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Resumo
As enchentes urbanas estão presentes na realida- Abstract
de de grande parte das cidades brasileiras. Oriun- Urban flooding is present in the reality of a large
das do desenvolvimento desordenado e da falta number of Brazilian cities. The result of disorderly
de planejamento, transformam-se em grandes de- development and lack of planning turns into
safios para os gestores, pois necessitam conciliar a challenge for administrators, however we
desenvolvimento com gestão ambiental do meio need to agree on development with urban
urbano. Este artigo apresenta um olhar sobre o environment planning in mind. This article looks
panorama das enchentes no município de Doura- at a panorama of flooding in the municipality of
dos-MS, suas implicações, as medidas de controle Dourados, MS, Brazil, its implications, control
empregadas pelo poder público e a necessidade de measures by the public powers and the need for
uma gestão integrada. integral planning.
Palavras-chave: enchentes urbanas; planejamento ur- Key words : urban flooding; urban planning;
bano; Dourados; crescimento populacional; legislação. Dourados; populational growth; legislation.
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zona essencialmente urbana aquela já loteada Além disso, o Código de Obras orien-
e que tenha sido beneficiada por serviços pú- ta os projetos e a execução de edificação no
blicos, e por zona não essencialmente urbana município, assegura a observância de padrões
aquela compreendida nos limites urbanos, po- mínimos de segurança, higiene, salubridade e
rém em fase de expansão (Dourados, 1979b). conforto das edificações de interesse para a
A aprovação de projetos de loteamento comunidade e promove a melhoria desses em
em terrenos baixos e alagadiços está condi- todas as edificações de seu território.
cionada à execução de obras de drenagem e O uso e a ocupação do solo são defini-
aterragem, por parte do loteador. Nos lotea dos pela lei complementar n° 008, de novem-
mentos, as áreas de fundos de vales e onde bro de 1991, que dispõe sobre o zoneamento
haja vegetação de porte devem ser respeitadas. de uso do solo e do sistema viário municipal
As áreas verdes não podem ser loteadas e as em que constam os critérios estabelecidos
edificações nestes locais só são permitidas em paraos loteamentos e arruamentos em qual-
casos especiais, conforme a Lei de Zoneamento quer nível, as edificações, obras e serviços pú-
(Dourados, 1979a). blicos ou particulares, de iniciativa ou a cargo
A execução de obras e edificações em de quaisquer empresas ou entidades, mesmo
loteamentos sem aprovação oficial fica sujeita as de direito público, dependendo as constru-
à interdição administrativa e demolição, sem ções de prévia licença da Administração Muni-
prejuízo das demais cominações legais. A Pre- cipal (Dourados, 1991).
feitura Municipal pode, ainda, promover o re- Segundo a lei municipal de uso do solo,
loteamento de áreas já loteadas, para melhor fundo de vale é a faixa não edificável no sen-
aproveitamento e enquadramento no zonea- tido de proteção aos cursos de água, cuja lar-
mento de uso do solo (Dourados, 1979a). gura tem no mínimo cinquenta metros em cada
Instituído em 1979 pela Lei nº 1.067, o margem, inclusive áreas alagadiças. As áreas
Código de Posturas de Dourados dispõe sobre de fundo de vale dos loteamentos são de domí-
as relações de polícia administrativa entre o nio do poder público e cabe a esse regulamen-
Poder Público Municipal e os munícipes. tar seu uso (Dourados, 1991).
Entretanto, as construções e reformas, Dourados também possui uma Política
efetuadas por particulares ou entidades pú- Municipal de Meio Ambiente, conhecida como
blicas, a qualquer título, são reguladas pela Lei Verde, instituída pela Lei Complementar n°
lei municipal nº 1.391 (Código de Obras), de 055, de dezembro de 2002, que objetiva manter
1986, além de obedecerem às normas federais o meio ambiente equilibrado, através do desen-
e estaduais relativas à matéria, bem como a volvimento socioeconômico orientado em bases
Lei Municipal nº 1.040, de 1979, e legislações sustentáveis. Para tanto, em seus princípios es-
complementares. Esta lei complementa as exi- tão o planejamento e a fiscalização do uso dos
gências de caráter urbanístico estabelecidas recursos naturais, a gestão do meio ambiente
por legislação municipal que regula o uso e a com a participação da sociedade nos processos
ocupação do solo e as características fixadas decisórios sobre o uso dos recursos naturais e
para a paisagem urbana. nas ações de controle e de defesa ambiental.
