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Sumário
1.
Crise
Empresarial
..................................................................................................
2
1.1.
Introdução
.......................................................................................................
2
1.2.
Natureza
Jurídica
.............................................................................................
2
1.3.
Direito
Intertemporal
......................................................................................
3
1.4.
Princípios
.........................................................................................................
3
1.4.1.
Indivisibilidade
do
Juízo
.............................................................................
3
1.4.2.
Universalidade
do
Juízo
.............................................................................
3
1.4.3.
Par
conditio
creditorum
.............................................................................
3
1.4.4.
Maximização
do
ativo
...............................................................................
3
1.4.5.
Celeridade
e
Economia
Processual
............................................................
3
1.4.6.
Preservação
e
Função
Social
da
Empresa
.................................................
3
1.5.
Juízo
Competente
............................................................................................
4
1.6.
Sujeito
Passivo
.................................................................................................
4
1.7.
Sujeito
Ativo
da
Recuperação
..........................................................................
5
1.8.
Sujeito
Ativo
da
Falência
.................................................................................
5
1.9.
Órgãos
de
Falência
e
Recuperação
..................................................................
6
1.9.1.
Juiz
.............................................................................................................
6
1.9.2.
Ministério
Público
.....................................................................................
6
1
www.cursoenfase.com.br
Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
1. Crise
Empresarial
1.1. Introdução
Bibliografia
indicada:
Volume
3
–
Ricardo
Negrão.
Atualmente,
pode-‐se
citar
como
exemplo
do
assunto
em
comento
a
Operação
Lava
Jato,
que
deu
ensejo
à
recuperação
das
empresas
Galvão
Engenharia
e
OAS.
Além
disso,
lembra-‐se
os
casos
da
Varig,
da
Vasp,
da
Mesbla,
da
Parmalat
Italiana,
da
Delta
Construtora
etc.
Já
no
que
toca
a
instituições
financeiras
em
crise,
recorda-‐se
os
casos
do
Banco
Panamericano
(de
propriedade
de
Silvio
Santos),
do
Banco
BVA,
do
Banco
Cruzeiro
do
Sul,
do
Banco
Santos.
Com
efeito,
no
mundo
inteiro,
há
duas
visões
sobre
crise
empresarial:
unitária
e
dualista.
A
Alemanha,
por
exemplo,
adota
a
visão
unitária.
Assim,
caso
alguém
ingresse
com
uma
demanda
em
que
solicite
a
recuperação
judicial
e
não
obtenha
sucesso,
terá
de
ajuizar
nova
ação
pleiteando
a
falência.
Trata-‐se
de
visão
totalmente
distinta
da
adotada
pelo
Brasil,
onde
prevalece
a
dualista.
No
caso
Varig,
por
exemplo,
a
recuperação
malsucedida
foi
convolada
em
falência.
Observa-‐se,
pois,
que
na
mesma
demanda,
há
tanto
a
recuperação
quanto
a
falência,
de
modo
que
os
dois
institutos
convivem
no
mesmo
feito1.
Antes
de
aprofundar
os
estudos,
é
interessante
explicitar
alguns
conceitos.
A
falência
é
uma
medida
judicial
que
objetiva
o
pagamento
dos
credores
(exemplos
são
os
casos
Varig,
Vasp
e
Mesbla).
A
recuperação2,
por
outro
lado,
é
um
somatório
de
medidas
jurídico-‐
econômica,
jurídico-‐administrativa
e
jurídico-‐financeira,
todas
com
o
fito
de
fazer
o
empresário
superar
a
crise
(atualmente
é
o
que
ocorre
com
a
OAS
Engenharia,
Galvão
Engenharia,
Delta,
Vila
Romana,
OGX
e
Casa
&
Vídeo).
1.2. Natureza
Jurídica
A
Lei
11.101/2005,
chamada
lei
de
falência
e
recuperação,
traz
normas
de
direito
civil,
processual
civil,
penal,
processual
penal,
dentre
outras.
Trata-‐se,
assim,
de
lei
de
conteúdo
híbrido3.
Nesse
sentido,
prevê
a
lei
que
a
recuperação
ocorre
mediante
o
oferecimento
de
um
plano
de
recuperação,
que
deve
ser
aprovado
pelos
credores.
Trata-‐se,
desse
modo,
de
um
contrato
sujeito
à
homologação
judicial.
A
falência,
por
sua
vez,
já
não
visa
à
superação
da
crise
empresarial,
mas
sim
ao
pagamento
de
credores.
Assim,
constitui-‐se
em
execução
coletiva
que
conjuga
no
mesmo
juízo
um
conjunto
de
credores
formando
um
quadro
geral
de
credores.
