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Agrupamento de Escolas de Arronches

Projecto Educativo

2009/2013
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

“[....], em qualquer empresa [....] são necessários


projectos. Contudo, não existe nenhum projecto que
não possa resultar em novo projecto, nem projecto que
possa originar múltiplos projectos. O equilíbrio está em
ter menos projectos do que indivíduos a propô-los e
tantos quantos aqueles que se dispõem a executá-los
[...]”

In url “Budget Manager”

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 2


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0 - INTRODUÇÃO

O projecto Educativo do Agrupamento (PEA) enquadra-se na autonomia das


escolas, sendo este um documento fundamental de suporte ao planeamento e
desenvolvimento das instituições escolares.

“O Projecto Educativo é um documento que consagra a orientação educativa do


agrupamento de escolas ou escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos órgãos da
administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual explicitam os princípios,
os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola
não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa”. (Decreto. Lei n.º 75/2008, artº9,
nº1 a))

Neste contexto, este PEA é concebido numa perspectiva dinâmica e de


permanente mudança, partindo da realidade cultural em que as crianças e jovens estão
inseridas, com vista à melhoria da qualidade do acto educativo. Este desenvolve-se a
partir do conhecimento local, da situação escolar, em interacção com as famílias,
autarquia, as associações culturais e outros actores envolvidos na problemática da
educação com vista ao sucesso de todos os seus membros, especialmente os alunos.
A construção do presente PEA resulta da recolha de dados do Relatório de
Avaliação Interna realizada no final do ano lectivo 2007/08, da colaboração e propostas
oriundas dos Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes do Pré-Escolar e 1º
Ciclo através dos respectivos coordenadores, bem como do relatório da avaliação externa
concretizada neste Agrupamento nos dias 22 a 24 de Janeiro de 2008.
Neste sentido, o PEA é um trabalho colectivo visto que ele será imagem da escola
e de toda a comunidade educativa.

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I – CARACTERIZAÇÃO DO CON
ONTEXTO DE ACÇÃO EDUCATIVA

1.1. LOCALIZAÇÃO E CARACTER


TERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ARRONCHES

A Vila de Arronches localiza-se no interior


de Portugal na região Alentejo e sub - região
reg do
Alto Alentejo, tem cerca de 2 059 habitantes
tes.
É sede de um município com 314,52 ,52 km² de
área e 3 278 habitantes (2004), subdividid
idido em 3
freguesias: Assunção, Esperança e Mosteiros
iros.
O município é limitado a nort orte pelo
município de Portalegre, a nordeste pelaa Espanha,
E
a leste por Campo Maior, a sul por Elvass e a oeste
por Monforte.

1.2 DEMOGRAFIA

Apesar de na última dé década a população do concelho de Arronc


onches ter
registado um crescimento, ass assistiu-se mas últimas quatro décadas a um
uma forte
regressão demográfica em vir virtude do intenso êxodo rural em direcçãcção Área
Metropolitana de Lisboa, num uma tendência similar a grande parte dos co
concelhos
das áreas rurais do interior do p
país.

Quadro 1 – Populaçã
lação Residente no Concelho de Arronches,
hes, por
Freguesias, 2001

Total Homens Mulheres


Arronches
es 3389 1686 1703
Assunção
ão 2059 996 1063
Esperança
ça 881 450 431
Mosteiros
ros 449 240 209
Fonte: INE,
E, Recenseamento Geral da População

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Evolução
o da População do Concelho
de Arr
Arronches 1801 - 2004
8000
7000
nº de habitantes

6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1801 1900 1930 1940 1960 1981 1991 2001 2004

Assiste-se a uma reduçã


ução da densidade populacional, que se cifraa eem 10,48
habitantes/Km2 muito aqué quém dos 113,92 habitantes/km2 para P Portugal
Continental em 2001.

Densidade Populacion
cional em Portugal, Alentejo e Arronches, 2003
120

100

80
Hab/Km2

60

40

20

0
Portugal Alentejo Arronches

A saída continuada dee u


uma população jovem e em idade activa cont
ontribui
para o envelhecimento da estru
strutura demográfica do concelho de Arronche
ches que
elhecimento de 273%, o que significa que por cada
apresenta um índice de envelhe
100 jovens existem 273 idosos
osos.

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Pirâmide Etária
Etá do Concelho Arronches 2001

Fonte:
te: INE, Recenseamento Geral da População

1.3. NÍVEL DE ESCOLARIDADE

O elevado grau de envelhe


elhecimento da estrutura é um dos factores que con
condiciona
o baixo nível de instrução da popu
opulação do concelho de Arronches.

População Residen
dente por Nível de Instrução em Portugal,
Alen
Alentejo e Arronches, 2001
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
%

20,0 Portu
ortugal
15,0 Alent
lentejo
10,0 Arron
rronches
5,0
0,0

Mais de 60% da populaç lação detém apenas o 1º ciclo ou é analfabeta..


