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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD
GERÊNCIA ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO - GEDIST
CRITÉRIO DE PROJETO
CP 011 / 2003
OBJETIVO: Esta norma tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos necessários para
elaboração de projetos para Subestação de Distribuição Aérea e Semi-abrigada, 72,5-15 kV.
Nela são definidos os critérios gerais que devem ser empregados pelos órgãos de projeto da
COELCE, empresas terceirizadas que prestam serviços a COELCE e demais projetistas, na
busca das melhores soluções visando otimizar os investimentos a serem feitos no sistema
elétrico, para fornecimento de energia com qualidade e segurança.
PALAVRAS – CHAVES: Critério de Projeto, Subestação de Distribuição, Aérea, Semi-Abrigada.
STATUS
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
0
N DATA OBJETIVO DA REVISÃO REVISOR APROVAÇÃO
Emissão
JUN/2003
APRESENTAÇÃO
Elaboração:
Keyla Sampaio Câmara - DNORM
Raimundo Furtado Sampaio - DNORM
Colaboradores:
Antônio Ribamar Filgueira - DNORM
Cassiano de Carvalho Rocha Neto - DPLAN
César Gênova de Castro - DCA/DPROM
Francisco Prado Montezuma - DOMEB
Gilson Alves Teixeira - DPROJ
Glaúbio de Castro Leite - DAP/DPROM
Jacinta Maria Mota Sales - DNORM
Joaquim Caldas Rolim - DEMAP
José Giordane Silveira - DEMAP
Marcos Oriano - DEPOP
Marcos Superbus Medeiros - DQUAE
Roberto Freire Castro Alves - DPROJ
Roberto Garrido de Figueiredo - DQUAE
Silvia Helena Pereira da Costa - DPROJ
Verônica Gomes Nogueira Ramos - DPROJ
Apoio:
Felipe Leite Cardoso dos Santos - DNORM
Ítalo Romeiro Wanderley - DNORM
Maria Alvilmar Nogueira Varela - DNORM
Sandra Alenquer - DNORM
Código
CRITÉRIO DE PROJETO CP- 011
Página
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JUN/2003
ÍNDICE
1 OBJETIVO ...............................................................................................................................................................1
2 ABRANGÊNCIA ......................................................................................................................................................1
4 TERMINOLOGIA...................................................................................................................................................3
Emissão
JUN/2003
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JUN/2003
14 MEDIÇÃO ............................................................................................................................................................ 44
14.1 OSCILOGRAFIA ................................................................................................................................................. 44
14.2 MEDIÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES (C.A. E C.C.) ............................................................................................ 44
14.3 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DOS TRANSFORMADORES ...................................................................................... 44
14.4 MEDIÇÃO DA POSIÇÃO DO COMUTADOR DE DERIVAÇÃO SOB CARGA (CDBC) ..................................................... 44
15 CONDIÇÕES GERAIS A CONSIDERAR NO PROJETO E CONSTRUÇÃO.................................................. 45
Emissão
JUN/2003
1 OBJETIVO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos a serem atendidos pelas
Subestações da COELCE , classe de tensão 72,5-15 kV, de forma a assegurar que o desempenho
do sistema elétrico da COELCE garanta o fornecimento de energia com confiabilidade, segurança e
qualidade.
O presente documento, define os critérios de projeto, estabelecendo as etapas e requisitos
mínimos necessários para elaboração de projetos de Subestações, classe de tensão 72,5-15 kV,
visando nortear os projetistas de Subestações, na busca das melhores soluções e otimizar os
investimentos e garantir o fornecimento de energia com confiabilidade, segurança e qualidade no
sistema elétrico de potência da COELCE.
2 ABRANGÊNCIA
Os critérios definidos neste documento devem ser de aplicação obrigatória, pelos projetistas da
COELCE e terceirizados, em todos os projetos de Subestações de 72,5-15 kV (novos, extensões,
reformas e melhorias) localizadas nas áreas de concessão da COELCE, respeitando-se o que
prescreve as normas da ABNT e a legislação emanada pelo órgão regulamentador do setor elétrico
ANEEL.
Nas subestações existentes que requeiram trabalhos de ampliação e/o reforma deve ser aplicado
na medida que as condições particulares o permitam.
• EB 892/89 - Tubos de PVC rígido para instalações prediais de água fria (NBR 5648);
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JUN/2003
• PM 01 – Padrão de Material;
c.3) Procedimentos de Execução - PEX
Emissão
JUN/2003
• ET 155 - Pára-Raios;
4 TERMINOLOGIA
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições, complementadas pelas definições
contidas nas Normas da ABNT:
4.1 Vão (bay)
Vão de subestação é a parte de uma subestação correspondente a uma entrada ou saída de linha
(vão de entrada de linha “EL” ou saída de linha “SL”), ou a um transformador (vão de transformador
“TR”), ou a um alimentador (vão de alimentador “AL”) ou a outro equipamento determinado.
Corresponde ao termo inglês bay.
4.2 Sistema de Proteção
É o sistema ao qual estão associados todos os equipamentos necessários para detectar, localizar,
iniciar e completar a eliminação de uma falta ou de uma condição anormal de operação de um
sistema elétrico.
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5 CRITÉRIOS GERAIS.
As Subestações de Distribuição Aérea ou Semi-abrigada de 72,5-15 kV devem ser instaladas em
área de propriedade da COELCE.
Os projetos das subestações devem ser realizados aplicando em forma integrada critérios gerais
relacionados a Funcionalidade das instalações, Qualidade do equipamento, Preservação do Meio
Ambiente, Condições de trabalho e Confiabilidade de custos.
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Escolha de equipamentos e materiais que permitam otimizar custos, em toda vida útil e prazos
de construção;
Tamanho e desenvolvimento das subestações em concordância com as características da
demanda;
Adaptação das subestações a restrições externas tais como: regulamentações da autoridade
reguladora, disponibilidade de espaço, possíveis penalizações.
6 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
6.1 Condições Ambientais
Os equipamentos, dispositivos e materiais contemplados neste critério devem ser apropriados para
clima tropical, atmosfera salina, e submetidos as condições ambientais da Tabela 1:
Tabela 1: Parâmetros ambientais
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Altitude máxima até 1000m
Temperatura mínima anual 14ºC
Temperatura média diária 35ºC
Temperatura máxima anual 40ºC
Umidade relativa média anual acima de 80%
Velocidade máxima do vento 30m/s
Pressão máxima do vento 700 Pa
Nível de contaminação (IEC 60815 Muito alto (IV)
Radiação solar máxima 1.000 (Wb/m ).
Notas: 1 - Nos dados referente a Nível de isolamento, o significado das variáveis é o seguinte:
Um: Tensão máxima do equipamento (kVef)
Uf: Tensão Suportavel de frequência industrial (kVef)
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qualidade do fornecimento (níveis de tensão, DEC, FEC, etc.), como instalação de bancos de
capacitores, disjuntores e reguladores de tensão.
7.3 Projetos de Subestação da COELCE
As subestações da COELCE classificam-se em três tipos:
• Subestação de Pequeno Porte são caracterizadas por arranjos de 72,5-15 kV, em zona
rurais ou urbanas de médios valores de demanda atendendo as seguintes potências 5/6,25
MVA; 5/6,25/7,5 MVA; 2X5/6,25/7,5 MVA; 10/12,5/15 MVA.
• Subestação de Grande Porte são caracterizadas por arranjos de 72,5-15 kV, em zona
urbanas de altos valores de demanda atendendo as seguintes potências 10/12,5/15 MVA;
2x10/12,5/15 MVA; 20/26,66/33,2 MVA.
As subestações de Pequeno Porte são construídas em área de 80x80m e as subestações de
grande Porte em área de 100x100m. Os terrenos devem ser adquiridos pela COELCE para
instalação de equipamentos de manobra e proteção, sendo estes da sua responsabilidade
financeira, técnica, de operação e manutenção.
As subestações existentes, independente da área que foram construídas, quando forem
submetidas a reforma, os projetos devem ser adequados na medida do possível ao Padrão de
Subestação PS-051, utilizando preferencialmente os materiais padronizados.
7.4 Dados Preliminares para Projeto
7.4.1 Escolha do Terreno
Após aprovação do estudo do planejamento deve ser feita a escolha do local adequado para a
construção da SE. Deve ser verificado posição do local em relação ao centro de carga, as
condições climáticas, vias de acesso e a infra-estrutura disponível (abastecimento de água,
esgoto, etc).
7.4.2 Levantamento Topográfico
A topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa do terreno da
SE.
O Levantamento Planimétrico deve representar em um plano horizontal, os limites da superfície do
terreno, ângulos, confinantes, bem como todas particularidades notáveis, naturais e artificiais do
terreno, como canais, via de acesso, cercas, obras d’arte, etc.
O Levantamento Altimétrico deve representar as medidas da diferença de nível entre diversos
pontos. Deve ser executado de 10m em 10m e ultrapassar os limites do terreno em 20m, em todas
as direções e indicar as cotas no eixo da via de acesso e faixa de servidão;
O RN e os cantos do terreno, devem ser indicados, no campo, com marcos de concreto, com
identificação em baixo relevo.
A caderneta de campo deve ser parte integrante do projeto.
Demais informações estão contidas no Critério de Execução de Levantamento Topográfico CE-
002.
7.4.3 Estudo da Resistividade do Solo
Deve ser feito um estudo preliminar do solo e do subsolo para verificação da viabilidade de custo
do sistema de aterramento.
