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FOS F ODDO OOO SASHES SOSSESSSESSESSIESCSSCSEEEESEESESESELS Métodos e procedimentos para analisar e controlar as infiltragdes superficiais e freaticas na rede de esgotos DARCY QDAIR BRIENZA (1) LUIZ ERNESTO SUMAN (2) ee 1. INTRODUG AO 1.1, OBJETIVO Neste trabalho sero apresentados (08 procedimentos e métodos que po- dem ser utilizados para localizaczo, avaliagdo e controle das infiltragdes superficiais @ freaticas na rade coleto ra de esootos, bem como, o que i vem sendo desenvolvido pela SABESP fra Regio Metropolitana de Sao Paulo. 1.2, DEFINIGOES a) Infiltragdo Freatice — € 2 ague do sub-solo que penetra no sistema de esgotos por intermédio das ligagées domiciliares e redes coletoras com de feitos (tubos quebrados, juntas com Gefeitos!, e pocos de visite com pro bblemas (sem revestimento, canaleta arreada) bj Infiltraggo Superficial - E a qua da superficie que ¢ introduzide nO sistema de esgotos de origens diversas, tais como: calhas, areas de Quintais, areas de drenagem de funda- 0, descargas de resfriadores de agua, (1) Engenheiro, Chefe de Divisdo do Dist to Regional de Pinheiros da Oiratoris do Operacio da Repiao Metropolitana — SABES. (2) Engenheiro, Assitonte Executive da Oi retoris de Operarto ds Regido Metropa- Vitana — SAB tampies de pocos de visita Icom defel to), ligacdes clandestinas ae aguas Pluviais, aguas de lavagem de ruas e, outros, c) Rede de Esgotos Sanitério — E 2 canalizacdo destinada a recolher somente as Aguas usadas das resi dancias, edificios comerciais, indus: trisis e instituigdes (Hospital, Pron- to Socorro, Escola, Entidade Publica, ech. 4) Galeria de Aguas Pluviais — € 4 canalizecio destinada a receber somente agua de chuve, agua de la vvagern de rua ¢ agua de drenagem, el Excessiva tnfiltracéo Freética fe Superficial ~ S30 as quantidades de infiltracBes que podem ser econo- micamente eliminadas do sistema de esgotos, aps uma andlise comparati va entre 0 custo para corrigir ou eli minélas, com 0 custo de transporte fe tratamento das mesmas, 2. ANALISE INICIAL A anilise das condigdes de excess de infiltragéo freatica © superficial ‘um sistema de esgotos, deve prelimi fnarmente, levar em consideracdo, as exigéncias |Regulamentos, Decretos, Leis © Normash vigentes na area de stuacdo da Companhia de Saneamen. to. Esta andlise constituida de seis eta- pas adaptiveis conforme as necessid des locais, sé0 as seguintes: 2.1. COLETA DE DADOS BASICOS A maioria dos dados bésicos, neces: sarios para orientar os estudos, devem ser obtidos junto as pessoas que ope- ram ou que atuam na area em estudo, pois estas podem conhecer a locali- zac3o da maioria dos defeitos, onde ‘sto 0s lancamentos indevidos, qual ‘tem sido 0 comportamento da redi bem como outros pontos de infiltra 80 superficial. Estas informagdes devem ser obtidas atraves de um pro- grama de entrevista padronizada que abranja: 0 engenheiroresponsével ela operagdo e manutencio das re- des, as turmas de desobstrugdo e de manutengio, o responsével pela esta cio de tratamento, 0s fiscais do servi- 50 de satide, etc 0 agrupamento, a interpretacdo ea verificag3o dos dados coletadas sto 180 importantes quanto a coleta em si ‘Assim, 0s dados a serem abtidos faa entrevista, deve basicamente ser 05 seguintes 2) Dados sobre a populago servida por redes de esgotos (quantiticacdo e localizagdo). b) Dados peograficos, climatol6- gicos, geologicos, topogréticos e hidro- graticos, } Condigdes fisicas atuais de todas as redes de esgotos © pocos de visita, bem como redes afogadas, e ruas com problemas de enchentees, REVISTA DAE — 197 d} Cadastros disponiveis das redes coletoras de esgotos em estudo com idade, comprimento, materiais, diame. 