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Curso

Básico de
Libras
0

Curso básico de Libras


Aprender sobre os aspectos linguísticos
da Língua Brasileira de Sinais ‒ Libras
‒ permite compreender como essa
língua se constituiu e possibilita
entender o seu funcionamento na
prática. No entanto, o que são Línguas
de Sinais? São línguas naturais, de
modalidade espaço – visual isto quer
dizer, são compreendidas pela visão e
são produzidas fundamentalmente pelas
mãos com o movimento do corpo e da
face.
Fonte: Istockphoto (2016)
1

É importante salientar que a Libras não


é universal, inclusive leva a sigla BR,
que faz referência à palavra brasileira e,
neste sentido, cada país têm a sua
própria língua de sinais, como: ASL –
Língua de Sinais Americana; BSL –
Língua de Sinais Britânica; JSL –
Língua de Sinais Japonesa; LSF –
Língua de Sinais Francesa, entre outras.
Fonte: Istockphoto (2016)
2
A Língua Brasileira de Sinais foi
reconhecida como meio legal de
comunicação e expressão das comunidades
surdas do Brasil, pela Lei 10.436, de 24 de
abril de 2002, entretanto sua
regulamentação ocorreu três anos mais
tarde, em 22 de dezembro de 2005, pelo
Decreto 5.626, subsidiando seus usuários
enquanto direito linguístico e difusão dessa
língua.
Fonte: Istockphoto (2016)

Link

Para saber mais, acesse os links:


BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de
dezembro de 2005. Regulamentada a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais ‒ Libras
e o art. 18 da Lei nº 10.098, de dezembro
de 2000. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 23 dez. 2005.
Disponível em: <https://goo.gl/PZeqKe >
Acesso em: 1 jul. 2016.
3
Link

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril


de 2002. Dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais ‒ Libras e dá outras
providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 24 abr. 2002.
Disponível em: <https://goo.gl/WTAvU> .
Acesso em: 1 jan. 2016.
4

Como é possível observar, o


reconhecimento da Libras é
recente, entretanto a língua
de sinais sempre existiu.
Onde há uma pessoa surda, a
língua de sinais está
presente, pois ela é
considerada uma língua
natural, uma “língua espaço-
visual criada através de
gerações pelas comunidades
de surdos”
(GOLDFELD,1997, p.176).
Fonte: Istockphoto (2016)
5

Primeiros estudos
linguísticos das línguas de
sinais
Os estudos linguísticos das línguas
de sinais iniciaram em 1960, com
o linguista William Stokoe que, ao
observar a língua de sinais
americana (ASL), percebeu que os
sinais não eram organizados
aleatoriamente, sendo assim,
realizou a primeira descrição
estrutural da ASL, recomendando
a decomposição dos sinais desta
língua em três parâmetros
principais: configuração de mão
(CM), locação da mão (L) e
movimento da mão (M). Esses três
parâmetros principais são unidades
mínimas (quiremas) análogos aos
fonemas das línguas orais que
constituem os morfemas.
Posteriormente, os estudos
linguísticos sobre a ASL se
expandiram. Quadros e Karnopp
(2004) menciona que mais tarde
Battison (1973) realizou um
acréscimo à descrição dos
quiremas adicionando dois novos
parâmetros: orientação da palma
das mãos (Or) e expressões faciais
ou expressões não manuais (ENM)
que envolvem movimentos da boca
e da face.
6
No Brasil, o primeiro documento
publicado sobre a Língua Brasileira de
Sinais é de 1873, intitulado
Iconographia dos signaes dos surdos-
mudos, de autoria de Flausino José da
Gama, um aluno surdo do Instituto
Nacional de Surdos-Mudos (INSM)
(RAMOS, 2003).

