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Introdução à Ciência Política

Primeira Aula: reflexões sobre o Estado.


 Aristóteles é o primeiro a abordar a palavra política em sua obra. Ele a utiliza para se referir a
assuntos da pólis (cidade).
 O que é o Estado? Para reconhecer o Estado enquanto tal é necessário que haja um governo
estabelecido, um território (fronteira), população, relação com outros estados, leis e soberania.
As leis não são eternas. São construções que respondem a um determinado contexto, visão de
mundo, etc.
 O Estado é uma consequência da história europeia. Junto ao colonialismo vem à ideia de Estado
enquanto regulador, organizador, da sociedade humana.
 As fronteiras surgem na conferência de Berlim.
 A globalização corresponde ao desenvolvimento do Norte.
 A Ciência Política estuda a estrutura do Estado e as relações de poder. São a duas grandes linhas de
pensamento na disciplina hoje.

Segunda Aula e primeira unidade: Confúcio.

Confúcio – 551 a.C. – 479 a.C.


Pensador chinês
Filosofia moral
Pensou as relações de poder
Tratou de como se deve viver no âmbito pessoal e social, fala de regras de
comportamento em sociedade, de ética e de política.
Defendia o amor como fundamental nas relações
Atuou como professor e também fundou uma escola
A educação é central para organizar a sociedade em harmonia

Contexto Histórico:
Na época de Confúcio a decadência da dinastia Zhou tinha permitido uma grande
independência aos senhores feudais e as cidades-estados rompiam constantemente suas alianças.
Em consequência, vivia-se praticamente em guerra e a miséria humana era disseminada. Nesse contexto, a
missão que Confúcio se impôs foi a de restaurar a harmonia social e política, resgatando o comportamento
moral da elite letrada e da classe governante.
Confúcio percebeu que para superar o sofrimento humano, um novo modelo de sociedade teria de
surgir. A sociedade teria que funcionar em benefício de todos os seus membros e não mais servir para
assegurar os privilégios dos governantes.

Obs.: a procura por uma sociedade que atendesse as necessidades de todos antecipou-se em mais de dois
séculos aos debates na Grécia Antiga.

Pensamento Prático
 Não deixou obra teórica (sua obra foi recopilada pelos seus alunos);
 Elaborou sua filosofia a partir de pensamentos práticos.
 Seus ensinamentos e ética defendidos influenciaram amplas camadas da sociedade civil chinesa.
Ideias Fundamentais
 O universo e a natureza estão em harmonia, logo em harmonia devem viver os seres humanos.
 Ênfase principal da doutrina de Confúcio: ética nos relacionamentos humanos.
 A tradição ensina ao indivíduo regras de comportamento correto e qual é o seu lugar na sociedade.
Vida
 Tentou um cargo público para colocar em prática suas ideias sobre a estrutura e a organização do
governo. Não conseguiu e fundou uma escola. Ele aspirava ensinar a governar!
Ensinamentos
 Se os alunos desejavam aprender a governar, deveriam antes de tudo aprender a conhecer e
governar a si mesmos.
 Principal virtude: AMOR. Devemos amar todos os seres humanos.
 O mais importante para Confúcio eram os exemplos pessoais e não as regras definidas e proclamadas.
Ou seja, o imperador (governador) não pode impor a virtude, ele deve, através do seu próprio
exemplo virtuoso, evocar nos outros a virtude.

Se o governo for justo e bom, a sociedade pode se transformar.


A essência humana se constitui com atos concretos.
O importante não é em que o individuo acredita, mas como ele se comporta. O que ele faz é
o que irá defini-lo.
Confúcio vê o homem, ao nascer, enquanto natureza neutra em essência. Todos os seres
humanos são iguais e a conduta que define o ser. Ou seja, para Confúcio, a natureza humana não é perfeita,
mas pode ser transformada através do exemplo.

Relações Constantes – Base da filosofia moral: responsabilidade do superior com o inferior.


 Soberano – Súdito, Pai – Filho, Mais velho – Mais novo;
 A benevolência do soberano e a lealdade dos súditos são um espelho do amor de um pai e da
obediência de um filho.
 A unidade familiar era muito importante. A sociedade deveria ter o tratamento de respeito dos filhos
para com o pai, isto é, o respeito do povo para com o imperador (soberano) – ser justo e ter conduta
rigorosa, este seria o guia do povo com uma moral rígida. Dessa forma, o homem copia a atitude do
outro, o soberano dará o exemplo para o povo copiar, resultando em uma mudança da sociedade.
 “Um governo é feito de homens e não de leis” - a palavra “rito” pode ser entendida como bons
costumes e hábitos herdados dos ancestrais. Alguns exemplos: honradez entre governantes e
súditos; piedade filial (um homem que respeita os pais e os mais velhos dificilmente desafiaria seus
superiores).

