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Uma notação usual para a identificação da polaridade é mostrada na Figura 10.11.

Não há conexões de fontes, impedâncias ou medidores tanto na bobina primária


como na bobina secundária.

ϕ i2

N1 N2

Figura 10.11 – Polaridade em transformador

A notação indicada na Figura 10.11 sugere que as correntes que circulam pelas
bobinas, entrando pelos terminais marcados, geram fluxos magnéticos no mesmo
sentido (coincidentes), caracterizando que os terminais marcados (n) têm a mesma
polaridade (associar com os terminais de uma pilha).

Analise:
Na Figura 10.12 todas as indicações estão corretas? Justifique.
(dica: Faraday-Lenz)

ϕ i2

N1 N2 e2 R
Fonte c.a . e1

Figura 10.12 – Polaridade em transformador sob carga

10.6 Transformador trifásico

Sejam três transformadores monofásicos


idênticos ao mostrado na Figura 10.13,
onde a relação de espiras vale:

U 1 100
RE = = =2
U2 50

Eles podem ser conectados de maneira


conveniente resultando em um transfor-
mador trifásico.
Figura 10.13 – Transformador monofásico
Uma das ligações possíveis é a Y-Y
ilustrada nas Figuras 10.14(a) e
10.14(b), destacando-se que a relação
de espiras não se altera:
100
RE = =2
50

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Figura 10.14(a) - Banco trifásico -- ligação Y-Y

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
Figura 10.14(b) – Esquema padrão para a ligação Y-Y

Observando-se a conexão das bobinas, nota-se que tanto a tensão no enrolamento


do primário como a do secundário correspondem a uma tensão de fase.

Considerando a seqüência de fases ABC e a fase A como referência angular, pode-


se definir as tensões do primário como:

Û AN = 100∠0 o V ÛBN = 100∠ − 120o V ÛCN = 100∠120o V

Û AB = 100 3∠30o V ÛBC = 100 3∠ − 90o V ÛCA = 100 3∠150o V

Conseqüentemente, no secundário tem-se:

Ûan = 50∠0 o V Ûbn = 50∠ − 120o V Ûcn = 50∠120o V

Ûab = 50 3∠30o V Ûbc = 100 3∠ − 90o V Ûca = 50 3∠150o V

Sendo a relação de transformação, genericamente, o cociente entre a tensão na


fonte (primário) e a tensão na carga (secundário), para um transformador
trifásico ela corresponderá à relação entre as tensões de linha do primário e do
secundário. Então, para a ligação Y-Y:
Û AB
RT = =2
Û ab
Note que neste caso, em particular, a relação de transformação trifásica
coincide com a relação de espiras de cada transformador monofásico.

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Outra ligação possível é a Y-∆
ilustrada nas Figuras 10.15(a) e
10.15(b).

Figura 10.15(a) - Banco trifásico: ligação Y-∆

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
Figura 10.15(b) – Esquema padrão para a ligação Y-∆

A relação de espiras continua a mesma:


100
RE = =2
50
Observando-se a conexão das bobinas, nota-se que a tensão no enrolamento do
primário corresponde a uma tensão de fase, enquanto que no enrolamento
secundário corresponde a uma tensão de linha.

Considerando a seqüência de fases ABC e a fase A como referência angular, pode-


se definir as tensões do primário como:

Û AN = 100∠0 o V ÛBN = 100∠ − 120o V ÛCN = 100∠120o V

Û AB = 100 3∠30o V ÛBC = 100 3∠ − 90o V ÛCA = 100 3∠150o V

Conseqüentemente, no secundário tem-se:

Ûab = 50∠0o V Ûbc = 50∠ − 120o V Ûca = 50∠120o V

A relação de transformação para a ligação Y-∆ vale:

U AB Û AB
RT = =2 3 RT3φ = = 2 3∠30 o
U ab Û ab
Neste caso, constata-se que a relação de transformação é 3 vezes a relação de
espiras e através da relação de transformação trifásica nota-se que há uma
defasagem de 30o entre as tensões de linha do primário e do secundário.