110s, profundidades, ete. 2) Tipo de manutencdo, problemas « falhas do sistema. f) Cadastro e Tabelas des vardes das estacdes de tratamento, o esteedo elevatoria gl Dados sobre produeio € cons mo de Sgua hh) Regulamentos (Decretos, Leis, Instrugdes, Normas etc.) existentes, relativos ao langamento de aguas que go sejam esgotos, seus métodos € programas de controle, bem como 2 estimativa da extensdo desses proble- mas. i) Cadastros disponiveis. das gale- rias de aguas pluviais. j) Nivel de agua de superficie da estagdo de tratamento, nos periodos das chuvas. 2.2. DESENVOLVIMENTO DOS DADOS OBTIDOS Os dados obtidos no programa de ‘entrevista, indicados no item 2.1, de- vero ser lancados numa Planta Basi: ca, que permitir’ com que a pesquisa de campo, ndo se realize “és cegas”. Esta planta deverd espelhar a situa- (¢80 atualizada da bacia, bem como devers ser dividida em sub-bacias vando-se em consideraro 0 “lay out’ das redas existentes @ as condicdes locals. ‘Quando for 0 caso, poder-se-d dividir as sub-bacias, em pequenas seges para facilitar 0 estudo mais detalhado das condigdes de infiltra fo. Para cada sub-bacia ou seg’o obti da, determina-se 0 pogo de visite ‘onde ser realizado o controle e medigfo de vaz3o do esgoto, para avaliar a existéncia ou néo da infil trago (Pogo de Visite-Chave). Obrigatariamente, esses pocos de Visita, devero estar localizados & jusante de cada trecho selecionado. 2.3, CONTROLE E MEDIGAO DE VAZAO NAS REDES COLETORAS DE ESGOTOS Atraves da medigéo de vezio dos pocos de visita selecionados, iremos eterminar quais as_sub-bacias com excesso de infiltragdo, que, future constituiréo 0 programa de de Avaliago, eliminando assim todas as sub-bacias normals. Para avaliagdo da existéncia ou no de infiltracdo superticial, realiza-se preferenciaimente, medi¢io de vardo 198 — REVISTA DAE no periode noturno. Quando é conhe ciida 2 vazdo de esgotos (fHuxo normal, pode'se também realizar as medi¢5es ro periodo diurno. Nas redes coletoras, que no pe noturmo for constatado que as mes masse encontram afogadas, serd e dentemente dispensivel_e altamente foneroso a implantagéo de quaisquer dispositives de medieio de vazdo, pois, ¢ Obvio, que trata-se de existén- cia de excesso de infiltcaco. No periodo das chuvas, também deve-se daterminar a variacao de va Zo diéria e de hora em hora, num numero limitado de iocais {pontos de inundagdo}, a fim de verificar 2 diferenca entre a vazio real de esgo- tos ea infiltracdo, Assim, com os valores de vazdo obtidos nas medigBes realizadas no periodo noturno e no periodo das chu: vas, determina-se para cada sub-bacia ‘0 excesso ou nao de infiltragzo. 2.4, INVESTIGACAO DE CAMPO Para enriquecer os dados jd obtidos com a coleta de dados, no programa de entrevista e nas medicées de vazio, deve-se incluir uma investigagfo de campo que abordaré os seguintes pontos: 2) localizagio, quantidade e fun¢do dos extravasores. b} localizagdo e quentidade dos "pogos de visita-chaves” com transbor- damento de vez3o. ©) tabela de medico de vaio das estacdes de tratamento, que inclua vazBo de exgoto nfo tratado (perlo- do de pico), método de medi¢do util- zado @ 4 respectiva precisdo dos equi: pamentos de medidas instalados. 