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Fichamento:
Objetivo:
Problema:
Parte 1:
Parte 2:
“Mas como deve ser usado esse arquivo (...) na produção intelectual?” (ibid., p.
216). A questão da “estratificação” que Mills cogita ter surgido com a leitura de Veblen;
escreveu um livro sobre organizações e líderes trabalhistas; afirmando que a ideia e o
plano saíram dos próprios arquivos, asseverando que todos os projetos próprios começam
e terminam nestes. Depois de preparar um esboço rudimentar para um livro, examina-se
todo o arquivo, seja nas partes com tópicos, seja nas divisões aparentemente irrelevantes,
pois, “tentamos empenhar nossos recursos intelectuais, como exemplificado no arquivo,
nesses novos temas” (ibid., p. 217), diz. O bom trabalho intelectual compõe-se de muitos
estudos bons, podendo dispor-se “das teorias existentes sistematicamente, como uma
série de escolhas, e com isso permitir que seu âmbito organize o próprio problema”1 (ibid.,
p. 218). Mills permite que algumas teorias (em seu livro sobre a elite como a de Mosca,
Schumpeter, Veblen, Marx, Lasswell, Michel, Weber e Pareto) só se disponham segundo
1
Uma referência a Mills que é A Nova Classe Média (White Collar) Zahar, 1969, cap. 13. O mesmo sendo
feito nas próprias notas de Mills, com Lederer e Gasset vs. ‘teoristas da elite’, como duas reações à doutrina
democrática dos séculos XVIII e XIX.
o seu arranjo; verificou, em exame, a demonstração de três tipos de formulação: a)
aprendemos de alguns pela reformulação do que o homem diz, de determinados pontos
ou de um todo; b) alguns autores são aceitos ou refutados, dando razões e argumentos; c)
outros são usados como fonte de sugestões para nossas próprias elaborações e projetos.
Segue com exemplos de excertos de notas preliminares sobre Mosca para ilustrar o que
descreve (ibid., p. 219).
Parte 3:
Parte 4:
2
Mills cita os artigos sobre “percepção” e “realização criadora” de Hutchinson, em Study of International
Relations, que foram organizados por Patrick Mullahy, N. York, 1949.
3
Mills lembra que Kenneth Burke ao analisar Nietzsche deu a isso o nome de ‘perspectiva pela
incongruência’. Ver Burke, Permanance and Change, N. York, 1936.
“fileira de tópicos, cercados por introduções metodológicas à metodologia, introduções
teóricas à teoria” (ibid., p. 233).
Parte 5:
Parte 6: