Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
DE SAÚDE
JUNHO 2001
2
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
Ficha Catalográfica
SUMÁRIO
I - Apresentação...................................................................................................................... 6
-Codificação ............................................................................................. 20
IV - Considerações Finais...................................................................................................... 77
- Desdobramento da ação................................................................................. 83
V - Referências Bibliográficas............................................................................................... 89
VI - Anexos.............................................................................................................................. 91
6
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
I) APRESENTAÇÃO
Municipal de Paracambi, o Ministério Público Federal e Estadual e a Área Técnica de Saúde Mental
do Ministério da Saúde.
O Censo foi realizado através de convênio celebrado pelo Ministério da Saúde com a
Fundação Pró Uni-Rio, e a participação da UFRJ, através do Núcleo de Pesquisas em Políticas
Públicas de Saúde Mental (NUPPSAM/IPUB/UFRJ).
8
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
As internações hospitalares pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são monitoradas,
pelos gestores por um sistema de informação denominado “Sistema de Informações Hospitalares”
(SIH/SUS) que é consolidado pelo DATASUS. A base deste sistema é a Autorização de Internação
Hospitalar (AIH) que, na Especialidade de Psiquiatria, era, à época do Censo, subdividida em dois
tipos: AIH1 e AIH52. A AIH1, com duração de, no máximo, quarenta e cinco dias, é emitida
quando da primeira entrada do paciente no hospital. A AIH5, chamada de continuação, é a AIH
emitida após os quarenta e cinco dias iniciais, referindo-se a um paciente que já se encontrava
hospitalizado. Um dos campos a ser preenchido na emissão da AIH refere-se ao motivo de
1
Unidade Terapêutica Magno Araújo (Pavilhões São Miguel e São Joaquim); Unidade Terapêutica Manuel Velloso (Pavilhões Santana, Santa Rosa e
Maria Helena); Unidade Terapêutica Diocyl Menezes (Pavilhões São Carlos e Otino); Unidade Terapêutica Márcio Carrijo (Pavilhões São Pedro –
atualmente desativado – e São Paulo) e Unidade Terapêutica José Caruzo Magdalena (Pavilhões N. S. Aparecida e Unidade Clínica). Cabe ressaltar
que para fins da análise apresentada neste relatório, a “Unidade Certa”, situada no Pavilhão São Joaquim, em função da especificidade da sua
clientela, foi considerada como um pavilhão independente.
2
Para fins deste relatório são mantidas as diferenças entre as AIHs psiquiátricas, em 1 e 5, já que retratam com maior fidedignidade a série histórica
das autorizações de internação da campo de saúde mental. Desta forma, não consideraremos nesta análise as recentes alterações propostas na Portaria
Ministerial nº 111 de 03/04/2001.
9
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
cobrança desta AIH, que pode ser: alta (melhorado, inalterado, a pedido, internado para
diagnóstico, administrativa, por indisciplina, para complementação de tratamento em regime
ambulatorial); transferência (para outro hospital ou especialidade); permanência (por
características próprias da doença, por intercorrência, por motivo social, por doença crônica ou por
impossibilidade de vivência sócio-familiar) ou óbito. As tabelas que se seguem são provenientes
deste sistema de informação.
A Tabela I discrimina o tipo de AIH emitida pelos municípios do Estado do Rio de Janeiro,
no ano de 1999, na especialidade de Psiquiatria. Note-se que o município de Paracambi é
responsável por 15,8% das AIHs emitidas no Estado, nesta especialidade, encontrando-se abaixo
apenas do município do Rio de Janeiro. A AIH5, utilizada para pacientes de longa permanência
hospitalar, é a predominante no município de Paracambi, representando 66% do total das AIHs
emitidas.
A Tabela II informa que a CSDE-P é o hospital que mais emitiu AIH no Estado, para a
especialidade de Psiquiatria, no ano de 1999. Mantém-se aqui a proporção de AIH5 (66%)
observada para o município de Paracambi como um todo, na tabela anterior. Ocorreram 45 óbitos
na CSDE-P no período (1999).