4) investigagSo visual dos poses de visita para determinar as areas ‘onde acham-se localizadas as possi veis fontes de infiltraglo. @) outras téenicas e diagnésticos de ‘campo que visam determinar com maior preciso a érea onde deverd ser implantada 2 Pesquisa de Avaliego fexemplo: medi¢éo de vazio nos trechos das sub-bacias) 2.5, ANALISE DOS DADOS E ELABORACAO DO PROJETO BASICO PARA PESQUISA DE AVALIACAQ, Estande disponivel os dados levan- tados nas etapas anteriores, devemos interpreté-los de forma a concluir, se 2 infltraco medida ¢ excessiva ou fo, 2.5.1. Infiltrapgo no excessive Neste caso, 0s dados de varéo de infiltracdo constatados devem ser in. cluidos no volume a ser transportado fe tratado, que originaré programas de remanejamentos de redes coletoras efou ampliacdes no sistema de inter ceptacdo, tratamento e disposicio finat de esgotos. 25.2, Infiltragio excessiva Quando a infiltragio for excessiva, sera necessério incluir na anilise os sequintes dados ‘al vaz¥o média e vazBo maxima da infiltrac’o de cada sub-bacia seleciona- a bbl custo estimativo de recuperaco para eliminaggo parcial ou total da infiteacdo, ) custo de transporte e tratamento dos esgotos incluindo a infittrac&o. Elaborando'se uma analise do cus torbeneficio teremos 0s procedimentos alternatives, indicando as sequintes solugbes: {© nfo eliminar a infiltracéo, ‘© eliminar parcial e © eliminar total Desta maneira, serd obtido 0 proje to bésico para Pesquisa de Avaliaggo que poderd ser modificado e adapta- do as necessidades e condigles locas. E importante mencionar que uma bacia, apas ser recuperada, pode apre- sentar novamente outros pontos de infiltrago, A implantac3o de um pro rama regular de manutencéo preventi va, auxiliaré para que se mantenha um minimo de langamentos. Ha também ocasides em que a deci- so, sobre o controle da infiltrag30, freética e superficial, excessiva ou no, esta bateada em outros fatores que indo 0 custo, Estes fatores poderiam incluir: a demora na determinacto do ‘custo, redes afogadas que requerem alivio imediato, problemas relaciona- dos com a Saude Plublice e a rede coletora existante, e outros fatores econdmicos relevantes ou do Meio ‘Ambiente, Se essas condigbes se ‘apresentarem com alguma_magnitu: de, uma rigorosa andlise econdmica de alternativas, no seria neces 3, PESQUISA DE AVALIAGAO A tocagio das fontes de infiltre: do em um sistema de esgotos & 0 segundo passo no processo de inves: tigagdo. Sua finalidade ¢ confirmar as recomendagdes propostas no pro grame de andlise inicial e convertt-las fem conclustes firmes em relacko & presenca e grau de infiltracdo. A Pesquisa de Avaliag#o iré de terminar as reais fontes de infiltra- POS SO SS OSSD SSSSESSSSESSSSESESSESCSESCSESCSECSEECECSCSEECEESESESEES ST do freitica ou superficial, @ exten: 530 do problema, os meios para corrigi-las ou alivié-las e os custos envolvidos. Para alcancé-los, 2 pes. quisa sera dividida em. 3.1. VISTORIA FISICA 00 SISTEMA A finalidade da vistoria fisica é determinar as condi¢des reais do sis tema sanitario, tais como: caminha: mento do fluxo, observac3o sobre 25 tipos de deposito e fornecer ums base concreta para programar uma limpeza_e inspec3o por televisdo. Os processos relacionados 2 seguir estabelecerdo os dadospara_um estudo qualitativo @ quantitativo @ fim de traduzir os resultados. das avaliacdes em agdes especificas, Para este estudo recomenda-se estabelecer um sistema de numere eo dos pocos de visita, de modo que aqueles que estiverem localiza dos & montante, tenham numeracdo mais alta do que 0s situados a jusante, 3.1.1, Reconhecimento da area 4a} determinar os problemas de aces: 50 05 pocos de visita, tais como: po: cos de visita enterrados, interferéncia com 0 transite ov outros problemas especiais, que poderiam impedir o prosseguimento do reconhecimento da bb) confirmar a exatidio dos cadas twos das redes coletoras de esgotos, localizacéo, profundidede © dis tancia entre pocos de visita '# didmetro e tipo de tubulacdo, © condic&es