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Tópicos Integradores I

Letras

UNIDADE 4
TÓPICOS INTEGRADORES I - LETRAS
Unidade 4

Para início de conversa

Olá, querido (a) aluno (a)! Seja bem-vindo (a) a unidade 4 da disciplina Tópicos Integradores I!

Estamos no final de nossa jornada, espero que você tenha gostado da disciplina, assim como eu gostei
de fazê-la!

Espero que você esteja cumprindo com o seu cronograma e que já esteja, de fato, na reta final do seu
projeto de intervenção!

Na unidade 3, vimos como desenvolver a justificativa, os procedimentos metodológicos e as metas/ações/


atividades. Você percebeu que não é tão difícil quanto parece colocar em prática de forma interdisciplinar
tudo que estudou até agora! As disciplinas, claramente, se integraram na construção de um projeto de
intervenção pedagógica.

Espero que você esteja feliz com o resultado alcançado e que tenha compreendido a ideia essencial dessa
disciplina, que é integrar todas (ou parte delas) as matérias vistas até então, num único trabalho.

Está pronto (a) para dar continuidade a nossa travessia? Já estamos no finalzinho! Vamos?

Orientações da Disciplina

Caro (a) aluno (a), levando em consideração que você já construiu a justificativa, os procedimentos meto-
dológicos e as metas / ações, nessa Unidade 4 iremos dar continuidade a produção escrita do seu projeto
de intervenção.
Chegou a hora de desenvolver o cronograma do projeto, o referencial teórico, a avaliação e as referências
bibliográficas. Continuaremos utilizando como exemplo o projeto “Luz, óculos, ação”. Você já está com o
template nas mãos ajudando-o na estrutura, é só preenchê-lo!

Palavras do Professor

Querido (a) aluno (a), espero que você esteja empenhado na produção, pois, como já foi dito nas unidades
passadas, um projeto precisa de muita leitura, muita dedicação e planejamento.

Você deve ler o material disponível, o material sugerido e anotar tudo o que vier de ideia (mesmo que
pareça boba, depois você amadurece) e, sempre que precisar, procurar o seu (sua) tutor (a). Ele (a) vai
orientá-lo (a) da melhor maneira possível.
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Então, vamos começar?!

CRONOGRAMA

Querido (a) aluno (a), desde o início venho ressaltando a importância da construção de um cronograma que
não seja, necessariamente, o que você vai colocar no projeto, mas sim, um para a disciplina, para você
estipular datas, limites, para sua organização. Na verdade, cronogramas são fundamentais para qualquer
área da sua vida, seja profissional ou pessoal.

O cronograma é a representação gráfica do tempo que será utilizado para a organização de um trabalho
ou projeto. As atividades que serão executadas devem fazer parte do cronograma. Ele tem a função de
auxiliar no controle do andamento do trabalho. É uma forma de se planejar, de planejar bem o período que
você vai destinar para o desenvolvimento e aplicação do projeto.

Em relação à etimologia, o termo cronograma tem origem grega: khronos significa “tempo” e gramma
significa “alguma coisa escrita ou desenhada”.

É óbvio que antes de definir QUANDO as atividades serão realizadas, você deve definir O QUE será feito,
quais serão essas atividades, e COMO vai ser feito.

Nessa etapa do projeto, você colocará em prática o seu conhecimento sobre o planejamento, ora você
estudou isso na disciplina de Didática, é nela que aprendemos a organizar o conteúdo para o tempo de
aula, entre outras coisas. Que tal dar uma olhada no seu material da disciplina?

Planejar um projeto é como planejar uma aula (guardadas as devidas proporções, claro!), primeiro você
deve delimitar quanto tempo você tem, ou seja, qual será a duração do seu projeto, depois o que você
pode fazer nesse período.

Dica

Eli Rodrigues apresenta em seu site sobre gestão de projetos, como fazer um cronograma passo a passo,
veja:

Como fazer um cronograma

A forma mais simples para explicar como montar é listar o passo a passo do processo:

• Montar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto);


• Listar atividades;
• Estimar duração das atividades;
• Definir Recursos das atividades;
• Definir dependências entre as atividades;

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• Definir calendário para os recursos;
• Definir data inicial do projeto;
• Montar cronograma em uma ferramenta de Gestão de Projetos;
• Nivelar recursos;
• Identificar e analisar o caminho crítico;
• Traçar uma linha de base;
• Iniciar o monitoramento e controle do projeto.

