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Universidade Estadual do Maranhão

Disciplina: América Colonial

Professora: Helidacy Corrêa

Discente: Luana Anjos

Resenha do texto: Maturidade nas Índias Ocidentais espanholas: areas centrais

SCHWARTZ, Stuart B. E LOCKHART, James. Maturidade Nas Índias Ocidentais:


áreas Centrais. IN: A América Latina Na época Colonial. Rio De Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002, Pp. 155 – 216.

O livro “A América Latina na época colonial” de autoria de Stuart B. Schwartz e


James Lockhart, é uma crítica da composição da história da América Latina que nos
ajuda a compreendê-la como é hoje. O capítulo “Maturidade nas Índias ocidentais
espanholas: áreas centrais” em especial, tratam de um período compreendido entre 1600
até 1750 com algumas variações dependendo de uma pequena região para outra
entendida como um período de relativa constância e evolução lenta.

Neste capítulo irá ser abordado questões que vão desde a conformação étnico-
social, passando pelas variações econômicas do período, pelas crises dinásticas
ocorridas na Espanha, a arte barroca, as características de governo, política e leis, a
Igreja, suas ordens eclesiásticas e processo inquisitório, o comércio internacional de
ouro e prata e até a vida intelectual do referente período. Mas, percebe-se, pela leitura
do capítulo, que foram principalmente as formas de trabalho que ajudaram a delinear os
contornos que essa sociedade viria a adquirir futuramente.

Inicialmente, na América Hispânica, todas as atividades econômicas ali


desenvolvidas, desde as formas de trabalho exploradas, o que seria produzido e até os
meios de comércio, eram voltados para o público espanhol, demonstrando pouco
interesse nos modos ou na vida indígena. O setor espanhol era grande o bastante para
aumentar consideravelmente a ação de itens de consumo de estilo europeu. A economia
européia local e inter-regional cresceu, ficou mais diversificada e parcialmente fechada
em si mesma sem perder a sua orientação básica para a exportação de prata. Esta foi à
época da maturação das haciendas forma mais hispanizada e mais baseada na
agricultura do que as encomendas; bem como foram a época do florescimento dos
obrajes manufaturas ou oficinas que produziam tecidos, geralmente de estilo espanhol,
para consumo local, usando tecnologia espanhola ou de entusiasma espanhola. A
economia local permaneceu subsidiária devido ao fato de que o objetivo principal de
toda a atividade espanhola era conseguir prata. Não havia razão para aumentar a
produção de carne ou trigo se os mamelucos, mulatos e índios hispanizados, que
desejavam tais produtos, não podiam pagar por eles.

Um fator formidável também, para Schwartz e Lockhart, para compreender essa


transformação que se deu de forma gradual e silenciosa é que, este período, foi o ápice
da hierarquia étnica e que, na medida em que a sociedade foi se miscigenando e se
tornando mais complexa, foram surgindo novos setores sociais intermediários e, por
conseguinte, novas formas de trabalho foram sendo exploradas e acabaram por
reconfigurar diversas estruturas dessas sociedades. A extensão social e étnica teve
consequências econômicas de longo alcance foi possível formar e botar em prática, á
maneira espanhola, mais tipos de organizações econômicas do que anteriormente.

Além da mudança da encomienda para a hacienda que, segundo os autores é um


marco do período maduro, temos também uma intensificação do trabalho nas mitas.
Neste novo cenário, cada vez mais complexo em que uma atividade ou forma de
trabalho se relacionava e complementava a outra foi surgindo núcleos urbanos, para
atender os trabalhadores e assim, sucessivamente, mercados, cada vez mais
diversificados. Os mercados estavam nas capitais, nas minas e ao longo das rotas
principais E, nesse sentido, os espanhóis monopolizaram aos poucos a coca, o milho e o
pulque, quando se tornaram lucrativos em determinado período e lugar. Alguns desses
produtos, dos quais o cacau é o maior exemplo, deixaram de ser limitados aos índios e
passaram a ser consumidos e vendidos entre a população geral. Os índios também
adquiriram necessidades espanholas e somaram-se ao mercado

Ou seja, em linhas gerais, durante o período dito como maduro, as sociedades da


América Latina foram se tornando cada vez mais complexas. Os grupos raciais foram se
misturando, as formas de trabalho foram se ampliado e com isso as cidades foram
também, se configurando. Aonde havia mitas, obrajes, ou haciendas, havia
obrigatoriamente um pequeno núcleo urbano para abastecê-los e, aonde havia cidades
havia a presença da igreja e a presença do Estado. Sem contar as cidades portuárias que
iam surgindo para o despejo da prata e para a defesa contra possíveis invasores. Assim,
essas sociedades foram adquirindo características próprias, suas próprias estruturas e
própria cultura e, essa autonomia, de uma sociedade com identidade particular, vai
dando margem aos futuros projetos de independência.

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