estruturais dos pocos de Visite (aro, tampéo, paredes late: ais, estribos e canaletasi ch verificar existencia de galerias de aguas pluviais, dentro da bacia que ndo estavam cadastradas. i localizac3o de existencia de fontes de infiltracdo feedtica e infil tracdo superficial visiveis, tais co mo: calhas, drenagem de fundacdo, drenagem de quintal, e outros. @) indicar trechos que devem rece ber testes de fumaca e/ou teste de imundaedo artificial {com corantes) 4) estabelecer um programa de des: coberta de pores de visita enterrados, ® no locados, usando-se para tanto lum aparetho locador de massas meté Vices. Para caso em que a focacéo néo for bem sucedida, poderd ser Usado 0 rocesso de inspecdo por circuito fe chado de televisio, evitando-se assim {8 sondagens que seriam mais onero- sas e com probabilidade de ainda no ter sucesso na locacéo. 3.1.2. Inspego de popos de visita a) nos pocos de visita chaves (pon tos de medicBo) de cada sub-sistera (sub-bacia ou se¢dol: fazer a leitura do fluxo encontrado. Essa teitura po ers ser representada em termos de proporcio fracionaria do diametro da tubulac3o (Exemplo: 1/2 seco de 200 mm) ou altura da lamina quando: estiver afogado, registrando o dia e a hora da leitura bbl descer e examinar as condig6es de todas os poros de visita, bem como testar por intermédio de luz espelho, toda a rede coletora a montante, a fim de apurar 0 grau e a natureza de possivais obstrucBes {entulho, rai 265, etc.) ch determinar os métodos pretimi- nares de limpeza, d) analisar os dados registrados e recomendar os trechos que devem ser inspecionados por circuito fechado de televisio, a fim de localizar as fon: tes de infiltracto freatica e superficial Nos posos de visita, a fonte mais comum e que mais contribui para in: filtracdo superficial € 0 vazemento nos tampdes (tapas quebradas, abaixo do nivel da cua, sem ajuste, etc.), en quanto que a mais comum infitea 30 fredtica, € 0 vazamento através as paredes, ou na conexio da com 9 mesmo, Porem existem algu: mas fontes de infiltrac%o. especiais, tais como: cano d'égua que descar- rega diretamente no poco de visita, tomeiras de tanques fluxiveis com vazamento ou quebradas, e outras. Os dados obtidos na Vistoria Fi sica do Sistema devem ser dispostos, conforme indicamos nos Quadros tad, 3.2, INVESTIGAGAO DE INFILTRAG AO FREATICA E SUPERFICIAL ‘Ao analisar a infiltrar’, verifica'se que a superficial @ um fator bastante significative do excesso de vazio no sistema de esgotos, porém de facil localizacéo e de pequeno custo para corrigi:la, Normalmente essas inter gages entre os esgotos sanitarios © 85 aguas pluviais sfo oriundas dos ‘uintais, calhas, descargas de drena gem das fundacdes dos prédios de apartamentos, etc., que podem ser lo calizadas por meio do Teste de Fura cy No devem ser consideradas como infilteacdo freética, mas sim superfi- cial, as Sguas que #80 introduzidas nas redes de esgotos, através de seus defeitos, quando 0 lenge! freatico estiver abaixo das mesmas 3.2.1. Teste de Fumaga Para fazer este teste necessdrio uma “Bomba de Fumaca'* eum insufla dor. A bombs & acionada e suspensa dentro do poco de visita, e a fumaca € forgada através do insuflador a entrar nna tubulaedo, Para que seja um teste eficiente, @ recomendado que sejam plugados os pocos de visita a montan: te @ a jusante do pogo em teste, Uma vez em funcionamento em poucos minutos @ fumaca deve aparecer em varios lugares, tais como: calha dos imoveis, ralos de quintais, drenagem de fundacdo, ligagdo domiciliar com defeito, ¢ outros. Vide Fig. 1 0 teste de fumara nas redes coleto: 19s, deverd ser precidido de uma noti- ficago ao publico. Devem ser anotadas e fotogratadas todas as fontes onde forem nota- das emissio de fumaga, identitican do © quantificando os iméveis com problemas de infiltraeo superficial Inspecionar visualmente os pogas onde esta sendo executado o teste, para verificar se no ha fuga da fura- a Identificar possiveis interligacdes entre a boca de lobo de galeria de ‘quas pluviais e a rede coletara, se for evidenciada emissio de fumaca nas mesmas. 