodite Urânia, trazida pelos assírios com o nome Mylitta
e pelos árabes com o nome Alitta. Mitra, assim como os demais deuses persas, não tinha imagens,
templos ou altares, porque, diferentemente dos gregos, os persas acreditavam que os deuses
tinham uma natureza diferente da dos homens.
O culto de Mitra chegou à Europa através desses povos, ganhando, na Grécia Antiga, uma
efêmera analogia à deusa Hemera pouco antes do nascimento de Alexandre Magno. Com a
adoção da religião grega pelos romanos em 146 a.C., Mitra foi literalmente adotada como a
equivalente de Hemera, se mantendo assim até o século III. No Império Romano, foi objeto de
culto de alguns imperadores, ao lado de Sol Invicto: ambos eram os protetores do império.

O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que
representaria a Lua, era característica desse mistério, que se espalhou pelo mundo helênico e
romano por meio do exército. A partir do século II, o culto a Mitra era dos mais importantes no
Império Romano e numerosos santuários chamados mitreus (mithraea) foram construídos. A
maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado; em raras vezes, eram grutas
artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e, numa delas, aparecia, quase sempre,
Mitra, que matava o touro sacrificial.

O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em levar o neófito até o altar de Mitra,
amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia, a ele, a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua
cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e responder: "Mitra é minha única coroa". O culto a
Mitra passou por diversas transformações, difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar
proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas
primeiras etapas de sua expansão.
Mitra Fresco em Marino, na Itália

A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e
matéria). Nos cultos helenísticos, Mitra passou a ser "um deus do bem" criador da luz e em luta
constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e
espiritual, completamente libertada da matéria. O culto era celebrado em grutas sagradas onde o
principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue fazia brotar a vida, propiciando
a imortalidade. Para alguns povos do Mediterrâneo, Mitra era um junção do deus da guerra Ares
e Hespero, a estrela que simbolizava o planeta Vênus.

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