A doutrina de Confúcio em três chaves

1. TÃO – o caminho, a forma, a doutrina: forma como se deve governar, aponta o caminho do
ideal governo e é influenciado pelo respeito filial.

2. LI – Relacionada às tradições culturais. Regras que orientam a vida dos homens. A degradação
moral, a corrupção dos costumes e a apropriação indébita do poder vêm do
desconhecimento sobre o comportamento ritual.

3. REN - Amor ao próximo, virtude, força: É a síntese de amor e altruísmo. O primeiro se


aproxima da afeição recíproca, da compreensão e do equilíbrio entre as pessoas. O segundo
segue a linha da ajuda desinteressada, diferente da caridade.

A importância da educação

 Abriu uma escola onde ensinava seu código de conduta a futuros governantes;
 “Para ele, o cerne da corrupção e da degradação da humanidade estava na falta de educação. Se
todas as pessoas, sem nenhum tipo de distinção, fossem educadas, elas entenderiam como viver em
harmonia com a natureza e com a sociedade”, diz André Bueno, sinólogo (estudioso da China) e
professor de filosofia da Universidade Gama Filho (RJ).
 O mestre afirmava que o principal não era fazer o aluno desenvolver técnicas, muito menos
acumular conhecimento. O importante era desenvolver seu caráter e sua humanidade. Seu objetivo
era formar homens de reputação impecável, que, ao se tornarem membros da burocracia estatal,
ajudariam a construir o Estado ideal.
 “Quando o povo tem acesso à educação as diferenças (sociais) tendem a desaparecer”.
 Boa formação: sólida base ética, com valores morais bem definidos.
 Não importa se o governador tem título de nobreza e sim se o mesmo possui uma boa formação.

Terceira unidade: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino

Santo Agostinho (354-430)

 Norte da África
 Professor e Bispo de Hipona
 Conversão ao cristianismo a partir da influência de Ambrósio
 Principal referência intelectual do Ocidente Medieval
 Alguns pontos contextuais: igreja dividida em tendências, resistência do culto pagão e tutela
exercida pelo imperador sobre o bispo de Roma. Fora da capital imperial a autonomia da igreja
depende dos laços mantidos com as autoridades locais. Essas razões resultaram na Suma teológica.
 No contexto da decadência politica do império e ascensão da igreja, encontra-se S. Agostinho. –
Bissio.
 A linha de pensamento de Santo Agostinho girava em torno de dualismos, herança de Platão e dos
maniqueístas orientais. Bem e mal, corpo e espírito eram totalmente separados. O filósofo
condenava os pecados da carne e alegava que a fé era o essencial para a vida.
 A obra Cidade de Deus

Objetivo primeiro: reafirmar com força a autoridade espiritual da igreja.


Santo Agostinho coloca em questão que no Ocidente viria a se tornar central: a separação da
esfera religiosa da esfera política, ou seja, a Igreja tem que ser autônoma em relação ao poder político
(semente do debate sobre o Estado Laico). A igreja pertence a Deus e não ao imperador.
Essa reação eclesiástica resulta da doutrina da dualidade das esferas que existiu durante os cinco
primeiros séculos do império romano quando Constantino, imperador, se converte ao cristianismo. O culto
tornou-se público e a igreja tutelada pelo imperador. O oriente, pelo contrário, permitiu essa tutela da igreja
e conservou a posição de sagrada função imperial.
Tendo em vista esse contexto, Agostinho desenvolve a ideia de que o mundo está divido em duas
cidades distintas que coexistem na sociedade humana apesar dos seus antagonismos:

1) Cidade Celeste – Há amor a Deus e desprezo a si próprio. Deus é a glória.


É uma cidade perfeita governada por leis eternas.
Promessa da eternidade.
Se ligarmos às ideias de Platão, a cidade celeste corresponde ao mundo das ideias e que
estas são as formas puras. Logo, só na Cidade Celeste que há a verdade paz, a verdadeira
justiça que é a de Deus.

2) Cidade Terrestre – Há amor a si próprio e desprezo a Deus. Solicita glória ao homem.


