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Darwinismo social

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Darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da sociedade, que surgiram no Reino Unido, América do Norte e
Europa Ocidental, na década de 1870.[1] Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o
uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre
aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes, de se sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo,
imperialismo,[2] fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais.[3]

O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador norte-americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das conotações
negativas da teoria do darwinismo social, especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas se
[4]
descrevem como social-darwinistas, e o termo é geralmente visto como pejorativo.

Índice
Origens
Influência
Críticas e controvérsias
Várias definições incompatíveis
Ver também
Referências

Origens
O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos
através do processo evolução. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na
tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre demografia
a humana.[5]

De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra
e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios
de superioridade em um ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como a
arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.[5]

Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que na sua obra A Origem do Homem, havia
aplicado a sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin ocupa-se daevolução humana e, ao fazê-lo, aplica os mesmos critérios que
utiliza em A Origem das Espécies.[5]

A teoria de Darwin diz também que no mundo sobrevive o mais adaptado, por isso há a evolução; que os seres vivos evoluem para
[5]
continuarem vivos, e o próprio homem seria exemplo disso.

Influência
O darwinismo social foi empregado para tentar explicar ainconstância pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres
eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os
mais aptos a sobreviver, por isso, os mais evoluídos. Durante o século XIX, as potências europeias também usaram o darwinismo
social como justificativa para oimperialismo.[6]

Críticas e controvérsias
Outros autores influenciados pelas ideias de Darwin se opuseram ao darwinismo social, como Herbert Spencer e Piotr Kropotkin.
Este último defende, em sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de Evolução, que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo grupo ou
espécie é tão importante para a sobrevivência quanto acompetição entre grupos e espécies.

Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto de vista biológico foi chamado de sociobiologia, que com as inovações
do campo da biologia e da sociologia, procura dar um parecer mais condizente com a realidade de hoje em dia. Da sociobiologia
surgiu uma disciplina similar, a Psicologia Evolucionista.

Várias definições incompatíveis


O darwinismo social tem muitas definições, e algumas delas são incompatíveis entre si. Como tal, o darwinismo social tem sido
criticado por ser uma filosofia inconsistente, que não conduz a quaisquer conclusões políticas claras. Por exemplo, o The Concise
Oxford Dictionary of Politicsafirma:

“ Parte da dificuldade em estabelecer o uso coerente e sensato é que o compromisso


com a biologia da seleção natural e a "sobrevivência do mais apto" implicava nada
uniforme, tanto para o método sociológico ou de doutrina política. O darwinista
social poderia muito bem ser um defensor do laissez-faire, como um defensor do
socialismo de Estado, tanto um imperialista como um eugenista doméstico. ”
—Ian McLean[7]

Ver também
Racismo
Objetivismo
Disgenia
Sociobiologia
Eugenia
Ecologia social
Apelo à natureza
Efeito social da teoria evolutiva
Evolução cultural
Anton Pannekoek
Evolução sociocultural
Eurocentrismo
Evolucionismo social
Meritocracia
Psicologia evolucionista
Sobrevivência do mais apto
Racismo

Referências
4. Hodgson 2004, pp. 428–430
1. Williams, Raymond. 2000. darwinismo social. Na
avaliação crítica de Herbert Spencer. John Oferta. 5. Wells, D. Collin. 1907. "darwinismo social". American
(Ed). pp. 186-199 Journal of Sociology. Vol. 12, No. 5, pp. 695-716
2. Leonard, Thomas C. (2009)Origins of the Myth of 6. Spencer, Herbert. 1860. 'O organismo social",
Social Darwinism: The Ambiguous Legacy of Richard publicado originalmente em The Review Westminster.
Hofstadter’s Social Darwinism in American Thought Reproduzido em (1892) de Spencer Ensaios:
(PDF) (http://www.princeton.edu/~tleonard/papers/myt científico, político e especulativo. Londres e Nova York.
h.pdf) Journal of Economic Behavior & Organization 7. McLean, Iain (2009). The Concise Oxford Dictionary of
71, p.37–51 Politics. [S.l.]: Oxford University Press. 490 páginas.
3. Gregory Claeys (2000). A "sobrevivência do mais apto" ISBN 9780199207800
e as Origens do darwinismo social. Revista de História
das Ideias 61 (2): 223-240.
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