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1. Evolucionismo cultural
Antes porém, importa conceitualizar a palavra evolucionismo, ela resulta de uma prefixação do
termo evolução, etimologicamente do latim (evolutio) no século XVIII referia ao
desenvolvimento, engrandecimento de um ser preformado. A evolução é uma integração de
matéria durante a qual esta passa de uma homogeneidade indefinida, incoerente, para uma
heterogeneidade definida, coerente. No âmbito da biologia actual, a evolução diz respeito as
mudanças ou transformação de uma espécie (grifo do autor) viva em outra espécie, seja sob a
acção lenta de certos factores externos, seja por mutações bruscas (JAPISSÚ, 2006).
O evolucionismo desde a idade clássica foi aplicado por vários pensadores mas o expoente mais
destacado nesse período é Charles Darwin no século XIX, com a sua máxima evolução de todas
as espécies, de sobrevivência e de função. E teve o seu apogeu com o iluminismo que
representou o gesto de confiança dos estudiosos na capacidade do ser humano ao criar mais
história melhorada ou científica. Os factores que catalisaram o evolucionismo são: a revolução
industrial, o crescimento urbano, aumento da produção e maximização de produção de
conhecimento (MARTINS, 2001).
1. 2. Evolucionismo cultural
De acordo com MARTINS, (2001:84), sustenta que os estudiosos deste período estavam:
preocupados por descobrir as leis gerais do progresso humano, as leis gerais da
evolução cultural do homem. Edward Tylor, é considerado pai da antropologia
por ter sido o primeiro a tentar sistematizar o estudo da cultura. Em seguida
Lewis Morgan, em 1878, publicava o livro ancient Society. Que ocupou-se em
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O factor tempo
Os evolucionistas, de certo modo, procuraram criar um tempo novo: o tempo cultural, isto é as
fases ou estágios da evolução. O método comparativo o evolucionismo procura interpretar as
instituições sociais pela reconstrução do passado e explicar deste modos o conhecido através do
que se ignora quase completamente.
2. Difusionismo.
Segundo MARTINS (2001), assevera que o difusionismo busca uma explicação histórica para
explicar as semelhanças existentes entre as culturas particulares. Dá ênfase ao fenómeno de
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difusão e dos contactos entre os povos. Esta feriria cingiu-se na rigorosidade dos métodos
antropológicos durante a sua pesquisa.
Difusionismo alemão na análise dos traços culturais semelhantes dá-se maior importância às
formas menos relevante. Os pensadores mais influentes são: Ratzel, L. Frobernius, W. Foy, F.
Graebner. O estudo da antropologia é a cultura universal. Usa o método de pesquisa no campo.
Difusionismo americano os mais influentes são Fraz Boas, Alfred Kroeber, Clark Wissler. Esses
advogam que a cultura é complexa que não é possível ter um conhecimento completo e
universal. Sendo assim optaram em estudar em áreas de limitadas e pequenas, tornando o estudo
mais fácil e seguro (MARTINS 2001).
3. Funcionalismo
Tal como afirma MARTINS (2001:90), “o funcionalismo tenta explicar as modalidades de cada
cultura baseando-se na lógica do sistema assumido pela cultura em exame: visão sistema. Isto é,
os funcionalistas acreditam ser possível conhecer uma cultura sem estudar-lhe a história”.
O funcionalismo é a doutrina segundo a qual, surge para rejeitar as teses fundamentais do
evolucionismo e do difusionismo, deste modo, esta corrente, privilegia o estudo empírico dos
factos sociais no terreno e aprende-os como uma totalidade ordenada, possível de um tratamento.
A corrente funcionalismo, pretende compreender como funciona a sociedade, por outras, “ a sua
relação com a estrutura social.
4. Estruturalismo
De acordo com JAPISSÚ (2006) estruturalismo é doutrina filosófica que considera a noção de
estrutura fundamental como conceito teórico e metodológico. Concepção metodológica com
diversas ciências (linguística, antropologia, psicologia etc.) que tem como procedimento a
determinação e a análise de estruturas. Pode-se considerar o estruturalismo das principais
correntes de pensamento, sobretudo nas ciências humanas.
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Em gesto de conclusão, em princípio salientar que durante a nossa leitura e análise, a nível
científico não trouxemos mortificações. Mas sim depreende-se que apesar de existir algumas
discrepâncias entre as escolas antropológicas, no que tange o homem, o objectivo primordial é de
estudar o mesmo em diferentes âmbitos culturais.
Referência bibliográfica
JAPISSÚ., Hilton., & MERCONDES., Danilo., Dicionário Básico de filosofia, 4ª ed., Editora
Jorge Sahara, Brasil 2006.
MELLO, L. Gonzaga. Antropologia Cultural: iniciação, teorias e temas. Petrópolis, Edição
Vozes, 1988.
MARTINEZ, Pe. F. Lerma. Antropologia Cultural, (Guia de estudo) 3ª ed., EdiBosco-Matola
Matola, 2000.
MARTINEZ, Pe. F. Lerma. Antropologia Cultural, (Guia de estudo) 3ª ed., EdiBosco-Matola
Matola, 2001.
RIVIÈRE, Claude., Introdução à Antropologia., Edições 70, Lisboa, 2000.