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SAMBA E CANTORES (ERA DO RÁDIO)

- Historia da música popular. J. R. Tinhorão. p.111-180.


- Almanaque do samba, André Diniz.
- Tia Ciata e a pequena África no Rio, Roberto Moura.

Origem do nome: provavelmente de SEMBA, ritmo de Angola e Congo, também


nascido do batuque (semba também é “sinônimo” de umbigada).

Origens do gênero
Rio de Janeiro, início do séc.XX.
Mistura entre os ritmos africanos e música com influência europeia da época
(principalmente a polca e o maxixe). Circularidade de culturas (violão ibérico, pandeiro
árabe).
Ligados à festa da Penha (domingos de outubro). Se a letra ficasse famosa era
cantada no carnaval.
Nordestinos, especialmente baianos, vão ao Rio de Janeiro a procura de
oportunidades (pós Revolução de Canudos).
Festas nas casas das Tias (especialmente a Tia Ciata), mães de santo baianas
Nos terreiros haviam festas de religião (pagodes).
Samba tem raiz africana, do batuque.
“O samba urbano cresce no asfalto carioca com os genes da baianidade”.

Pós-abolição o negro continua a sem amparo e trabalha com ofícios ligados ao


artesanato, venda ambulante, cais do porto, indústria, polícia, funcionalismo (para os
“mais claros”) e exército/marinha. Os que não logram algo melhor, muitas vezes se
tornam prostitutas, cafetões e malandros. A maioria exerce trabalhos marginais (ou
serve de mão-de-obra de segunda linha, barata para os empresários), serviços
autônomos de manutenção/construção, biscates. Nota-se também a presença de italianos
e portugueses, dividindo trabalhos braçais (São Paulo ainda mais).
Espírito comunitário encontrado em centros de religião, servindo como
“família” desses grupos marginalizados.
De maneira geral podemos dizer que o samba está ligado às classes mais
marginalizadas da cidade (mais que o maxixe e o choro? Embora também na Cidade
Nova, Estácio, zona portuária). A partir dos anos 30, nota-se a entrada do samba no
rádio e na classe média (Vila Isabel, Noel Rosa).
O samba cresce paralelamente ao desenvolvimento do rádio no país. Primeira
transmissão foi no dia 7 de setembro de 1922. No início era caro mas começa se
popularizar nos anos 30.

Primeiros sambas
• Um samba na Penha, Assis Pacheco.
• Samba roxo, Eduardo das Neves.
• A viola está magoada, Catulo da Paixão Cearense.
• Pelo telefone, Donga.
Primeiro registro de samba de sucesso.
Para muito é um maxixe.
Letra – conivência da polícia com o jogo.
Apesar das discussões sobre a autoria, o fato de Donga o ter registrado é
importante. Demonstra que começa a existir uma valorização comercial da música.
Primeiros nomes do samba
José Luiz de Moraes (Caninha)
Principal rival de Sinhô como “rei do samba”, competia com ele nos concursos
das festas da Penha.
Sua composição É batuque ganhou uma dessas competições contra Sinhô.

João da Baiana
introdutor no pandeiro e prato-e-faca no samba. (santíssima trindade para
Martinho da Vila: J da B, Pixinguinha e Donga)
preso simplesmente por portar um pandeiro
também foi pintor, como

Heitor dos prazeres


além de compor e tocar cavaquinho também era pintor.
Um dos responsáveis pela criação da Portela.

Ernesto Joaquim Maria dos Santos, Donga. Pelo Telefone


André Diniz p.44: Donga formou Grupo Caxangá, com João Pernambuco e
Pixinguinha
Registrou a música, o que significa que a música popular estava atingindo o
estágio importante de produto comercial capaz de ser vendido e gerar lucros.

Sinhô
Quem imortalizou o samba
primeiro sambista profissional. Nos anos 20 foi considerado o Rei do samba
(competente na divulgação).
Consolida sua fama com Pé de anjo
Grande sucesso de Jura, com gravação de Aracy Cortes e Mario Reis.

Ismael Silva
Responsáveis pela estruturação do samba são do Estácio,
Francisco Alves comprou todos sambas de Ismael.
Fundador da Deixa Falar, primeira escola de samba (1928).
ficou famoso com Se você jurar

Wilson Batista
“Wilson Batista foi apurando seu processo de criação e acabou por desenvolver
um raciocínio rápido para compor, utilizando a primeira ideia que viesse à mente; tirava
o papel do maço de cigarros para fazer anotações e batia na caixa de fósforos para
marcar o ritmo de suas melodias: imaginava a composição e saía cantando. Parecia que
a música já nascia pronta.” (André Diniz)
Estreia com Na estrada da vida, cantada por Aracy Cortes.
Lenço no pescoço (disputa com Noel, se respondiam entre músicas).