32.2. Teste de Inundagio Arti com corantes Este teste deve ser aplicado nas galerias de dguas pluviais que estejam assentadas, paralelamente ou cruzan- do as redes coletoras em estudo, ¢ quando a geratriz inferior da galeria esteja acima da geratriz superior da ‘tubulagdo de esgotos. Vide Fig, 2. Para execucao do teste deve:se tam- ponar 0 pogo de visita @ jusante da galeria de Squas pluviais, e inundar 0 ‘trecho em estudo com agua e corante. Simultaneamente, inspecionando ‘com circuito fechado de televisio a rede coletora em estudo, teremos a indicago dos possiveis pontos de infiltrac3o superficial, que se verifi- ‘cam devido 2 falhas de estrutura do sistema coletor (rede e conexdo das ligegdesh Doverdo ser anotadas as vazdes de esqotos dos pogos de visite situa- ‘dos @ montante e a jusante, antes e depois do teste de inundacgo, que indicaré 2 quantidade de infiltra- Bo que podera ser classticada como excessiva ou nao, Nos casos em que no for verifica do 0 aparecimento de corante, reco- menda'se para seguranca do trabalho, ‘que o teste seja repetido. REVISTA DAE ~ 198 ee eee quo ee IRE Ay soma oF Fags FIGURA | — TESTE DE FUMACA 200 ~ REVISTA DAE , fae oenaraiz eye FIGURA2 Assim, com 0 dados obtidos com os testes de fumaca @ inundacdo arti ficlal (com corante) selecionase os trechos da rede coletora de esgotos, ‘que devem ser submetidos a uma limpeza e inspec3o por circuito fecha. do de televiséo, que devem estar dispostos conforme indicamos nos (Quadros 8 a7. 3,3, LIMPEZA PREPARATORIA E INSPECAO POR CIRCUITO FECHADO DE TELEVISAO A inspeco por circuito fechado de televisio doverd ater-se 30s. tre. cchos de rede coletora, selecionados durante 2 realizeco dos testes de fumaca e de simulacdo de chuva (inun dacdo artificial), ‘A existéneia de detritos, gorduras, raizes, isto 6 obstrucdes, pode im: pedir a passage do equipamento fe também esconder pontos de infil tragdo na rede coletora. Assim 2 lim ppeza preparatoria & um passo essoncial fem qualquer processo de inspec’a0 interne por televiso. 3.3.1. Limpeza proparatéria Pouco antes da inspecio devese limpar pelos meios manuais ou com equipamentos adequados, 0 trecho 2 ser televisionado para amplior a nitidez da imagem © fornecer um registro mais correto das necessida: des potenciais de recuperacso do sis tema, Devesse determinar, se possivel, odes as obstrucées, bem como, as condiedes fisicas da rede que: pos sam interferir ou impedir a inspecao GALERIA A. PLU AA PLUVIAIS GERATRIZ SUPERIOR oo aGp at DE EscoTos FIGURA 4 ~ Detelhe de Painel do Equipamento, em Operacso ou movimento do equipamento de tlevisio. 3.3.2. Inspegio por televisdo # Montar 0 equipamento de televi- sia no poco de visita a montante do echo a ser investigado (o movimento da cimara deve acompanhar 0 fluxol, Ver Figs Sed. @ Tamponar os pogos de visita a montante do techo em inspecio, @ fim de ser abtido © maximo de visi bilidade, @ Inspecionar, anotando todos os defeitos de estrutura da tubulacdo {juntas deslocadas, tubos rachados, ete.), bem como locar todos os vaza mentos em termos de infiltraedo e ou ros dados pertinentes observados durante a inspee%o. © Verificar se 0 fluxo 6 causado por infiltrago fredtica ou por uso normal de aqua. REVISTA