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Vilma Medina
04 de fevereiro de 2018
Educar uma criança rebelde se converte em um trabalho intenso que pode acabar sendo esgotante para os pais
que se encontram diante de um filho continuamente desobediente e caprichoso, que não acata normas nem
aceita limites.
Uma criança que tenta sempre ter razão ou escapar das responsabilidades sem levar em conta nada mais que
sua própria satisfação. A paciência, a coerência, e a consistência nas normas educativas podem ajudar numa
situação que já está se tornando insustentável para todos os membros da família.
- A educação: entre as possibilidades da rebeldia infantil estão os estilos educativos muito autoritários,
relaxados ou superprotetores que acabam gerando atitudes de rebeldia, desobediência e desacato a qualquer
autoridade, seja por excesso ou falta de normas e limites.
- Outros fatores: além dos estilos educativos, na rebeldia infantil podem incidir e concorrer outros fatores como
genética, biológica e ambiental. O Transtorno Desafiador Opositivo é o caso mais evidente como também
poderia ser de uma criança que sofre o tão polêmico Transtorno por Déficit de Atenção com ou sem
Hiperatividade (TDAH).
Mas, nem todas as crianças rebeldes, desobedientes e desafiantes o são devido a uma necessidade constante
de explorar os limites (tanto seus como nossos), crianças que talvez se encontram perdidas e assustadas e que
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14/03/2018 Como educar uma criança rebelde
necessitam chamar a atenção com o seu comportamento como pode ser o caso de uma criança com ciúmes do
seu irmão. Os ciúmes podem ser uma dessas causas se não forem orientadas adequadamente.
Outra coisa que deve ser levada em conta é a idade da criança, já que não é a mesma coisa a rebeldia de uma
criança de 2 ou 4 anos que uma de 10 ou 12 anos. Em cada caso devemos agir de modo diferente e adequar
nosso sistema de normas e limites de acordo com a idade da criança.
Na grande maioria dos casos as crianças rebeldes só necessitam ter claro o que devem fazer e quais são as
consequências da sua transgressão ou da sua falta de respeito com os demais (sejam ou não adultos ou figuras
de autoridade). Diante desses casos devemos:
2. Estabelecer normas claras e bem definidas. Não é necessário que sejam muitas. Podemos começar com 3 ou
4 normas simples e sempre adequadas ao nível de idade da criança. Por exemplo: vão assistir aos desenhos na
televisão depois de fazer os deveres, ou de recolher os brinquedos – depois de brincar deve recolher tudo – a
roupa suja deve ser jogada no cesto, deve-se comer com os talheres corretamente. Quando aprenderem a
segui-las poderemos incorporar outras.
4. Não entrar na provocação nem ceder diante das suas negativas em obedecer. Simplesmente aplicaremos a
consequência que tivermos estabelecido para cada caso, por exemplo, não terá roupa limpa se não quiser
tomar banho, limpar o que sujou quando jogou algo no chão...
5. Só devemos avisar uma vez, nem duas nem três para crianças maiores. Dar mais oportunidades significa dar
a oportunidade de continuar desobedecendo até que nos leve ao limite, coisa que queremos evitar.
7. Ser um modelo a seguir, por isso devemos evitar gritar, criticar, menosprezar...
8. Potencializar o diálogo, compartilhar o tempo em família, entender o que pode estar preocupando o nosso
filho (medo, ciúmes, problemas com os companheiros...).
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