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8 PROJETO CIVIL
8.1 Instalações Provisórias
O projeto deve contemplar a instalação de edificações para escritórios, almoxarifados e toda a
infra-estrutura necessária a perfeita execução da obra.
O projeto deve conter a locação do barracão; instalações provisórias de água, esgoto, luz e força;
de vias de acesso e circulação interna; drenagem provisória, adequada para área.
O barracão deve ser dimensionado para abrigar o escritório da fiscalização, sanitário exclusivo da
fiscalização, escritório e sanitário da administração da obra. O projeto do barracão deve ter como
referência o padrão da COELCE.
O projeto deve conter, ainda, a relação dos móveis e equipamentos de escritório, que devem ser
colocados, no escritório, durante a execução da obra, afim de permitir a completa realização das
atividades.
Além das instalações hidro-sanitárias do barracão deve ser construído um conjunto para grupo de
20 (vinte) trabalhadores. Cada conjunto de instalações será constituído de lavatório, vaso sanitário,
mictório e chuveiro.
O projeto de instalação elétrica deve ser dimensionado de forma a atender todo o canteiro de
obras, ter previsão de iluminação para realização de trabalhos noturnos, quando necessário.
8.2 Movimento de Terra
8.2.1 Limpeza e Raspagem do Terreno
O projeto deverá indicar a área de limpeza e raspagem do terreno.
8.2.2 Terraplenagem
O projeto deve conter, dentre outras informações: planta baixa, cortes, projetos de estruturas de
arrimo, indicação de volumes geométricos de corte e aterro, etc..
Deve ser apresentada a metodologia, os equipamentos e a quantificação necessária à execução
dos serviços.
No caso de aterro, o projeto deve indicar: a espessura e o número das camadas; o método de
compactação e a caracterização do material a ser empregado. Na Caracterização deve conter no
mínimo as seguintes informações granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade, grau de
compactação determinado, Índice de Suporte Califórnia (CBR), densidade, umidade ótima e
locação da jazida de empréstimo.
A superfície final do aterro deve ser dimensionada de modo a resistir à passagem de veículos para
manutenção dos equipamentos dentro dos pátios, nas vias de circulação. No trecho que dá acesso
aos transformadores deve resistir à carga de movimentação dos mesmos.
Deve ser indicado o local de despejo do material de "bota-fora".
A(s) cota(s) do(s) platô(s) devem ser definida(s) de modo a garantir simultaneamente:
Escoamento de águas pluviais, para tanto, é necessário ser investigado, o nível máximo das
enchentes ocorridas no local;
Drenagem das bases dos transformadores de força e demais elementos contidos no pátio da SE;
Estabilidade dos taludes;
Viabilizar a implantação do Arranjo Físico da Subestação.
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Com a evolução do Projeto poderá haver necessidade de outros ensaios complementares para
melhor caracterização das propriedades do solo. Neste caso, os ensaios devem ser executados em
tempo hábil, de modo a não comprometer o cronograma físico do projeto.
8.2.3 Escavação e Reaterro
O projeto deve indicar as dimensões das cavas e valas de modo a permitir uma execução segura
das escavações. Este deve indicar também se as escavações devem ser manual ou mecânica e
qual o tipo de material a ser utilizado nos reaterros.
Caso haja necessidade deve ser apresentado o projeto de escoramento com o objetivo de atender
simultaneamente aos requisitos de segurança e prazos assumidos no cronograma físico da obra.
Vale ressaltar que se, durante a execução da obra, ocorrer surgimento de água que provoque
interrupção nos serviços de escavação, deve ser apresentado um projeto complementar com
dimensionamento do tipo de esgotamento a ser utilizado.
8.3 Drenagem e Pavimentação
Deve ser projetado um sistema de drenagem, abrangendo toda a área do terreno da subestação,
de modo a proporcionar um perfeito escoamento das águas pluviais, bem como do lençol freático
evitando modificações na capacidade de suporte do solo.
O projeto de drenagem deve atender as características do local onde será implantada a
subestação, observando também os índices pluviométricos da região e os terrenos circunvizinhos,
evitando o escoamento de água para os mesmos.
Sempre que possível a drenagem deve ser superficial.
Para a execução do projeto deve ser verificado junto aos órgãos públicos, onde necessário, o
destino das águas captadas, apresentando soluções, de acordo com as exigências dos mesmos.
Os tubos de drenagem adotados no projeto devem ser de acordo com as normas brasileiras. Estes
devem ter diâmetro compatível com a vazão máxima e declividade adotada, possuir resistência
diametral capazes de suportar as cargas geradas pelo reaterro compactado e trânsito de veículos
na superfície. Os tubos para drenagem do óleo dos transformadores devem ser compatíveis com
as condições de escoamento (temperatura, viscosidade, extensão da tubulação, velocidade mínima
de escoamento, etc.).
As calhas e caixas de drenagem, quando utilizadas, devem ter projeto específico e detalhado,
tendo como referência os padrões da COELCE.
As caixas coletoras e separadora de óleo devem ser dimensionadas para o volume de óleo de um
transformador.
No projeto das caixas e calhas deve ser indicado o tipo de material a ser utilizado, tipo e traço de
argamassa, tipo e traço de concreto, tipo de impermeabilizante e juntas de dilatação.
Deve ser dada atenção especial para a área de manobra da Subestação Móvel da COELCE, de
modo que o trânsito e operação da mesma não danifique os elementos do projeto de drenagem
(caixas, calhas, tubos, etc.).
O projeto da pavimentação deve ser elaborado de modo que proporcione um tratamento superficial
as pistas de rolamento, evitando erosão ou abatimento quando submetido a carga, viabilizando a
circulação de veículos de transporte, carga, descarga e manutenção de equipamentos.
Antes da elaboração do projeto devem ser consultados os órgãos municipais, estaduais ou federais
gestores das vias de acesso ao terreno da subestação com a finalidade de verificar as exigências
nas faixas de domínio dos mesmos. Após a elaboração, o projeto deve ser aprovado pelos
referidos órgãos.
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Na impossibilidade de utilização desta telha, deve ser apresentada outra alternativa a ser aprovada
pela COELCE.
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Projetar um sistema de drenagem das caixas, embutido, com escoamento para o ponto de
drenagem mais próximo.
O projeto de arquitetura deve definir, ainda :
- O tipo de revestimento e de pavimentação a serem aplicados. Indicando traço e espessura
das argamassas a serem empregadas, tipo de material a ser utilizado, espessura das juntas,
material de rejuntamento, etc. ;
- A espessura e traço do piso morto, levando em consideração o tipo de terreno e a sobrecarga
prevista;
- O tipo de impermeabilização a ser utilizada;
- O tipo de acabamento entre o piso e as paredes;
- A declividade na direção dos ralos;
- O tipo de soleira a ser empregada, material, largura e espessura;
- Tipo de pintura, como material , cor, quantidade de demãos a serem aplicadas, etc.;
- Tipo e dimensão das esquadrias, seguindo os padrões da COELCE.;
- O tipo de moldura de madeira no contorno das caixas para ar condicionado.
8.4.2 Instalações Elétricas
O projeto de instalações elétricas deve ser elaborado de acordo com a NBR 5410, estudos de
luminotécnica, com as características da edificação e dos aparelhos a serem instalados.
O projeto deve ser desenvolvido utilizando as instalações do tipo embutida, exceto para a sala de
baterias que deve ser usada a instalação à prova de explosão, do tipo aparente. Deve ser
apresentados os detalhes da instalação e interligação com os demais ambientes.
Deve ser incluído na instalação da sala de comando e da sala de baterias iluminação de
emergência, onde devem ser utilizadas luminárias com lâmpadas incandescentes de 127 Vcc.
Deve ser apresentado também no projeto:
− bitola, isolamento termoplástico, tensão de isolamento, cores dos condutores de alimentação e
distribuição;
− bitola, tipo e marca dos eletrodutos e acessórios;
− tipo, forma, tamanho e marca das caixas de passagem e derivação;
− tipo e marca das luminárias e lâmpadas;
− tipo, marca, modelo e cor das tomadas, interruptores, tampas cegas, campainhas, etc.;
− tipo e marca dos disjuntores para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos;
− tipo, tamanho e marca do quadro de distribuição;
− 01 tomada de piso para telefone;
− 01 tomada de piso para força;
− 01 caixa de passagem em alvenaria.
Na sala de baterias deve ser projetado um sistema de exaustão, próximo da laje, alimentado por
circuito elétrico específico.
Para o sistema automático, deve ser instalada uma unidade de tempo programável, dentro da
sala de comando. O acionamento manual deve ficar na parede externa à sala, próximo à porta
de acesso. O exaustor deve ser com aba de proteção e com tela de proteção interna e externa.
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Cuidados especiais devem ser tomados em relação a posição das tomadas de ar condicionado,
a fim de que as mesmas se situem do mesmo lado dos cabos de ligação dos aparelhos.
8.4.4 Instalações Hidráulicas e Sanitárias
O projeto deve ser executado considerando a ligação das instalações da subestação com a rede
pública de abastecimento de água e esgoto atendendo as exigências da concessionária local.
Na ausência da rede pública deve ser projetado um sistema de abastecimento d’água e esgoto,
convenientemente dimensionado para atender as necessidades da subestação. Neste caso, deve
ser feita a análise química e bacteriológica da água para confirmar sua potabilidade. Devem ser
deixadas todas as facilidades para uma futura interligação à rede de abastecimento local.