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de atendimentos realizados pela Defesa Civil, Boa, onde suas águas ocupam o leito maior
que se concentraram nos bairros Vila Cachoei- com a precipitação. Esse evento é agravado
rinha, Jardim Pelicano, Jardim Clímax e Jardim pela impermeabilização do solo à montante
Guaicurusem que foram atendidas respectiva- que acelera o escoamento superficial e inten-
mente 219, 80, 69, 32 moradias. sifica a magnitude de inundação em períodos
A incidência de inundações no bairro Vila chuvosos. Outro fator importante é a existência
Cachoeirinha decorre primeiramente da dinâ- de moradias às margens de ambos os córre-
mica natural dos córregos Rego D’água e Água gos muito próximas do leito maior, bem como
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o acúmulo de resíduos às suas margens que pois é no verão que a ocorrência de tempesta-
ganham as águas facilmente e contribuem pa- des e chuvas bruscas, de grande intensidade
ra o estrangulamento de seu curso em pontos e curtaduração, contribuem para a incidência
estreitos e seu consequente transbordamento. de inundações.
No Jardim Pelicano, as inundações decor- Na Tabela 2, encontram-se os valores
rem de fatores como declive e velocidade da para temperatura, umidade relativa do ar, ve-
água das chuvas que avolumam as enxurradas. locidade do vento e pluviosidade, onde é possí-
No Jardim Clímax, as inundações resultam do vel observar que a ocorrência dos períodos de
aumento do volume das águas pluviais que maior pluviosidade está concentrada nos me-
chegam ao córrego Água Boa por meio de ga- ses chuvosos que vão de janeiro a março e de
lerias e contribuem para seu transbordamento. outubro a dezembro. Porém, no ano de 2009, a
Neste local, encontra-se o assentamento popu- chuva foi intensa nos meses de julho e agosto,
larmente conhecido como “Favela do Jardim caracterizando um ano atípico de inverno chu-
Clímax”, onde as moradias muito próximas das voso. Em 2010 e parte de 2011, a ocorrência de
galerias de águas pluviais são afetadas pelas chuvas foi típica para a região, com delimitação
inundações em períodos chuvosos. clara dos períodos de seca e chuva.
Para o Conselho Municipal de Defesa do Outro problema no município são
Meio Ambiente – Comdam, atualmente o maior os loteam entos irregulares em áreas de
problema relacionado às inundações em Doura- preservação ambiental, localizados ao lon-
dos concentra-se nas margens do Córrego Rego go do CórregoParagem e na região do alto
D’água, principalmente, na “Favela do Jardim e médioCórrego Laranja Doce que eventual-
Clímax”, dados que corroboram as informações mente sofrem com inundações.
obtidas junto à Secretaria Municipal de Plane- De acordo com a Secretaria Municipal
jamento. Esta ocupação irregular teve início na de Planejamento, em algumas das áreas de
década de 1970 e persiste até os dias atuais. O risco, como ao longo do Córrego Paragem,
poder público municipal elaborou um projeto na região do Cachoeirinha e do Clímax, já
para a construção de casas populares destina- houve a remoção dos invasores para conjun-
das a essas famílias e o incluiu no PAC – Progra- tos habitacionais populares construídos para
ma de Aceleração do Crescimento do Governo essa finalidade. Entretanto, houve reinvasão
Federal em 2007. As casas estão sendo construí por novos moradores que, muitas vezes, são
das no prolongamento do Jardim Flórida. Con- familiares dos primeiros invasores. Isso de-
tudo, com atrasos no cronograma desde 2009, monstra que os instrumentos de controle so-
a cada chuva, as famílias que ali se encontram cial, de regulação e de fiscalização não estão
continuam sofrendo com as inundações. atuando de forma eficaz, quadro que repre-
Segundo a Defesa Civil Municipal, os senta um aspecto negativo para o município,
principais períodos em que ocorrem os even- uma vez que o programa do Governo Federal
tos mais significativos de cheias e alagamen- para solucionar este tipo de problema não
tos estão entre os meses de outubro a março, contempla reinvasão.
