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A arte literária

A literatura como expressão artística, busca a expressão do belo, com a finalidade de provocar
prazer estético e gozo intelectual.
Seu elemento essencial é a palavra.
Literatura deriva da palavra grega littera, cujo signicado é letra, palavra escrita.
Ao fazer literatura, o escritor a faz por meio do uso criativo das palavras.
O escritor realiza inúmeras combinações, com as palavras, utilizando elementos sonoros,
imagéticos, sintáticos e formais, provocando efeitos variados, inclusive de jogo, ludismo,
brincadeira.
Procura-se, por meio da literatura, uma nova forma de expressar a realidade que nos cerca.
Essa realidade criada pelo autor se apresenta por meio de regras próprias.
Conotação: exploração das potencialidades da palavra: palavra polivalente, aberta a várias
interpretações.
Novidade: desvio do emprego norma, usual da palavra, causando estranhamento. Isso solicita
atenção e sensibilidade do leitor para compreender não somente as palavras, mas também os
recursos utilizados.
Estruturação: modo peculiar de organização, combinação de aspectos linguísticos,
imagéticos, sonoros, sintáticos, formais dentro do texto.
Ludismo: capacidade de brincar com a linguagem e a estrutura do texto, provocando múltiplos
arranjos, simetria, jogo de ideas, de sentidos e de sons.
Ficcionalidade: literatura é cção, uma criação baseada na imaginação do autor. De acordo com
sua visão de mundo, cria uma suprarrealidade, um universo particular, imaginário, regido por
leis internas, próprias do texto criado.
Verossimilhança: a suprarrealidade criada pelo autor precisa parecer verdadeira. É a
possibilidade de poder ser ou poder acontecer. Verossimilhança interna (a mais importante):
coerência interna, entre o que o texto diz e suas estruturas (causalidade, personagens, etc.);
pode tornar-se incoerente, sem sentido. Verossimilhança externa:
regras do bom senso; se faltar verossimilhança externa, caímos no domínio do fantástico, do
estranho, do maravilhoso. Ex.: acontecimentos que não são explicados por leis de nosso
mundo familiar.
Predomínio da função poética da linguagem.
Subjetividade: A obra de arte é aberta, podendo gerar pois diversas interpretações.
Plurifuncionalidade: a linguagem literária mescla diversas funções: estética, lúdica, cognitiva,
catártica, pragmática (ideológica).

Quando os teus olhos me olharam, Senti-me no paraíso, Sob a luz do teu sorriso, Ai! quantos
anjos cantaram! Aqueles que muito amaram, Viveram no paraíso… Eu vivi no teu sorriso
Quando os teus olhos me olharam. Tu não sabes por que a lua É triste e nunca sorri… Mas que
ingenuidade a tua! Os poetas moram ali.
Perguntas-me se teus olhos São do céu ou são do mar, São do mar, pois têm escolhos Onde
eu me fui naufragar.
Mas tuas pupilas (vê-las É mais do que ver o luar) São o céu, pois tem estrelas Que não cessam
de brilhar.
Estrellas Singelas, Luzeiros Fagueiros, Esplendidos orbes, que o mundo aclarais! Desertos e
mares, orestas vivazes! Montanhas audazes que o céo topetais! Abysmos Profundos!
Cavernas Eternas! Extensos, Immensos Espaços Azues! Altares e trhonos Humildes e sabios,
soberbos e grandes! Dobrai-vos ao vulto sublime da cruz! Só ella nos mostra da gloria o
caminho, Só ella nos falla das leis de - Jesus!
A obra literária pode estar mais distante ou próxima da realidade de acordo com o escritor.
Esse grau de distância caracteriza o verossímil ou o inverossímil.
Dentro da obra literária há a criação de um ambiente com base lógica, mesmo que essa lógica
não coincida com aquela da vida real.
O autor pode optar por fugir dos padrões da lógica da realidade externa e produzir uma obra
inverossímil.
O leitor sabe que o que está lendo não se parece com o real e aceita a suprarrealidade, por
ver coerência interna.
A literatura fantástica, cujo marco no Brasil é a década de 1940, está diretamente ligada a
inverosimilhança.
A literatura é universal, está ao alcance de todos que estão abertos para uma leitura mais
sensível do mundo, uma vez que os textos literários apresentam um mundo peculiar, próprio.
Além do gozo intelectual e do prazer estético, aprende-se, com a literatura, muito sobre a
humanidade.
Conhece-se o passado, o presente e as projeções para o futuro.
Como manifestação cultural, a literatura reete sobre os valores, os costumes, as regras, a
moral e a ética de uma época, pois se prende, de alguma forma, ao período em que foi
produzida.
Os escritores são indivíduos inseridos em sua comunidade. Por isso, por meio de seus sonhos,
desejos,
decepções, podem favorecer a formação ideológica dos seus leitores.
A função da linguagem predominante no texto é a poética, que atribui sentidos subjetivos às
palavras para se alcançarem efeitos especiais de expressão e atingir a sensibilidade de quem
lê.
A literatura se vale também outras funções da linguagem, expressando a dimensão estética,
a lúdica, a cognitiva, a catártica, a doutrinária, etc.

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