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Projecto Educativo
2009/2013
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013
0 - INTRODUÇÃO
I – CARACTERIZAÇÃO DO CON
ONTEXTO DE ACÇÃO EDUCATIVA
1.2 DEMOGRAFIA
Quadro 1 – Populaçã
lação Residente no Concelho de Arronches,
hes, por
Freguesias, 2001
Evolução
o da População do Concelho
de Arr
Arronches 1801 - 2004
8000
7000
nº de habitantes
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1801 1900 1930 1940 1960 1981 1991 2001 2004
Densidade Populacion
cional em Portugal, Alentejo e Arronches, 2003
120
100
80
Hab/Km2
60
40
20
0
Portugal Alentejo Arronches
Pirâmide Etária
Etá do Concelho Arronches 2001
Fonte:
te: INE, Recenseamento Geral da População
População Residen
dente por Nível de Instrução em Portugal,
Alen
Alentejo e Arronches, 2001
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
%
20,0 Portu
ortugal
15,0 Alent
lentejo
10,0 Arron
rronches
5,0
0,0
Taxa de Analfabetism
tismo em Portugal, Alentejo e Arronches, 2001
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
To
Total
25,0
%
Ho
Homens
20,0
M
Mulheres
15,0
10,0
5,0
0,0
País Alentejo Arronches Assunção Esperança Mosteiros
Taxa de Actividade,
Acti Emprego, Desemprego e
Reformados, 2001
60
50
40
Po
Portugal
30
%
Ale
Alentejo
20 Arr
Arronches
10
0
T. Actividade T.. Em
Emprego T. Desemprego % Reformados
População Empreg
pregada por Sectores de Actividade em Portugal,
gal,
Alentejo e Arronches, 2001
70,0
60,0
50,0
40,0 Portugal
%
30,0 Alentejo
Arronches
20,0
10,0
0,0
Sector I Sector II Sector III
Poder de Compra
pra Concelhio, Alentejo e Arronches, 2004
90
80
70
60
50
Al
Alentejo
40 76,7
Ar
Arronches
30 59,4
20
10
5,6 0,019
0
Indicador Per Capita % do Poder de Compra
II – IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO
2000 – Por proposta do conselho directivo da Escola Básica Integrada com Jardim de
Infância de Arronches no sentido da atribuição do nome de Nossa Senhora da Luz aquele
estabelecimento de ensino, o Secretário de Estado da Administração Educativa
determina que a Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Arronches passe a
denominar-se Escola Básica Integrada com Jardim de Infância Nossa Senhora da Luz,
Arronches, por Despacho n.º 753/2000 (2ª série) de 11 de Janeiro de 2000.
reflecte a luz o que dificulta seriamente a visibilidade, para além de impedir o giz de
aderir convenientemente. Este modo tradicional de apoiar as aulas nunca funcionou
adequadamente. No ano lectivo 2007/2008 houve um investimento na aquisição de
quadros interactivos cujo uso tem vindo a ocasionar mudanças profundas na forma como
os professores planeiam e avaliam as suas aulas.
Os edifícios que albergam o pré-escolar e o primeiro ciclo estão dotados de todos
os espaços necessários.
Na Escola Básica N. Sr.ª da Luz existe uma sala que serve de laboratório que tem
vindo paulatinamente a ser equipado ao longo dos anos pelo empenho dos professores.
Primeiro pelo concurso a programas Ciência Viva, até ao ano 2005, e nos anos seguintes
pela organização anual de cadernos de encargos faseados por prioridades, os professores
têm vindo a mobilizar para aqui as verbas possíveis. A disponibilidade de material não é
hoje o principal constrangimento ao aumento da componente prática das aulas de
ciências.
Os equipamentos desportivos têm vindo a ser enriquecidos fruto do
empenhamento dos professores da área, nomeadamente através da dinamização de
Projectos no âmbito do Desporto Escolar.
Há espaços que estão predominantemente vocacionados para as áreas de
expressão. A necessidade de espaço para alojar a nova sala de Tecnologias de Informação
e de Comunicação criada no ano de 2004/2005 obrigou a restringir os espaços desta área
curricular, inviabilizando o trabalho com madeiras e metais.