1
Também
é
possível
que
o
pedido
de
falência
seja
convertido
em
recuperação
na
sentença
judicial.
Não
se
trata,
todavia,
de
situação
de
convolação
de
falência
em
recuperação.
2
Classicamente
conceituada
pelo
Professor
da
UERJ,
Sérgio
Campinho.
3
Por
isso,
diante
de
uma
questão
na
qual
incida
a
Lei
11.101/05,
pode
ser
caso
de
confluência
de
diversos
princípios
de
ramos
distintos
(Constitucional,
Administrativo,
Penal,
Processual
etc.).
2
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Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
1.3. Direito
Intertemporal
Antes
da
Lei
11.101/05,
o
regramento
da
crise
empresarial
era
disciplinado
no
Decreto
7.661/1945.
Em
face
disso,
surge
no
Superior
Tribunal
de
Justiça
dúvida
acerca
da
vigência
das
normas.
Exemplo:
determinada
pessoa
postula
falência
sob
a
vigência
do
Decreto,
que
só
é
concedida
posteriormente,
já
sob
a
égide
da
lei.
O
STJ
afirma
que
até
a
sentença
aplicam-‐se
as
normas
do
antigo
decreto
e,
a
partir
da
sentença,
aplicam-‐se
as
disposições
da
lei.
1.4. Princípios
1.4.1. Indivisibilidade
do
Juízo
Com
a
falência
e
a
recuperação,
o
juízo
falimentar
atrairá
toda
a
competência
que
se
refira
ao
devedor4.
Dessa
forma,
todos
os
temas
que
girem
em
torno
daquele
devedor
serão
concentrados
no
mesmo
juízo.
Excepcionalmente,
contudo,
esse
postulado
não
se
aplicará.
Exemplo:
não
se
suspende
o
processo
que
tenha
por
objeto
condenação
em
quantia
ilíquida,
devendo
este
prosseguir
até
que
se
liquide
o
valor
correspondente.
1.4.2. Universalidade
do
Juízo
Com
a
falência
e
com
a
recuperação,
tudo
o
que
se
refira
ao
devedor
passará
a
depender
do
juízo
falimentar.
Aqui,
a
análise
parte
do
ponto
de
vista
do
credor,
o
qual
deverá
observar
as
regras
e
ditames
próprios
do
direito
falimentar.
1.4.3. Par
conditio
creditorum
Esse
princípio
estabelece
que
é
preciso
conferir
tratamento
igualitário
aos
credores
em
situação
análoga5.
Não
se
trata
de
igualdade
substancial,
de
modo
que
o
credor
tributário,
por
exemplo,
não
será
tratado
da
mesma
forma
que
o
credor
trabalhista.
1.4.4. Maximização
dos
ativos
Utiliza-‐se
todo
o
conjunto
de
bens,
em
seu
máximo
potencial,
para
quitar
o
maior
número
de
débitos
para
com
os
credores.
1.4.5. Celeridade
e
Economia
Processual
Considerando
a
demora
que
o
credor
já
experimentou,
o
processo
deve
proporcionar
o
adimplemento
das
obrigações
o
mais
rápido
possível.
1.4.6. Preservação
e
Função
Social
da
Empresa
Deve-‐se
zelar
pela
proteção
da
atividade
econômica
e
pela
função
social
que
ela
representa
(tributos,
empregos
etc.).
Assim,
preservando-‐se
a
atividade
empresarial,
proporciona-‐se
ao
devedor
a
consecução
de
todos
os
ônus
sociais
que
sobre
ele
recaem.
4
Trata-‐se
da
vis
attractiva.
5
Nota
do
Residente.
3
www.cursoenfase.com.br
Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
1.5. Juízo
Competente
Art.
3º
É
competente
para
homologar
o
plano
de
recuperação
extrajudicial,
deferir
a
recuperação
judicial
ou
decretar
a
falência
o
juízo
do
local
do
principal
estabelecimento
do
devedor
ou
da
filial
de
empresa
que
tenha
sede
fora
do
Brasil.
Não
se
trata
necessariamente
do
local
em
que
há
mais
venda,
mas
sim
o
local
que
concentra
o
“centro
nervoso”
da
sociedade.
1.6. Sujeito
Passivo
Art.
1º
Esta
Lei
disciplina
a
recuperação
judicial,
a
recuperação
extrajudicial
e
a
falência
do
empresário
e
da
sociedade
empresária,
doravante
referidos
simplesmente
como
devedor.
Trata-‐se
de
uma
lei
aplicável
a
sociedades
empresárias.
Por
isso,
qualquer
outra
pessoa
jurídica
que
não
se
enquadre
nesse
conceito
será
submetida
ao
regime
de
insolvência
civil.
