Sunteți pe pagina 1din 48

Universidade Federal do Rio Grande – FURG

Escola de Química e Alimentos – EQA


Operações Unitárias II

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

TROCADORES DE CALOR

Prof. Rodenei Ogrodowski


CONCEITOS

DEFINIÇÕES
e

FUNDAMENTOS
TRANSFERÊNCIA DE CALOR

• Pode ser definida como a transferência de


energia de uma região para outra como
resultado de uma diferença de temperatura
entre elas.

• Conduzida por uma combinação de várias leis


independentes da física. A literatura geralmente
reconhece 3 modos distintos de transferência de
calor: condução, radiação e convecção.
Transferência de calor

• Apenas a condução e radiação poderiam ser


classificadas como processos de transferência de
calor, pois somente esses dois mecanismos
dependem, para sua operação, da existência de
uma diferença de temperatura. A convecção,
também depende, para sua operação, do
transporte mecânico de massa. Mas como a
convecção também efetua a transmissão de
energia de regiões de maior temperatura para a
de menor, o termo transferência de calor por
convecção tornou-se geralmente aceito.
Regimes

- Variável – quando o fluxo de calor varia com o


tempo.
- Permanente – quando a temperatura de um ponto
não varia com o tempo.
Aplicação

Usinas elétricas de vapor, usinas de processamento


químico, aquecimento e condicionamento de ar em
edifícios, refrigeradores domésticos e industriais
(frigoríficos – conservação de alimentos), produção
de bebidas destiladas, radiadores de
automóveis,.....
Equipamentos de troca térmica
(Trocadores de calor)

São equipamentos que facilitam a transferência de


calor entre dois ou mais fluidos em temperaturas
diferentes.
Projeto de trocadores de calor

Papéis importantes no projeto final:

- A transferência de calor e a perda de carga,

- o dimensionamento e a avaliação do desempenho,

- e os aspectos econômicos.
Classificação dos trocadores de calor
- Quanto ao processo de transferência de calor
• contato direto
• contato indireto
- Quanto ao tipo de construção
• tipo tubular
- casco e tubos
- duplo tubo
- serpentina
• tipo placa
- Quanto ao arranjo de escoamento dos fluídos (disposição das
correntes).
• correntes paralelas (co-correntes)
• correntes opostas (contra corrente)
• correntes cruzadas
Classificação pelo Processo de transferência de calor
Contato direto
- Neste tipo de trocador os dois fluídos se misturam
havendo, assim, transferência de massa além da
transferência de calor.
- Neste tipo de sistema, os dois fluídos atingem a mesma
temperatura final, conhecida como temperatura de
equilíbrio.
- Neste tipo de trocador são alcançadas taxas de
transferência de calor muito mais altas quando comparados
com os trocadores de calor de contato indireto, além de sua
instalação ser relativamente barata.
- Desvantagem: seu uso é limitado, pois nem sempre o
contato direto entre os fluídos é possível.
- Podem ser: gás-líquido, líquido imiscível-líquido, sólido-
líquido ou sólido-gás.
Contato direto – Ex: torre de resfriamento
Classificação pelo Processo de transferência de calor
Contato indireto

- Os fluídos quente e frio estão separados por uma


parede impermeável, e recebem o nome de trocadores
de calor de superfície.
- Não há mistura dos fluídos, existe uma parede entre
elas, que possui forma especial, em função do tipo de
operação que se realiza.
- Pode ser transferência direta ou de armazenamento.
• Ex: fermentadores
Contato indireto

Transferência direta

De armazenamento
Classificação de acordo com o tipo de construção

Os principais tipos de trocadores de calor são os


tubulares, de tubo aletado, de placa, de placa aletada e
regenerativos.