O projeto deve definir tipo de tubulação, conexões, louças e metais sanitários, elementos de
inspeção, tamanho dos reservatórios, marca, modelo e dos metais, louças sanitárias e acessórios.
Deve ser projetar um registro geral para cada ambiente atendido pelo projeto.
A instalação de esgoto deve ser dotada de todos os elementos de inspeção necessários.
O itinerário das tubulações subterrâneas deve ser definido de modo a evitar a aproximação com
eletrodutos de cabos de controle.
8.4.4 Demais Instalações
Deve ser previsto no projeto das telecomunicações a instalação de um poste 1500x23m. Na
impossibilidade de utilização deste, projetar outro tipo de estrutura determinada pelo setor
responsável, pelas telecomunicações da COELCE.
Prever no projeto instalação de linha telefônica na Sala de Comando, nos padrões exigidos pela
concessionária local.
Devem ser previstos pontos para sensores de fumaça e de presença, um ponto, acima da
coberta da casa de comando, para instalação do GPS. Estas instalações devem ser derivadas
da canaleta em eletrodutos de ¾”, individuais.
Deve ser definido no projeto a distância entre a borda inferior das caixas, para tomadas,
interruptores, sensores, ar condicionados e exaustores, em relação ao piso acabado.
A proteção anti-incêndio do pátio e da casa de comando deve ser executada conforme PS-051.
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− Cabo de cobre nu, 70 mm2, tempera meio-duro, 19 fios, item 06, conforme desenho do padrão
de material da COELCE, PM-01, D-210.01;
− Cabo de cobre nu, 95 mm2, tempera meio-duro, 19 fios, item 07, conforme desenho do padrão
de material da COELCE, PM-01, D-210.01;
− Cabo de cobre nu, 120 mm2, tempera meio-duro, 37 fios, item 08, desenho do padrão de
material da COELCE, PM-01, D-210.01.
Vale salientar que o condutor a ser utilizado no projeto da malha de terra das subestações deve ser
definido a partir dos cálculos da malha de terra.
d) Condutor de Aterramento das Estruturas e Equipamentos:
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O condutor utilizado para aterramento das estruturas, equipamentos, portões e demais partes
metálicas, deve ser o cabo de cobre nu, 70 mm2, tempera meio-duro, 19 fios, conforme desenho
do padrão de material da COELCE, PM-01, D-210.01.
e) Hastes de Aterramento
No projeto da malha de terra e demais aterramento da subestação deve ser utilizada haste de
aterramento de aço cobreado, 3000 mm de comprimento, 17,30 mm de diâmetro, camada de cobre
0,254 mm, conforme desenho Nº 800.03.0 do PM-01.
As hastes de aterramento devem ser distribuídos da seguinte forma:
− 3 (três) a 4 (quatro) hastes nos ângulos agudos formado nos cantos da malha;
i) Resistência de Aterramento
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obra deve tomar medidas técnicas de caráter definitivo para reduzir a resistência a um valor igual
ou inferior ao requerido.
A medição da resistência de aterramento deve ser feita durante o comissionamento.
9.1.2 Aterramento de cercas e portões
No aterramento das cercas e portões devem ser adotadas as seguintes considerações:
a) Cercas transversais as linhas de 69 kV e alimentadores de 13,8 kV:
O aterramento deve ser feito em toda extensão sob as linhas e nas extremidades deve ser
considerada a distância de 25 m, para LT 69 kV e 10 m para 13,8 kV, a partir do eixo central da
linha ou alimentador das extremidades, conforme desenho 052.46 do PS-052.
b) Cerca que contorna a área da subestação:
O aterramento deve ser feito independente da malha de terra, conforme desenho 052.46 do PS-
052.
c) Portão da subestação:
O portão deve ser aterrado nos dois lados, conforme desenho 052.45 do PS-052.
9.2 Blindagem
A proteção contra descargas diretas deve ser projetada por meio de hastes montadas sobre as
estruturas, distribuídas de tal forma que o raio de proteção, Anexo IV, aborde toda aérea do
pátio, conforme Padrão de subestação PS-051 e Padrão de Detalhes de Instalação dos
Equipamentos e Materiais PS- 052.
9.3 Condutores
9.3.1 Condutores Nus Flexíveis e Rígidos
a) Condutores de Cobre Nu
Nas subestações com potência até 15 MVA, os barramentos de média tensão (15 kV), principal e
de transferência ou auxiliar, devem ser projetados com condutores de cobre com seção de
240 mm . Os condutores que interligam os transformadores de potência aos barramentos, também
devem ter esta mesma seção.
Nas subestações com potência acima de 15 MVA os barramentos de média tensão (15 kV),
principal e de transferência, devem ser projetados com dois condutores de cobre por fase, com
seção de 2x300 mm . Os condutores que interligam os transformadores de potência aos
barramentos também devem ter esta mesma seção.
As interligações entre os barramentos de média tensão e os demais vãos, tais como bancos de
capacitores, alimentadores de distribuição, transformador de serviços auxiliares,
transformadores
de instrumento devem ser projetadas com cabo de cobre nu, seção 120 mm .
Na Tabela 3 são apresentadas as características dos condutores que devem ser aplicados no lado
de média tensão das subestações da COELCE:
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b) Condutores de Alumínio
Nas subestações com potência até 15 MVA, os barramentos principal e de transferência, da alta
tensão (72,5 kV) devem ser projetados com tubos de alumínio de 1.1/4”. As entradas e saídas de
linhas, conexões dos transformadores e demais conexões de equipamentos destas subestações
devem ser com condutores de alumínio 266.8 MCM com alma de aço CAA.
Nas subestações com potência acima de 33MVA, os barramentos principal e de transferência, da
alta tensão (72,5 kV) devem ser projetados com:
− tubos de alumínio de 2” quando a subestação for projetada com barras superpostas, conforme
padrão de subestação de grande porte tipo 1. As entradas e saídas de linhas, conexões dos
transformadores e demais conexões de equipamentos destas subestações devem ser com
condutores de alumínio 556,5 MCM sem alma de aço CA.
− Cabo de alumínio 556,5 MCM sem alma de aço CA quando a subestação for projetada sem
barras superpostas, conforme padrão de subestação de grande porte tipo 2. As entradas e
saídas de linhas, conexões dos transformadores e demais conexões de equipamentos destas
subestações devem ser com condutores de alumínio 556,5 MCM sem alma de aço CA.
Nas Tabela 4 e 4 são apresentadas as características dos condutores de alumínio rígidos e
flexíveis, respectivamente, que devem ser aplicados no lado de alta tensão das subestações da
COELCE:
Tabela 4: Tubos de Alumínio
Bitola Schedule
Diâmetro Nominal (mm) Espessura Nominal (mm) Corrente Nominal (A)
(Polegada) (Número)
1.1/4” 40 48,26 3,56 815
2” 40 60,33 3,91 1225
Obs.: Temperatura ambiente: TA = 40° C Temperatura do condutor: TC = 70° C
c) Condutores Isolados
Nas subestações projetadas com Cubículo de Manobra Blindado 15 kV tipo Metal Clad Switchgear
devem utilizar cabos de potência para interligação dos secundários dos transformadores de
potência ao Switchgear. Os condutores devem ser aplicados, conforme definido a seguir:
− cabo isolado com seção de 500 mm2 para subestação de pequeno porte;
− cabo isolado com seção de 1000 mm2 para subestação de grande porte.
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Na Tabela 6 são apresentadas as características dos condutores isolados de potência que devem
ser utilizados na conexão do transformador de potência, demais equipamentos externos e os
alimentadores ao Switchgear.
Tabela 6: Condutores isolados utilizados para interligar equipamentos externos ao Switchgear
9.4 Estruturas
Os postes, anéis, vigas e jabaquaras apresentados abaixo devem ser utilizados nos projetos das
subestações de 72,5-15 kV da COELCE. Quando for necessário a utilização de alguma estrutura
diferente das padronizadas deve ser submetido a apreciação do órgão normativo.
Devem ser utilizadas as estruturas de concreto armado padronizadas no Padrão de Subestação
PS-051, no PM-01 e na ET-300 respectivamente para os pátios de AT e de MT.
9.4.1 Postes padronizados
Os postes a serem utilizados nas subestações da COELCE devem ser fabricados de acordo com a
Especificação Técnica de Poste - ET-300.
Na Tabela 7 são apresentados os tipos de postes que devem ser utilizados nas subestações da
COELCE com seus respectivos esforços, comprimentos, engastamentos e aplicações.
Tabela 7: Postes padronizados para subestações
Esforço Comprimento Engastamento
Tipo Aplicação
(daN) (m) (m)
Suporte secionadora baixa, TC’s e TP’s de 72,5 kV e TSA de
B 600 4,5 2,00
13,8kV/380-220V.
B 300 Postes para iluminação geral da SE
10,5 2,30
B-1,5 1000 Pórtico barramentos de 15 kV
B-1,5 1000 12 1,80 Pórtico barramentos 72,5 kV SE GP 1
B-1,5 1000 14 2,00 Pórtico barramentos 72,5 kV SE GP 2
B-3 1500 23 2,90 Telecomunicações
L
e= + 0,60m
10
Onde:
L = comprimento do poste em metros.
e = engastamento.
O engastamento dos postes de 4,5 e 10,5 metros, por uma questão de padronização e adequação
das instalações eletromecânica das subestações, não foram calculados de acordo com a fórmula
supracitada. Conforme apresentado na Tabela 5, os postes de 4,5 m devem ser engastados 2
metros e os de 10,5 metros devem ser engastados 2,30 metros.
