Grupo 3 Bruno Jorge Renjiffo 141731 Lucas Bortolotto Camargo 156337 Mário Lemos Flores do Prado 174272 Rafaela Marcucci Oliveira 176306 Introdução Construção do estudo:
● Foco da apresentação: sistema monetário-financeiro norte-americano para o
geral ● Apresentação das características do sistema monetário-financeiro norte-americano ● Destacar o papel das políticas monetárias e cambiais ● Análise do corporate governance ● Apresentação da natureza dinâmica financeira privada prevalecente no EUA O novo regime monetário-financeiro norte-americano ● Destaque ao mercado de capitais norte-americano O novo regime monetário-financeiro norte-americano "A liberalização monetá ria e financeira, seguida pela desregulamentação dos mercados financeiros nacionais, pelo processo de securitização e pelos instrumentos derivativos constituı́ram um espaço financeiro verdadeiramente global, hierarquizado a partir do sistema financeiro americano." (página 106) O novo regime monetário-financeiro norte-americano O novo regime monetário-financeiro norte-americano O novo regime monetário-financeiro norte-americano " O valor do dó lar decorre da capacidade de os Estados Unidos manterem sua dı́vida pú blica como tı́tulo de segurança do sistema financeiro global. A taxa de juros norte-americana, ao servir de referência para o crescimento das transações financeiras globais, induz a denominação das operações de securitização em geral (e, em par- ticular, dos instrumentos de derivativos cambiais) em dó lar. Além disso, as transações comerciais das grandes corporações transnacionais e seus preços praticados mundialmente estã o denominados em dó lar, qualquer que seja a paridade cambial vigente nos mercados nacionais. " (página 113) O papel dos derivativos financeiros ● Possibilitam um melhor gerenciamento microeconômico da posição credora e devedora das instituições financeiras e não financeiras. ● Ajudam o controle da oscilações nas taxas de inflação, de juros e de câmbio, nos preços das matérias primas e dos produtos finais. ● Aumento da previsibilidade ● Instrumentos de Hedge ● Mercado de derivativos financeiros é uma inovação
"Os derivativos permitem transformar incertezas financeiras em riscos, na medida
em que o hedge constitui uma forma de seguro." (página 114) O papel dos derivativos financeiros ● Aspectos contraditórios: ○ Visão Microeconômica: Aumenta a previdência dos agentes, transfere o risco de preços, cumpre com o papel de estabilização ○ Visão Macroeconômica: Opera com alavancagem, generalizando o espírito especulativos dos agentes, possuindo um potencial para exacerbar instabilidades nos mercados
"Nascidos da volatilidade dos preços dos ativos financeiros, os mercados de derivativos
alimentam-se dela e podem contribuir para acentuá -la em perı́odos de instabilidade financeira mais pronunciada. Mas, em que pese o fato de poderem agravar a ameaça potencial das crises sistêmicas, esses instru- mentos permitem aos agentes lidar com as incertezas decorrentes dessa volatilidade e os ligam ı́ntima e permanentemente à s condições que lhes deram origem" A função do sistema bancário ● Oferta de crédito às instituições financeiras e aos agentes que atuam nesse mercado, de modo a garantir o funcionamento do mercado à vista, isto é, garantir a liquidez das carteiras. Nesse sentido, o papel dos bancos não é tanto o carregamento dos títulos, mas o suprimento das necessidades de circulação. A função do sistema bancário ● Bancos porém são relevantes no processo de intermediação financeira: ○ O crédito bancário ainda possui um peso residual considerável. ○ O sistema de pagamento precisa ser operado pelos sistemas bancários. ○ Sistema bancário continua sendo o principal criador de liquidez ○ Bancos como market makers ○ Bancos como maior depositário de informações sobre corporações não-financeiras (crucial para AVIs) ● Bancos se envolvem de modo crescente em mercados financeiros, o que os torna mais líquidos e consequentemente mais seguros A determinação das políticas monetária e cambial ● FED tem algumas tendências de intervenção nos mercados monetários: ○ uma restrição ao recurso do sistema bancário a créditos automáticos ○ diminuição do coeficiente de reservas exigido do sistema bancário ○ emprego crescente de operações de mercado aberto e de outros instrumentos de sintonia fina para administrar a oferta de reservas e minimizar os impactos sobre a liquidez sistêmica, para manter a taxa interbancária dentre um intervalo pré-estabelecido
● “Política do dólar forte”, e com ela, intervencionismo violento
A determinação das políticas monetária e cambial ● “A interdependência dos sistemas financeiros nacionais num contexto de crescente liberalização dos movimentos de capitais, com portfólios cada vez mais plurimonetários, implica que uma simples tensão nas taxas dos títulos públicos de 30 anos do Tesouro norte-americano pode abalar toda a estrutura das taxas de juros, e não apenas o segmento dos títulos. Por efeito indireto, afeta o segmento das ações e, mediante as exigências de margens, o dos futuros de índices, etc.” (página 120) A dimensão internacional da política monetária norte-americana ● Mundialização do capital: HIERARQUIA + HETEROGENEIDADE ○ Interconexão dos mercados de ações e de títulos ○ crescimento da participação de não residentes na dívida pública do país
