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AO JUIZO DE DIREITO DA VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE .....................

ANTONIA MOREIRA SOARES , portuguesa, casada, médica,


portadora da identidade nº..., inscrita no CPF nº …, endereço eletrônico ,
domiciliada e residente a Rua…, nº ....bairro......,cidade......, vem por seu advogado,
com endereço profissional na …, bairro...,cidade..., estado..., que indica para os
fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do
CPC, propor:

AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR

Em face do PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da identidade


nº...,inscrito no CPF nº …, endereço eletrônico, domiciliado e residente a Rua ..... ,nº
…, bairro.....,cidade ........., pela lide e fundamentos que passa a expor:

I-DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Atendendo ao disposto art. 319, inciso VII do CPC, a autora informa que não possui
interesse na realização de audiência de conciliação e mediação

II-DA LIDE E DO DIREITO

A Autora é casada há 30 ano s com o Réu e , n a constância do matrimônio


tiveram 2 (dois) filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes.

As partes também constituíram vasto patrimônio juntos, fruto do esforço mútuo de


ambos. E tais bens se comunicam por força do art. 1.658 d o CC/02. Recentemente, a
Autora descobriu que o Réu está em um relacionamento extraconjugal, razão pela
qual resolveu divorciar-se deste e, então, por fim à sociedade conjugal, conforme
arts. 2º e 24 da Lei 6.515/77.

-Art2º-A Sociedade Conjugal termina:

IV - pelo divórcio.

Parágrafo único - O casamento válido somente se


dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.”

O Réu , ao saber da vontade da Autora em não manter o casamento, deseja doar


o s seus 2 (dois) automóveis para a sua irmã, a senhora Isabel Soares, assim
como passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal.
A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, comprovou ,
juntamente ao Banco que possuem as contas, a realização de tais saques do Réu.

Fica claro que pelo fato do Réu esta se desfazendo do patrimônio que também
cabe a Autora, pois a mesma é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni
iures está presente e, h á o periculum in mora , por ter o risco de ao final da
dissolução da relação entre os dois de que não haja mais nenhum bem a ser dividido,
pois o Réu tem a intenção de dilapidar o patrimônio. Devendo assim, ser
concedido o arresto dos bens, como forma de coibir tal atitude adotada pelo Réu
e, pela razão da Autora não ter idéia de todo s os bens existentes, em tutela de ur
gência de natureza cautelar, com prazo para contestação de 5 dias, conforme
preconizado nos artigos 301 e 306 ambos do Novo Código de Processo Civil, in
verbis:

Art. 301 – A tutela d e urgência de natureza cautelar pode ser


efetivada mediante arresto, seqüestro,arrolamento de bens, registro
de protesto contra alienação de bem e qual quer outra medida
idônea para asseguração do direito.

Art.306 – O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco)dias,


contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir.”

Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de


Minas Gerais, senão vejamos:

MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. PERDA DE


OBJETO INEXISTENTE. RISCO DE DILAPIDAÇÃO DO PATR
IMÔNIO. PROCEDÊNC IA. - O julgamento da ação de
divórcio c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da
medida cautelar de seqüestro de bens, que visa a
resguardar os direitos da parte e o cumprimento da
sentença proferida na ação principal. - Demonstrado o
perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser
mantido o seqüestro dos bens até que se efetive o registro da
partilha procedida nos autos da ação divórcio. (TJ-MG - AC:
10024097300271001 MG , Relator: Al yrio Ramos, Data de
Julgamento: 22/05/2014, Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA C

Diante de todos esses f ato s, calcada na lei e no melhor direito, não restou outra
alternativa à Autora que não a busca pela Tutela Jurisdicional.

Para o ilustre doutrinador GRECO FILHO, Vicente o arresto “ é a apreensão


cautelar de bens com finalidade de garantir uma futura execução por quantia certa”

DOS PEDIDOS

Pelo exposto requer:

1- Que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do casal;
2- Intimação do Réu para ciência da decisão;
3- Que o Réu seja citado para contestar a demanda, sob pena de revelia;
4- Que seja chamado o Ministério Público ao processo;
5- Julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a
consequente partilha dos bens;
6- Condenação do Réu ao pagamento das custas judiciais e honorários de
advogado, em 20% sob o valor da condenação.

DAS PROVAS Requer a produção de to das as provas em direito admitidas,


conforme disp osto no artigo 369 do NCPC , em especial a documental.

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