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O Conceito e a Prática de Gestão de Documentos

Segundo Lawrence Burnet, é uma


Gestão de Documentos
operação
arquivística – “o processo de reduzir
seletivamente a proporções
manipuláveis a massa de
De acordo com o Dicionário de documentos, que é característica da
Terminologia Arquivística, do Conselho civilização moderna, de forma a
Internacional de Arquivos, a gestão de conservar permanentemente os que
documentos diz respeito a uma área da têm um valor cultural futuro sem
administração geral relacionada com a menosprezar a integridade
busca de economia e eficácia na produção, substantiva da massa documental
manutenção, uso e destinação final dos para efeitos de pesquisa”.
mesmos.

(James Rhoads) Para alcançar economia e eficácia, um programa geral de gestão


de documentos deve ter as seguintes fases:

1. Produção: concepção e gestão de formulários, preparação e gestão


de correspondência, gestão de informes e diretrizes, fomento de
sistemas de gestão da informação e aplicação de tecnologias
modernas a esses processos.
2. Utilização e Conservação: criação e melhoramento dos sistemas de
arquivos e de recuperação de dados, gestão de correio e
telecomunicações, seleção e uso de equipamento reprográfico,
análise de sistemas, produção e manutenção de programas de
documentos vitais e uso de automação e reprografia nestes
processos.
3. Destinação: a identificação e descrição das séries documentais,
estabelecimento de programas de avaliação e destinação de
documentos, arquivamento intermediário, eliminação e recolhimento
dos documentos de valor permanente às instituições arquivísticas.

Antecedentes Históricos da Gestão de Documentos

Século XIX – Na primeira metade deste século, criaram-se comissões


governamentais nos EUA e no Canadá, visando a encontrar soluções para a
melhoria dos padrões de eficácia no uso dos documentos, por parte da
administração pública.

Durante esse período, as


instituições arquivísticas públicas Esta concepção opunha-se a de
caracterizavam-se pela função de documento administrativo, cujos
órgão estritamente de apoio à problemas eram considerados da
pesquisa, comprometidos com a alçada exclusiva dos órgãos da
conservação e acesso aos administração publica que os
documentos considerados de produziam e utilizavam.
valor histórico.
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Paralelamente, iniciava-se
a era da Administração
Científica

Racionalização do processo
administrativo, para o
desenvolvimento das A aplicação dos princípios
atividades de forma menos da administração científica
dispendiosa, melhor e mais para a solução dos
rápida. problemas documentais
gerou os princípios da
gestão de documentos.
Contribuições da gestão de documentos para as funções arquivísticas:
 As políticas e atividades dos governos documentadas adequadamente;
 Menor número de documentos inúteis e transitórios reunidos a documentos de
valor permanente;
 Melhor organização desses documentos, caso atingissem a fase permanente;
 Inibição da eliminação de documentos de valor permanente;

As instituições arquivísticas públicas, particularmente os arquivos


Hoje nacionais dos EUA e do Canadá, adquiriram uma nova feição,
assumindo também a função de órgão de apoio a administração
pública.
Aplicando-se o principio básico de gestão de documentos,
segundo o qual a informação deve estar disponível no lugar Ao contrário dos
certo, na hora certa, para as pessoas certas e com o menor países onde a gestão
custo possível, o custo público da informação de documentos se
governamental tende a alcançar níveis reduzidos. desenvolveu como
teoria e prática, no
Brasil são os arquivos
públicos que, com
Fatores inibidores que comprometem a adoção das
vistas à sua
funções de gestão de documentos pelas instituições
modernização, se
arquivísticas:
dirigem à
• Limitações de ordem legal;
administração pública
• Complexidade dos governos nacionais;
com projetos que
• Tradições administrativas que impedem uma
objetivam a adoção
reorganização radical dos sistemas vigentes;
de elementos básicos
• Papel histórico dos arquivos nacionais.
da gestão de
documentos.

As instituições públicas brasileiras apresentam características comuns no que se


refere à sua atuação:
 Trata-se de instituições voltadas quase que exclusivamente para a
guarda de documentos considerados como de valor histórico;
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 São praticamente inexistentes suas relações com o conjunto da


administração pública, durante o processo político-decisório;
 Por diversas razões (problemas de pessoal, legislação e espaço físico),
sua atuação caracteriza-se pela passividade.

Segundo a UNESCO, conforme o trabalho de James Rhoads, há quatro níveis de


aplicação de programas de gestão de documentos:
3 Nível 4 Nível máximo
1 Nível mínimo intermediário –
– inclui todas as
– estabelece que compreende os
atividades já
o governo deve dois primeiros,
contar com 2 Nível mínimo bem como a
descritas,
complementadas
programas de ampliado – adoção de
por gestão de
retenção e complementa o programas
diretrizes
eliminação de primeiro, com a básicos que
administrativas,
documentos e existência de um consistem
de
procedimentos ou mais centros geralmente, em
correspondência e
para de arquivamento elaboração e
telecomunicações,
recolhimento ao intermediário; gestão de
de máquinas
arquivo nacional formulários,
copiadoras, uso
aqueles de valor elaboração de
de recursos de
permanente; sistemas de
automação etc.
arquivos correntes

Que gestão de documentos podemos nós, profissionais dos arquivos públicos


brasileiros, oferecer à administração pública?

É preciso realizar experiências metodológicas em diversos níveis, tendo como


requisitos fundamentais:
Um profundo conhecimento dos elementos característicos da administração
pública brasileira: sua complexidade, diversidade, evolução e, sobretudo, suas
demandas;
Condições mínimas necessárias quanto a legislação, recursos humanos e
materiais, com vistas à implantação de políticas públicas nesse campo;
Aspectos que requerem um grande esforço de construção metodológica e
implementação na administração publica brasileira por parte de arquivistas e
administradores:
A elaboração de diretrizes no tocante ao recebimento, classificação, tramitação e
arquivamento de documentos de uso corrente;
A elaboração de procedimentos básicos que permitam avaliar e selecionar
grandes e variados acervos desorganizados, considerando-se a escassez
quantitativa e qualitativa de recursos humanos especializados para este fim.

Há outros tópicos a serem priorizados como objeto de normalização por parte dos
arquivos públicos:
• A transferência de documentos para arquivamento intermediário e recolhimento
para guarda permanente;
• A gestão dos depósitos de documentos dos órgãos públicos, que em geral
recebem sem critérios documentos provenientes dos arquivos correntes;
• O uso racional de modernos recursos tecnológicos, como a micrográfica e a
informática;
• Um estudo do perfil do usuário da informação arquivística na administração
pública, ou seja: quem a produz, por que razão, em quais condições e como e
quando necessita desta informação ao longo do processo decisório.

Esquema elaborado sobre o artigo: JARDIM, José Maria . O conceito e a prática da


gestão de documentos. Revista Acervo do Rio de Janeiro. V. 2, n. 2.p.36-42. Ju/dez.1987

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