Noel Rosa
Classe média (Vila Isabel).
Carreira de 1929 até 37 (com 27 anos), mais poético e moderno compositor.
Produziu muito, com qualidade, em pouco tempo.
Letras inovadoras, até hoje revistadas (crônicas).
Chegou a cursar uns meses de medicina e foi revisor e redator de rádio.
Ismael Silva foi seu maior colaborador. Era amigo de Cartola. Ajuda a
desmarginalizar o samba, por não sofrer preconceito racial.
Com que roupa sucesso em 1929.
Importante parceria com Vadico, Conversa de Botequim.
De babado estreia o partido alto no rádio.
Morre de tuberculose.

Moreira da Silva
Popularizador do Samba de breque (assim como Jorge Veiga).
Jogo Proibido (1936).

Ary Barroso
Pianista, compositor, radialista (narração de futebol), comentarista, humorista e
política.
Estudou “clássicos”.
Destacou-se com samba-exaltação (Aquarela do Brasil), e letras da Bahia (Na
baixa do sapateiro). Esta cantada por Carmen Miranda, quem simbolizou a
internacionalização da imagem tropical do Brasil a partir de O que a baiana tem sua
participação em filmes de Hollywood.

Ver também: Ataulfo Alves, Dorival Caymmi, Adoniran Barbosa.

Oriundos da relação com as escolas de samba


Cartola
Um dos fundadores da Mangueira.
Já conhecido nos anos 30 (gravação de dois álbuns fundamentais apenas nos
anos 70).
Bar Zicartola, anos 60 (uniu Zona Sul e os sambistas do morro)

Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça Nelson Sargento.


Lembrar do show Opinião, com Nara Leão, que resgata os sambistas do morro e
“renova” a procura pelo samba, com Zé Keti.

Nomes pós-anos 60
Clementina de Jesus, Beth Carvalho, Clara Nunes, Ivone Lara, Martinho da Vila,
Chico Buarque, João Nogueira
Anos 80: Jorge Aragão, Zeca Pagodinho (Cacique de Ramos).

CANTORES (Era do Rádio)

Francisco Alves
Cantor e compositor.
Se consolida na década de 30, recebe o apelido Rei da Voz.
Parcerias com Sinhô (recebe reconhecimento deste), Ismael Silva, Noel Rosa,
Lupicínio Rodrigues, Dorival Caymmi, etc.
Primeiras gravações elétricas. Os cantores não precisavam gritar mais para
conseguir gravar, podendo ter mais sutilezas de interpretação a partir de então.
Aquarela do Brasil, Ary Barroso (arr. Gnatalli)
Morre num trágico acidente de carro. No funeral, 500 mil pessoas.
Mario Reis
Bacharel do samba.
Levou o samba do morro para os salões.
Entonação coloquial, sem interpretações ala italiana, em voga na época
Fez uma dupla importante com Francisco Alves, inaugurando uma coqueluche
de duos e trios (também cantou com Carmen Miranda)
Gravou Ary Barroso, Sinhô, Ataulfo Alves, Nelson Cavaquinho, Cartola, etc.

Orlando Silva
O cantor das multidões. Muito famoso, mais que os dois acima.
Se diz grato por aprender com Francisco Alves
A fama do cantor era tão grande que certa vez o presidente Getúlio Vargas disse-
lhe de viva voz que gostaria muitíssimo de ter a sua popularidade. Orlando respondeu:
“Mas ninguém tem a sua popularidade, presidente.” Ao que comentou Getúlio: “Mas eu
tenho inimigos.”
Pronúncia característica (“naiscer”). Musicalidade com ares de erudição,
chopiniano...
Explodiu com Lábios que beijei e, depois, a lendária gravação de Carinhoso.

Silvio Caldas
Caboclinho querido.
Tido como “Maior seresteiro do Brasil”.
Diferente dos outros, também era proeminente compositor.
Chão de estrelas, música mais famosa.

Ciro Monteiro
Senhor Samba. Formou dupla com Silvio Caldas.
Cantava enquanto usava caixa de fósforo como instrumento.
Se acaso você chegasse, de Lupicínio, carnaval de 1938.

Programas de calouros: Cauby Peixoto (Rei do rádio, primeiro a usar marketing


aos moldes americanos), Risadinha, Alzirinha Camargo, Ângela Maria, Jamelão, Luiz
Gonzaga.

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