É
preciso
ressaltar
que,
quanto
à
EIRELI,
existem
dois
posicionamentos:
a)
ela
só
exerce
empresa,
tendo
registro
e
insolvência
próprias
do
direito
empresarial;
b)
além
de
exercer
empresa,
a
EIRELI
pode
exercer
atividades
não
empresariais
e,
nesses
casos,
incidirão
também
as
normas
de
direito
civil.
Assim,
tratando-‐se
de
questão
objetiva,
deve-‐se
responder
que
a
falência
e
a
recuperação
são
aplicáveis
à
EIRELI.
Por
outro
lado,
caso
se
trate
de
questão
oral
ou
discursiva,
deve-‐se
mencionar
a
discussão.
No
que
toca
ao
empresário
irregular,
que
é
aquele
que
está
em
desarmonia
com
os
registros
públicos
e
com
os
ditames
legais,
cabe
lembrar
que
a
lei
determina6
que
o
sujeito
passivo
deve
estar
regularmente
inscrito
há,
no
mínimo,
dois
anos,
para
que
possa
postular
a
recuperação.
Desse
modo,
o
empresário
irregular
pode
falir,
mas
não
pode
se
recuperar.
O
menor
empresário7
pode
falir
regularmente,
mas
não
se
recuperar.
Menor
empresário
é
aquele
que
possui
entre
16
e
18
anos.
Por
conta
da
exigência
do
requisito
temporal
de
2
anos
de
registro,
acima
analisado,
seria
matematicamente
impossível
ao
menor
postular
recuperação,
pois,
ao
preencher
o
requisito,
já
será
considerado
maior
de
idade.
No
que
tange
ao
produtor
rural,
cabe
ressaltar
não
ser
ele
regido
pelo
direito
empresarial,
em
regra.
Portanto,
tem
sua
insolvência
regrada
pelo
regramento
civilista.
Todavia,
segundo
o
artigo
971
do
Código
Civil,
o
produtor
rural
pode
equiparar-‐se
a
6
Art.
48
da
Lei
de
Falências
e
Recuperação
Judicial.
7
Aquele
retratado
no
art.
974
do
CC.
Nota
do
Residente.
4
www.cursoenfase.com.br
Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
empresário
mediante
registro
na
junta
comercial,
casos
em
que
será
considerado
empresário
para
todos
os
efeitos
legais,
inclusive
no
que
diz
respeito
à
falência8.
A
Sociedade
de
Economia
Mista
não
pode
se
recuperar9.
Quanto
à
falência,
há
duas
correntes.
Celso
Antônio
Bandeira
de
Mello,
Diogo
Figueiredo
Neto
e
Di
Pietro
(Corrente
Administrativista),
fazendo
uma
leitura
constitucional,
entendem
ser
plenamente
possível
à
SEM
falir.
Por
outro
lado
(Corrente
Empresarial),
com
base
na
lei
e
no
princípio
da
especialidade,
autores
como
Ricardo
Negrão,
Sérgio
Campinho,
Paulo
Penalva
e
Marcos
Juruena
sustentam
que
a
falência
também
não
se
aplica
à
SEM10.
Instituições
Financeiras,
por
sua
vez,
possuem
regramento
próprio
(Lei
6.024
–
RAET)
para
recuperação,
não
se
aplicando
o
regime
empresarial.
Em
regra,
também
não
podem
falir.
Excepcionalmente,
a
instituição
financeira
em
crise
poderá
notificar
o
Banco
Central,
que
audita
a
sociedade
e
emite
um
parecer.
Se
nesse
parecer
ficar
evidente
a
ausência
do
mínimo
de
50%
da
dívida
consolidada
em
caixa
e/ou
indícios
de
crime
falimentar,
ela
poderá
falir.
As
seguradoras
seguem
o
mesmo
raciocínio
adotado
para
as
instituições
financeiras,
ou
seja,
possuem
regramento
próprio
(resseguros)
de
recuperação
e,
apenas
excepcionalmente
poderão
falir.
Aqui
o
órgão
regulador
é
a
SUSEP.
Os
planos
de
saúde
possuem
um
procedimento
próprio
vinculado
à
ANS.
As
Por
fim,
as
cooperativas,
em
razão
da
natureza
de
sociedades
simples,
terão
como
regramento
o
da
insolvência
civil.
1.7. Sujeito
Ativo
da
Recuperação
Em
regra,
é
o
próprio
devedor
quem
solicita
sua
recuperação.
Excepcionalmente,
poderão
postulá-‐la
o
espólio,
um
sócio,
o
cônjuge
sobrevivente,
os
herdeiros.
No
Brasil,
o
Ministério
Público
e
o
Juiz
não
podem
solicitar
a
recuperação.
