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• Velho do Restelo – Canto IV • O Rei de Melinde comenta sobre as guerras que

• Fernão Veloso – Canto V tiveram contra os árabes, reconhecendo a bravura do


• Gigante Adamastor – Canto V povo português;
• Ilha dos Amores – Canto IX • Então pede para que Vasco da Gama conte a sua
• A Máquina do Mundo – Canto X trajetória e a História de Portugal:

RESUMO DE “OS LUSÍADAS”, DE LUÍS VAZ DE CAMÕES Canto I “Mas antes, valoroso Capitão,
(CANTO I AO V) Nos conta, lhe dizia, diligente,
Proposição (1–3): Da tua terra o clima, e região
Classicismo (séc. XIV e XV)  Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita Do mundo onde morais distintamente
• Valorização da mitologia pagã/cultura clássica; os assuntos a serem tratados no livro: E assim de vossa antiga geração,
• Razão; E o princípio do Reino tão potente,
• Época das grandes navegações; Invocação (4-5): Co’os sucessos das guerras do começo,
 O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a Que, sem sabê-las, sei que são de preço.”
Estrutura Poética composição do poema.
• Escrito em oitava rima (ABABABCC) Canto III
• Estrofes de 8 versos (versos decassílabos) Dedicatória (6-18):
• Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º)  Nessa parte o autor dedica a obra a Dom Sebastião, Invocação a Calíope (1-2)
último grande rei português, que ao morrer leva • O poeta pede inspiração para Calíope, um das musas
1. “As armas e os barões assinalados A consigo o sonho português de seguir sendo um grande de Apolo, inspiradora da poesia épica, para que revele
2. Que da ocidental praia Lusitana, B império mundial. a ele as palavras que Vasco da Gama disse ao Rei de
3. Por mares nunca de antes navegados, A Melinde, e que estas sejam verdade:
4. Passaram além da Taprobana, B Concílio dos Deuses (19-41):
5. Em perigos e guerras esforçados, A • Júpiter faz uma reunião para ver se permite os “Agora tu, Calíope, me ensina
6. Mais do que prometia a força humana, B portugueses seguirem os mares em busca das Índias. O que contou ao Rei o ilustre Gama: (...)”
7. E entre gente remota edificaram C • Júpiter relembra que já foi dado apoio aos
8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C portugueses em outras batalhas e se posiciona a favor • MUDA O NARRADOR: VASCO DA GAMA, A PARTIR DE
dos portugueses; ENTÃO, NARRARÁ TODA HISTÓRIA DE PORTUGAL ATÉ
Versos Decassílabos: • Baco se volta contra os portugueses - medo de perder A CHEGADA A MELINDE;
Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na sua glória no Oriente.
OBS: pára na sílaba tônica da última palavra. • Vênus concorda com seu pai, Júpiter e apóia os História de Portugal (21-118)
portugueses - ela os achava parecidos com os • Vasco da Gama começa descrevendo a Europa e
Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos romanos, inclusive na língua (latim – português): abordando a localização de Portugal (2-20). Um dos
decassílabos perfeitos!!! reis de maior destaque nessa parte é D. Afonso IV, que
“Sustentava contra ele Vênus bela, vai protagonizar o episódio mais dramático da história
Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X): Afeiçoada à gente Lusitana de Portugal: a morte de Inês de Castro.
• Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que Por Quantas qualidades via nela
se expõe o assunto do poema; Da antiga tão amada sua Romana; História de Portugal: Inês de Castro (118-135) – EPISÓDIO
• Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta Nos fortes corações, na grande estrela, LÍRICO
pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra; Que mostraram na terra Tingitana,  Por ser lírico, este episódio não tem conotação política
• Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que E na língua, na qual quando imagina, alguma;
o poeta dedica sua obra a D. Sebastião; Com pouca corrupção crê que é a Latina.” • Inês de Castro – amante do príncipe D. Pedro I e
• Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144 empregada de D. Constança de Castela;
do canto X; • Marte também apoia os portugueses, por ser • Morre a esposa do príncipe;
• Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em apaixonado por Vênus: • Com medo de que o príncipe a conduzisse ao trono,
que o autor se desilude com a pátria que não merece alguns nobres convencem Afonso IV a mandar matar
ser mais cantada e elevada; Canto II Inês, apesar de ela ter três filhos com Pedro;