Governada pelos homens e não é lugar de atividade espiritual.
Condenada a desaparecer.
A cidade terrestre, segundo as perspectivas platônicas, seria o mundo das aparências. Não há
paz sem Deus. Na cidade terrestre o homem só alcança a aparência de paz. Não há justiça de
Deus, o homem só alcança a aparência de justiça.

Santo Agostinho defende a cooperação reciproca entre as duas cidades; mas é para lembrar
melhor que a sua separação é infinita. Assim não se confunde, como os pagãos, o Império e a
Igreja.

Obs.: Agostinho retira de Deus essa responsabilidade das práticas terrenas, ou seja, se o
Império de Roma decaiu não foi por mando de Deus e sim pelas falhas dos homens.

O homem – perspectiva negativa


Vive no ódio e nas paixões
Pecador, errante.
Marcado pelo pecado.
Ele não soube viver de amor no paraíso terrestre e cometeu a falta.

Obediência Civil e Sociedade e Governo Justos


Esta falta cometida pelo homem justifica a necessidade de obediência civil, ou seja, obediência ao
imperador.
Assim como Paulo, Agostinho defende a obediência absoluta aos reis, sobretudo aqueles rigorosos e cruéis,
porque o cristão não pode se misturar nos assuntos temporais. Ele recomenda que os cristãos dediquem
suas vidas ao amor de Deus e obedeçam a esse poder temporal. Esta obediência descansa na origem divina
de todo poder temporal, pois, o único governo justo é o cristão e a justiça crista é superior à justiça natural.
Sociedade regida pelos princípios do cristianismo = justa.

Outros:
O cristão deve perseguir um fim superior: a salvação eterna. Para isso deve-se afastar das atividades
mundanas. Em outras palavras, cabe ao homem se afastar do pecado e da vida terrena e se aproximar da
vida divina para alcançar sua salvação.

Fé e Razão
“Creio para entender e entendo para crer”. Esta frase demonstra a conciliação da razão com a fé, ou seja, a
FÉ é a substancia da vida e do pensamento e a RAZÃO, submissa a ela, serve para reforçar as verdades da
igreja.

Agostinismo Político
Na época de Agostinho, a Igreja era fragmentada e havia um império unificado. Após sua morte e o
desaparecimento completo da autoridade política de Roma, a Igreja aparece unificada e considerada a única
instituição “universal”. O Agostinismo político é a interpretação da obra de Agostinho para justificar a
sobreposição de pode da Igreja em relação ao poder político, feita por Gelásio I. Este traz uma doutrina na
qual põe o princípio de superioridade da autoridade do papa sobre o poder dos reis (podem ser visualizadas
nas vestes do papa e do bispo, roupas semelhantes ao do imperador);

São Tomás de Aquino (1225-1274)

 Itália
 Professor e Padre
 Admirador de Aristóteles
 Aborda a complementaridade da teologia crista e a filosofia e propõe uma nova teologia.
 São Tomás não escreveu tratados de filosofia nem pretendeu ser um filósofo, mas somente um
teólogo. Porém, essa designação era rara no seu tempo. O título comum era o de Mestre de Sagrada
Escritura - Magister in Sacra Scripiturae. Tomás de Aquino ousou realizar a primeira grande síntese
filosófico-religiosa medieval. A sua obra é considerada a mais decisiva de toda a Idade Média.
 O primeiro a introduzir o pensamento greco-árabe no ensinamento escolástico é o bispo e professor
de teologia Alberto Magno(1193-1280), de quem Tomás de Aquino foi aluno em Paris.

 Contexto: renascimento comercial e urbano, surgimento da burguesia e que esta demandam uma
autonomia política. Há a autonomia do pensamento.
 Se Santo Agostinho opta mais pela fé do que a razão, São Tomás traz uma visão aristotélica do que
seria essa razão. Ele coloca as duas ideias em uma só, afirmando que as duas não se negam e sim se
conciliam.

 Tomás fez evoluir a doutrina cristã: ele definiu uma distinção clara entre o que depende da ordem
divina e o que pertence à ordem da natureza. Com isso, permitiu que o pensamento ocidental se
livrasse das confusões mantidas pelo agostinismo medieval entre a espiritualidade e a política.

 A filosofia traz um conhecimento imperfeito e a teologia esclarece o mesmo. A Fé melhora a Razão e


a Graça aperfeiçoa a Natureza.