Portanto, uma característica da associação Y-∆ é o deslocamento angular de ±30°


que resulta entre as tensões terminais correspondentes do primário e do

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secundário. O sentido da defasagem depende da seqüência das fases. Esse
deslocamento pode ser percebido através do diagrama fasorial apresentado na
Figura 10.16.
Ucn
UCA

Uan (ref.)
(ref.)

UBC UAC

Ubn
Figura 10.16 – Diagrama fasorial para a conexão Y-∆

A tensão de linha Ûab do secundário está atrasada de 30° em relação à tensão


correspondente ÛAB do primário. Se trocarmos a seqüência das fases, a defasagem
muda de sinal. Portanto, é necessário tomar cuidado com as defasagens quando,
p.ex., deseja-se conectar dois transformadores trifásicos em paralelo.

Outras ligações são possíveis, como a ∆-Y ou a ∆-∆, e seus modos de operação
podem ser deduzidos de forma similar às ligações Y-Y e Y-∆.

Exemplo 10.5
Considere uma conexão ∆-Y de transformadores monofásicos com o número de espiras
no primário N1=1000 e no secundário N2=100. Se no primário, a tensão de linha é
de 1270 V e a corrente de linha é de 11 A, obtenha a tensão de linha e a
corrente de linha no secundário.

Solução:
Sendo a tensão de linha 1270 V no primário em ∆, basta aplicar a relação de
espiras 10:1 para obter na bobina secundária uma tensão de fase igual a 127 V e
uma tensão de linha igual a 220 V.
Sendo a corrente de linha 11 A no primário em ∆, basta dividir por 3 e aplicar
a relação de espiras 10:1 para obter no secundário uma corrente de linha igual a
63,5 A.

Analise:
Com relação ao exemplo 10.5, realize as operações indicadas a seguir, tanto para
o primário como para o secundário, e tire as suas próprias conclusões.

S1φ = U f ⋅ I f S3 φ = 3 ⋅ U l ⋅ I l

Os transformadores utilizados na
prática também podem ter seus
enrolamentos instalados em um
mesmo núcleo (Figura 10.17), e
seu funcionamento é idêntico ao
do banco trifásico.

Figura 10.17 – Transformador trifásico

A ligação em Y ou ∆ dos enrolamentos é estabelecida através da conexão dos seus


terminais – Figura 10.18.
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PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
Figura 10.18 – Conexões Y e ∆ de enrolamentos em transformador trifásico

Para fazer corretamente essa conexão, é fundamental conhecer a polaridade


relativa dos enrolamentos (item 10.5). Qualquer inversão pode colocar duas fases
em curto-circuito ou desequilibrar o circuito magnético. Para a conexão em Y
forme o neutro com os terminais que têm a mesma polaridade e para a conexão em ∆
conecte os terminais com polaridades contrárias.

10.7 Transmissão e distribuição da energia elétrica

A transmissão da energia elétrica gerada nas diferentes usinas (hidrelétricas,


termelétricas, etc.) ocorre em alta tensão e isto é possível porque
transformadores estão instalados nas subestações elevadoras, junto às unidades
geradoras, para elevar a magnitude da tensão. Após a elevação do nível de
tensão, a energia elétrica é transmitida através das linhas de transmissão e de
subtransmissão. Entretanto, para distribuir esta energia aos consumidores
(indústrias, casas, apartamentos, casas comerciais, etc.) é necessário reduzir a
magnitude da tensão para um valor compatível e isto também é possível, pois
transformadores estão instalados nas subestações abaixadoras, geralmente
localizadas na periferia dos centros urbanos. Após a redução do nível de tensão,
a energia elétrica é transmitida através das linhas de distribuição, que formam
a rede primária e a rede secundária. A Figura 10.19 ilustra um sistema de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Figura 10.19 – Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Detalhe: Na Figura 10.19 também está ilustrada a transmissão de energia elétrica


em corrente continua (LT CC), como é o caso da transmissão de parte da energia
gerada na Usina Hidrelétrica de Itaipú.

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