De acordo com esse passo a passo, antes de criar o cronograma final, você deve estabelecer que ativida-
des você pretende aplicar, bem como o tempo de duração do seu projeto, definir data inicial ou final, entre
outras coisas. Mas lembre-se o nosso projeto é bem mais simples, basta que você determine o tempo
de duração do projeto e as atividades. E claro, determinar quando cada atividade será posta em prática.

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Para ler na íntegra o material sobre como fazer um cronograma, visite a página.

Exemplo

Vamos analisar agora o cronograma do projeto “Luz, óculos, ação”:

6. CRONOGRAMA

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Observe aluno (a), como esse cronograma foi estruturado de maneira bastante simples e objetiva. As
autoras definiram o período de agosto a novembro, e distribuíram as atividades que seriam realizadas em
cada mês, algumas atividades serão aplicadas continuadamente, outras apenas no início ou só no final,
como é o caso da “apresentação do projeto à professora” e “criação de um grupo de leitura”, respectiva-
mente.

Alguns cronogramas são mais detalhados, contém data, semana, etc. Este é mais amplo e pode ser mais
facilmente alterado. Claro que, para cada atividade proposta, também deverá ser feito um plano de aula,
mas isso é para quando for executado, estamos ainda no planejamento!

O cronograma deve estar bem amarrado com as metas/atividades/ações, porque ele é a parte prática
dessas metas, é quando essas atividades serão postas em prática.

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Para conhecer os diversos modelos de cronograma, dá uma olhada nesse link.

Palavras do Professor

Caro (a) aluno (a), você deve ter percebido como é fácil fazer um cronograma, não é? Tudo em um projeto
acaba se conectando naturalmente, pois quando você pensa em um tema, já vai pensando em como co-
locar esse tema em prática, que atividades vai desenvolver, assim por diante. Fica bem mais fácil quando
saímos da teoria e colocamos as mãos na massa, não é?

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Espero que você esteja compreendendo, qualquer dúvida, lembre-se de procurar o (a) tutor (a) dessa
disciplina.

Vamos continuar?!

REFERENCIAL TEÓRICO

Palavras do Professor

Caro (a) aluno (a), chegamos finalmente ao referencial teórico! Nessa etapa do projeto, você deve apre-
sentar o seu embasamento teórico em relação a intervenção proposta, ou seja, o que há de teoria sobre
o que você está pesquisando. Entendeu? Vou deixar mais claro!

Nesse item do seu projeto, você deve realizar uma pesquisa sobre as teorias e trabalhos que dissertam
sobre o mesmo assunto ou área que seu tema aborda. Nele você vai dar as bases que sustentarão a sua
pesquisa, ou intervenção. Por exemplo, se você tem como tema um projeto de leitura para alunos surdos,
você deve buscar a teoria sobre leitura e formação de leitores, bem como as teorias sobre libras e sobre a
formação de leitores surdos. Para você que acabou de cursar as disciplinas fica mais fácil. Dá uma olhada
no material, nas leituras sugeridas, etc.

Aqui você também pode citar as leis que regem a educação brasileira, como a LDB (Lei de Diretrizes e
Bases) ou o PNE (Plano Nacional da Educação), entre outras leis que você estudou nas suas disciplinas.

Se você decidiu criar um projeto de intervenção utilizando os saberes desenvolvidos na disciplina de His-
tória da Arte, você deve buscar a teoria para fundamentar o seu projeto.

É óbvio que você não vai colocar TODA a teoria existente sobre o seu tema, pois a pesquisa não teria fim.
No referencial teórico de um projeto mais conciso como o nosso, a ideia é utilizar as teorias mais relevan-
tes e que sirvam como um apanhado geral, mesmo. Então não se preocupe!