Todos os postes devem ser engastados com manilha, conforme definido no padrão de subestação
da COELCE, PS-051.
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Os transformadores de potência devem ser do tipo imersos em óleo, com enrolamentos de cobre,
refrigerados por circulação natural de óleo e em forma forçada (ONAN/ONAF) por ar, adequados
para operação ao tempo.
O sistema de preservação do óleo isolante deve ser mediante tanque conservador, o qual deve
contar com uma proteção com relé Buchholz.
Todos os transformadores, com exceção dos tipo C1, devem possuir Comutador de Derivação sob
Carga (CDC). O CDC deve estar localizado no enrolamento de Alta Tensão do transformador. Deve
ter seu próprio tanque conservador de óleo com proteções intrínsecas incorporadas (relé de fluxo
de óleo do comutador). Deve ser adequado para serviço pesado e para funcionar a intempérie.
Todos os transformadores devem ser refrigerados externamente mediante ventiladores (ventilação
forçada), e devem ter uma só etapa de ventilação. Para o controle da ventilação, contamos com um
equipamento monitor de temperatura. Este instrumento, de tecnologia baseada em
microprocessador, deve registrar as temperaturas instantâneas e máximas do óleo e incorporar um
circuito de simulação para indicar as temperaturas instantâneas e máximas do ponto mais quente
no enrolamento do transformador (Imagem Térmica).
As buchas de AT dos transformadores de potência dispõem de transformadores de corrente tipo
bucha. Caso exista necessidade de transformador de corrente com classe de precisão para
medições especiais, deve ser instalado transformadores de corrente exterior ao transformador.
No caso da subestação de Grande Porte, além dos TC’s de bucha devem ser utilizados também
TC’S externos para proteção diferencial.
As buchas de MT dos transformadores dispõem de transformadores de corrente tipo bucha, de
acordo com as necessidades específicas de proteção e/ou medição do sistema elétrico associado.
Todos os transformadores de potência, além das proteções intrínsecas, devem ter proteção
diferencial.
As correntes máximas em nível de média tensão não superam os 2500 (A). Este valor é comum
no fornecimento de equipamentos de MT, especialmente cubículos de MT (Swichtgear). O valor
indicado deve incluir a capacidade de sobrecarga do transformador de potência (mais ou menos
20%).
Os transformadores de potência não devem operar normalmente em paralelo. Ocasionalmente se
admitirá a operação em paralelo dos transformadores quando houver a necessidade de efetuar
manobras especiais e por períodos curtos de tempo, por esta razão todos devem dispor de
supervisor de paralelismo.
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10.3 Secionadores
10.3.1 Secionadores de alta tensão
Na Tabela 12 abaixo estão apresentados os tipos de Secionadores de AT que devem ser utilizados
nos projetos das subestações.
Tabela 12: Secionadores de AT padronizados na especificação técnica corporativa E-SE-004
Tipo Descrição
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C1A, 1250A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando manual,
C1
com lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C2A, 1250A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando manual,
sem lâmina de terra
C2
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C2B, 1250A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal baixa, abertura lateral, comando manual,
sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C3B, 1250 A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal baixa, abertura vertical, comando
C3
manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C4A, 1250A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando
C4
motorizado, com lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C5A, 1250 A, NI 350, 20 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando
C5
motorizado, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C6V, 1250 A, NI 350, 20 kA, montagem vertical, abertura lateral, comando manual, sem
C6
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C7A, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando manual,
C7
com lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C8A, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando manual,
sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C8B, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem horizontal baixa, abertura lateral, comando manual,
C8
sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C8V, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem vertical, abertura lateral, comando manual, sem
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C9A, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando
C9
motorizada, com lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5 kV, tipo C10A, 2000 A, NI 350, 25 kA, montagem horizontal alta, abertura lateral, comando
C10
motorizado, sem lâmina de terra
Os Secionadores devem ter contatos auxiliares para indicação remota de sua posição, tanto das
lâminas principais como das de terra.
No caso de secionador com lâmina de terra, estes devem dispor sempre de um mecanismo de
intertravamento mecânico (e eventualmente também elétrico) entre as lâminas principais e as do
secionador com lâmina de terra.
Os secionadores de alta tensão, devem ser de acionamento manual. Se excetuam desta exigência
somente os secionadores de AT by pass que devem ser preferencialmente motorizados.
As características destes equipamentos se encontram na Especificação Técnica Corporativa E-SE-
004 Secionador de Alta Tensión.
10.3.2 Secionadores de média tensão
Os Secionadores de MT apresentados na Tabela 13 devem ser utilizados nos projetos das
subestações.
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O Secionador fusível tipo C, 24 kV, 400 A, 6,3 kA, para uso em viga, montagem vertical abertura
vertical deve ser adquirido através do desenho do PM-01 DES-135.02.
Os secionadores de MT, devem ser de acionamento manual. Se excetuam desta exigência
somente os secionadores de AT by pass que devem ser preferencialmente motorizados.
Os Secionadores unipolares são de abertura manual através de vara de manobra.
As demais características destes equipamentos se encontram na Especificação Técnica
corporativa E-SE-006 Secionador de Media Tensión.
10.4 Transformadores de Instrumentos
10.4.1 Transformadores de instrumentos de alta tensão
Os Transformadores de Corrente, mostrados na Tabela 14 tipo C1 e C3 devem ser utilizados para
proteção e medição, os tipo C2 apenas para medição de faturamento. Os Transformadores de
Potencial tipo C4 devem ser utilizados para proteção e medição, os tipo C5 apenas para medição
de faturamento.
Tabela 14: Transformadores de Instrumento de AT padronizados na especificação técnica E-SE-005
Tipo Descrição
Transformador de corrente, uso externo, 72,5 kV, 20 kA, NI 350, tipo C1, relação de transformação
C1
200/400/600x400/800/1200-5-5 A, dois núcleos, classe de exatidão 10B200
Transformador de corrente, uso externo, 72,5 kV, 20 kA, NI 350, tipo C2, relação de transformação
C2
100/200/300x200/400/600-5-5 A, classe de exatidão 10B200, um núcleo
Transformador de corrente, uso externo, 72,5 kV, 31,5 kA, NI 350, tipo C3, relação de transformação
C3
600/800/1000x1200/1600/2000-5-5 A, classe de exatidão 10B200, dois núcleos
Transformador de potencial, uso externo, 72,5 kV, 20 kA, NI 350, tipo C4, relação de transformação 69/1,73;2x115/1,73, dois
C4
núcleos, classe de exatidão 0,6P12,5 à 0,6P200, potência térmica nominal 2000 VA
Transformador de potencial, uso externo, 72,5 kV, 20 kA, NI 350, tipo C5, relação de transformação 69/1,73;1x115/1,73,
C5
classe de exatidão 0,6P12,5 à 0,6P200, potência térmica nominal 2000 VA
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Os bancos de capacitores têm conexão do tipo dupla estrela com seus neutros isolados e
conectados entre si.
Devem ser consideradas potências reativas de 100 kvar como valores recomendados para os
elementos condensadores.
A potência reativa dos bancos de capacitores a instalar nas barras MT das subestações da
COELCE é 1,8 MVAr para cada 5 MVA, em função do baixo fator de potência da carga utilizando-
se assim o critério 35% com relação a potência de transformação da subestação.
As características destes equipamentos se encontram na Especificação técnica corporativa E-SE-
009 Bancos de Condensadores de MT para uso em subestações.
10.8 Cubículos de Media Tensão (Swichtgear)
O cubículo de média tensão deve ser utilizado no projeto quando não houver disponibilidade de
espaço físico para a instalação dos equipamentos de 15 kV ao tempo, com barramentos aéreos.
Os do tipo C1 devem ser utilizados nas subestações do Pequeno Porte e do tipo C2 nas
subestações de Grande Porte, conforme Tabela19.
Tabela 19: Cubículos de média tensão padronizados na especificação técnica E-SE-008
Tipo Descrição
C1 Cubículo blindado, 15 kV, tipo C1, 1250 A, 16 kA, NI 110 kV, com sete células de saída
C2 Cubículo blindado, 15 kV, tipo C2, 2500 A, 16 kA, NI 110 kV, com dez células de saída
Os cubículos de MT (swichtgear) utilizados nas subestações da COELCE devem ser do tipo metal
clad, de acordo com a definição detalhada na norma IEC 60298, e cujas principais características
são:
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Os transformadores de potencial devem ser do tipo extraível, e devem estar protegidos no lado
primário por fusível.
Outros detalhes sobre os Cubículos de MT se encontram na Especificação Corporativa E-SE-008
Celdas de Media Tensión.
Também podem ser instalados Cubículos de Media Tensão isolados (blindados) em SF6, caso
seja tecnicamente adequados e economicamente convenientes.
As características destes equipamentos se encontram na Especificação técnica corporativa E-SE-
008 Celdas de Media Tensión.
11 SERVIÇOS AUXILIARES
11.1 Transformador de Serviços Auxiliares TSA
Os transformadores de serviços auxiliares das subestações devem ser de 75 kVA,
14,4/13,8/13,2/380/220 V, conforme Especificação Técnica ET-101.
11.2 Alimentação em Corrente Contínua
Os sistemas auxiliares de cc das subestações devem dispor de um banco de bateria 125 Vcc
(+10% -20%), um carregador retificador e um inversor (125Vcc/220Vca).