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para uma maior atenção às Zonas Especiais de andamento o projeto de construção do Con-
Interesse Ambiental – ZEIA e Áreas de Preser- junto Habitacional Ipê Roxo, com 186 mora-
vação Permanente – APP’s, pois a pressão para dias que contemplarão famílias de baixa renda
construção de moradia, por parte da popula- que vivem em áreas de risco. Outro projeto em
ção, é grande em Dourados e as áreas sujeitas andamento refere-se à urbanização da bacia
a inundações devem ser monitoradas e cerca- hidrográfica do córrego Paragem, que prevê a
das a fim de evitar a ocupação indevida. Além remoção de invasores, e a implantação de um
disso, atualmente, este conselho está revendo a parque linear. As obras relativas ao córrego
“Lei Verde” e tencionando o poder público mu- Rego D’água foram retomadas pela prefeitura.
nicipal para que revise o Plano Diretor e a Lei O cercamento de todas as áreas de pre-
do Uso do Solo. Sabe-se que a legislação de- servação ambiental e a fiscalização das mes-
ve passar por adequações quando necessário, mas pela Polícia Ambiental não foram ações
porém uma das necessidades mais prementes elencadas como prioritárias pela atual adminis-
é o poder público dotar a administração de tração municipal, embora, segundo a Secretaria
estruturacapaz de fiscalizar e fazer cumprir as de Planejamento, tais ações possam contribuir
leis e normas que regem a sociedade. preventivamente na redução de invasões e de
Os recursos para atender a demanda construções de moradias irregulares em áreas
de habitação popular destinada à retirada de de risco.
pessoas residentes em áreas de risco são pro- Dentre as próximas ações do governo
venientes do Governo Federal através do Mi- Municipal, está a alteração do Plano Diretor,
nistério das Cidades, de fundos destinados a que teve início em agosto de 2011, com a parti-
programas sociais. O Estado pode entrar com cipação da sociedade. Também é objeto de dis-
parcerias, como, por exemplo, nas obras de cussão a expansão do perímetro urbano de 82
saneamento básico. Ao Município cabe soli- km2 para 205 km2 e, consequentemente, a revi-
citar recursos por meio de projetos e, quando são da Lei de Uso do Solo do Município, já que
atendido, é sua responsabilidade geri-los para uma ação está diretamente vinculada à outra.
resolver as invasões em áreas de preservação Se a expansão da área urbanizada das cidades
ambiental e de risco. sobre o território necessariamente implica al-
As áreas destinadas aos loteamentos gum tipo de impacto sobre o meio ambiente,
para construções de habitações populares quando ela ocorre de forma precária e incom-
com o objetivo de remover as famílias residen- pleta, mais impactos ainda ela provoca quando
tes em áreas de fundo de vale são adquiridas não atende às exigências técnicas necessárias
pelo município, compradas de terceiros, onde ao parcelamento do solo não respeitando os
a Prefeitura deve implantar a infraestrutura condicionantes do meio físico (Moretti e Fer-
do novo loteamento. nandes, 2000).