Posteriormente, em 1969, houve a


publicação de um artigo de Jim
Kakumusu, Urubu-Kaapor sign
language, constatando mais de uma
língua de sinais no Brasil, utilizada
pelos índios Urubus-Kaapor. A
linguista Brito (1995) documentou os
sinais da Língua de Sinais Kaapor
Brasileira (LSKB), denominando-a e
diferenciando-a da Língua de Sinais
dos Centros Urbanos Brasileiros
(LSCB), propulsionando a analisar
outros aspectos linguísticos da Libras
ainda não analisados no país, como a
fonologia.
Fonte: Istockphoto (2016)
7

Daremos início ao nosso


estudo compreendendo a
descrição estrutural do aspecto
fonológico da Língua Brasileira
de Sinais.
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio
(2008, p. 540-1194).
8

Aspecto fonológico da Libras


Os aspectos fonológicos da LIBRAS foram
descritos por Brito (1995) sendo eles
também conhecidos como cinco
parâmetros: Configuração de Mão (CM),
Ponto de Articulação (PA), Movimento
(M), Orientação da Mão (OM) e Expressão
Facial/Corporal ou Expressões Não
Manuais (ENM), elementos que constituem
o sinal.
A Configuração da Mão (CM) se refere à
forma ou desenho que a mão assume na
realização do léxico, isto quer dizer, é o
formato das mãos assumido na produção do
sinal. Ele é feito pela mão dominante ou
pelas duas mãos dependendo do sinal.
9
Fonte: Brito (1995, p. 220 apud INES, ano)

A princípio, a autora Brito (1995)


apresentou um inventário de 46 CMs. No
entanto, já é possível encontrar novos
inventários com maiores números de CMs.
10
Vamos analisar três vocábulos a partir
das CMs do inventário do INES
(Instituto Nacional de Educação de
Surdos) apresentado acima, conforme
figuras abaixo:
1º vocábulo: DIA (CM 53)
Disponível em: <https://goo.gl/Mi8n2w>
11

2º vocábulo: ONTEM (CM 24)


Disponível em: < https://goo.gl/z2krGp >
12
3º vocábulo: BRINCAR (CM 64)
Disponível em: < https://goo.gl/tPXYzw >
13

Para a sinalização dos


vocábulos, as mãos podem
também assumir CMs
diferentes, como os dois
exemplos a seguir:
Vocábulo PEDAGOGIA (CM- 56) (CM –
69)
Disponível em: < https://goo.gl/zyDBo2>

14

Exemplo 2:
Vocábulo DICIONÁRIO (CM- 53) (CM –
01)
Disponível em: <https://goo.gl/cI0zhW>

15

Para outros vocábulos, as CMs


podem ser de forma espelhada,
como NASCER
(CMs - 01) e COMUNICAR
(CMs – 12).
Vocábulo NASCER
Disponível em: <https://goo.gl/hQtZ8C>

16

Vocábulo COMUNICAR (CM –


12)
Disponível em: <https://goo.gl/gOh7xG>

17
O segundo parâmetro fonológico é o Ponto
de Articulação (PA), que se refere ao local
onde a mão configurada CM se localizará.
Existem vocábulos em que a mão será
realizada em alguma parte do corpo, ou no
espaço neutro, em frente do corpo.
Observe o espaço de realização dos sinais e as
principais áreas de articulação:
Espaço
Fonte: Battison (1978, p. apud QUADROS e
KARNOPP, 2004, p. 57).

Analise alguns vocábulos em que os sinais


são realizados em alguma parte do corpo: O
vocábulo referente a CURSO é sinalizado
no dorso da mão (CMs 12) e mão de apoio
configurada (CM 69).
18

Vocábulo CURSO - é
sinalizado no dorso da mão,
(CMs-12) e mão de apoio
configurada (CM-69)
Disponível em: <https://goo.gl/xVRAb3>

19

Vocábulos AMIZADE e AMIGO


I - é sinalizado no tronco, com
a (CM-01)
Disponível em: <https://goo.gl/ymR7tz>

20

O vocábulo referente a
MEMORIZAR é sinalizado na
testa com a CM-8.
Vocábulo MEMORIZAR
Disponível em: <https://goo.gl/ORPleu>

21

O terceiro parâmetro fonológico é o


Movimento das Mãos. De acordo com
Quadro e Karnopp (2004), esse elemento
pode estar nas mãos, nos pulsos e nos
antebraços, sendo também distinto em
relação ao tipo do movimento:
direcional, unidirecional, bidirecional ou
multidirecional. Vale destacar que os
sinais podem ou não ter movimento.