É o referencial teórico que vai fundamentar e dar um norte para a pesquisa. É nele que o pesquisador
irá mostrar o conhecimento sobre o tema do trabalho e sobre o que já foi falado sobre ele, através das
citações. No entanto, é necessário muito cuidado ao utilizar as citações, pois o seu trabalho não pode ser
apenas uma cópia do que já foi dito. Elas devem ser analisadas, confrontadas, para que sejam compreen-
didos o tema e a relevância do seu trabalho.

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Para saber mais como fazer o referencial teórico, acesse a página.

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Assim, você deve ter muito cuidado ao construir o seu referencial teórico, pois não é só lançar citações em
cima de citações, você deve amarrar a teoria ao seu tema, explicá-la e refletir sobre ela.

Você lembra que uma das primeiras indicações para iniciar o projeto era analisar o contexto social? Pronto
você pode começar a sua teoria por aí, utilizando o seu material da disciplina Aspectos Sócio-Antropoló-
gicos, após essa análise social, pode utilizar as teorias da educação aprendidas nas disciplinas de Filo-
sofia da Educação, Psicologia da Aprendizagem e até mesmo didática. Quer falar sobre a importância da
leitura, que isso está previsto nas leis da educação? Que tal se basear no que você aprendeu em Políticas
Públicas e Educação, Educação em Direitos Humanos e Organização e Legislação da Educação?

Seu projeto é voltado para as crianças surdas? Volta lá na disciplina de LIBRAS, estuda também sobre a
inclusão social (que você também viu em outras disciplinas), pesquise trabalhos que já atuam nessa área.
E assim por diante. Você já tem o material, agora é só articulá-lo. A ideia dessa disciplina é integrar esses
assuntos e fazer com que você compreenda que eles sempre irão andar de mãos dadas na sua prática
educativa.

Como já foi dito anteriormente, você não precisa fazer nada muito elaborado, basta que apresente duas
ou três teorias que fundamentem o seu tema. Você está entendo? Vamos continuar!

Exemplo

Que tal darmos uma olhada no nosso projeto modelo?

5. REFERENCIAL TEÓRICO

“Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob
a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe
deres: Trouxeste a chave?
Drummond

Aprender a ler e escrever e saber ler e escrever são duas vertentes de uma realidade na educa-
ção brasileira. A prática na escola tenta dar conta da primeira, enquanto a segunda é preterida
em função apenas da aquisição das habilidades de leitura e escrita e não de saber o uso real
da língua, seja para ler um jornal, um livro, uma bula de remédio ou uma receita de bolo.

Quando vemos nos jornais os índices e estatísticas do analfabetismo, conceito que vem dando
lugar ao termo letramento, temos acesso a uma realidade maquiada, já que só entram na conta
aqueles que não sabem ler, os chamados analfabetos, ficando de fora os que apenas decodifi-
cam o código, mas não conseguem efetivar a compreensão do texto.

Em linhas gerais, entende-se por letramento a concepção de que a escola deve ser um lugar
de favorecimento da leitura e escrita, tidas como tecnologias fundamentais à individualidade

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e posicionamento do ser no mundo. Esse aspecto funcional que considera a língua em uso, é o
que diferencia o aprender a ler e escrever e o saber ler e escrever.

As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e escrever, mas não necessariamente


incorporam a prática da leitura e da escrita, não necessariamente adquirem com-
petência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais da
escrita. (SOARES, 2003: 46)

Formar jovens em usuários competentes da linguagem é o desafio da escola contemporânea.


Para além da leitura funcional, aquela que engloba os textos cotidianos com os quais lidamos
corriqueiramente, a escola deve ser o lugar de apresentação e de conquista de leitores à lite-
ratura, propriamente dita.

Sem nos darmos conta, estamos exercendo nosso papel de leitor o tempo todo, e, na maioria
das vezes, são ações involuntárias, como ler anúncios, rótulos, letreiros de ônibus com indica-
ção da linha etc. A literatura, de uma forma especifica, é uma escolha. Não deve ser tratada
com o caráter obrigatório como acontece na escola. Dessa maneira, perde o sentido de arte,
em que a fruição e o contemplamento são suas razões primeiras.

No entanto, sabemos que a leitura obrigatória é um recurso necessário à prática didática. Mas
como fazê-lo de maneira que a obrigação não subjugue o prazer?