Episódios a ressaltar (do canto I ao X): Chegada a Melinde e pedido do Rei local a Vasco da Gama (64- “Queria perdoar-lhe Rei benino,
113) Movido das palavras o magoam;
• O Concílio dos Deuses – Canto I • Os portugueses são muito bem recebidos em Melinde, Mas o pertinaz povo, e seu destino
• História de Portugal: episódio de Inês de Castro – com grandes festas; (Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.”
Canto III
OBS: D. Afonso IV, segundo a narrativa acima, não tinha a • O Gigante transformado em penedo conta sobre sua
intenção de matar Inês de Castro, mas é convencido pela corte. O Velho do Restelo (94-104) própria existência: fora transformado no Cabo e tentara
• Quando a frota está prestes a partir, acontece um dos conquistar os mares pelo amor por Tétis;
• Inês ainda suplica por degredo na Cítia ou Líbia, mas é mais importantes episódios do Canto IV - o episódio do • Após revelar seu amor a Dóris, mãe de Tétis,
sacrificada pelos nobres. Velho do Restelo; Adamastor é enganado: ele se agarrou a um rochedo,
• Surge na praia um velho que condena a expedição às pensando este ser Tétis, Adamastor vira outro rochedo
“ (...) - Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Índias prestes a iniciar, pregando que tudo isto era alvo • Enquanto o Gigante chorava pela tragédia de sua
Na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente, da cobiça e da ambição; história (e a nuvem negra que permanecia sobre ele se
Onde lágrimas viva eternamente.” • Único momento em que Camões modifica seu olhar dispersasse), Vasco da Gama cruza o Cabo das
aristocrático da história, dando destaque a quem se Tormentas;
História de Portugal (136-143) – CONTINUAÇÃO sacrifica (marinheiros, guerreiros, entre outros) em • Por isso, ele amaldiçoa os portugueses pela ousadia de
• Finalização do episódio de Inês de Castro: nome da glória dos nobres; passarem por ali e dos castigos daqueles que se
• Desavenças entre D. Afonso e D. Pedro; • O velho alerta para o fato de que tantos homens se atravessem a navegar por ali;
• Por causa da morte de Inês, D. Pedro, apoiado por empregarão nessa expedição e que, portanto, Portugal
Castela, estabelece um conflito bélico; ficará desguarnecido, ficando vulnerável a ataques dos “Sabe que quantas naus esta viagem
• Pazes são feitas entre pai e filho, mas logo após morre árabes e de Castela; Que tu fazes, fizerem de atrevidas,
D. Afonso; Inimigas terão esta paragem
• D. Pedro I, agora rei, coroa rainha a já falecida Inês de “Deixas criar às portas o inimigo, Com ventos e tormentas desmedidas.
Castro, pune os homicidas de sua amante e recebe a Por ires buscar outro de tão longe, E da primeira aramada que passagem
alcunha de D. Pedro I, o justiceiro ou o cruel; Por quem se despovoe o Reino antigo, Fizer por estas ondas insofridas,
Se enfraqueça e se vá deitando a longe? (..)” Eu farei d’improviso tal castigo,
“Não correu muito tempo que a vingança Que seja mor o dano que o perigo.”
Não visse Pedro das mortais feridas, • Esse, ainda, amaldiçoou o primeiro homem que
Que, em tomando do Reino a governança, lançara um barco no mar, desejando que esses feitos Fim da navegação e chegada em Melinde (61-85)
A tomou dos fugidos homicidas.(...)” marítimos fossem esquecidos e não fossem tema de • Segue a navegação, na qual Camões retoma a fala, até
nenhum poeta. a chegada de Melinde, onde a história de Portugal está
Canto IV sendo contada;
Canto V • O canto termina com Camões criticando quem não
História de Portugal (1-65) valorizava a poesia e o trabalho poético;
• Segue a narrativa, com o relato da morte de D. Largada (1-3)
Fernando, filho de D. Pedro I e o reinado de D. João I; • Partem deixando pra trás o velho que amaldiçoava as
• Batalha de Aljubarrota, entre Portugal e Castela embarcações;
(queria invadir terras portuguesas): destaque para a
figura de Nuno Álvares Pereira, grande guerreiro que Viagem pela Costa Ocidental Africana (4-30)
comanda a derrota sobre Castela; Vasco narra o abandono da costa portuguesa e as
sucessivas ilhas pelas quais passam ao longo da
Dom Manuel I (66-93) jornada: Madeira, Açores, Senegal, Cabo Verde,
• Neste reinado que se dará a viagem de Vasco da Canárias, Serra Leoa, Ilha de São Tomé, Congo; o
Gama; ponto em que cruza do Hemisfério Norte para o Sul; o
• Dom Manuel, que deseja conquistar as Índias, certa momento em que testemunham o Fogo de Santelmo
noite tem um sonho que para ele revela-se como (aparição de fachos luminosos nos mastros dos navios
profecia (ouve o Rio Ganges dizer que suas conquistas em momento de tempestade) e a Tromba d´Água
serão muitas): (uma espécie de furacão marítimo);

“Eu sou o ilustre Ganges, que na terra Gigante Adamastor (37-60)


Celeste tenho o berço verdadeiro; (...) • O momento mais importante deste Canto é o contorno
Custar-te-emos contuido dura guerra; do Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança,
Mas insistindo tu, por derradeiro, representado aqui, mitologicamente, pelo Gigante
Com não vistas vitórias, sem receio, Adamastor;
A quantas gentes vês, porás o freio.”
“Eu sou aquele oculto e grande Cabo,
• Despertando do sonho, D. Manuel I resolve ir às Índias, A quem chamais vós outros Tormentório, (...)”
e para isso escolhe Vasco da Gama, para comandar a
frota, acompanhado por Paulo da Gama e outros;

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