Tubulares
Geralmente construídos com tubos circulares.
Podem trabalhar com temperaturas e/ou pressões
muito altas. Podem ser:
Tubulares
Casco e Tubos

São amplamente usados - para quaisquer capacidades


e condições operacionais, tais como:
- temperaturas e pressões altas,
- atmosferas altamente corrosivas,
- construídos em diferentes tamanhos, com muitos
arranjos de escoamento e em diversos tipos.
⁕ Facilidade de fabricação e o custo relativamente
baixo constituem a principal razão para seu emprego
disseminado nas aplicações de engenharia.
Casco e tubos
Tubulares
Casco e Tubos

- Consiste em tubos cilíndricos montados em um casco


cilíndrico, com os eixos paralelos ao eixo do casco.
- Também chamados de multi-tubulares.
- São constituídos de um feixe de tubos de pequeno
diâmetro (1/4” a 1”) por dentro dos quais escoa um
dos fluídos. O feixe é envolvido por uma carcaça de
forma usualmente cilíndrica, escoando o outro fluído
externamente ao feixe.
Tubulares
Em espiral

- Também chamado de trocador de calor em


serpentina.
- Consiste em uma ou mais serpentinas (de tubos
circulares) ordenadas em uma carcaça.
- A transferência de calor associada a um tubo espiral é
mais alta que para um duplo tubo.
- Uma grande superfície pode ser acomodada em um
determinado espaço utilizando as serpentinas.
- Problemas na limpeza.
Em espiral
Tubulares
Duplo Tubo

Os trocadores de calor tipo duplo tubo ou dupla


canalização, como o próprio nome sugere, são
constituídos de dois tubos, um inserido dentro do
outro concentricamente, formando dois espaços de
escoamento - um por dentro do tubo interno e outro
pelo espaço anular entre os tubos interno e externo.
A troca é realizada através da interface do tubo interno
devido à diferença de temperatura dos fluidos.
Duplo tubo
Duplo tubo
Tubulares
Duplo Tubo

- São um dos únicos que realmente podem operar com


escoamento contra corrente (além do casco e tubos).
- São mais utilizados em situações que demandam
pequenas áreas de troca térmica, pequenas vazões ou
altas pressões.
- Maior aplicação reside na troca de calor sensível –
aquecimento ou resfriamento – com área de troca
térmica requerida não seja muito elevada.
Tubulares
Duplo Tubo

- Principal vantagem consiste na facilidade de arranjo


da tubulação e facilidade de limpeza. Também permite
bom controle de distribuição de fluidos em ambos os
lados.
- Principal desvantagem é seu alto custo por unidade
de área de troca térmica.
- Comercialmente encontram-se tamanhos que variam
desde 2 a 4” de diâmetro do tubo externo e 3/4 a 2,5”
para o tubo interno.
Tipo Placa

- Este tipo de trocador é pouco usado nas indústrias de


processos químicos, sendo de amplo uso na indústria
alimentícia e farmacêutica.
- Normalmente construído com placas planas lisas ou
com algumas formas de ondulações.
- Geralmente não podem suportar temperaturas e
pressões muito altas, comparado ao trocador tubular
equivalente.
- Podem ser de 3 tipos: além da convencional (placas
planas), podem ser placas espirais e placas delgadas
(lamelas).
Tipo placa
Classificação quanto ao arranjo de escoamento dos fluídos

Entre as numerosas possibilidades podem ser citados 3


tipos de fluxo:
Classificação quanto ao arranjo de escoamento dos fluídos
Correntes paralelas (co-correntes)

- Fluidos (quente e frio) escoam na mesma direção.


- Conforme os fluidos escoam, há a transferência de
calor do fluido quente para o frio.
- Usualmente estão associados a trocadores tipo duplo
tubo e casco e tubos.
Co-Correntes
Classificação quanto ao arranjo de escoamento dos fluídos
Contra-Corrente

- Os fluidos (quente e frio) entram em extremidades


opostas do trocador de calor e fluem em direções
opostas.
- Apresenta uma maior eficiência global quando
comparado com o co-corrente.
Contra corrente
Classificação quanto ao arranjo de escoamento dos fluídos
Correntes cruzadas

- Em geral os fluidos escoam perpendicularmente um


ao outro.
- Nesse tipo de trocador pode ter um escoamento não
misturado e misturado (contato direto ou indireto).
Esse fato pode influenciar significativamente o
desempenho do trocador de calor.
Correntes cruzadas
Troca térmica
Também está relacionada em alguns aspectos de
construção
- Número de passes: finalidade de aumentar a área da
superfície de troca térmica por unidade de volume.
Necessidade de fazer uma análise econômica para
indicar o número de passes ideal.
- Chicanas: também chamadas de defletores.
Localizadas no interior do casco, visam desviar o
escoamento do fluido, de modo que a trajetória de
escoamento ocorra predominantemente através dos
tubos do feixe, tornando os coeficientes de
transferência de calor mais elevados.
Um passe no casco e um passe nos tubos (contra corrente)
Um passe no casco e dois passes no tubo
Dois passes no casco e quatro passes no tubo
Critérios de seleção de um trocador de calor

- Muitos critérios particulares de cada projetista.