Tabela II: Distribuição das AIHs emitidas pelos hospitais e número de óbitos.
Especialidade de Psiquiatria. Estado do Rio de Janeiro. Janeiro a Dezembro de 1999
Número
de
Hospital AIH1 % AIH5 % Total Óbitos
CASA DE SAUDE DR.EIRAS AS / FILIAL PARACAMBI 6.745 34 13.056 66 19.801 45
HOSPITAL COLONIA RIO BONITO LTDA 2.879 29 7.133 71 10.012 27
SMS RIO INST.MUNIC.DE ASSIST.JULIANO MOREIRA 3.215 42 4.458 58 7.673 10
CLINICA NOSSA SENHORA DAS VITORIAS SOCIEDADE CIVIL LTDA 2.229 32 4.647 68 6.876 8
INSTITUTO DOUTOR FRANCISCO SPINOLA 2.170 34 4.190 66 6.360 7
CLINICA DA GAVEA S.A. 2.358 40 3.509 60 5.867 11
CLINICA DE REPOUSO ITABAPOANA LTDA 2.416 48 2.594 52 5.010 16
CASA DE SAUDE VILAR DOS TELES LTDA 1.626 36 2.850 64 4.476 5
SES RJ HOSPITAL ESTADUAL TEIXEIRA BRANDAO 1.001 24 3.089 76 4.090 5
SANATORIO DUQUE DE CAXIAS LTDA 1.515 39 2.418 61 3.933 2
CLINICA VALE DO PARAIBA LTDA 1.969 54 1.700 46 3.669 10
CLINICA DE REPOUSO SANTA LUCIA LTDA 1.462 40 2.187 60 3.649 2
CLINICA SANTA CATARINA LTDA 1.186 35 2.175 65 3.361 6
CLINICA DE REPOUSO VALENCIA LTDA 1.330 40 1.996 60 3.326 6
HOSPITAL PARACAMBI LTDA 939 30 2.162 70 3.101 10
CLINICA DE REPOUSO TRES RIOS LTDA 962 35 1.751 65 2.713 1
ISEJRJ DESIPE HOSP CUST E TTO PSIQUIATRICO HEITOR CARRILHO 647 25 1.964 75 2.611 2
CLINICA DAS AMENDOEIRAS LTDA 858 33 1.722 67 2.580 6
CASA DE SAUDE DR EIRAS S.A. 839 33 1.727 67 2.566 8
CASA DE SAUDE SANTA CECILIA LTDA 1.270 52 1.163 48 2.433 6
ISEJRJ DESIPE HOSP CUST TTO PSIQUIATRICO HENRIQUE ROXO 543 24 1.708 76 2.251 1
CLINICA SOLAR PEDRAS BRANCAS LTDA 697 33 1.399 67 2.096 3
CLINICA DE REPOUSO EGO LTDA 729 35 1.359 65 2.088 1
HOSPITAL PSIQUIATRICO DE JURUJUBA SMS NITEROI 1.463 71 600 29 2.063 1
CASA DE SAUDE S JOSE DE VASSOURAS LTDA 788 39 1.237 61 2.025 2
CASA DE SAUDE SANTA MONICA LTDA DEP MASC 612 30 1.412 70 2.024 1
SANATORIO RIO DE JANEIRO LTDA 669 33 1.331 67 2.000 3
OUTROS 13165 47,8 14.371 52,2 27.536 24
Total 56.282 38 89.908 62 146.190 229
Fonte:SIH/SUS/DATASUS
A Tabela III mostra que a CSDE-P é também a que recebe maiores recursos no Estado do
Rio de Janeiro, para esta especialidade. A CSDE-P recebe 17,10% dos recursos hospitalares,
seguida de longe pelo Hospital Colônia Rio Bonito (6,79%).