Há duas salas equipadas com material informático. Têm-se registado graves
problemas na manutenção do funcionamento da intranet e distribuição interna do sinal
de Internet, embora recentemente parte destes problemas tenham sido contornados
pelos investimentos realizados pelo Agrupamento.
Os espaços de convívio de alunos estão limitados à sala do bar. Da falta de um
local acolhedor resulta que os alunos tendem a concentrar-se na biblioteca para fins
quase unicamente lúdicos o que tem prejudicado as outras valências que aquele espaço
tem tentado dinamizar.
A biblioteca pertence desde o ano de 2003 à rede nacional de bibliotecas
escolares. A organização espacial recomendada pela Rede Nacional de Biblioteca
Escolares depara-se entre nós com uma exiguidade de área que prejudica o seu bom
funcionamento.
As recentes alterações profundas do modelo de organização do trabalho dos
professores fizeram emergir a necessidade de transformar a antigamente denominada
“sala de convívio de professores” num open space que alojasse cada um deles e seu
material de trabalho, incluindo o seu computador, durante este novo horário alargado.
Isto ao mesmo tempo que é necessário que os encarregados de educação disponham de
um local reservado onde possam decorrer as entrevistas privadas com os directores de
turma. Há, decerto, significativas perdas de rentabilidade no trabalho quando uma sala
com quatro ou cinco profissionais em funções é repentinamente despejada com dossiers,
computadores e seus cabos para dar lugar a uma entrevista a encarregados de educação.
Deste modo é nossa opinião que o edifício não só não responde às necessidades
de uma comunidade escolar diversificada e exigente, como apresenta questões que
reclamam intervenção urgente. As instalações só se adequam ao desenvolvimento do
processo educativo como resultado de uma política constante de manutenção dos
espaços físicos da escola sede.
O inquérito lançado no âmbito da avaliação interna referente ao ano lectivo
2007/2008 sobre o funcionamento dos serviços prestados pelas diferentes unidades
orgânicas do Agrupamento revela que a maioria dos utentes que fruem esses serviços
considera que estes oferecem uma prestação de grande qualidade.
Quadro 2 – Nº de Alunos
Alunos
Pré – Escolar 45
1º CEB 100
2º CEB 52
3º CEB 95
Novas Oportunidades E.F.A. Secundário 10
Total 302
O aproveitamento global
bal do 1º ciclo foi bastante positivo no último ano lectivo,
verificando-se um deslocamento nto do nível de qualificação satisfatório para ara Satisfaz
Bastante e Excelente. No 2º e 3ºº ciclo
ci persiste o domínio do nível satisfatório ao
o longo
lo dos
anos em análise, embora se verifirifique uma melhoria de resultados nos últimos os ttrês anos
lectivos.
APRO
PROVEITO GLOBAL 2003-2009
70,0
60,0
50,0
Fraco
40,0
Não Satisfatório
Sat
30,0
%
Satisfat
sfatório
20,0 Bom
Muito
ito B
Bom
10,0
0,0
Total
Total
Total
Total
Total
Total
2º Ciclo
3º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Taxa de Insucess
sso do 1º Ciclo por Disciplina, 2004 - 2009
20,0
18,0
16,0
14,0 2
2004-2005
12,0 2
2005-2006
10,0 2
2006-2007
2
2007-2008
8,0
2
2008-2009
6,0
4,0
2,0
0,0
LPO MAT EM EEM EFM EED EEP AP EA FC
Da análise comparativa dos resultados dos alunos nas provas de aferição conclui-
se que no 4º ano foi a disciplina de Língua Portuguesa a que apresentou um melhor
desempenho. 83% d0s alunos obtiveram nível positivo, um valor, no entanto inferior à
média nacional que se cifrou em torno dos 91%. Regista-se também uma regressão dos
resultados em relação ao ano lectivo anterior onde os níveis iguais ou superiores a C se
situaram nos 86,4%.
Em Matemática os níveis positivos situaram-se nos 78,8%, oito pontos
percentuais abaixo relativamente a 2008 (86,4%) e inferiores aos valores nacionais que se
cifraram em 89%.