- Para trocadores tipo casco e tubos ou duplo tubo um
critério muito utilizado é o da existência e
disponibilidade de métodos de cálculo confiáveis para o
projeto.
- Portanto, não existe um consenso sobre critérios para
seleção de um trocador de calor, entretanto, existem
alguns que servem como orientação básica:
Critérios de seleção de um trocador de calor

- Desempenho técnico: o trocador selecionado deve


satisfazer às especificações de processo;
- Desempenho operacional: deve suportar diversas
condições operacionais (corrosão, depósitos, tensões e
esforços mecânicos);
- Manutenção: deve permitir acesso para limpezas, etc:
- Flexibilidade operacional: deve permitir operação
satisfatória (sem instabilidade, incrustação, etc);
- Custo: custo inicial (investimento) condiciona a
seleção do trocador;
Critérios de seleção de um trocador de calor

- Dimensões: devem ser analisadas também limitações


de dimensões (comprimento de tubos, diâmetros, etc);
- Perda de carga: fator importante no
dimensionamento, uma vez que o escoamento de um
fluido está sempre a ela associado, e perda de carga
significa energia a ser despendida;
- Condições de processo:
Critérios de seleção de um trocador de calor

- Condições de processo:
• Natureza e características dos fluidos - condutividade térmica,
densidade, viscosidade e o calor específico, são as propriedades
físicas de maior interesse, pois elas influem, juntamente com
algumas variáveis geométricas e de operação, no desempenho
de um trocador de calor;
• Temperaturas de operação - dependem, em geral, dos
processos envolvidos, mas, algumas vezes, podem ser uma
exigência do processo específico em questão;
• Velocidade de escoamento – quanto maior a velocidade de
escoamento num trocador, maior a intensidade de turbulência
criada, influenciando no coeficiente de transporte de energia
(aumento no coeficiente de troca térmica).
Transferência de calor

Tipicamente, em um trocador de calor ocorre:

- Troca de calor por convecção na superfície interna e


externa da parede sólida,

- Troca por condução na parede.


Coeficiente Global de Transferência de Calor

- Este coeficiente se define em termos da resistência


térmica total à transferência de calor entre os dois
fluidos.
- As superfícies ficam sujeitas a incrustações de
impureza dos fluídos, ferrugem e a outras reações entre
os materiais do fluido e das paredes, aumentando assim
a resistência à transferência de calor entre os fluidos,
influenciando assim neste coeficiente.
- As aletas, por aumentarem a área superficial,
diminuem a resistência à transferência convectiva de
calor, influenciando assim neste coeficiente.
Cálculo de um trocador de calor
Os problemas de projeto, análise e ou desenvolvimento de um
trocador de calor para uma finalidade específica podem ser
classificados em dois grupos principalmente: problema de projeto e
problema de desempenho.
- O problema de projeto é o da escolha do tipo apropriado de trocador
de calor e o da determinação da área superficial de transferência de
calor.
- A solução de um problema é facilitada pela adoção do método mais
adequado a ele.
• Método MLDT (Média Logarítmica das diferenças de Temperatura)
• Método NUT (Números de unidades de Transferência) e
Efetividade
⁕ O uso do método MLDT é facilitado com o conhecimento das
temperaturas de alimentação e de saída dos fluidos quente e frio.
PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Baseado na taxa de transferência de calor


Mecanismos combinados de transferência de calor

Lá da Lei de resfriamento
de Newton e nestas
condições, o calor trocado
foi escrito:

q = U.A.(T1 – T4)
Equacionamento

S-ar putea să vă placă și