11
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
Tabela III: Distribuição dos hospitais, por valores pagos pelo SUS, na Especialidade de Psiquiatria.
Estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de 1999
Hospitais Valores %
CASA DE SAUDE DR.EIRAS SA / FILIAL PARACAMBI 7.259.263,33 17,10
HOSPITAL COLONIA RIO BONITO LTDA 2.883.338,56 6,79
CLINICA NOSSA SENHORA DAS VITORIAS SOCIEDADE CIVIL LTDA 2.077.282,35 4,89
INSTITUTO DOUTOR FRANCISCO SPINOLA 1.834.178,96 4,32
CLINICA DE REPOUSO ITABAPOANA LTDA 1.580.674,69 3,72
CLINICA DA GAVEA AS 1.512.053,42 3,56
SMS RIO INST.MUNIC.DE ASSIST.JULIANO MOREIRA 1.379.176,20 3,25
CASA DE SAUDE VILAR DOS TELES LTDA 1.336.717,25 3,15
SES RJ HOSPITAL ESTADUAL TEIXEIRA BRANDAO 1.246.397,59 2,94
CLINICA VALE DO PARAIBA LTDA 1.091.144,93 2,57
SANATORIO DUQUE DE CAXIAS LTDA 1.071.207,05 2,52
CLINICA DE REPOUSO VALENCIA LTDA 1.068.193,29 2,52
CLINICA DAS AMENDOEIRAS LTDA 1.004.955,77 2,37
CASA DE SAUDE DR EIRAS AS 979.993,29 2,31
CLINICA SANTA CATARINA LTDA 975.969,30 2,30
CLINICA DE REPOUSO SANTA LUCIA LTDA 973.859,25 2,29
HOSPITAL PARACAMBI LTDA 909.028,21 2,14
ISEJRJ DESIPE HOSP CUST E TTO PSIQUIATRICO HEITOR CARRILHO 776.121,56 1,83
CLINICA DE REPOUSO TRES RIOS LTDA 770.076,69 1,81
CLINICA DE REPOUSO EGO LTDA 679.061,59 1,60
ISEJRJ DESIPE HOSP CUST TTO PSIQUIATRICO HENRIQUE ROXO 670.970,72 1,58
CASA DE SAUDE SANTA CECILIA LTDA 634.459,94 1,49
CASA DE SAUDE SANTA MONICA LTDA 576.203,28 1,36
CASA DE SAUDE NITEROI LTDA 570.796,35 1,34
CASA DE SAUDE ALFREDO NEVES LTDA 569.925,81 1,34
SANATORIO PSIQUIATRICO DE MENDES LTDA 565.503,46 1,33
CASA DE SAUDE S JOSE DE VASSOURAS LTDA 564.559,04 1,33
CASA DE SAUDE SANTA MONICA LTDA DEP MASC 557.205,12 1,31
CLINICA SOLAR PEDRAS BRANCAS LTDA 555.980,75 1,31
INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DA UFRJ 553.610,93 1,30
LIGA ESPIRITA DE CAMPOS MANT DO HOSP ABRIGO DR JOAO VIANA 548.693,23 1,29
INSTITUTO DE DOENCAS NERVOSAS E MENTAIS LTDA 546.537,69 1,29
SANATORIO RIO DE JANEIRO LTDA 529.552,50 1,25
SANATORIO SANTA JULIANA 495.799,62 1,17
SAME SOCIEDADE DE ASSISTENCIA MEDICA ESPECIALIZADA LTDA 467.297,19 1,10
CASA DE SAUDE VOLTA REDONDA LTDA 451.959,49 1,06
OUTROS 2.179.606,87 5,13
Rio de Janeiro, e emitiu 8.110 AIHs, ou seja, 1,58% do total de AIHs do Estado no período
(MS/DATASUS).