DAE ~ 201 '@ Registrar os resultados em folha ¢fo (bloco de cimento, equipamentos de inspeedo diéria, apoiado por fotos de outre Companhia, e outros) blo ou video tapes. @ Nos casos em que alguma obsiru- 0 trecho ser inspecionado também pe: BACIA quear 2 passagem da camera, deverd MAPA DE CAMPO SUB-BACIA maoane [eum] fo poco de visita a jusante (ambos os lados do trecho} Dispor os resultados obtidos do inspegdo conforme os Quadros 8 a 10. WADRO — 1 FOLHA nt —2QUARO — RESUMO DOS POCOS DE VISITA QUANTIDADE POGOS OE VISITA INSPECIONADOS POGOS DE VISITA ENTERRADOS (locelizados mos no inspecionados) POGOS DE VISITA NAO LOCALIZADOS POGOS DE VISITA INEXISTENTES TOTAL 202 — REVISTA DAE ee | meee ee eae AAUAASERABAARAAARAE. LISTAGEM DE SERVICOS NOS POGOS DE VISITA auaoRo — 3 BaciA SuB-Bacia OLA It TRE Fema a To] ome 7 4 ouaono —4 TH908 BE DEFEITOS ee REFAROS — RECOWENDAGOS ai Tieartne REVISTA DAE - 203, TESTE DE FUMACA quaro — 5. Po —L a} TESTE DE INUNDACAO ARTIFICIAL quanro —s [aren ce suns PLuais munouon TEDe OF 200s DESERVED DErEsTOS-oBsERVAGAO 204 — REVISTA DAE . + + @ @ L @ @ ¢ e @ € e e « « i fC ( ; ( i | guaono —7 REVISTA DAE - 205 wub-total Taeene BACIA TRECHOS A SEREM INSPECIONADOS OVd3dSNI 30 OLIVIG OIMOLV 134 8— owovno 1 CHOPPER PEPOSEEREEEEEEEEECEEEEECEEECECECEC RCCL ECSCCCCEEE CESSES SSSSESSSEHSFSESSIPSHIISHSVIPIVSVISVSS® esveurrrre auaoro — 10 eke connetiva BACIA nd 03 Ad 0 3MiN3 OHDSHL WN lod SSN Ov RESUMO DE INSPEGOES POR TELEVISAO 208 — REVISTA DAE BERT EEEEEE AREER EERE 3.4, CONCLUSOES OBTIDAS — RECOMENDACOES A pesquisa de avaliacdo das fontes de infiltraedo aplicadas num sistema de esgotos, indicars al na vistoria fisica, que @ maior incidéncis de fontes de infiltraco superficial, localiza-se nos tampées dos poces de visita, princinalmente no periodo de chuva, enquanto que @ maior incidéncia de fontes de infitra: ‘30 fredtica ocorre atraves das paredes dos pocos de visita Di na investigacdo da infiltracdo: @ que o teste de fumaca revela, que a infiitacdo superficial, atraves de ligactes indevidas de calhas. drena- gem de funcacéo, drenagem de quin tal, etc., s80 responsaveis por outra porcentagem de fluxo induzido pelas chuvas; © referido teste enfatiza tambem a necessidade © a importany cia de um programa de controle ¢ Fiscalizacio das instalacées prediais. ‘© que teste de inundacdo de gale ‘ia de aguas pluviais com corantes con lui, que nem toda infiltacdo freatica ® provocada pelo sistema de galeiia de aguas pluviais, mas elas. dguas de chuvas, que si0 filtradas pelo solo ® penetram no sistema de esgotos, ©) na inspecdo por televisdo. que a fonte de maior infilteacdo freatice e superticial que merece espe ial atenco so as redes e conexdes danificadas ou com defeitos Recomenda-se que, para especiticar 05 detalhes do Programa de Recupera c¥o a ser executado, bem como 0 seu custo real, sejam observados os seguir: tes passos: a) determinar os valores quantitati vos de infiltracdo tredtica, e infiltra 40 superficial para cada fonte encon- trada durante a Pesquisa de Avaliacdo. b) caleular 0 custo de recuperacéo de cada fonte de infiltracdo frestica e infiltracdo superficial; ©) listar todos os defeitos estrutu: rais encontrados; d) listar todas as fontes de inti tracdo freatica e intiltracdo superticial em ordem crescente do custo de remo 80, bem como a respective quantida: de de fluxo a ser eliminado, e) comparar para cada fonte de infittracdo, listada no item d.o custo de sus remoedo com 0 custo para transporte e tratamento da mesma vazio. 