É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes ima-


ginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais
uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos,
suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para
exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfa-
betizar-se nela, tornar-se seu usuário competente. (LAJOLO, 1993: 106)

A discussão começa pelo apreço do próprio professor à leitura. A paixão com que fala sobre
livros é um grande motivador de leitores. Outro comportamento que se mostra fundamental
é o engajamento do professor na atividade de leitura, ao ler junto com os alunos, ele está os
incentivando. Estes acabam percebendo a ausência de hierarquia e avaliação e se livram de
tais amarras, abrindo espaço para uma leitura prazerosa.

Um fator apontado por Solé (1998) é a significação da leitura, elemento a ser conduzido pelo
professor. O ponto de partida é que o texto tenha conteúdo desafiador, não no sentido de ativi-
dade competitiva entre colegas, mas no caráter de processo individual.

O texto precisa trazer elementos novos, propostas que façam com que o leitor pense e queira
desvendá-lo. Cada texto traz a sua chave, como dizem os poetas, e é quase com orgulho que o
leitor, ao terminar o texto, sente-se parte da integrante da ação de decodificação e compreen-
são. É esse poder reconhecido pelo leitor um dos vértices que vão garantir o deleite na prática.

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De acordo com Solé,

Para que uma criança se sinta envolvida na tarefa da leitura ou simplesmente para
que se sinta motivada em relação a ela, precisa ter alguns indícios razoáveis de que
sua atuação será eficaz, ou pelo menos, que ela não vai consistir em desastre total.
Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho
que devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com
a ajuda e confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e
poderá se converter naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante.
(SOLÉ, 1998: 92)

Ultrapassada a barreira inicial corrente na escola, de entender qualquer atividade


como parte do processo avaliativo, trazemos para o campo da leitura seu caráter originalmente
lúdico. Ao recuperar tal didática, o professor agora dispõe de um artefato fundamental à esco-
la: a “chave” da leitura e da escrita. Com esta “chave”, o leitor é capaz de abrir as portas do
conhecimento, além de se tornar um cidadão mais crítico, mais sensível e mais humano.

Após a leitura podemos perceber que não foram utilizadas muitas citações, nem feitas referências a mui-
tas teorias, mas o discurso teórico está nas entrelinhas, por exemplo, no trecho abaixo:

“Em linhas gerais, entende-se por letramento a concepção de que a escola deve ser um lugar
de favorecimento da leitura e escrita, tidas como tecnologias fundamentais à individualidade e
posicionamento do ser no mundo. ”

Essa não é uma concepção das autoras, mas das teorias sobre aprendizagem nas quais elas se basearam
para construir a sua fundamentação e que elas incorporaram ao seu discurso. E isso não é difícil, é só
estar mergulhado nas leituras, anotando, pesquisando, questionando, até finalmente incorporá-la ao seu
discurso.

Regras de citação

Você percebeu, no exemplo acima, que há algumas citações?

Existem regras sobre as citações, as quais vou apresentar de forma bem simples, para que você com-
preenda ao menos o básico, pois essas regras e normatizações você irá aprender de uma maneira mais
aprofundada na disciplina de metodologia, ok?!

Há vários tipos de citação, mas aqui falarei apenas sobre três tipos: a citação direta com menos de 3
linhas, citação direta com mais de três linhas e a citação indireta.

Na página Tecmundo, Andressa Xavier apresenta um tutorial sobre as regras da ABNT, observe abaixo as
regras da Citação:

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1. Citação Direta

A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma obra, ou seja, du-
rante a elaboração de um trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar um autor
específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi importante. Nesse caso, você vai copiá-la,
mas vai citá-la. Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um texto, a frase/pará-
grafo em questão será apresentada entre aspas duplas, podendo assumir duas formas:

“Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender
um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude” (VAZ,
2008, p. 63).

Ou,

Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo será como não
saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania
na sua completitude”.