Nota-se uma forte discrepância entres os resultados internos obtidos pelos alunos
e os obtidos nas provas de aferição quer a Língua Portuguesa quer a Matemática.
70
60
50 E
D
40
C
30 B
20 A
10
0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova
Desde o ano lectivo 2005/06 o insucesso por disciplina no 2º ciclo vem também a
decrescer. No último ano lectivo todas as disciplinas registaram valores de taxas de
insucesso inferiores a 5%. Matemática, Inglês e Educação Musical são as disciplinas que
registam níveis inferiores a três. Regista-se, num contexto evolutivo paralelo a nível
nacional, uma regressão do sucesso à disciplina de Matemática do 1º para o 2º ciclo.
Taxa de Insucesso
so por
p Disciplina 2º Ciclo, 2003 - 2009
30,0
25,0
2003-2004
20,0 2004-2005
2005-2006
%
15,0 2006-2007
2007-2008
10,0
2008-2009
5,0
0,0
LPO ING1 HGP MAT CNT
NT EVT EDM EDF EMR AP EA FC
70
60
50 1_E
2_D
40
3_C
%
30
4_B
20 5_A
10
0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova
50,0
45,0
40,0 2003-2004
35,0 2004-2005
30,0 2005-2006
%
25,0 2006-2007
20,0
2007-2008
15,0
2008-2009
10,0
5,0
0,0
C
C
FQ
F
L
P1 G
AT
FC
A
ST
O
EA
AP
R
ET
ED
EM
G
TI
ED
A
N
ES IN
LP
/F
TE
H
C
M
G
Resultados da Avali
valiação, Frequência e Exames Nacionais de Língu
íngua
70,0
Portugues
guesa e Matemática 9º ano - 2008 - 2009
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0 1
10,0 2
0,0 3
Exame
Exame
Frequência
Frequência
4
Nacional
Nacional
Língua Portugu
tuguesa Matemática
Duração média
mé dos anos de escolaridade
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
7º ano
0,60
8º ano
0,40
0,20 9ºano
0,00
Coeficiente de
e Co
Conclusão do 3º Ciclo, 2003-2009
1,20
1,00
0,20
0,00
2003- 2004- 2005-
20 2006- 2007- 2008-
2004 2005 20
2006 2007 2008 2009
Taxas de sucesso
sso dos alunos inscritos no 9º ano, Valor
esperado
do e resultados finais, 2003-2009
120
100
80
Valor esperado
ado
60
Resultados
40
20
0
2003- 2004- 2005-
20 2006- 2007- 2008-
2004 2005 20
2006 2007 2008 2009
Quadro
ro 4 – Taxa de Abandono 1º, 2º e 3º Ciclo
O número de professo
essores ascendeu no ano lectivo 2008/2009
009 a 49,
representando os professores
res 71,4% do total do corpo docente e os contratos
co
28,6%. A média de idade doss do
docentes é de 40,8 anos.
Qua
uadro 5 – Docentes do Agrupamento
Docentes/Categoria Antiguidade
PROFESSORES CONT Total
Tota <5 >5 e <= 10 >10 e <=15 >15 e <= 20 >20
36 14 49 4 8 9 15 13
Quadro 6 - Assiduidade
As dos docentes 2004 a 2009
Ano 2004
200 2005 2006 2007 2008 2009
Faltas 33
339 177 282 201 231 280
O número de funcionário
ários do Agrupamento de Escolas de Arronchess as ascende a
23, pertencendo 16 ao quadro,
dro, o que representa 69,5% do total, 5 aos contrat
tratados e 3
a termo. O número não ão se considera adequado face às necessida sidades do
Agrupamento.
