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Tema: As Fontes histórico

Nome: Arcélia Jaime Come

Disciplina: Historia, Classe: 11ª, Turma: A01, Curso: Noturno

Docente da Disciplina: Prof. Mabote

Classificação (……/.………)

Chongoene, 2017
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0.0 Introdução
O presente trabalho fala sobre as fontes históricos, o mesmo surge na disciplina de história da 11ª
classe sob orientação do professor Mabote, para os fins avaliativos. Para a elaboração deste trabalho
recorri as pesquisas da internet de alguns livros publicados.

Tema: Fonte histórica e as suas Categorias

1.0 Conceito de fonte histórica
Fonte histórica - é todo o produto específico da actividade humana, tudo o que testemunha o
passado humano, qualquer que seja a sua natureza - arqueologia, artística, científica, etnológica,
histórica ou literária - ou a sua forma de transmissão - escrita, fotográfica, oral, plástica, radiofónica
ou visual.
Outros historiadores, define fontes histórico como sendo todo o vestígio humano, a partir do qual o
historiador pode e deve extrair "qualquer coisa para o conhecimento do passado humano".

1.2 Tipos das Fontes históricas

Tomando em consideração o modo de transmissão e conservação, as fontes históricos, podem
distribuir-se por três grandes grupos:
 Fontes materiais ou arqueológicas,
 Fontes escritas e
 Fontes orais.

a) As fontes materiais ou arqueológicas

São vestígios materiais do homem, aos objectos e às paisagens. Fontes arqueológicas e não fontes
monumentais, porque abrangem além dos objectos artísticos, ou conjuntos de grandes dimensões,
pequenos e humildes utensílios, desde o pente e espelho a uma arca ou peça de vestuário, desde a
escudela ao grão de trigo.
Estas fontes normalmente são seguras, por duas (2) razões: em primeiro lugar, porque graças à
matéria de que são feitas, conservam-se melhor e prestam-se menos à falsificação; em segundo
lugar, porque constituem documentos involuntários, isto é, regra geral não foram construídos para
provar ou informar pelo que não deturpam a realidade que testemunham.
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A documentação material é objectiva, interessa-se por todas as classes e grupos sociais, constitui
uma fonte insubstituível e complementar das fontes escritas.

b) As fontes escritas
Este engloba as fontes arqueológicas e as fontes orais. O seu suporte material, duro como a pedra,
macio como o papiro, pergaminho e papel, sensível como as bandas magnéticas, exige o recurso a
técnicas específicas. Os problemas que estas fontes levantam, quando estudadas desde há longo
tempo deram origem a disciplinas especiais como a epigrafia, a papirologia, a codicologia, etc.

1.2.1 Os subtipos de fontes escritas, (Fontes Arquivísticas ou Diplomáticas, Narrativas ou

Literárias, Epigráficas e etc).

1º Subtipo de fonte escrita: As Fontes Arquivísticas ou Diplomáticas

São os documentos escritos, concebidos ou redigidos oficialmente por uma administração, os textos
estabelecidos. Um documento de arquivo é, um documento concebido ou redigido por uma pessoa
investida, em certas circunstâncias pela lei ou pelo costume, de uma autoridade especial. Em
princípio, são de natureza essencialmente jurídica; não se destinam à curiosidade do público mas
para uso e proveito dos que lhe deram origem e dos seus sucessores.
Entre as fontes arquivísticas contam-se as leis, livros de actas ou autos, livros notariais, registos de
contratos, livros de contas ou de registos de propriedades, inquéritos, relatórios e inventários
oficiais ou judiciais, papéis administrativos, de instituições ou de empresas paroquiais ou civis, etc.

2º Subtipo de fonte escrita: Fontes Narrativas ou Literárias

São os documentos destinados a informar os contemporâneos ou a posteridade. Não apresentam
utilidade prática e teoricamente, têm menos valor que as fontes arquivísticas. As fontes narrativas
podem repartir-se em obras históricas - anais, crónicas, memórias - obras literárias, que ajudam a
conhecer melhor uma época - romances, diários, narrativas de viagens - e escritos de informação
imediata - jornais revistas - cujas informações mais ou menos exactas, dependem da periodicidade,
objectivos e meios de existência.
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3º Subtipo de fonte escrita: fontes epigráficas

São constituídas pelas inscrições feitas na superfície de materiais duros, como a pedra bronze e
cerâmica, que dizem respeito a todas as épocas, e que não podemos negligenciar.
As fontes escritas, quer arquivísticas, quer literárias, tanto se podem apresentar manuscritas como
impressas. Os arquivos, à medida que nos aproximamos do nosso tempo, integram cada vez mais
conjuntos de documentos impressos.

1.3 Fontes Orais

São informações transmitidas de geração a geração, estas fontes normalmente são menos seguras,
uma vez que a ausência de suporte material as expõe, mais que às outras, a deturpações, razão
porque hoje em dia, se procuram fixá-las. As tradições orais, entrevistas depoimentos, inquéritos,
etc. são hoje passados a escrito ou registados em gravações.

As apartações deste tipo de fontes permanecem muito importantes, particularmente no que diz
respeito às sociedades rurais, herdeiras de uma longa e lenta história. O inquérito etnológico torna
possível e mais segura a análise minuciosa e comparativa - simultaneamente, tipológica, espacial e
histórica dos utensílios. O mesmo se pode dizer quanto aos costumes, ritos sociais, ideologia e
mitologias que fazem parte da nossa vida quotidiana.
Por outro lado, o testemunho oral constitui, não raras vezes o único meio de escrever a história
imediata - que diz respeito a períodos muito recentes servindo-se, primordialmente, de inquéritos e
entrevistas - e clandestina de certas categorias ou grupos sociais.
De um modo geral, pode-se falar da multiplicidade, heterogeneidade e complementaridade das
fontes históricas. As fontes, muitas vezes, até à segunda metade do século XIX, são descontínuas,
apresentam lacunas que impedem ou dificultam a constituição de séries e revelam-se de qualidade
medíocre.
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2.0 Bibliografia
Raul Rodrigues Gomes. Introdução ao pensamento Histórico, Livraria Horizonte, Lisboa, 1988.
Lucicleide Gomes dos Santos. A Construção das Fontes Históricas, Paraná, 2009