1. Citação direta com mais de três linhas

As citações com mais de três linhas devem ter um tipo de destaque diferente: é necessário
reduzir o tamanho da fonte, podendo ser para 10 ou 11 e também é preciso aplicar um recuo de
4cm em relação à margem esquerda — selecione o texto e movimente os marcadores, localiza-
do na régua do Word até o número 4, assim, todo o seu texto ficará com o recuo exigido pelas
normas (veja a imagem ao lado). Ao final, a citação com mais de três linhas terá a seguinte
apresentação — observe que ela não tem aspas:

2. Citação indireta

Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão semelhante à do autor consultado. Mas
por algum motivo pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas palavras e exatamente
a mesma estrutura que encontrou no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação
indireta, já que o seu texto teve como base uma obra consultada. Exemplo:

Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante na recuperação das informações é


a extensão dos conteúdos a serem indexados.

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Visite a Página

Para saber mais sobre todos os tipos de citação e sobre outras regras e normatizações
da ABNT, acesse o link.

Dicas

Caro (a) aluno (a), você deve ter bastante cuidado ao utilizar um texto que não é o seu.
Ele deve citar sempre a fonte, nunca se aproprie de palavras que não são suas, pois é
plágio e você pode ter complicações na sua vida acadêmica.

Palavras do Professor

Querido (a) aluno (a), já estamos na reta final, como está o seu trabalho? Já está bem adiantado? Está
seguindo o seu cronograma? Espero que sim!

Não esqueça que você pode e deve tirar as suas dúvidas com o (a) seu (sua) tutor (a).

Depois de fundamentar teoricamente o seu projeto, é hora de pensar na avaliação. Vamos continuar?

AVALIAÇÃO

Caro (a) aluno (a), de acordo com o dicionário avaliar é “processo que visa verificar a aquisição de compe-
tências e habilidades em determinada área do conhecimento ou do campo laboral. Tem sempre em vista
o processo de melhoria contínua. ” No campo da pedagogia, a avaliação escolar é um processo contínuo
de registro e análise dos resultados obtidos em relação às metas estabelecidas previamente.

O ato de avaliar faz parte da natureza humana, o tempo inteiro estamos avaliando os nossos atos, filmes
a que assistimos, serviços que utilizamos, pessoas que conhecemos, etc. É um ato que está vinculado ao
sistema de ensino mundial, ou seja, faz parte do cotidiano escolar, onde todos avaliam e são avaliados.
De acordo com Gadotti, no livro “Educação e poder: introdução à Pedagogia do conflito” (1984),

Avaliação é inerente e imprescindível, durante todo processo educativo, que se realize em um constante
trabalho de ação-reflexão, porque educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos
para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente. (p. 90)

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Obviamente, que a avaliação de uma determinada disciplina em sala de aula, é diferente da avaliação de
um projeto. Mas esses conceitos devem ser levados em consideração, pois avaliação que constará no seu
projeto é em relação à aplicação das ações, ou seja, como você irá saber se alcançou as metas estipula-
das? Por isso é necessária uma avaliação, que não é através de uma prova, um teste, ou algo tão fechado.
A avaliação pode ser feita através da observação, do acompanhamento, da participação, etc.

Nem todos os projetos exigem a avaliação, alguns apresentam os resultados esperados, mas nós utili-
zaremos a avaliação. Você ainda vai cursar essa disciplina, mas não exigiremos muito de você, veja o
exemplo de avaliação e note como é simples e fácil de fazê-la!

Leitura complementar

Para saber mais sobre avaliação: Acesse este link, e este outro link.

Exemplo

Observe como a avaliação do projeto “Luz, óculos, ação” foi simples e bem objetiva:

6. AVALIAÇÃO

Já que nosso objetivo é desmitificar a leitura, utilizaremos o método avaliativo de observação.


Serão valorizados: a participação do aluno em leituras e debates, o interesse demonstrado ao
ler livros, dúvidas apresentadas, curiosidades a respeito das obras e autores, compartilhamen-
to de conhecimentos com os colegas e até mesmo pedidos de indicação de obras para leitura
extraclasse.

Você pode perceber que como a ideia é incentivar a formação de leitores, não se pode aplicar atividades,
provas, entre outros, pois esse tipo de avaliação pode dar ao projeto uma cara de sala de aula, quando na
verdade se quer tirar o peso da obrigatoriedade.