1) escolner a melhor combinacdo de custo de recuperaco do sistema com 0 custo de tratamento e trans: orte, Assim, somente serdo recupera das as fontes de infilttacdo frestica e infiltracdo superficial que custam me ‘nos do que para transportar e tratar 9) resumir as quantidades de infil traco treatica @ infiltragio superficial 8 ser diminuida do sistema através do Programa de recuperacio @ a quantida ‘de que permanecera no sistema pera ser transportada e tratada. 4, ESTAGIO ATUAL DO PROGRAMA NA SABESP 4.1, OBJETIVO Com 0 objetivo de coordenar ‘estudo e pesquisa para otimizacio do Uso das redes coletoras, identificacdo das infiltracdes, e desenvolver estudos © projetos de intertigacdes para ame ‘horia de suas condicdes operacionais {oi criada a “Coordenacdo de Servicos © Obras Complementares de Coleta de Esgoto - DEC” diretamente subordinada 3 Diratoria de Operacio {da Regido Metropolitana — DO. Dosde os tempos da SAEC — Su perintendencia de Agua e Esgotos da Capital, © problema de avaliac30 9 con. ‘role de um sistema vem preocupando (05. responsaveis pelo saneamento da cidade e 44 no inicio de atuacdo da SABESP iniciou-se um programa pe queno e isolado, ‘Assim foram programados a) captacio da extravasdo em ga (eria de Sguas pluviais sob © Viaduto Rio Branco. (1 m/seq) b) A captagio das extravasdes em galerias de aguas pluviais as Ruas Bresilio Machedo © Baronesa de Iti (600 \ise9), cl A captacio da extravasio de um twecho de coletor tronco na E.R.0. ~ Vila Leopoidina (300 I/seg) 4.2, PROGRAMA ATUAL (CAGA-ESGOTO} Em janeiro de 1980, 2 SABESP resolveu encarar 0 problema em seu todo, isto &, por bacias. Foram escolhi das, para levantamenta e revisfo do sistema, cinco bacias, a saber: Suma: 8, Pacaembu, Sapateiro, Traicéo © Uberaba, com as seguintes caracter's: ticas: A extensio total das cincos bacias representa 13% da rede coletora de esgotos existente no municipio da Copital Neste Programa, esto sendo desen: volvidos 0s seguintes servicos a) Cadastramento Como o cadastro da rede coletora de esgoto da Capital apresentava f thas, por ter sido elaborado por enti: dades diversas (RAE, DAE, SAEC ¢ SABESP) ¢ utilizando RRNN diferen: tes, 0 DEC resolveu efetuar 0 recadas tramento total das redes coletoras de esgoto das cinco bacias, segundo rormas especificas. Assim intradu Ziv-se a amarragdo dos tampées dos ocos de visita, em relagao a testada dot lotes, posteamento, alinhamento de quias, ete., bem como implantac’o de uma rede de RNN, distando entre 1,000 a 1.200 ms um do outro, para ue nos nivelamentos dos tampbes no ‘ocorra os mesmos erros anteriores, Para facilitar 0 trabalho de identifi cacdo avallacdo dos sistemas, as ba: cias foram divididas em sub-bacias, que sero também usadas para implan taedo dos servicos de manuten¢do pre ventiva nos Distritos Regionais: Bacia Sub-bacias-Quantidades ‘Sumaré 10 Pacaembu 10 Sapateiro “4 Uberaba 21 Traicéo 23 b) Vistoria Fisica Os servigos de identificagéo, local zagdo e constataco das estruturas dos poces de visita, slo chamados dentro_da SABESP de “varredura”, © apresentou nas cinco bacias em es tudo 0 resultado indicado no quadro 20 alto da pagina 208. A pesquisa dos pogos de visita enterrados foi feta utilizando 0 aparetho de locagdo de massas meté Wicas. NO de PVs Baca iio Re Sumard 69 1.068 1.060 Pacsambu 58 128 979 108 1709 2.384 27 2961 3918 197 2.607 3.078 Tota 749 9.065 11413 REVISTA DAE - 207 Quantidade % = pores normals 8.187 nT = poros entuthados 560 49 = poros afogados 639 56 — poror nde locaizados 4.005, a8 = pogos com tempo abainxado 485 39 = pocos sam condicges de 46 oa = pocos com eanaletas avariadas 80 07 = pogos com eanaletas assoreadas 400 35 = popos sem canaletas u on — pores com chamink averada 6 oe Tout a9 100.0 Tomande como base @ vistoria fis: «ca