 Homem e natureza em Santo Agostinho: Fadado ao pecado, pecou e não tem mais jeito e só Deus é
capaz de discernir do bem e do mal. Tudo estava determinado pelo pecado original. É necessário se
afastar de tudo que é pecado, da vida terrena.
 Para Tomás, a natureza não foi totalmente aniquilada pelo pecado original. O pecado não impede o
homem de praticar o bem.

 O homem é uma criação de Deus. Este deu ao homem a capacidade de pensar. Logo, o homem
consegue discernir o que é certo e errado. O homem é um ser social que toma decisões individuais e
coletivas. Estas dão rumo à sociedade. Até aqui não entrou Deus. Não existe um determinismo a
priori de Deus.

 Há um espaço que decorre das ações humanas: A POLÍTICA.

A POLÍTICA É UMA CONSEQUENCIA DAS AÇÕES HUMANAS, ELA INDEPENDE DA


POLÍTICA E COM ESSE RACIOCINIO HÁ A SEPARAÇÃO ENTRE AS ESFERAS.

 A comunidade política é a união de homens livres, sob a direção de um governante que procura
promover o bem comum. Assim, o governo tem um papel positivo e uma justificativa moral.
 Os “Infiéis (os muçulmanos) podem ter um governante justo, já que a política e o governo são
espaços dominados pelas leis humanas.
A lei de Deus, baseada na graça, não interfere nem vai abolir a lei dos homens, baseada na razão. Desta
forma, ele inicia o processo de secularização que levaria finalmente à destituição do poder político
ideológico da Igreja Católica.

 A razão é o que diferencia o Homem dos outros animais. Estes se agrupam por instinto, a sociedade
é organizada pelos homens por buscar uma justiça consentida por todos e regulada por leis que lhe
são próprias. A sociedade é reflexa de uma natureza ordenada em vista do bem comum.
 Em Aristóteles a natureza era um principio organizador do universo. Na reflexão tomista, ela está
finalizada. Na cidade o homem busca sua salvação eterna. A vida natural na terra está destinada à
vida feliz no céu, conseguida pela graça.

 Pensamento moderno orientado para as finalidades da vida comum.

 Tomás afirma que os homens, seres racionais, têm uma disposição natural à virtudes. Essa virtude
natural é desenvolvida pela educação (disciplina) que impede o ser humano de fazer o mal.

 O papel da lei (criada pelos homens) é dar aos seres humanos regras precisas, que evitem agir mal.
Dessa maneira está garantida a paz social na terra.

 Leis para garantir a paz social na terra

Como a lei humana é realizada por criaturas que às vezes são levadas ao vício, existe sempre o risco de
afastar-se da virtude. Por essa razão, só é legítima a lei que persegue o bem comum, ou seja, se ela está
de acordo com as leis eternas.

 A lei só é justa se persegue o bem comum

Com o desenho das diferentes leis – humana, divina – Tomás de Aquino realiza uma síntese entre duas
tradições que pareciam totalmente contraditórias para os seus contemporâneos.

Com o desenho das diferentes leis – humana, divina – Tomás de Aquino realiza uma síntese entre duas
tradições que pareciam totalmente contraditórias para os seus contemporâneos.
Ao reconhecer a existência do domínio da natureza e da razão, Tomás forja os instrumentos
intelectuais que permitirão pensar a sociedade como uma ordem autônoma. O desenvolvimento desse
pensamento abre caminho para a identificação de um espaço político autônomo, o Estado.
A “Suma teológica” faz uma conciliação entre a visão defendida pela Igreja até então – Deus como
“princípio” - e uma visão marcada pela influência aristotélica: Deus considerado “do ponto de vista dos fins.”
Na “Política”, Aristóteles estudava experiências políticas da Grécia, do século IV a.C, muito diferentes das
conhecidas pela sociedade feudal. Tomás combina a Tradição (bíblica), as Escrituras, as práticas políticas de
sua época e os métodos filosóficos aristotélicos. Produz, então, uma síntese de todas essas ideias políticas e
teorias jurídicas. Tomás de Aquino estuda os fins da vida em comum. Tomás abriu caminho para o
pensamento social moderno, orientado para as finalidades da vida em comum.