• Sistema aberto a todo tipo de fabricante com possibilidade de incorporar novas funcionalidade;
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• O sistema deve dispor de recursos eficiente, de modo que toda a informação relevante não seja
perdida em caso de falta da fonte de energia.
O SDA tem uma arquitetura funcional com os seguintes níveis:
• Rede local.
O controle realizado em forma Local na subestação deve ser a partir da IHM, ao estar o SDA no
modo SE (Subestação). Para operar a partir desse nível, os seletores “Local-Remoto” de cada
equipamento devem estar em “Remoto”, e o seletor “UCP-SISTEMA” da UCP deve estar em modo
“SISTEMA”.
O Nível 3: Neste nível o controle se realiza remotamente, a partir do COS (SCADA). Neste caso o
o SDA deve estar no modo COS. O Fornecedor deve implementar os níveis 1 e 2, e garantir uma
perfeita integração destes com os Níveis 0 e 3.
O Sistema permite três modos de funcionamento:
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mediante senha de acesso, deve ser possível acessar o programa de comunicação com
as Proteções.
• Modo de Operação: Este modo deve permitir que o operador possa realizar todas as
funções inerentes a operação do sistema elétrico: comando de equipamentos;
visualização de medidas; visualização e reconhecimento de alarmes e eventos;
habilitação e desabilitação de automatismo; visualização e recuperação de registros e
impressão de relatórios.
− religamento em serviço.
Deve ser possível executar ciclos de religamento com faixas de ajuste de tempo conforme
determinado na Especificação Técnica de Proteção E-PCM-001 – Proteción de Sobrecorrente
Multifunción. O relé deve permitri ajustar o tempo “morto” de qualquer ciclo de forma independente.
Após a realização do(s) ciclo(s) de religamento(s) programado(s), o religador deve acionar um
temporizador de reset ajustado de 5 a 60s dentro do qual o religamento não mais será executado.
As configurações dos modos de religamento, valores dos tempos mortos e forma de operação do
religamento, devem ser realizadas através do nível 1, 2 ou 3.
O religamento deve ser bloqueado sempre que houver defeito no disjuntor, como por exemplo,
baixa pressão do gás SF6, etc., como também na atuação de proteções que sejam impeditivas a
reenergização da linha ou do alimentador, como por exemplo falha no disjuntor.
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O religamento deve ser bloqueado também quando o disjuntor for aberto manualmente pelo
operador, após o tempo ajustado, nas energizações de linhas com ou sem defeito presente.
Um contador deve ser previsto para o registro do número de religamentos efetuados.
12.2.1.2 Falta Geral
O SDA deve dispor de um automatismo que em caso de falta geral poderá, a critério do órgão de
operação da COELCE, comandar a abertura automática de todos os equipamentos de disjunção
dos alimentadores e banco de capacitores.
Este automatismo deve ser implementado através da função de subtensão (27) existente nas
UCP’s de alimentadores e bancos de capacitores. A função de subtensão (27) somente deve ser
ativada após o SDA verificar e confirmar a existência de uma falta geral na média tensão da
subestação.
A função de subtensão (27) somente deve ser ativada se for confirmado a falta de sinal de tensão
Vca no secundário do Transformador de Potencial do barramento de 15 kV e a falta de sinal de
corrente no secundário do Transformador de Corrente da entrada do barramento de 15 kV.
Esta lógica deve levar em consideração a configuração com barra aberta e barra fechada. Ver
Figura abaixo:
V TP
E Ativar a função 27
I TC
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− ser configurável;
• tensão;
• fator de potência;
• potência reativa;
• tempo.
a) Controle por Tensão
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• Faixa de Variação – 0,85 a 1,00 IND e 0,85 a 1,00 CAP ; degrau de 0,01 em 0,01 .
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• Hora de ativação (Controle de Tempo) : Este parâmetro irá indicar qual hora e minuto
o controle de tempo irá iniciar sua atuação, ou seja , a partir de quando os limites
superior e inferior serão acrescidos do offset de tensão.
• Hora de desativação (Controle de Tempo) : Este parâmetro irá indicar qual hora e
minuto o controle de tempo irá desabilitar sua atuação, ou seja, a partir de quando os
limites superior e inferior estarão novamente atuando.
* Restrição: O controle por Tensão inferior e superior devem estar presentes.
12.2.1.6 Intertravamentos
Os intertravamentos devem ser implementados de acordo com a especificidade de cada projeto da
subestação e com os acordos definidos durante o workstatmen.
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13 PROTEÇÕES
13.1 Critérios Gerais
12.1.1. Os relés de proteção, de uma forma em geral, funcionam a partir da medição das
grandezas do sistema elétrico tensão e corrente. Os sinais analógicos de corrente são medidos
pelos relés através dos transformadores de corrente (TC’s), e os sinais analógicos de tensão são
medidos, através dos transformadores de potencial (TP’s). Os sinais analógicos medidos são
analisados e comparados com valores pré-ajustados nos relés. Caso os sinais medidos alcancem
os valores pré-definidos nos relés e o tempo previsto para atuação, o relé envia um sinal de
abertura (Trip), para o disjuntor associado e este isola a área afetada pela falta. Quando ocorre
uma falha no sistema de proteção, tal como falha do disjuntor ou falha no relé ou na coordenação
da proteção do sistema, o relé de retaguarda deve atuar eliminando a falta.
13.1.2 As proteções devem dispor de auto supervisão contínua e de auto diagnóstico para detectar
falta de bateria, falhas físicas e lógicas, com indicação local e remota de indisponibilidade do relé.
13.1.3 Todos os cabos de controle devem ser blindados conforme Especificação de Cabos de
Controle ET-206.
13.1.4 A chave Local/Remoto existente nos equipamentos de disjunção em nenhuma condição
deve bloquear ou inibir as funções de proteção do relé associado, impedindo que este envie
comando de abertura para o disjuntor de retaguarda.
13.1.5 A função 50BF (62BF) deve permitir sua ativação/desativação por completo. Neste sentido,
quando da desativação dessa função, o relé não deve permitir que qualquer evento associado a
falha no sistema de abertura do disjuntor venha a ativá-la causando a abertura do disjuntor de
retaguarda indevidamente.
13.1.6 O relé de sobrecorrente associado ao disjuntor geral de média tensão deve enviar o sinal de
trip diretamente para o disjuntor geral, sem intermédio do esquema lógico de transferência (43),
conforme apresentado nos diagramas unifilares das SE’s de Pequeno e Grande Porte.
13.1.7 Todos os relés devem apresentar os registros cronológicos de eventos na ordem
decrescente de tempo, ou seja, do mais recente para o mais antigo.
13.1.8 Os relés que contemplam as funções de neutro sensível (50/51NS) e neutro convencional
(50/51N) devem permitir a inibição destas funções de forma independente. Vale salientar que a
inibição destas funções deve ser possível tanto em modo local como remoto.
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13.1.9 Todos os relés que contemplam a função de religamento (função 79) devem estar aptos
para enviar comando de abertura e religar, cumprindo todo o ciclo de religamento do equipamento
de disjunção associado, independente do ciclo de religamento deste equipamento.
13.1.10 Todos os relés devem contemplar medições de corrente (A), tensão (V), e grandezas
calculadas: potência ativa (W), potência reativa (kvar), energia reativa (kvar/h), energia ativa
(kW/h), fator de potência e oscilografia, conforme requerido nas Especificações de Relés de
Proteção.
13.1.11 Nos vãos protegidos através de disjuntores principal e de transferência, a atuação da
proteção ocorre através de uma função de transferência da proteção (função 43). A função de
transferência da proteção pode assumir um dos seguintes estados: Normal (N), Em Transferência
(ET) e Transferida (T). Se o comando de abertura enviado pelo relé encontra a função 43 no estado
N, o relé atua diretamente sobre o disjuntor principal. Caso a função 43 esteja na posição ET, o
sinal de abertura é enviado para o disjuntor principal e para o disjuntor de transferência, e quando a
função 43 está na posição T, o sinal enviado comanda a abertura somente do disjuntor de
transferência.
13.1.12 Mais detalhes sobre as características das proteções se encontram nas Especificações
indicadas a seguir:
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Nas SE’s de Pequeno e Grande Porte, as proteções intrínsecas (relé de gás – função 63, relé de
sobrepressão – função 63A , relé de fluxo de óleo do CDC – função 80 devem atuar sobre o relé de
bloqueio (função 86) e sobre o relé auxiliar de alta velocidade (função 94) que por sua vez enviam
comando para os disjuntores de alta e média tensão.
Nesta filosofia para as SE’s de Pequeno e Grande Porte, o relé de bloqueio (função 86), quando
recebe sinal de trip de uma proteção principal, exerce a função de comandar a abertura dos
disjuntores associados e ao mesmo tempo bloquear o fechamento destes disjuntores. O relé de
bloqueio deve ser do tipo biestável com recurso para reset local ou remoto. Vale salientar que o
procedimento normal de operação é o reset local. Este critério obriga enviar um operador à
subestação para verificar o estado do transformador. Somente após a verificação local, o
transformador deve ser energizado novamente, caso este se encontre apto para funcionamento.
O relé auxiliar de alta velocidade (função 94), ligado em paralelo com o relé de bloqueio, tem a
função apenas de comandar a abertura dos disjuntores associados de forma mais rápida. Em série
com relé 94 deve existir um contato normalmente fechado do relé de bloqueio visando sua
proteção. Este contato abre quando o relé de boqueio atua impedindo a alimentação contínua do
relé 94.