Observe os vocábulos TRABALHAR e


VIDEOCASSETE, semelhantes em
relação à CMs 24 e ao Ponto de
Articulação (espaço Neutro), no entanto
se difere em relação ao movimento:
22

Movimento direcional

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio


(2008, p. 540-1194).

Movimento semicircular
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio
(2008, p. 540-1194).

23

Observe os sinais os
vocábulos abaixo que não
têm movimento:
Exemplo 1: O vocábulo TRISTE é
sinalizado sem movimento. A CM (64), o
ponto de articulação é no queixo.
Vocábulo TRISTE

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-


1194).
Já os vocábulos AMÉRICA, AMÉRICA
CENTRAL, AMÉRICA DO NORTE e
AMÉRICA DO SUL são sinalizados no espaço
neutro e sem movimento.

Vocábulo AMÉRICA (CMs 5)

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-


1194).

24

Vocábulo AMÉRICA
CENTRAL (CMs 68)
Vocábulo AMÉRICA DO
NORTE (CMs 5+ 68)
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio
(2008, p. 540-1194).

25

Vocábulo AMÉRICA DO SUL


(CMS 68 + 5)

O quarto parâmetro foi denominado como Orientação da


Palma da Mão (Or). Quadros e Karnopp (2004) destacam
que esse parâmetro não foi considerado no trabalho inicial
de Stokoe, entretanto, posteriormente Battison (1974)
argumentou a inserção deste parâmetro.
A orientação da palma da mão é definida como a direção
para qual a palma da mão aponta na produção do sinal,
sendo que existem seis tipos: para cima, para baixo, para o
corpo, para frente, para a direita ou esquerda.
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-1194).

26

Observe que na sinalização dos


vocábulos AMIZADE/AMIGO, a
orientação da mão necessariamente
é para cima:
Vocábulos AMIZADE e
AMIGO II

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio


(2008, p. 540-1194).

27
No entanto, para sinalizar o
vocábulo AMOR, a orientação da
palma da mão é necessariamente
para baixo:
Vocábulo AMOR
Disponível em: <https://goo.gl/AHCG1v>

28

O quinto e último parâmetro é


expressão facial ou expressões não
manuais (ENM) que se refere ao
movimento da face, dos olhos, da
cabeça ou do tronco. As expressões
faciais /corporais são de fundamental
importância para o entendimento real
do sinal, sendo que a entonação em
língua de sinais é feita pela expressão
facial. Quadros e Karnopp (2004)
complementam dizendo que as ENM se
prestam a dois papeis: marcação de
construções sintáticas e diferenciação
de itens lexicais.
Link

Assista ao vídeo no qual o ator surdo


narra um fato explorando o parâmetro
fonológico expressões não manuais e
corporais:
Slow motion portrait Tony Bloem.
Disponível em: <https://goo.gl/kN5eCX>
Acesso em: 1 jan. 2016.
29

Saberes culturais:
surdez e comunidade
surda
Ao introduzir no universo da surdez,
existem domínios que ultrapassam o
conhecimento e na Libras é
imprescindível compartilhar alguns
saberes culturais da comunidade surda,
dentre eles: a terminologia adequada,
cultura e identidade surda, elementos
interacionais importantes especialmente
na relação surdo/ouvinte.
A definição de surdez envolve uma
diversidade de áreas, como: médica
(etiologia, o diagnóstico da deficiência
auditiva); terapêutica (reabilitação
fonoaudiológica), linguística (aquisição
e desenvolvimento da língua);
educacional (filosofias e métodos
específicos para o aluno surdo) social
(as implicações comunicativas,
principalmente na interação
surdo/ouvinte); trabalhista (inserção no
mercado de trabalho); política
(militância da comunidade surda ao
direito linguístico e equidade).
A surdez tem sido objeto dos estudos
culturais, que colocam como secundária
a questão da deficiência. Neste sentido,
as pessoas surdas preferem ser
chamadas de “surdos”, devido à
valorização da modalidade linguística e
das conjunturas culturais. De acordo
com Perlin e Miranda (2004), ser surdo
é pertencer ao mundo de experiência
visual e ter como primeira língua a
Língua de Sinais.
30