● EUA -> Centro da economia financeira
○ Taxa de juros com impacto global ○ FED: valorização e desvalorização ○ Maior devedor -> financeiros externos: atração -> taxa de juros positiva ■ Evita fugas de capital A dinâmica do sistema financeiro Norte-Americano: aberto e integrado ● EUA: Sistema aberto e integrado -> rendimento real positivo ○ Pós guerra: fluxos financeiros por bancos comerciais e FED ○ Mercados contemporâneos: estoques -> variação dos preços dos ativos
Belluzzo: agente individualiza perdas
● Estoque de ativos: vulnerabilidade da taxa de juros (expectativas de inflação)
○ INFLAÇÃO: ameaça -> desvalorização da riqueza financeira ■ Sistema -> DEFLACIONISTA: INFLAÇÃO É A ÚNICA AMEAÇA A SER ELIMINADA ■ Inflação de ativos: desequilíbrios patrimoniais A dinâmica do sistema financeiro Norte-Americano: aberto e integrado
"As tensões de iliquidez ou de inadimplemento que surgem em algum ponto do
sistema são 'resolvidas' pela queda de preços dos instrumentos financeiros. Essas características contrastam com as tendências 'inflacionárias' implícitas no sistema de crédito em que as situações de iliquidez e possibilidade de 'quebra' eram enfrentadas pelo Banco Central por meio do redesconto ou de ações de last resort. Por isso mesmo, nos novos mercados financeiros a informação elaborada pelas agências de avaliação de crédito torna-se um elemento fundamental na decisão dos investidores" (Belluzzo (1993:15-16)) O Impacto da Política Econômica
● O mercado global constrange a política econômica
● Título público -> investimento estrangeiro + liberalização dos
mercados ○ aumenta o poder do elo de política fiscal e taxa de câmbio ○ aumento do gasto do governo e redução da confiança do investimento estrangeiro (Saída de Capital) O Impacto da Política Econômica "o campo de possibilidades das escolhas públicas foi ampliado pelas finanças internacionais, mas também claramente restringido, de tal forma que se pode, desde já, perguntar se não estamos indo em direção a uma 'tirania dos mercados financeiros'?" (Bourguinat (1995:49)) As transformações no corporate governance ● Empresas têm que possuir “rating” considerável com o risco de crédito, embora tenham acesso a estratégias de hedge: taxas de câmbio e crédito
● Entrelaçamento entre finanças e indústria: Investidores institucionais e seu impacto
na flutuação dos investimentos ○ Transformações no corporate governance condicionam as decisões de produção e de investimento ■ Contradição: administradores de dinheiro X Empresas e suas necessidades de financiamento => Queda na taxa de crescimento do investimento ● Consequência da globalização financeira: sistema de financiamento fragilizado: passivos administrados na forma de portfólios e carteira de ativos públicos e privados e instabilidade na gestão de riqueza As transformações no corporate governance ● Consequência da globalização financeira: sistema de financiamento fragilizado: passivos administrados na forma de portfólios e carteira de ativos públicos e privados e instabilidade na gestão de riqueza
● Contradição: derivativos viabilizam maior autonomia e proteção ao risco
individual, mas impõe novos riscos
● Risco sistêmico: É necessário uma regulação de origem extra-mercado
Os riscos potenciais da dinâmica financeira global
● Alguns autores destacam que a globalização financeira trouxe o regime de
finanças “economia internacional de especulação”
● Predominância do motivo especulação (Keynes): preponderância de ativos de
investidores institucionais, hedge funds e gestão de multimercados, abrindo espaço à diversificação internacional Os riscos potenciais da dinâmica financeira global ● Crescimento dos mercados monetários e de capitais privados impõe novos riscos: ○ Dificuldades de controle sobre instituições e operações ○ Diminuição de spreads e margens de cobrança ○ Expansão do crédito bancário ○ Deflação dos preços dos nos mercados de títulos ● Estabilidade no mercado de títulos e diversidade das expectativas: risco de convergência de opiniões ● Potencial relevante associado à volatilidade dos preços dos ativos: risco de crises financeiras ● Mercados de capitais globalizados: anos dourados sucedidos por instabilidades, forças de mercado não são suficientes para gerar a prosperidade global Considerações finais ● Dinâmica das finanças diretas globalizadas lideradas pelos EUA ○ Expansão de investidores institucionais (fundos de pensão, fundos mútuos e companhias de seguro); ○ Securitização das dívidas públicas e privadas; ○ Derivativos financeiros para reduzir a incerteza financeira, dadas as flutuações na taxa de câmbio, de juros e etc; ○ Regime de taxa de juros positiva; ○ Política monetária deflacionista como predominante; ○ Dólar como a divisa-chave internacional e a intervenção do FED e do tesouro norte-americano; ○ Nenhum país tem condições de conduzir uma política monetária independente do FED