Palavras do Professor

Estamos chegando ao final da nossa disciplina e do nosso projeto de intervenção, espero que você esteja
produzindo de acordo com o que estamos trabalhando! Até agora utilizamos vários dos saberes desenvol-
vidos nos 1º e 2º períodos, como havíamos determinado.

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As orientações continuam as mesmas: ler, anotar, pesquisar, questionar e, claro, entrar em contato com o
(a) seu (sua) tutor (a), caso haja alguma dúvida.

Prontos para a última etapa do nosso projeto? Pode ter certeza que é uma das mais simples!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Palavras do Professor

Prezado (a) aluno (a), basicamente as Referências ou Referências Bibliográficas é uma lista das obras
consultadas, inclusive eletrônica e/ou que se pretende utilizar no trabalho. Nela você colocará as obras
que foram citadas, como também as obras que foram apenas consultadas, pois elas também contribuíram
para a construção do seu projeto.

De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), “as “referências” devem ser feitas de
forma padronizada, seguindo as normas para facilitar a leitura e compreensão do trabalho. A ‘referência’
nada mais é do que um conjunto de elementos descritivos, que precisam ser padronizados. ”

Indico a maneira mais simples e padrão: por ordem alfabética (do sobrenome):

Referência de livros:

SOBRENOME, Primeiro nome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, Ano. Dados Comple-
mentares Opcionais (características físicas, coleção, notas e ISBN).

Leis e Decretos

NOME DO PAÍS (estado ou município). Título e nº. Data do documento legislativo. Ementa. Publicação
(para divulgação). Exemplo:

BRASIL. Decreto nº 76.924, de dezembro de 1975. Regulamenta a concessão de que trata o art. 5º da Lei
nº 6.128, de 11 de agosto de 1974, que dispõe sobre as Autarquias Federais de Serviço Social da União e
dá outras providências. Diário Oficial: Brasília, 29 de dezembro de 1975, p. 47.

Informações retiradas da internet

AUTOR (es). Título: subtítulo da parte ou do todo. Edição. Local: Editora, Data. Descrição física do meio
ou suporte.
Exemplo: Portal Educação, Google Analytics. Disponível no link. Acesso em 3 de julho de 2013.

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Visite a Página

Para saber mais sobre as regras da ABNT: http://www.normasabnt.net/

Exemplo

Observe as referências do projeto que estamos utilizando como exemplo:

7. REFERÊNCIAS

LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo. São Paulo: Ática, 1993.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

TODOROV, Tzevetan. A leitura em perigo. Tradução: MEIRA, Caio. Brasil: Difel, 2009.

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura: Perpespectivas interdisciplinares.


5. ed. São Paulo: Ática, 2000

Simples, não é?! Não se esqueça de colocar o ano da publicação! Nos livros, essas informações estão
presentes na folha de rosto.

Palavras do Professor

Caro (a) aluno (a)! lembre-se que, o que está sendo avaliado nessa disciplina é a sua capacidade de arti-
cular os conhecimentos desenvolvidos e/ou adquiridos nos períodos anteriores, por isso não se preocupe
tanto com as regras da ABNT. Você tem o template nas mãos é só o seguir!

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Palavras Finais

Prezado (a) aluno (a), é chegada a hora de nos despedirmos, espero que você tenha gostado dessa disci-
plina e que tenha conseguido acompanhar todo o processo de construção do projeto de intervenção.

Depois dessas orientações, você deve concluir o seu trabalho, utilizando todos os conhecimentos desen-
volvidos nessa e nas outras disciplinas. A ideia aqui é integrar tudo que foi visto, espero que você tenha
conseguido articular todas, ou quase todas, as matérias. Acredito que seu projeto será incrível!

Siga as orientações, leia o material sugerido e disponível, releia o material das outras disciplinas, peça
ajuda ao (a) seu (sua) tutor (a) e mãos à obra!

Foi um excelente caminho que percorremos juntos, agora é com você!

Lembre-se sempre de que nós, educadores, somos responsáveis pela formação de indivíduos, que irão
atuar na sociedade, devemos fazer isso com muito cuidado, com humanidade e com muito afeto, senão
nada fará sentido, pois, educar é um ato de amor.

Até a próxima!

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