De acordo com o último levantamento Outro grande problema da cidade de
da Prefeitura, são aproximadamente 7.500 Dourados corresponde à drenagem urbana e,
pessoas,com renda de 0 a 3 salários, que ne- para atender a esta demanda, foram requeri-
cessitam de moradias. Atualmente, está em dos recursos federais através da elaboração
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de projetos de drenagem pluvial que contem- estão muito além da capacidade de seu equa-
plam, inclusive, o estudo de impacto ambien- cionamento (Silva e Travassos, 2008).
tal dessas obras. Segundo a Secretaria de Diante dessa situação, o país necessita
Planejamento, na abertura de loteamentos as desenvolver uma cultura de gestão integrada
ruas apenas são asfaltadas sem a instalação das águas, pois, atualmente, o que existe é
de obras de drenagem. O asfaltamento sem uma multiplicidade de agentes, com objetivos
a devida infraestrutura de drenagem provoca e responsabilidades conflitantes. Cada um vi-
impactos em todo o aparelhamento urbano, sualiza uma única função e um único uso para
como se verifica no bairro Jardim Universitá- a água, de acordo com seus interesses e ne-
rio, localizado atrás do Centro Universitário cessidades. O resultado é uma série de inter-
da Grande Dourados – Unigran, onde existem venções descoordenadas que frequentemente
ruasdestruídas pela erosão provocada pela geram significativos danos ao meio ambiente,
força da água das chuvas. além de desperdiçar os recursos disponíveis
Para a Secretaria de Planejamento, as (Bonn, 1997).
inundações, além de causar muitos prejuízos à
população atingida, também causam impacto
sobre os trabalhos desenvolvidos em vários se-
tores e secretarias municipais. Contudo, sabe- Conclusão
-se que as medidas preventivas necessárias pa-
ra que esse quadro seja sanado em Dourados O número de casos de alagamentos atendidos
envolve o planejamento urbanístico e ambien- pela Defesa Civil de Dourados apenas no pri-
tal da cidade, focando o bem comum e o futuro meiro semestre de 2011 cresceu muito quando
de todos os cidadãos, não apenas os interesses comparado aos dois anos anteriores. Também
particulares de poucos. houve aumento no número de pessoas com
A falta de integração entre os setores necessidade de remoção das áreas de preser-
que promovem a gestão municipal afeta di- vação ambiental e de risco, o que demanda a
retamente o meio ambiente, a população e construção de moradias populares, dependen-
onera os cofres públicos, pois as limitações do, assim, de recursos federais para a imple-
das ações do poder público em muitas cida- mentação das obras.
des brasileiras estão indevidamente voltadas Do ponto de vista da gestão, o poder
para medidas estruturais com visão pontual público municipal trata o problema das inun-
(Tucci, 1997a), o que resulta, dentre outros, dações de forma setorial quando retira e rea-
da incapacidade de conceber políticas públi- loca a população invasora de áreas de risco.
cas que levem em conta não somente o efeito, Uma perspectiva reducionista que enxerga
mas também suas causas de transformações apenas a ocupação humana em regiões sujei-
do espaço urbano (Tucci, 1997b). Esse distan- tas a inundações ao contrário de contemplar
ciamento também decorre do imenso passivo o planejamento urbano que considere a re-
socioambiental existente nessas cidades, onde dução da impermeabilização do solo confor-
os problemas de degradação socioambiental me o crescimentopopulacional e que esteja
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integradoa uma gestão ambiental focada no forma intersetorial. Isto significa elaborar e de-
manancial hídrico da cidade e desconsiderando senvolver o planejamento urbano considerando
o retrato da realidade nacional. a cidade como um todo, de forma sistêmica e
Embora, saiba-se que o planejamento integrada, levando em conta as interações entre
urbano é o caminho mais curto e econômico as intervenções humanas e o meio natural no
para solucionar os problemas com eventos de âmbito do manancial constituinte das bacias hi-
inundações e todas suas consequências des- drográficas pertencentes ao território municipal,
truidoras e onerosas, o que se observa é uma diminuindo, assim, a distância entre a realidade
inabilidade dos gestores em fomentar um pla- socioambiental do município e o discurso conti-
nejamento urbano e ambiental organizado de do nas agendas e documentos.
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