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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: Química Analítica Instrumental


PROFESSOR: Maria De Lara Palmeira de Macedo Arguelho
TURMA: 02B

ALUNOS:
Daniel Santos da Silva
Heise Alana Neiva Oliveira
Karollyna Menezes Silva

RELATÓRIO II
LEI DE BEER-LAMBERT

OBJETIVO
Comprovar experimentalmente a Lei de Beer-Lambert em função de diferentes
concentrações do meio absorvente (𝐾𝑀𝑛𝑂4 − 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑔𝑎𝑛𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡á𝑠𝑠𝑖𝑜)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A partir de dez amostras, apenas uma, incialmente, foi fator determinante para
identificação dos espectros de absorção em vários comprimentos de onda (400 𝑛𝑚 −
690 𝑛𝑚). O comprimento de onda da maior leitura de absorção foi utilizada posteriormente
para determinar a absorbância das demais soluções, sendo uma delas com concentração
desconhecida. A partir da leitura dos espectros é possível construir uma curva de calibração e
determinar a faixa linear para cálculo da concentração dessa solução.
RESULTADO E DISCUSSÕES

Grafico 1. Espectro de Absorção do KMn04

A análise do gráfico 1 mostrou que o máximo de absorção do KMnO4 se encontra no


comprimento de onda de 530 nm. E, a partir disso, foi possível determinar a absorbância das
amostras com concentrações diversas (tabela 1) e assim construir a curva de calibração
demonstrada no gráfico 2.

Amostra Concentração (mol/L) Absorbância


1 1x10−6 0,001

2 5x10−6 0,005

3 1x10−5 0,020

4 5x10−5 0,024

5 1x10−4 0,049

6 5x10−4 0,161

7 1x10−3 0,317

8 0,01 2,930

9 0,1 2,940

10 - 0,052
Tabela 1 – Absorbância das Amostras com concentrações distintas
Grafico 2. Curva de calibração do KMnO4

O gráfico 2 mostra o comportamento da absorbância frente as diversas concentrações


das amostras (tabela 1). Sua análise evidencia um comportamento linear entre absorbância e
concentração, ratificando o postulado de Beer-Lambert. Além disso, é possível verificar duas
grandes partes: a primeira, crescente no intervalo de concentração até 0,0096 mol/L, gerada a
partir da detecção da luz restante da absorção das moléculas existentes no caminho ótico e a
segunda, constante, gerada a partir da não detecção da luz, uma vez que com o aumento da
concentração, o caminho ótico é preenchido com muitas moléculas que dificultam a passagem
da mesma. Assim, percebe-se que a partir da concentração 0,0096 mol/L dar-se início a
obstrução da luz pelo caminho ótico.
Grafico 3. Curva de calibração do KMnO4 (Parte Crescente)

Isolando-se a parte crescente do gráfico 2, gerando-se o gráfico 3 é possível


determinar a concentração de qualquer amostra de KMnO4 desde que seja inferior a 0,096
mol/L, através da regressão linear. A imagem 1 mostra o tratamento estatístico do gráfico 3.
Assim é possível verificar que o coeficiente angular da reta do gráfico 3 é igual a
307,694794473732, com coeficiente linear igual a 0,00919721034382316, logo a equação da
reta que procuramos é y = 307,694794473732x + 0,00919721034382316.

Imagem 1. Tratamento Estatístico do gráfico 3

A absorção da amostra desconhecida foi igual a 0,052. Assim, pela equação da reta
temos que o valor da concentração da amostra desconhecida é de 1,3911x10-4 mol/L.
CONCLUSÃO
No presente relatório foram descritos os espectros de absorbância máxima para cada
concentração estipulada a um comprimento de onda de 530 𝑛𝑚. Seguindo a lei de Beer foi
possível constatar que na concentração estoque pouca luz atravessa a amostra, caracterizando
uma absorbância alta, dificultando a medição da intensidade, e a comportar erros nas medidas
espectrofotométricas. Desse modo, o que irá caracterizar uma análise adequada e
determinação mais consistente será a boa absorção de luz e distinção do que está diluído na
amostra. Ou seja, maior caminho óptico percorrido pelo feixe de radiação, maior será sua
absorção.
Ao desenvolver a análise da solução desconhecida a partir da curva de absorção, foi
possível destacar 0,052 para sua absorbância. Como proposto no laboratório, tornou-se
necessário aplicação estatística conferida a uma equação da reta retirada da verificação da
curva de calibração para o 𝐾𝑀𝑛𝑂4. Tal prática permitiu encontrar o valor de 1,3911x10-4
mol/L de concentração da solução, prevista dentro de um valor inferior a 0,096 mol/L.

REFERÊNCIAS

[1]D.C. Harris, Análise Química Quantitativa (Editora LTC, Rio de Janeiro, 2008), 7a ed.

[2]Mendham, J.; Denney, R. C.; Barnes, J. D.; Thomas, M. J. K.; Vogel Análise Química
Quantitativa, 6a. ed., LTC, 2008.

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