As proteções térmicas do transformador são exercidas por uma unidade microprocessada
denominada monitor de temperatura. O monitor de temperatura, contempla o relé de temperatura
do enrolamento (função 49) e o relé temperatura do óleo (função 26). Este monitor deve conter, no
mínimo, os seguintes contatos para cada função:
a função de temperatura do óleo deve estar associada a, no mínimo, duas saídas digitais
configuradas da seguinte forma: uma saída digital deve gerar um primeiro alarme quando a
temperatura do óleo atingir 80°C e a outra saída digital deve gerar alarme quando a
temperatura do óleo atingir 95°C.
a função de temperatura do enrolamento deve estar associada a quatro saídas digitais
configuradas da seguinte forma: uma saída digital deve comandar a entrada em funcionamento
do banco de ventiladores completo quando a temperatura do enrolamento atingir 70°C e as
demais saídas digitais devem gerar alarmes, ficando a responsabilidade de comandar a
abertura dos disjuntores por conta do órgão de operação. Estas saídas digitais devem estar
configuradas para gerar alarmes quando o enrolamento atingir a temperatura de 85°C, de 95°C
e de 105°C.
O relé de indicação de nível do óleo (função 71) deve apenas gerar alarme.
b) Filosofia de Proteção do Vão de Transformação da SE de Pequeno Porte
Na SE de Pequeno Porte o sistema de proteção do vão de transformação deve contemplar um relé
diferencial multifunção protegendo a zona entre os TC’s de bucha de AT e BT do transformador
potência e um relé de sobrecorrente no lado de alta tensão do transformador de potência, ligado
em série com o relé diferencial.
O relé de sobrecorrente recebe sinal de corrente dos TC’s das buchas de alta do transformador de
potência e sinal de tensão dos TP’s instalados na barra de alta tensão.
O relé diferencial recebe sinal de corrente dos TC’s instalados nas buchas de AT e MT (fase e
neutro) do transformador de potência, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
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b.1) Critérios de habilitação e atuação das funções do relé de sobrecorrente da alta tensão
No relé de sobrecorrente multifunção instalado do lado de alta tensão do Transformador de
Potência devem ser habilitadas, no mínimo, as seguintes funções: sobrecorrente instantânea (50) e
temporizada (51) de fase, funções instantânea (50N) e temporizada (51N) de neutro e a função de
falha do disjuntor (50BF). Outras funções podem ser habilitadas neste relé se a área de estudo da
proteção e operação do sistema considerar conveniente.
As funções de proteção deste relé devem atuar diretamente sobre os disjuntores de entrada de
linha e/ou de transferência da alta tensão através da função de transferência de proteção (função
43), conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Pequeno Porte,
desenho 051.22.
A função falha de disjuntor (50BF), existente neste relé, deve enviar sinal de trip para o(s)
disjuntor(es) de entrada de linha e/ou para o disjuntor de transferência através das funções de
transferência de proteção associadas as entradas de linha, conforme ilustrado no diagrama unifilar
de proteção e medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
b.2) Critérios de habilitação e atuação das funções de proteção do relé diferencial
No relé diferencial multifunção devem ser habilitadas, no mínimo, as seguintes funções: diferencial
(87), funções de sobrecorrente instantânea (50) e temporizada (51) de fase e instantânea (50N) e
temporizada (51N) de neutro associada à alta tensão, função de sobrecorrente de terra (51G) e a
função de falha do disjuntor (50BF). Outras funções podem ser habilitadas neste relé se a área de
estudo da proteção e operação do sistema considerar conveniente.
As funções de sobrecorrente (50/51, 50/51N) associada à alta tensão devem atuar diretamente
sobre os disjuntores principal e/ou de transferência da alta tensão através da função de
transferência da proteção (função 43), conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
A função de sobrecorrente de terra (51G) deve atuar diretamente sobre os disjuntores principal
e/ou de transferência da alta tensão através da função de transferência da proteção (função 43) e
sobre o disjuntor geral de média tensão, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
O relé diferencial (função 87) deve atuar de forma simultânea sobre o disjuntor de média tensão e
sobre os disjuntores principal e/ou de transferência de alta tensão através da função de
transferência da proteção (função 43). Além disso, a função 87 deve atuar sobre os relés de
bloqueio (função 86) para bloquear o fechamento destes disjuntores.
O relé de bloqueio (função 86) quando recebe sinal enviado pelo relé diferencial, envia comando de
bloqueio para o circuito de fechamento dos disjuntores de alta tensão através da função de
transferência da proteção e para o disjuntor geral de média tensão de forma direta. O relé auxiliar
de alta velocidade (função 94), ligado em paralelo com o relé de bloqueio, tem a função apenas de
comandar a abertura dos disjuntores associados de forma mais rápida.
A função falha de disjuntor (50BF), existente neste relé, deve enviar sinal de trip para o(s)
disjuntor(es) de entrada de linha e/ou para o disjuntor de transferência através das funções de
transferência de proteção associadas as entradas de linha, conforme ilustrado no diagrama unifilar
de proteção e medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
c) Filosofia de Proteção do Vão de Transformação da SE de Grande Porte
Na SE de Grande Porte o sistema de proteção do vão de transformação deve contemplar um relé
diferencial multifunção protegendo a zona entre os TC’s de bucha de AT e BT do transformador de
potência. Além desta proteção, deve ser instalado um relé de sobrecorrente multifunção no lado de
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alta tensão e outro no lado de média tensão, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Grande Porte, desenho 051.23.
O relé diferencial recebe sinal de corrente dos TC’s de bucha de AT e MT e do TC da bucha de
neutro do transformador de potência, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Grande Porte, desenho 051.22.
O relé de sobrecorrente instalado no lado de alta tensão recebe sinal de corrente dos TC’s externos
instalados no lado de alta do transformador de potência e sinal de tensão dos TP’s instalados na
barra de alta tensão.
O relé de sobrecorrente instalado no lado de média tensão recebe sinal de corrente dos TC’s
externos instalados no lado de baixa do transformador de potência e sinal de tensão dos TP’s
instalados na barra de média tensão.
No desenho 051.23 do diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Grande Porte, em anexo,
apresenta maiores detalhes desta filosofia.
c.1) Critérios de habilitação e atuação das funções do relé de sobrecorrente da alta tensão
No relé de sobrecorrente multifunção instalado do lado de alta tensão do Transformador de
Potência devem ser habilitadas, no mínimo, as seguintes funções: sobrecorrente instantânea (50) e
temporizada (51) de fase, funções instantânea (50N) e temporizada (51N) de neutro e a função de
falha do disjuntor (50BF). Outras funções podem ser habilitadas neste relé se a área de estudo da
proteção e operação do sistema considerar conveniente.
As funções de proteção deste relé devem atuar diretamente sobre os disjuntores principal e/ou de
transferência da alta tensão através da função de transferência de proteção (função 43), conforme
ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Grande Porte, desenho 051.23.
A função falha de disjuntor (50BF), existente neste relé, deve enviar sinal de trip para o(s)
disjuntor(es) de entrada de linha e/ou para o disjuntor de transferência através das funções de
transferência de proteção associadas as entradas de linha, conforme ilustrado no diagrama unifilar
de proteção e medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
c.2) Critérios de habilitação e atuação das funções de proteção do relé diferencial
No relé diferencial multifunção devem ser habilitadas, no mínimo, as seguintes funções: diferencial
(87), função de sobrecorrente instantânea (50) e temporizado (51) de fase e instantâneo (50N) e
temporizado (51N) de neutro, função de sobrecorrente de terra (51G) e a função de falha do
disjuntor (50BF). Outras funções podem ser habilitadas neste relé, caso a área de estudo da
proteção e operação do sistema considerar conveniente.
As funções de sobrecorrente (50/51, 50/51N) associada à média tensão devem atuar diretamente
sobre os disjuntores principal e/ou de transferência da alta e média tensão através da função de
transferência da proteção (função 43), conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e
medição da SE de Grande Porte, desenho 051.23.
A função de sobrecorrente de terra (51G) deve atuar diretamente sobre os disjuntores principal
e/ou de transferência da alta e média tensão através das funções de transferência da proteção
(função 43) existentes nos lados de alta e baixa tensão do transformador de potência, conforme
ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Grande Porte, desenho 051.23.
O relé diferencial (função 87) deve atuar de forma simultânea sobre o disjuntor de média tensão e
sobre os disjuntores principal e/ou de transferência de alta tensão através da função de
transferência da proteção (função 43). Além disso, a função 87 deve atuar sobre o relé de bloqueio
(função 86) e sobre o relé auxiliar de alta velocidade (função 94).
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O relé de bloqueio (função 86) quando recebe sinal enviado pelo relé diferencial, envia comando de
bloqueio para o circuito de fechamento dos disjuntores de alta tensão através da função de
transferência da proteção e para o disjuntor geral de média tensão de forma direta. O relé auxiliar
de alta velocidade (função 94), ligado em paralelo com o relé de bloqueio, tem a função apenas de
comandar a abertura dos disjuntores associados de forma mais rápida.
A função falha de disjuntor (50BF), existente neste relé, deve enviar sinal de trip para o(s)
disjuntor(es) da(s) entrada(s) de linha e/ou para o disjuntor de transferência através das funções de
transferência de proteção associadas as entradas de linha, conforme ilustrado no diagrama unifilar
de proteção e medição da SE de Pequeno Grande, desenho 051.23.