A Tabela IV mostra que a permanência foi o motivo de cobrança registrado em 18.484
AIHs da CSDE-P, o que corresponde a 93,5% do total emitido durante o ano de 1999. A média
estadual para este motivo de cobrança, para os hospitais na especialidade de Psiquiatria, foi de
68,66%. A alta foi motivo de cobrança em 1240 AIHs na CSDE-P (6,26%) durante o ano de 1999
(média estadual, 29,9%) e o óbito em 0,23% das AIHs totais emitidas pela CSDE-P (média
estadual, 0,16%).
Tabela IV: Distribuição dos hospitais, por motivo de cobrança da AIH, na Especialidade de
Psiquiatria. Estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de 1999.
dos casos, o motivo de cobrança das AIHs encontra-se na categoria “permanência”, sendo que
apenas 3% desta cobrança é referida às situações de “alta hospitalar”.
Gráfico I: Distribuição de AIH por motivo de cobrança dos pacientes internados na CSDE-P.
Dezembro de 2000
3%(45)
0%(3)
97%(1405)
Fonte:SIH/SUS/DATASUS
14
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
Este indicador foi de fundamental importância para traçar uma das principais ações que a
Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro vem desenvolvendo na Região Metropolitana –
cujo detalhamento será descrito ao final deste Relatório – e que se refere basicamente à
promoção/consolidação da rede de atenção psicossocial nos municípios listados anteriormente.
15
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
O Censo Clínico e Psicossocial dos Pacientes Internados na Casa de Saúde Dr. Eiras –
Paracambi foi realizado com o intuito de prover um diagnóstico clínico, psicossocial e sócio-
econômico, com vistas a estabelecer um perfil da clientela internada e subsidiar a construção de
projetos terapêuticos individualizados. Ele foi realizado sob a coordenação da Assessoria de.Saúde
Mental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, em parceria com a Coordenação de
Saúde Mental do Ministério da Saúde.
Este relatório busca não somente socializar as ações da Assessoria de Saúde Mental do
Estado do Rio de Janeiro que vêm sendo realizadas na Casa de Saúde Dr. Eiras de Paracambi mas,
principalmente, divulgar os aspectos teórico-metodológicos utilizados neste Censo, bem como
apresentar seus resultados.
Para tanto, sua apresentação será dividida em duas partes principais, a saber:
Além das equipes de pesquisa, o Censo contou com um coordenador geral, um sub-
coordenador geral e uma equipe especialista para confecção e análise do banco de dados.
3
O instrumento e manual do “Censo da População de Internos nos Hospitais Psiquiátricos da Cidade do Rio de
Janeiro” foi constituído com a participação de especialistas da área de saúde mental do Ministério da Saúde, SMS-RJ,
UFRJ e FIOCRUZ.
18
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
Para a realização do Censo Clínico e Psicossocial dos pacientes internados na Casa de Saúde Dr
Eiras – Filial Paracambi foram formadas sete equipes de pesquisa de campo constituídas cada uma
por dois coordenadores de campo (um médico psiquiatra e um profissional não-médico) e dez
pesquisadores de campo (cinco médicos psiquiatras e cinco profissionais não-médicos). Cada uma
das equipes se responsabilizou pela pesquisa em um dia da semana, durante quarenta dias
ininterruptos. Foi disponibilizado o transporte até a CSDE-P a partir da Secretaria de Estado de
Saúde e a equipe trabalhava de posse dos seguintes documentos, além dos instrumentos e manual de
preenchimento:
1. Lista dos pacientes internados, por ordem alfabética, fornecida pela CSDE-P;
2. Tabela do Código de Ocupações;
3. Classificação Internacional de Doenças 9 (CID-9);
4. Classificação Internacional de Doenças 10 (CID-10);
5. Carimbo para identificar os prontuários analisados.
Os dados de cada paciente foram coletados por uma dupla de profissionais, sendo um deles
médico especialista. Ao final da coleta, de posse de todas as informações, a equipe, em conjunto,
sugeriu uma orientação para cada caso individual. O exame clínico foi realizado apenas quando
houve autorização do paciente.