 Aristóteles não era otimista em relação à possibilidade de criar um Estado ideal.Mas ele acreditava
na possibilidade de uma reestruturação contínua e consciente das diferentes estruturas políticas que
tinha estudado em mais de cem Constituições da Grécia antiga.
Tomás herda de Aristóteles a doutrina dos diversos regimes políticos: Segundo o ensinamento da Política,
um governo – seja de um só, de alguns e do maior número, pode ser bom ou mau; isso depende da forma
como esse governo se posiciona em relação ao fim (o objetivo) da cidade.
O mundo dominado pelo pecado: Para os cristãos primitivos e para os Padres da Igreja, a partir da influência
de Santo Agostinho, o Estado era uma instituição coercitiva; devia manter um mínimo de ordem num
mundo onde o pecado dominava. Mesmo se o governante fosse cristão, como foram os últimos
imperadores de Roma, ele só poderia moderar os instintos humanos e impor um mínimo de justiça na
Cidade terrestre. Para os membros da Cidade de Deus, a recompensa eterna seria obtida após a morte.

 Tomás de Aquino estudou qual seria a melhor forma de governo: na sua obra do Reino ele se
pronunciou abertamente a favor do regime monárquico;
 Se o rei – que deve procurar o bem comum – se torna tirânico, a monarquia perde toda legitimidade.
 Tomás escreve que o povo tem, então, direito de rebelar-se.
 A favor do regime misto Na Suma teológica essas reflexões aparecem mais comedidas e Tomás se
pronuncia a favor de um “regime misto”, na linha de Aristóteles.
 O “regime misto” é a síntese de três formas de governo: Monarquia, Aristocracia e Democracia.
O rei deve ser escolhido por sua virtude. Governa graças ao conselho de alguns homens, igualmente
escolhidos pela sua virtude.
O povo não está despossuído: tem a tarefa de eleger os governantes. Esta definição do povo como
eleitor dos governantes é uma das primeiras manifestações no sentido de dar participação política ao povo,
muito antes de que isto se torna-se uma realidade.
 O que torna um governo injusto é afastar-se do bem comum, é tratar do próprio bem em detrimento
do bem da multidão. Quanto mais se afasta do bem comum mais injusto é o governo. A tirania é o
que mais se afasta, pois trata do bem de um único, do tirano
 Tomás defende a doutrina dos dois fins do homem, distanciando-se da influência de Aristóteles.O
filósofo grego esgota o individuo na polis, local onde pode construir a sua felicidade e realização
plena. Como teólogo cristão, Tomás concorda com Aristóteles neste aspecto, mas acrescenta que
esta realização na polis prolonga-se para um outro horizonte: o da plenitude da vida eterna
 A função da política depende sempre do fim último do homem, que é a salvação.
 Todas as ações políticas são condicionadas pelo fim último do ser humano.
 Como o homem deve atingir esses dois fins, um temporal (na política) e outro espiritual (para a
conquista da vida eterna), são necessárias duas autoridades, o Estado e a Igreja; ambas reinam na
sociedade humana.
 O seu pensamento político vai atrair, séculos mais tarde, os chamados neo-tomistas, como Jacques
Maritain e Yves Simon. Com base nos argumentos de Tomás de Aquino, eles fundam a moderna
Democracia Cristã.

Introdução à Grécia

 Democracia grega – uma forma de oligarquia – governo de todos;


 Cidadania restrita – cidadãos da época: homens nascidos em Atenas e maiores de 18 anos.
 As leis eram votadas na àgora e o voto era direto.
Importante: ter o direito não quer dizer usufruir o direito. Não havia representatividade.
 O aparecimento da Razão Política
 Organização social e política evolui várias vezes
 Duas inovações: a pólis e a Filosofia.
 Razão política  ideia de que a vida comum pode ser guiada pelo pensamento e não pelos
pensamentos religiosos.

Platão defende a Sofocracia – o poder dos sábios, dos filósofos.


Aristóteles prefere a politeia – governo constitucional da maioria dos cidadãos.
PLATÃO (427-346)

 Elaborou a 1ª tentativa de reflexão sistemática do poder político.


 A política foi o tema central de três de seus livros:
A República, O Político e As Leis.
 Convive com a Democracia ateniense até a sua quase extinção ao final da 2ª Guerra do Peloponeso
(404); a sua restauração (após a queda da breve tirania dos Trinta Tiranos), depois a sua lenta
degradação ao longo do século IV. Morre 10 anos antes do desaparecimento definitivo do modelo
democrático grego, quando Alexandre , o Grande submete a cidade de Atenas em 336.
 Desiludiu-se com a política após a morte de seu mestre Sócrates e optou pela Filosofia.
 Tinha esperança na influência da Filosofia sobre o governo de uma cidade (a pólis grega), apesar de
sua experiência negativa em Siracusa.
 Foi influenciado pela ordem e a estabilidade política do Egito.

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