13.2.4 Filosofia de Proteção da Barra de 15 kV das SE’s de Pequeno e Grande Porte
a) Subestação de Pequeno Porte
Na SE de Pequeno Porte, a média tensão está dividida em duas zonas de proteção, protegidas por
relés distintos. A primeira zona que abrange o trecho entre as buchas de baixa tensão do
transformador até o disjuntor geral, englobando a barra auxiliar, está protegida através das funções
de sobrecorrente (50/51, 50/51N e 51G) do relé diferencial, conforme descrito anteriormente no
item 13.2.3.b. A segunda zona, que protege apenas a barra principal de 15 kV, está protegida
através de um relé de sobrecorrente que recebe sinal de corrente dos TC’s instalados na entrada
da barra de média tensão e sinal de tensão dos TP’s instalados na barra de média tensão.
a.1) Critérios de habilitação e atuação das funções do relé de sobrecorrente da barra 15 kV
No relé de sobrecorrente multifunção que protege a segunda zona de proteção, responsável pela
proteção da barra principal de média tensão devem ser habilitadas, no mínimo, as seguintes
funções: sobrecorrente instantânea (50) e temporizada (51) de fase, funções instantânea (50N) e
temporizada (51N) de neutro e a função de falha do disjuntor (50BF). Outras funções podem ser
habilitadas neste relé, caso a área de estudo da proteção e operação do sistema considerar
conveniente.
As funções de proteção deste relé devem atuar diretamente sobre o disjuntor geral de média
tensão, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Pequeno Porte,
desenho 051.22.
Este relé deve dispor de uma entrada digital dedicada a função de seletividade lógica (SL). A
função de sobrecorrente instantânea de fase (50) ou de neutro (50N), deste relé, deve ser inibida
através de um esquema de seletividade lógica (SL), sempre que houver atuação da função de
sobrecorrente instantânea de fase (50) ou de neutro (50N) dos relés de alimentadores ou banco de
capacitores.
A função falha de disjuntor (50BF), deste relé, deve enviar sinal de trip para o(s) disjuntor(es)
principal e/ou de transferência da alta tensão através das funções de transferência da proteção
existente no(s) lado(s) de alta tensão do(s) transformador(es), conforme ilustrado no diagrama
unifilar de proteção e medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.22.
a) Subestação de Grande Porte
Na SE de Grande Porte o sistema de proteção das barras de média tensão deve contemplar dois
relés de sobrecorrente multifunção. O primeiro relé está associado ao disjuntor geral de média
tensão e deve receber sinal de corrente dos TC’s das buchas de baixa tensão do transformador de
potência e sinal de tensão dos TP’s instalados na barra de média tensão. O segundo relé está
associado ao disjuntor de transferência e deve receber sinal de corrente dos TC’s do disjuntor de
transferência e sinal de tensão dos TP’s instalados na barra de média tensão, conforme ilustrado
no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Pequeno Porte, desenho 051.23.
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A função falha de disjuntor (50BF), deste relé, deve enviar sinal de trip para o(s) disjuntor(es) geral
de média tensão, quando o disjuntor de transferência está substituindo um dos religadores.
Quando o disjuntor de transferência está substituindo um dos disjuntores de média tensão, o relé
envia sinal de trip para os disjuntores principal e/ou de transferência da alta tensão através da
função de transferência de proteção existente no lado de alta tensão do transformador, conforme
ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição da SE de Grande Porte, desenho 051.23.
13.2.5 Filosofia de Proteção de Alimentador das SE’s de Pequeno e Grande Porte
O sistema de proteção adotado nas saídas dos alimentadores de distribuição das SE’s de Pequeno
e Grande Porte deve contemplar um relé de sobrecorrente multifunção, recebendo sinal de corrente
dos TC’s tipo bucha instalados nas buchas do religador e sinal de tensão dos TP’s instalados na
barra de média tensão, conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição das SE’s de
Pequeno e Grande Porte, desenhos 051.22 e 051.23 respectivamente.
O relé de saída de alimentadores deve conter, no mínimo, as seguintes funções de proteção:
funções de sobrecorrente instantânea (50) e temporizada (51) de fase, funções instantânea (50N) e
temporizada (51N) de neutro, funções de neutro sensível (50/51NS), função de sobrecorrente de
seqüência negativa I2/I1 (46), função de subtensão (27), função de religamento (79) e a função falha
do disjuntor (50BF). Outras funções podem ser habilitadas neste relé, caso a área de estudo da
proteção e operação do sistema considerar conveniente.
a) Critérios de habilitação e atuação das funções de proteção:
O relé de sobrecorrente multifunção da saída de alimentador deve enviar comando de abertura
diretamente para o religador.
Este relé deve dispor de uma saída digital dedicada a função de seletividade lógica (SL). A
seletividade lógica deve estar associada a função de sobrecorrente instantânea de fase (50) e de
neutro (50N). Estas funções devem enviar um sinal para o relé de retaguarda, através do esquema
de seletividade lógica inibindo a atuação das funções de sobrecorrente instantânea de fase (50) e
de neutro (50N) do relé de retaguarda, sempre que a função de sobrecorrente instantânea de fase
(50) ou de neutro (50N) do relé de alimentador iniciar sua atuação.
A função falha de disjuntor (50BF), existente neste relé, deve enviar sinal de trip para o(s)
disjuntor(es) geral de barra de média e/ou para o disjuntor de transferência através das funções de
transferência de proteção associadas as entradas de linha, conforme ilustrado no diagrama unifilar
de proteção e medição da SE de Pequeno e Grande Porte, desenho 051.23.
13.2.6 Filosofia de Proteção de Banco de Capacitores das SE’s de Pequeno e Grande Porte
O sistema de proteção adotado nos bancos de capacitores das SE’s de Pequeno e Grande Porte
deve contemplar um relé de sobrecorrente multifunção, recebendo sinal do TC de neutro do banco
e dos TC’s associado ao disjuntor e sinal de tensão dos TP’s instalados na barra de média tensão,
conforme ilustrado no diagrama unifilar de proteção e medição das SE’s de Pequeno e Grande
Porte, desenhos 051.22 e 051.23 respectivamente.
O relé de banco de capacitores deve conter, no mínimo, as seguintes funções de proteção: função
de desequilíbrio de neutro (61), funções de sobrecorrente instantânea (50) e temporizada (51) de
fase, funções instantânea (50N) e temporizada (51N) de neutro, função de sobrecorrente de
seqüência negativa (46), função de subtensão (27) e a função falha do disjuntor (50BF). Outras
funções podem ser habilitadas neste relé, caso a área de estudo da proteção e operação do
sistema considerar conveniente.
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Os circuitos CA oriundos dos secundários dos TP’s devem ter as seguintes proteções:
Proteção Geral:
Todos os Transformadores de Potencial TP’s devem ter disjuntores termomagnéticos bipolares
10A, com contatos auxiliares supervisionados pelo sistema digital, na caixa de ligação ou junção.
Proteção Individual:
Todos os relés devem ter no circuito CA proteção individual através de disjuntores
termomagnéticos bipolares de 2A, com contatos auxiliares supervisionados pelo sistema digital.
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14 Medição
O SDA adquire as medidas através das UCP’s.
As UCP’s devem possuir um módulo de entradas analógicas para adquirir medidas por fase,
processá-las, apresentá-las no mímico da UCP e enviá-las para os níveis superiores.
O módulo de aquisição analógica deve possuir um sistema de auto-teste que permita verificar o
correto funcionamento em cada ciclo de medida, para que não haja a possibilidade de aquisição de
medidas incorretas;
Uma falha de um módulo de aquisição analógica não deve provocar uma falha geral nos demais
módulos de aquisição do sistema.
14.1 Oscilografia
A oscilografia residente nas Proteções pode ser obtida pela Área de Proteções das seguintes
formas:
A partir do nível 2, em forma remota e também em forma local, e
A partir de uma porta de comunicação do relé.
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(MVA) (m)
Mais de 1 até 10 3
Mais de 10 até 40 5
Mais de 200 15
15.8 Se não for possível garantir as distâncias de segurança da Tabela 20, deve ser utilizada
parede corta fogo ou muro separador resistentes ao fogo com as seguintes características.
a) Parede corta fogo entre transformadores (ver Figura 1).
b) Parede corta fogo entre os transformadores e as edificações (ver Figura 2).
15.9 Os transformadores devem estar providos de uma caixa separadora de óleo individual e de
um depósito de recuperação do óleo isolante, para casos de fuga deste. Em geral, haverá uma
caixa separadora de óleo individual para cada transformador, e um depósito comum de
recuperação para todos os transformadores da subestação. Este depósito comum de recuperação
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deve ser capaz de alojar a quantidade de líquido do transformador de maior volume. As paredes
das caixas separadoras, do depósito de recuperação e das canalizações devem ser resistentes ao
óleo e a água.
15.10 Se recomenda que o comprimento e largura da caixa separadora de óleo seja igual ao
comprimento e largura dos transformadores, incrementadas em uns 20% da altura do
transformador.
15.11 As obras Turn Key devem seguir as normas, padrões e procedimentos constantes nos itens
3. Quando for contemplada a compra de equipamentos e materiais por terceiro, estes devem ser
adquiridos conforme as Especificações técnicas dos equipamentos e o Padrão de Material da
COELCE, constante no item 3.