dos pogos de visita, preparou-se um programa de: desobstrucao das redes, retirada de entulhos, sondagens para Jocalizacio, conserto das canaletas, revestimento das paredes laterais, etc.. para ser enviado para os Distritos Regionais abrangidos pelas bacias em estudo, ‘Quando falham todas as tentativas de localizagiio dos pocos de visita tenterrados, ou suposto pogo de visita, a SABESP utiliza servigos de terceiros de “insnegdo por circuito fechado de televiséo ©) Investigacio de extravastes ‘Testes com reativos de NESSLER — A SABESP para obter informacdo sobre a existéncia de extravasio de rede coletora de exgoto ou ligagdes domicitiares em galeria de aguas pluviais, esta fazendo pesquisa no sistema de captaco de dguas de chu va, pois na falta de um cadastro real, houve necussidade de um levanta mento completo da canalizagio ¢ bocas de lobo, para serem tancadas na planta de cada sub-bacia. Durante a pesquisa ¢ veriticado e anotado © tipo de liquide que cor re antes e depois do teste de Nessler A presenca de amdnia (colora¢o amarelo), indica a presenca de mate ria orginica (esgotos). d) Medico de vazéo Os servicos de medigéo nos poros 208 - REVISTA DAE de visita-chaves de cada sub-bacia ou extravasio, estdo sendo feitos pela CETESB, que utilizase do método de dilvig3o de material radioativo em pocos de visita @ montante do ponto de medi¢io de cada sub-bacia. Esta medigdo este sendo comparada com ‘a vazo estimada em fungio do volume de agua consumido pelos imoveis, bem como os coeficientes utilizedos fem projeto. Esto sendo identificadas 1a extravazOes © quanto &s infiltragdes 8 6 oxcessiva ou ni. Gom as medig6es de vazlo esté sendo elaborada a verificacao hidréul- ca dos coletores existentes e 0 projeto fe execugio de obras para eliminacao das extravasbes. @) Limpeza preparatoria e insper'3o por televis3o Com os resultados da vistoria fisi- cae a realizagio de um programa de limpeza ¢ inspecto por circuito fecha: do de televisio, estio sendo identifi cados pontos de extravazo, locais ‘onde ocorrem danos & rede (quebra @ arreamento de tubulacdo, equipa- mento de outras entidades dentro dda tubulado), ete ‘A. inspego por circuito fechado de televis'’0 realizado em aproxima: damente 4.300 m de rede coletora das cinco bacias, contribuiu pare solucionar os sequintes problemas: a) decorrentes da vistoria tisica’ ‘© pocos de visita localizados: 18 © p0¢0s de visita existentes: 21 Lol decorrentes da inspecio na rede ‘em trechos selecionados foram ident: ficados diversos problemas dos sequin: tes tipos: @ ligacdo de topo juntas deslocadas ‘# rede coletora sem poco (em an. gulo! # coletor danificado bbarragens obstruindo o coletor ‘© coletor com redugio de didme- tro @ mudanca do tipo de mate. rial '# coletor seccionado por poste # caixa de inspecso no lugar de pogo de visita ‘© declividade invertida em poco de visita [As obras necessarias, decorrentes dos problemas identificados, esto sendo executadas polos Distritos Re- gionais erwolvidos no Programa Para. casos especiais, esto sendo elaborados projets de remanejamen: to ou complemento de obras, para execucdo posterior. 4.3, PROGRAMAGAO FUTURA Foram escolhidas mais 5 (cinco) bacias, para prossequimento do Pro- grama "Caga-Esgoto” Bacia Extensio/Km. Reboucas 78.368 Nove de Jutho 136.680 Corujas Sumidouro 78.905 Mandaqui 353.283, Souza 86,390 Total 733.626 A. experitncia obtida nas cinco pprimeiras bacias jevou-nos 4 realize ‘eGo de noves alteracdes na metodolo gia que vinha sendo aplicada, visa do reduzir tempo, custo e utilizacdo de tecnicas mais adequades. ee a a a ae in an ae art

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