Quanto à identidade surda, Strobel


(2008, p. 44) clarifica o termo,
sendo ela surda “[...] a língua de
sinais é uma das principais marcas
da identidade de um povo surdo
[...] é uma forma de comunicação
que capta as experiências visuais
dos sujeitos surdos”.
31

A comunidade surda não é só de


sujeitos surdos. Strobel (2008) salienta
que na comunidade surda há também
indivíduos ouvintes como: membros de
famílias de surdos, intérpretes,
professores, amigos, porém destaca que
são pessoas que partilham da língua de
sinais. De acordo com Skliar (1997), os
surdos constituem uma comunidade
linguística minoritária, diferenciada por
partilhar uma língua de sinais e valores
culturais, hábitos e modos de
socialização próprios. Nesta
comunidade é que ocorre a
identificação e o sentimento de
pertencimento.
Strobel (2008) destaca que os membros
da comunidade surda além de
participarem em uma determinada
localização como: associações de
surdos, federações de surdos, igrejas,
eles compartilham dos mesmos
interesses e comportam-se como
sujeitos surdos.
Isto quer dizer que o ouvinte, membro
ativo desta comunidade, deve atentar-se
aos elementos interacionais para
promover uma efetiva relação
surdo/ouvinte, dentre elas: os dois
artefatos culturais, experiência visual e
linguística, indispensáveis na interação
com as pessoas surdas.
32

Neste sentido, atenção


para algumas
orientações:
● O olhar é um fator comunicativo. Ao
interagir com uma pessoa surda, fale de
frente, a direção do seu olhar não
precisa estar nas mãos do sinalizador,
mas, no seu rosto, você precisa ampliar
a visão, isto requer treino.
● Para chamar uma pessoa surda, toque
levemente em seu braço ou antebraço e,
de preferência, entre em seu campo
visual primeiro. Caso esta pessoa esteja
longe, você pode acenar para ela ou
utilizar recursos visual e vibratório
como: acender e apagar a luz ou pisar
forte no chão.
● Chamar a pessoa surda pelo nome é
inválido, por isso toque nela ou acene.
● Você pode utilizar o recurso da
escrita para se comunicar com a pessoa
surda, enquanto se sentir inseguro para
sinalizar, mas utilizar a língua de sinais
é imprescindível, tente.
33

No primeiro contato com a pessoa


surda, você pode se apresentar
utilizando a datilologia, conhecida
também como alfabeto manual, um
sistema de representação das letras dos
alfabetos das línguas orais escritas e é
utilizado para representar nomes de
pessoas e localidades, palavras que não
têm um sinal, como também enfatizar
ou clarificar uma palavra.
Observe na Figura 25 do alfabeto
manual brasileiro:

Alfabeto manual
brasileiro

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-


1194).
34

Realize a soletração em velocidade


normal, para “escrever as palavras” de
maneira clara. Para cada palavra
soletrada, dê uma pequena pausa e um
leve espaçamento movimentando a
palma da mão direita para o lado
esquerdo, como se estivesse
empurrando a palavra já soletrada para
o lado.
Você pode praticar o alfabeto
manual soletrando nomes, como
os exemplos da Figura 25:
Soletração de nomes

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p.


540-1194).

35
Pratique também os vocábulos
referentes à apresentação e
cumprimentos.
Apresentação e
cumprimentos
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

36

Números em LIBRAS
Sinal de número (CM 69)
Disponível em: <https://goo.gl/arpfdz>
37
Os números em Libras são sinalizados de
acordo com o contexto e são diferenciados
em categorias: cardinais, quantitativos,
ordinais, horas e valores monetários.
Os números cardinais são utilizados para representar:
número do telefone, CPF, RG, dados bancários entre
outros.
Números cardinais
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

Os números quantitativos são realizados de acordo


com as CMs diferenciadas (de 1 a 4) daquelas dos
números cardinais. Observe:
Números quantitativos
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

38
Os números ordinais são realizados acrescidos do
parâmetro movimento:
Números ordinais
Para sinalizar as horas, sempre indicamos o período
(manhã, tarde, noite ou madrugada). Observe nas CMs (de
1 a 4) e o tipo de movimento:
Números para horas

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-


1194).