As informações contidas nesse Relatório foram obtidas, preferencialmente, junto aos
prontuários médicos da CSDE-P, embora as entrevistas com o paciente e/ou com terceiros
(profissionais das equipes de assistência da CSDE-P, auxiliares dos pavilhões e/ou familiares)
também tenham sido realizadas para complementar as informações. A falta da informação para cada
19
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
variável, assinalada ao longo desse documento, diz respeito, portanto, à impossibilidade de obtê-la
em todas essas fontes. A perda de informação relacionada ao exame clínico do paciente foi devida à
recusa ou à impossibilidade de realização do exame pela condição clínica do paciente.
O instrumento preenchido foi revisado pelos coordenadores de campo que definiram quais os
instrumentos aptos para a digitação e quais os que deveriam ser revistos pelo pesquisador de campo.
O coordenador de campo enviou os instrumentos prontos para a coordenação do Censo, que os
conferiu e os enviou para a codificação e posterior digitação. Os instrumentos passaram por um
codificador, para a codificação de alguns dados como município, ocupação, local de tratamento
extra-hospitalar, diagnósticos e medicamentos. Nos casos onde se identificou alguma incongruência
importante e/ou ausência de informação imprescindível, os instrumentos retornaram para o
coordenador de campo que se responsabilizou por revisá-los. Assim, o fluxograma foi o seguinte:
Retorno ao
pesquisador
de campo
6. Análise
5. Digitação 4. Codificação
Codificação
O questionário foi composto por perguntas pré-codificadas (fechadas) e por perguntas não pré-
codificadas (abertas). Nesta fase da análise, algumas perguntas abertas já foram codificadas para a
entrada no banco de dados. Foram elas:
a) Municípios
Receberam a codificação utilizada pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo DATASUS.
b) Diagnósticos
Os diagnósticos foram coletados de acordo com o registro do prontuário médico da CSDE-P,
respeitando a codificação dada pelo médico responsável. Os diagnósticos principais foram
codificados respeitando-se a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde, décima revisão - CID/10 (OMS, 2000).
c) Medicamentos
Os medicamentos foram codificados, segundo a recomendação da Organização Mundial de
Medicamentos para o uso em estudos de utilização de medicamentos, pelo Anatomical Therapeutic
Chemical (ATC) Classification System. Esta classificação permite a comparação entre estudos
realizados em diferentes locais bem como entre estudos realizados no mesmo local mas em
diferentes épocas.
Neste sistema, os fármacos são classificados em cinco níveis, de acordo com seu uso terapêutico
principal e existe apenas um código para cada substância. Assim, o fármaco diazepam recebe o
código N05BA01, de acordo com a seguinte estrutura classificatória:
N – Sistema Nervoso
(1o nível, grupo anatômico principal)
05 - Psicolépticos
(2O nível, grupo terapêutico principal)
B- Ansiolíticos
(3o nível, subgrupo terapêutico)
A – Derivados benzodiazepínicos
21
SECRETARIA DE ESTADO
DE SAÚDE
O banco de dados foi criado e analisado através do programa Epi-info, versão 6.04b
(CDC/USA and WHO/Genebra, 1997). Num primeiro momento foi realizada a análise de
consistência do banco, visando a detecção e correção de possíveis erros aleatórios ou sistemáticos,
tanto no preenchimento quanto na digitação dos dados. Foram selecionadas para a análise contida
neste relatório as variáveis que, após a análise de consistência interna dos instrumentos, revelaram
ser capazes de caracterizar a população do estudo. Estas variáveis serão aqui apresentadas sob
forma de freqüências e tabelas.
Este Relatório apresenta, portanto, o resultado da análise das principais variáveis
demográficas, sócio-econômicas, clínicas e terapêuticas da clientela internada na CSDE-P nos
meses de novembro e dezembro de 2000.