1.8. Sujeito
Ativo
da
Falência
O
próprio
devedor
pode
provocar
sua
falência
(art.
105
da
Lei)11.
Pode,
inclusive,
desistir
do
pedido
até
a
sentença
de
quebra.
Ressalta-‐se
que
essa
não
é
uma
situação
comum.
O
empresário
irregular
não
pode
provocar
a
falência
da
outrem.
Entretanto,
como
decorrência
da
vedação
do
enriquecimento
sem
causa,
pode
o
empresário
irregular
habilitar
seu
crédito
junto
ao
juízo
competente,
recebendo
os
valores
por
meio
quadro
geral
de
credores.
8
Nota
do
Residente.
9
Não
há
divergência
sobre
essa
questão.
10
Adotada
pelo
STJ.
11
Autofalência
ou
falência
confessada.
5
www.cursoenfase.com.br
Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
O
credor
com
garantia
real,
segundo
o
STJ,
não
tem
interesse
de
agir
para
pedir
a
quebra
de
alguém,
pois
já
possui
uma
garantia
suficiente
para
assegurar
seu
crédito.
Excepcionalmente,
contudo,
poderá
requerer
a
falência
quando:
a)
abrir
mão
de
sua
garantia;
b)
demonstrar
que
a
garantia
é
pequena
demais
para
satisfazer
seu
crédito.
A
Fazenda
Pública
não
possui
nenhuma
proibição
legal
a
provocar
o
juízo
de
falência.
Para
a
doutrina
majoritária
e
para
o
STJ,
entretanto,
não
teria
interesse
de
agir,
pois
já
possui
à
sua
disposição
a
execução
fiscal
e,
além
disso,
o
Estado
como
representante
do
povo
teria
interesse
pela
continuidade
da
atividade
empresarial.
Credores
trabalhistas
e
quirografários
podem
provocar
a
falência,
sem
maiores
dificuldades.
O
credor
estrangeiro,
contudo,
pode
fazê-‐lo
somente
se
prestar
caução
para
acautelar
eventual
pedido
temerário.
Ø
Quando
o
juiz
convola
a
recuperação
em
falência,
é
considerado
sujeito
ativo?
O
juiz
cumpre
a
lei
quando
faz
a
conversão,
não
sendo
possível
equipará-‐lo
a
sujeito
ativo.
1.9. Órgãos
de
Falência
e
Recuperação
Segundo
Fran
Martins,
órgãos
são
instrumentos
que
fazem
acontecer
a
falência
e
a
recuperação.
Cita-‐se
cinco:
a)
Juiz;
b)
Ministério
Público;
c)
Administrador
Judicial;
d)
Assembleia
de
Credores;
e)
Comitê
de
Credores.
1.9.1. Juiz
Trata-‐se
de
juiz
estadual,
o
qual
possuirá
dois
poderes:
a)
decretar
a
falência;
b)
homologar
a
recuperação.
Além
desses
poderes,
o
magistrado
detém
função
administrativa
(supervisionar
o
Administrador
Judicial)
e
função
jurisdicional
(presidir
o
procedimento
falimentar/de
recuperação).
1.9.2. Ministério
Público
Jamais
poderá
ser
considerado
parte,
apesar
de
seu
papel
de
extrema
atividade
no
procedimento.
Desse
modo,
o
parquet
acaba
participando
de
praticamente
todos
os
atos,
sendo,
em
regra,
nulo
o
ato
praticado
sem
a
sua
intervenção12.
Nesse
senda,
segundo
prevê
o
artigo
142,
§
7º,
qualquer
que
seja
a
modalidade
de
alienação
(independentemente
do
valor),
o
Ministério
Público
deverá
estar
presente
no
ato.
§
7º
Em
qualquer
modalidade
de
alienação,
o
Ministério
Público
será
intimado
pessoalmente,
sob
pena
de
nulidade.
12
Pelo
princípio
da
instrumentalidade
dos
atos
e
formas
processuais,
se
o
ato
alcançar
a
finalidade
desejada,
não
há
motivo
para
a
sua
invalidação.
6
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Direito
Empresarial
–
Professor
Thiago
Carapetcov
–
600.07
O
presente
material
constitui
resumo
elaborado
por
equipe
de
monitores
a
partir
da
aula
ministrada
Há
quem
afirme
que
o
MP
teria
legitimidade
para
provocar
falência,
diante
do
descumprimento
do
pagamento
da
pena
pecuniária
prevista
em
TAC
(termo
de
ajustamento
de
conduta).
Trata-‐se,
todavia,
de
corrente
minoritária.
Cabe
lembrar
que
é
o
Ministério
Público
Estadual
quem
participa
dos
processos
de
recuperação/falência.
7
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