39

Por fim, mostraremos os números para


valores monetários. Observe as CMs (de 1 a
4) e na execução deve ser acompanhada de
movimento:
Números para valores
monetários
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

40

Pronomes
Disponível em: <https://goo.gl/aV7S3b>

41

Os pronomes em Libras podem ser


divididos em: pessoais, possessivos e
demonstrativos:
A forma do sinal utilizado com função de
pronome pessoal é realizada pelo dedo
indicador (um index) diretamente apontado
para um ponto no espaço. Se o referente
estiver presente na situação comunicativa, a
sinalização será feita diretamente para tal
referente.

Fonte: Quadros (1997, p. 52 apud LILI; MARTIN;


KLIMA, 1990, p.193).

42
No plural, a CM mudará
de acordo com a
quantidade de pessoas.

Os pronomes possessivos não possuem


marca para gênero e estão relacionados
às pessoas do discurso e não à coisa
possuída, como acontece na Língua
Portuguesa. Observe as figuras a
seguir:
43

MEU ‒ CM (1) – Movimento de


bater a mão no peito
Disponível em: <https://goo.gl/iuVMjU>

44
SEU/TEU – CM (55)
Disponível em: <https://goo.gl/iH8SlR>

45

Verbos da Libras
Disponível em: <https://goo.gl/Ps4oi9>

46

Os verbos na Libras estão divididos em três


classes: simples, direcionais e espaciais. Os
verbos simples são também conhecidos
como verbos sem concordância, enquanto
os verbos direcionais e espaciais são
considerados verbos com concordância.
Analise alguns tipos de verbos direcionais,
ou seja, verbos com concordância,
observando que eles possuem movimentos
direcionais permitindo identificar o sujeito
e objeto na sentença.

AVISAR
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

47

AVISAR-ME

ABANDONAR

ABANDONAR-ME
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

48

Simples, sem
concordância:
Agora, observe alguns verbos
simples, ou seja, verbos sem
concordância:
ANDAR

SENTAR
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

49

Simples, sem
concordância:
SENTIR

DORMIR
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

50

Os verbos simples são considerados


também verbos que incorporam o
objeto. Observe que o verbo ANDAR é
sinalizado de acordo com o contexto.
ANDAR A PÉ

ANDAR DE BICICLETA
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

51
ANDAR DE CARRO

Verbos espaciais
Esse tipo de verbo é semelhante aos verbos
direcionais. É importante destacar que a
direção são componentes importantes para
especificar a narrativa.
IR
Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-
1194).

52
VIR

Fonte: Capovilla, Raphael e Mauricio (2008, p. 540-


1194).

No vídeo do curso, você assistirá a duas


situações comunicativas.
A primeira situação é na secretaria. Observe o
quanto uma comunicação eficaz pode facilitar o
acolhimento da pessoa com surdez.
O segundo vídeo retrata o dia a dia dos alunos
Kroton, onde espera-se um ambiente inclusivo
considerando e respeitando a especificidade de
cada estudante.

Até a próxima!

53

Referências
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de
2005. Regulamentada a Lei nº 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais ‒ Libras e o art. 18 da Lei nº
10.098, de dezembro de 2000. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 23 dez. 2005. Disponível em:
<https://goo.gl/PZeqKe> Acesso em: 2 dez. 2016
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais ‒
Libras e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 24 abr. 2002. Disponível em:
<https://goo.gl/O0PgnC> Acesso em: 2 dez. 2016
BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de
sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ,
Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D.; MAURICIO,
A.C. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico
ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira
(Libras). 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2008, v. 1 e 2, p. 540-1194.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e
cognição numa perspectiva sócio-interacionista.
São Paulo: Plexus, 1997.
PERLIN, G. T. T.; MIRANDA, W. Surdos: o narrar
e a política. In: Estudos surdos – ponto de vista.
Revista de Educação e Processos Inclusivos n. 5,
UFSC/ NUP/CED, Florianópolis: SC, 2003.
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a
aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de
Sinais Brasileira: estudos Linguísticos. 1. ed.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
STROBEL, K. L. As imagens do outro sobre a
cultura surda. 1. ed. Florianopolis: UFSC, 2008. v.
1. 118 p.
SKILIAR, C. (org.) Educação e exclusão. Porto
Alegre: Mediação, 1997,153 p.

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