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A Lei nº 12.

441 de 2011, que instituiu a EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada),


em breve estará em vigor.

E já traz, a par das suas novidades, muitas dúvidas.

Segue uma entrevista com o talentoso Professor Frederico Pinheiro, Procurador do Estado de Goiás
e Professor de Direito Empresarial, sobre o tema.

Trata-se de um dos grandes estudiosos brasileiros do Direito Empresarial.

Quem quiser saber mais, na aba “artigos”, na parte superior do site, fora publicado artigo do ilustre
professor sobre o tema.

Vamos à entrevista!

Um abraço da Equipe Novo Direito Civil.

1. O que é uma “EIRELI” ?

“EIRELI” é a abreviatura de “Empresa Individual de Responsabilidade Limitada”, que é o novo tipo


de pessoa jurídica que será admitida no Direito brasileiro após a vigência da Lei 12.441/2011. Trata-
se a “EIRELI” de pessoa jurídica destinada ao exercício de empresa, tal qual a sociedade
empresária. Porém, ao contrário da sociedade empresária, a “EIRELI” é constituída por uma única
pessoa, que transfere determinado patrimônio próprio para o nome dessa pessoa jurídica (“EIRELI”).
A partir de sua constituição, a “EIRELI” passa a ser titular de direitos e obrigações próprios, não
confundíveis com os direitos e obrigações da pessoa que a constituiu.

2. Quem pode constituir uma “EIRELI” ?

A “EIRELI” pode ser constituída tanto por pessoas naturais, quanto por pessoas jurídicas. Porém,
em qualquer caso, é necessário que o patrimônio transferido para o nome da “EIRELI” seja de, no
mínimo, 100 (cem) salários mínimos. Pode-se dizer que esse é o capital inicial mínimo da “EIRELI”.
Cada pessoa natural somente pode constituir uma única “EIRELI”, mas não há restrição semelhante
para as pessoas jurídicas, que podem constituir quantas “EIRELI’s” desejarem, desde que
preenchidos os demais pressupostos legais. Também é preciso esclarecer que a “EIRELI” pode
resultar de conversão de sociedade que, por ventura, figure com apenas um único sócio.

3. É possível desconsiderar a personalidade jurídica da “EIRELI” ?

Sim, desde que verificadas algumas das situações excepcionais que autorizam essa
desconsideração, por exemplo, aquelas listadas no art. 50 do Código Civil. Importante destacar que,
ao analisar o teor da Lei 12.441/2011, foi vetado pela Presidência da República o § 4º que faria
parte do art. 980-A do CC, justamente para evitar interpretações contrárias à possibilidade de
desconsideração da personalidade jurídica da “EIRELI”.
4. Quais são as principais características da “EIRELI” em comparação com a sociedade
limitada?

A “EIRELI” não tem sócios como a sociedade limitada, pois é criada por uma única pessoa. Para a
constituição da “EIRELI” é exigido capital inicial mínimo de 100 (cem) salários mínimos, enquanto a
legislação não exige nenhum capital social mínimo da sociedade limitada. Ao final do nome
empresarial da “EIRELI” deve constar a expressão “EIRELI”, ao passo que no caso da sociedade
limitada deve constar a expressão “limitada” ou sua abreviatura “Ltda.” Nos demais aspectos,
aplicam-se à “EIRELI” as mesmas normas aplicáveis às sociedades limitadas, desde que sejam
compatíveis com sua essência jurídica.

5. Onde deve ser feito o registro da “EIRELI”

Como a “EIRELI” deverá se dedicar ao exercício de empresa, deverá ser registrada na Junta
Comercial do estado-membro ou do DF onde for localizar a sua sede, tal qual o empresário
individual e a sociedade empresária. É bom relembrar que a “EIRELI” deve seguir as mesmas
normas aplicáveis às sociedades limitadas, desde que sejam compatíveis com sua essência jurídica.
Assim, só com esse registro na Junta Comercial é que a “EIRELI” será constituída e receberá
personalidade jurídica própria.

6. Quais as vantagens para a pessoa jurídica que resolver constituir uma “EIRELI” ?

Com a vigência da Lei 12.441/2011, qualquer pessoa jurídica poderá instituir subsidiária integral sob
a forma de “EIRELI” – autorização que, atualmente, só existe para as sociedades anônimas (arts.
251 e 252 da Lei 6.404/76). A instituição da subsidiária integral é uma faculdade legal que poderá
ser adotada quando se vislumbrar a necessidade de melhorar a organização administrativa, seja
para fins de planejamento societário, familiar, sucessório ou tributário.

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