Docentes/Categoria Antiguidade
QDV CIT Termo Total
Tota <5 >5 e <= 10 >10 e <=15 >15 e <= 20 >20
16 5 2 23 1 5 7 2 8
Oportunidades Ameaças
- Manutenção de projectos de investigação em - Fracos indicadores de empreendedorismo ao
parceria com os estabelecimentos de ensino nível da comunidade escolar
superior, na procura da diminuição do
insucesso académico (“Mais Sucesso”)
- Concurso de colocação de professores por
quatro anos
- Estruturação da carreira docente e o regime
de avaliação de desempenho do pessoal
docente
- SIADAP 3 – Avaliação de desempenho do
pessoal não docente
curricular
- Plano Tecnológico da Educação (PTE)
4.4 LIDERANÇA
Potencialidades Constrangimentos
- Possibilita um conhecimento mais rigoroso e - Não aplicação na auto – avaliação do
menos intuitivo das potencialidades e Agrupamento do modelo analítico e de
constrangimentos do Agrupamento e a diagnóstico CAF
implementação de acções de melhoria ao nível
do planeamento, organização e gestão escolar,
que potencializem aprendizagens mais
significativas e garantam um progresso
sustentado
- Constituição de uma equipa de avaliação
interna do Agrupamento com dois tempos de
trabalho semanal
Dentro desta lógica de intervenção interessa estimular, deste cedo, nos alunos,
uma cultura empreendedora.
O empreendedorismo surge fundamentalmente como a “capacidade e o desejo de
agir consciente, determinado e voluntário, tendente a obter uma mudança”.
Educar para o empreendedorismo é no essencial criar oportunidades para que o
aluno aprenda, pense e a aja de forma empreendedora, mobilizando conteúdos
disciplinares e competências interdisciplinares, e com eles imaginar mudanças, e
procurar concretizar essas mesmas mudanças na comunidade – Pensar Global/Agir no
Particular.
A Educação para o empreendedorismo baseia-se em princípios como a
autonomia, a flexibilidade, a inovação, a mudança, a participação e a cooperação, para
que o aluno adquira competências (para além das definidas no curriculum nacional)
como a autoconfiança/assumpção de riscos, a iniciativa/energia, a resistência ao fracasso,
o planeamento/organização, a criatividade/inovação ou as relações interpessoais que
promovam o sucesso escolar e/ou a integração social e profissional.
O desenvolvimento de uma cultura empreendedora que ultrapasse a aversão ao
risco e o estigma do insucesso é considerada uma área – chave de intervenção estrutural
das políticas de Educação da União Europeia, encontrando-se a educação e a formação
para o desenvolvimento do espírito empreendedor integrada na estratégia da Comissão
Europeia, no âmbito do procedimento Best e nas “Competências – Chave de
Aprendizagem ao Longo da Vida”, sendo amplamente reconhecido como um factor
determinante para o desenvolvimento económico e cultural em toda a Europa (DGIDC;
2006).
Assim, o desenvolvimento de uma atitude empreendedora por todos os
integrantes da comunidade educativa deverá constituir um instrumento fundamental da
mudança que se requer (ou é exigida) à Escola para responder aos desafios resultantes
das transformações societais.
A Escola deve de ser um espaço de criatividade, de recriação constante, de
inovação, de capacidade para planear e gerir projectos com vista a atingir os objectivos a
que se propõe, nomeadamente, a prestação de um serviço de ENSINO DE QUALIDADE,
capaz de dotar os cidadãos de conhecimentos e competências que lhe permitam explorar
as suas capacidades e integrar-se de uma forma activa na sociedade, contribuindo desta
forma para a vida económica, social e cultural do país.
Estes sãos os princípios e valores que norteiam o Agrupamento de Escola de
Arronches.
No âmbito da declaração
pelas Nações Unidas, da Década
2005 – 2014, como a “Década da
Educação para o
Desenvolvimento
Sustentável”, considerou-se
importante efectuar a ligação
entre a valorização da educação
de uma realidade planetária e a
promoção de acções activas de
intervenção pela comunidade
escolar. Como pano de fundo, o
tema apela ao conhecimento do
frágil equilíbrio do planeta Terra
e à premente necessidade de
7. INSTRUMENTOS OPERACIONALIZADORES
8. DISPOSIÇÕES FINAIS
Este Projecto Educativo destina-se ao quadriénio 2009 - 2013, após aprovação pelo
Conselho Geral, sendo susceptível de ajustamentos pontuais sempre os momentos de
avaliação o ditarem.
BIBLIOGRAFIA