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1º ano de Psicologia
Caso Emanuelly
“Dois monstros”
A ex baba da criança fez uma publicação no facebook, dando sua opnião sobre
ocaso e expondo sua revolta. Essa publicação deu mais de 120 mil curtidas, 50
mil comentário e 43.500 compartilhamentos.
E além da depressão pós-parto, existe outro caso chamado de “psicose pós-parto”. Que
muitas vezes leva a mãe a assassinar o filho. Achamos muitos comentários de mães que
passaram por psicose pós-parto, onde elas afirmavam:
"Um dia, pensei em sufocar os garotos enquanto eles dormiam após o almoço”.
"Eu estava tão assustada, não queria machucar meu filho, mas os pensamentos
foram ficando mais fortes e mais frequentes”.
Esses comentários foram feitos por mulheres que foram diagnosticadas com
psicose pós-parto. Elas passaram por tratamento psicológico, e afirmam a
importância de um tratamento, pois se não tivessem tido um tratamento adequado
poderia ter acontecido o pior.
Além disso, em 2016, Débora foi entrevistada pela TV TEM em uma reportagem sobre
mães que tinham perdido a guarda dos filhos, mas á reconquistaram por conta de suas
mudanças. Nessa entrevista ela chegou a relatar: “No começo foi difícil para conseguir aquele
'grude' entreagente. Masagoraestácompleto”. Mas Debora nunca passou por tratamentos,
nem procurou ajuda necessária.
Segundo algumas pesquisas, que nosso grupo realizou, percebemos que se a depressão
pós-parto, ou a psicose pós-parto se não forem tratadas de maneira adequada, pode
voltar.
“Porque eu chorava por dentro. Por dentro eu chorava lágrimas frias e muitas,
porque eu queria chorar um século se preciso, mas não ali naquela hora diante
daquele homem que dizia ser meu pai. Eu sentia amargura e dor e ódio – ódio por
meu pai, ódio por minha mãe, ódio por meu avô, por meu irmão, por mim mesmo
– ódio, só ódio, um ódio que tinha gosto amargo e duro e que me fechava o peito,
calava minha voz, me sufocava e me dava vontade de morrer…”.
“Os impactos causados pela violação, tanto física, quanto moral e sexual se fazem
presentes para sempre na vida do indivíduo”.
“Um simples barulho diferente no portão era motivo para que o coração
acelerasse. Para que a boca ficasse seca e as mãos trêmulas. Os pensamentos
percorriam as memórias do passado e lá encontravam cenas de medo, agressão,
descontrole e terror. Era possível ainda ver os olhos daquele que deveria proteger,
embebidos na raiva e na frustração. Era possível ainda ouvir no coração as
palavras rudes, cruéis e descontroladas ecoando pelas paredes dos cômodos da
casa. Era possível sentir o vento da cinta saindo do passador da calça em direção
ao pequenino corpo. Sentir o tapa, a força das mãos, o verdadeiro mal que
saía pelos poros daquele que deveria cuidar. Quando não estava possuído por tal
gênio, era bom, calmo, confiável. Mas, quando estava dominado por algo que,
talvez nem mesmo ele conhecesse o nome e a origem, aí era possível sentir a
vida por um fio. Impossível não chorar, impossível não temer. Era briga de poder
para qual ainda não se tinha tamanho para enfrentar. Só restava esperar, que o
barulho do portão fosse daqueles dias calmos e silenciosos. Só restava esperar
que não fosse preciso ficar quietinha para não cutucar o gênio mal. Só restava
sentir que havia uma única fagulha de controle sobre a próxima cena. Prever,
antecipar, suportar a ansiedade, se esconder nas veredas da fantasia… esperar
passar o tempo… para poder crescer e se transformar numa pessoa boa e capaz
de não repetir a história”.
Fontes:
http://www.adolescenciaesaude.com
http://fundacaotelefonica.org.br
https://www.unicef.org
https://www.contioutra.com
https://jornalggn.com.br,
https://g1.globo.com,
https://revistaglamour.globo.com
https://brasil.babycenter.com
https://web.facebook.com