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• Mediante duplo circuito desde uma subestação que opera como fonte para a nova
subestação;
Tipo Subestação Nível Tensão (kV) Potência final (MVA) Equipamentos AT Equipamentos MT
2 x 7,5
SE Pequeno 69/13,8 ou Exterior Exterior
Porte 1x15
Exterior ou
SE Grande 69/13,8 2 x 33,3 Exterior Cubículo barra simples
Porte (Swichtgear)
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17 PROJETO
O projeto deve ser elaborado com a inteira responsabilidade do projetista, considerando os
aspectos elétricos e dimensionamentos contidos neste critério e no PS-051 Padrão de Subestação
72,5-15 kV, devendo conter.
As simbologias que devem ser adotadas nos diagramas unifilares e nas plantas de iluminação
estão apresentadas nos Anexos I e II.
Devem ser utilizados preferencialmente os materiais padronizados nos Padrões de Materiais – PM-
01 e PM-02, Padrão de Subestação PS-051, Padrão de Detalhes de Instalação dos Equipamentos
e materiais PS-052 e Especificações Técnicas (ET) em vigor na COELCE.
Quando for necessário a utilização de material não padronizado este deve ser submetido a
apreciação do órgão normativo.
17.1 Apresentação do Projeto
Os projetos devem ser apresentados da seguinte forma:
• Planta baixa
Situação
Levantamento planialtimétrico
Planta de locação (Pátios e acessos)
Planta de locação (Bases, caixas e canaletas)
Planta de locação (Postes)
Terraplenagem
Drenagem
Drenagem de Óleo
Instalação hidro-sanitária
Malha de Terra
Planta de Eletrodutos
Iluminação e tomadas
Arranjo Físico Geral
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18 FISCALIZAÇÃO E COMISSIONAMENTO
Caberá ao órgão responsável pela fiscalização da construção acompanhar todo o processo de
construção constante no PEX-052 Procedimento para construção de subestação abaixadora e
secionador de 72,5-15kV.
A COELCE fiscalizará ainda os projetistas/empreiteiros contratados para elaboração dos projetos
devendo os mesmos informar toda a metodologia e ferramentas utilizadas para tal e atenda a todos
os itens especificados nos contratos para execução de serviço.
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A viatura, EPIS, EPCs, Ordem de Serviço, o planejamento, prazos, recursos humanos e materiais, e
1
procedimentos estão adequados ?
Foi verificada a conformidade do projeto, antes do início da execução dos serviços ? É possível realizar os
2
serviços de forma satisfatória ?
Caso tenha havido necessidade de alterações no projeto, estas foram aprovadas pela COELCE e registradas
4
na documentação pertinente ?
Foi realizada análise de risco no local dos serviços ? A liberação do(s) equipamento(s) pela Operação, foi
5
realizada de forma adequada ?
Foi efetuada abertura dos links (bornes seccionáveis) de saída do sinal de 62BF? Foi verificado se existe
6
necessidade de bloquear mais algum intertravamento ?
Foi efetuada conferência (continuidade/anilhamento) dos circuitos de abertura, fechamento, trip, 62BF e
9
transferência de proteção?
O circuito de trip se mantém íntegro em qualquer situação? (chave local/remoto, intertravamentos, chave de
10
transferência, etc) ?
As OAP, OAM e OAR foram implantadas? Os formulários foram assinados ? Os equipamentos estão
14
conforme e permitem a implementação das Ordens de Ajuste?
Os relés foram aferidos ? Os dados foram registrados em relatório ? Foi colocada a etiqueta de aferição em
16
cada relé ? Foi colocada a etiqueta de alerta do 62BF ?
Foram simuladas as proteções com Injeção de Corrente ? Foram verificadas as atuações/sinalizações das
19
proteções ? Foi conferido o ciclo de religamento ?
Foi simulada a chave 43 nas três posições : Normal, Em Transferência e Transferido (comando e proteção)
20
? As sinalizações estão corretas ?
Os instrumentos e acessórios foram aferidos e simulados (relé gás, válvula alívio, termômetros, nível óleo,
21
ventilação forçada, comutador de taps, etc) ?
Foi simulada a seletividade lógica ? Foi simulada a função 62BF ? Retificador ? O alarme do Retificador está
23
interligado ao telealarme ?
Foi efetuada conferência dos ajustes da OAP, OAM e OAR ao final da intervenção ? Não existem dúvidas a
25
respeito dos parâmetros ?
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Os links foram conferidos se estão corretamente abertos ou fechados depois realizados todos os testes do
26
comissionamento?
O equipamento está apto a ser entregue para operação ? Foi realizado limpeza do local dos serviços ? Foi
27
realizado reaperto das conexões elétricas ?
No caso de proteção diferencial, a energização do trafo em vazio será realizada com 87 habilitado, e
28
colocação de carga com 87 inibido ?
Foi verificada indicação de tensão, corrente, demanda e energia ? Os valores estão compatíveis com o que
29
era esperado (níveis 1, 2 e 3) ?
Procedimento
a) Este check-list é um complemento ao PEX-26 "Serviços de Comissionamento em Subestações - Proteção, Medição, Controle,
Supervisão e Sinalização", e é parte integrante da Ordem de Serviço.
b) O serviço somente poderá ser iniciado após a resposta positiva aos itens 1, 2, 3, 4 e 5.
d) Será emitido 01 check-list por equipamento (SE’s em operação) e 01 check-list por subestação (SE’s novas).
e) A entrega do equipamento/SE para a operação fica condicionado a que todas respostas sejam SIM ou N.A.
f) Este check-list deve ser assinado por cada responsável pela execução (01 por equipe/empresa).
___________________________ ____________________________________
COMISSIONAMENTO
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
m
1 1,8 2,4 4,0 4,8 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0
2 2,5 3,9 4,8 5,9 6,8 7,9 8,8 10,0 11,8 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0
3 3,0 4,5 5,6 6,7 7,8 8,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0
4 3,9 5,0 5,5 7,5 8,5 9,5 10,8 11,9 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0
5 4,5 5,7 7,0 8,0 9,3 10,2 11,5 12,8 13,8 14,8 15,8 17,0 18,0 19,0 20,2 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0
6 5,0 6,5 7,9 9,0 10,0 11,5 12,3 13,5 14,5 15,6 16,6 17,9 18,9 19,9 21,0 21,9 23,0 24,0 25,0 26,0
7 6,6 7,0 8,2 9,6 10,8 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,2 19,5 20,5 21,5 22,5 23,5 24,5 25,5 26,8
8 6,3 7,9 9,0 10,6 11,5 13,0 14,0 15,0 16,2 17,2 18,2 19,3 20,5 21,6 22,6 23,6 24,8 25,8 26,8 27,8
9 7,0 8,3 10,0 11,0 12,0 13,7 14,7 15,8 17,0 18,0 19,0 20,0 21,3 22,2 23,3 24,2 25,4 26,4 27,6 28,5
DISTÂNCIA DO PONTO A SER PROTEGIDO À VETICAL DA HASTE OU RAIO DE PROTEÇÃO (RP)
10 7,5 9,0 10,6 12,0 13,0 14,3 15,5 16,6 17,8 19,0 19,9 21,0 22,0 23,0 24,3 25,0 26,3 27,3 28,5 29,6
11 8,0 9,7 11,0 12,3 13,6 14,8 16,0 17,0 18,3 19,5 20,5 21,5 22,5 23,7 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0
12 8,5 10,0 11,9 13,0 14,2 15,8 16,0 17,0 18,2 19,4 21,5 22,6 23,9 24,6 26,0 27,0 28,0 29,0 - -
13 9,0 10,7 12,3 13,7 15,0 16,2 17,5 18,6 19,8 21,0 22,0 23,0 24,2 25,6 26,5 27,5 28,7 30,0 - -
14 9,7 11,4 13,0 14,3 15,6 17,0 18,0 19,2 20,5 21,8 22,8 24,0 25,0 26,0 27,3 28,6 29,7 - - -
15 10,0 12,0 13,6 15,0 16,2 17,7 19,0 20,0 21,3 22,2 23,5 24,5 25,7 26,8 28,0 29,0 30,0 - - -
16 10,8 12,6 14,0 15,7 17,0 18,2 19,7 21,0 22,0 23,0 24,2 25,6 27,0 28,0 29,0 30,0 - - - -
17 11,4 13,0 14,7 16,2 17,6 19,0 20,2 21,5 22,6 23,6 25,0 26,0 27,6 28,5 29,5 - - - - -
18 11,9 13,9 15,3 16,8 18,2 19,6 21,0 22,0 23,3 24,5 25,8 27,0 28,2 29,3 - - - - - -
19 12,3 14,2 16,0 17,5 19,0 20,2 21,6 23,0 24,0 25,0 26,7 27,6 29,2 30,0 - - - - - -
20 12,9 14,9 16,5 18,0 19,6 20,8 22,2 23,5 24,8 26,0 27,2 28,4 30,0 - - - - - - -
21 13,5 15,7 17,2 18,5 20,0 21,5 23,0 24,0 25,2 26,7 28,0 29,3 30,0 - - - - - - -
22 14,0 16,0 17,8 19,2 20,8 22,0 23,6 24,8 26,0 27,2 28,7 30,0 - - - - - - - -
23 14,5 16,5 18,2 19,8 21,3 22,7 24,0 25,3 26,8 27,9 29,3 - - - - - - - - -
24 14,0 15,2 18,5 20,2 22,0 23,2 24,8 26,0 27,3 28,7 30,0 - - - - - - - - -
25 15,3 17,5 19,3 21,0 22,6 24,0 25,4 26,8 28,0 29,2 - - - - -- - - - - -