A taxa de analfabetismismo no concelho é de 24% sendo particula cularmente
elevada nas freguesias mais rurais
rur e entre as mulheres.

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Taxa de Analfabetism
tismo em Portugal, Alentejo e Arronches, 2001
50,0

45,0

40,0

35,0

30,0
To
Total
25,0
%

Ho
Homens
20,0
M
Mulheres
15,0

10,0

5,0

0,0
País Alentejo Arronches Assunção Esperança Mosteiros

1.4. ESTRURURA SÓCIO - ECO


CONÓMICA

Taxa de Actividade,
Acti Emprego, Desemprego e
Reformados, 2001
60

50

40

Po
Portugal
30
%

Ale
Alentejo
20 Arr
Arronches

10

0
T. Actividade T.. Em
Emprego T. Desemprego % Reformados

A população dependentente idosa é muito elevada; 35,5% da popula


pulação do
concelho de Arronches é reform
formada.
A população efectivam
vamente activa é muito baixa, apenas 39, 39,9% da
população exerce uma activida
idade e 41,5 % esta empregada. Cenário quee se agrava
quando se atende à taxa de desemprego que em 2001 ascendia a 8,1% 8,1%, valor
superior à média nacional.

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População Empreg
pregada por Sectores de Actividade em Portugal,
gal,
Alentejo e Arronches, 2001
70,0

60,0

50,0

40,0 Portugal
%

30,0 Alentejo
Arronches
20,0

10,0

0,0
Sector I Sector II Sector III

Se durante décadas a agricu


ricultura absorveu grande parte da mão – de – obra
deste concelho, nas últimass décadas
dé assiste-se a uma crescente terciariza
rização da
economia local, empregando o este
es sector 57% da população. A expansão o do sector
administrativo e dos serviçosos p
públicos e de apoio social, bem como a crescente
cr
polarização de Portalegre em termos de emprego, justificam o empolg olgamento
deste sector.
Na última década ass assiste-se também a um crescimento do sector
secundário que ocupa 23% da população activa do concelho. A criação ão de uma
zona industrial e a instalação
ão de algumas empresas de transformação de alguns
produtos regionais conferem m um
u certo dinamismo ao sector transforma rmador no
concelho.
No entanto, a persistên
istência de um elevado número de reforma mados, de
sectores menos qualificados e ssubalternos na área dos serviços e da indúst
ústria e de
uma elevada taxa de desemp mprego conduz a que a maioria da popula ulação do
concelho de Arronches esteja ja integrada
i em estratos sócio – económicos
os bbaixos e
médio baixos, detendo a popul
pulação um muito baixo poder de compra conc oncelhio.

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Poder de Compra
pra Concelhio, Alentejo e Arronches, 2004
90
80
70
60
50
Al
Alentejo
40 76,7
Ar
Arronches
30 59,4
20
10
5,6 0,019
0
Indicador Per Capita % do Poder de Compra

O concelho de Arronch nches em


termos do Índice de Desenvolv
volvimento
Social encontra-se no patamaamar mais
baixo IDS 1, estando entre concelhos
co
menos desenvolvidos do país aís, como
resultado dos estrangula
ulamentos
resultantes da acção conjug jugada de
uma população envelhecida e ccom um
baixíssimo nível de instrução.
o.

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II – IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO

1998 - O Despacho nº 57 I /ME/98 determina a criação do Agrupamento de Escolas de


Arronches que é constituído por estabelecimentos de educação pré-escolar e escolas de
1º, 2º e 3ºciclos. Esta unidade organizacional íntegra a Escola EB2,3 N.ª Sr.ª da Luz de
Arronches (sede do Agrupamento), os Jardins-de-infância e as EB1 de Arronches,
Esperança e Barulho.

2000 – Por proposta do conselho directivo da Escola Básica Integrada com Jardim de
Infância de Arronches no sentido da atribuição do nome de Nossa Senhora da Luz aquele
estabelecimento de ensino, o Secretário de Estado da Administração Educativa
determina que a Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Arronches passe a
denominar-se Escola Básica Integrada com Jardim de Infância Nossa Senhora da Luz,
Arronches, por Despacho n.º 753/2000 (2ª série) de 11 de Janeiro de 2000.

III – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

3.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

A escola do 1º ciclo de Arronches funciona num edifício do Plano dos


Centenários. É composto por quatro salas de aula, biblioteca/centro de recursos, sala de
informática e sala de professores. Na sequência das obras de recuperação, o alpendre
retomou o traçado inicial, protegendo as crianças em dias de chuva. Um campo de jogos
e um parque infantil completam este espaço escolar.
No centro da freguesia de Esperança, situa-se a escola do 1º ciclo. É composta por
duas salas de aula e um refeitório. O espaço exterior tem um parque infantil e um campo
de jogos.
A escola de Barulho funciona num edifício do Plano dos Centenários. Foi
recentemente intervencionado e em espaços contíguos funcionam actualmente a EB1 e o
Jardim-de-infância. Um refeitório devidamente apetrechado serve a comunidade escolar.
O Jardim-de-infância de Arronches funciona num edifício moderno e bem
equipado, localizado no Bairro de Stº António, muito perto do Centro Cultural. De
construção recente, este espaço pedagógico serve um grupo de 25 crianças.
O Jardim-de-infância de Esperança funciona num edifício de construção recente
constituído por duas salas. Só uma delas funciona como sala de aula. Dispõe de um
refeitório, copa e outros espaços de apoio às actividades. O espaço de recreio é amplo e
parte dele é coberto.
A escola sede do Agrupamento, a EB 2,3 Nª Sr.ª da Luz, é um edifício com mais de
vinte anos, mas de aparência razoável devido ao contínuo esforço dos auxiliares de acção
educativa que colocam diariamente no seu trabalho a tradição local do zelo doméstico.
Os esgotos sofrem de males crónicos que ocasionam inundações agudas e os telhados de
fibrocimento há muito nos preocupam. O edifício resulta de um modelo de construção
importado, prática comum na época, e distribui-se por três blocos distintos. Os telheiros
de passagem têm buracos onde a chuva corre e o fibrocimento se vai esboroando e
colocando à disposição para inalação cancerígena de quem passe. O edifício tem um mau
desempenho energético pelo que se torna inóspito no nosso clima mediterrâneo com
contornos continentais dado a extremos de frio e de calor. O relativo conforto térmico é
conseguido à custa de elevados gastos em electricidade. Os quadros negros há muito
colocam dificuldade de comunicação nas salas de aula. São feitos de um material que

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reflecte a luz o que dificulta seriamente a visibilidade, para além de impedir o giz de
aderir convenientemente. Este modo tradicional de apoiar as aulas nunca funcionou
adequadamente. No ano lectivo 2007/2008 houve um investimento na aquisição de
quadros interactivos cujo uso tem vindo a ocasionar mudanças profundas na forma como
os professores planeiam e avaliam as suas aulas.
Os edifícios que albergam o pré-escolar e o primeiro ciclo estão dotados de todos
os espaços necessários.
Na Escola Básica N. Sr.ª da Luz existe uma sala que serve de laboratório que tem
vindo paulatinamente a ser equipado ao longo dos anos pelo empenho dos professores.
Primeiro pelo concurso a programas Ciência Viva, até ao ano 2005, e nos anos seguintes
pela organização anual de cadernos de encargos faseados por prioridades, os professores
têm vindo a mobilizar para aqui as verbas possíveis. A disponibilidade de material não é
hoje o principal constrangimento ao aumento da componente prática das aulas de
ciências.
Os equipamentos desportivos têm vindo a ser enriquecidos fruto do
empenhamento dos professores da área, nomeadamente através da dinamização de
Projectos no âmbito do Desporto Escolar.
Há espaços que estão predominantemente vocacionados para as áreas de
expressão. A necessidade de espaço para alojar a nova sala de Tecnologias de Informação
e de Comunicação criada no ano de 2004/2005 obrigou a restringir os espaços desta área
curricular, inviabilizando o trabalho com madeiras e metais.
Há duas salas equipadas com material informático. Têm-se registado graves
problemas na manutenção do funcionamento da intranet e distribuição interna do sinal
de Internet, embora recentemente parte destes problemas tenham sido contornados
pelos investimentos realizados pelo Agrupamento.
Os espaços de convívio de alunos estão limitados à sala do bar. Da falta de um
local acolhedor resulta que os alunos tendem a concentrar-se na biblioteca para fins
quase unicamente lúdicos o que tem prejudicado as outras valências que aquele espaço
tem tentado dinamizar.
A biblioteca pertence desde o ano de 2003 à rede nacional de bibliotecas
escolares. A organização espacial recomendada pela Rede Nacional de Biblioteca
Escolares depara-se entre nós com uma exiguidade de área que prejudica o seu bom
funcionamento.
As recentes alterações profundas do modelo de organização do trabalho dos
professores fizeram emergir a necessidade de transformar a antigamente denominada
“sala de convívio de professores” num open space que alojasse cada um deles e seu
material de trabalho, incluindo o seu computador, durante este novo horário alargado.
Isto ao mesmo tempo que é necessário que os encarregados de educação disponham de
um local reservado onde possam decorrer as entrevistas privadas com os directores de
turma. Há, decerto, significativas perdas de rentabilidade no trabalho quando uma sala
com quatro ou cinco profissionais em funções é repentinamente despejada com dossiers,
computadores e seus cabos para dar lugar a uma entrevista a encarregados de educação.
Deste modo é nossa opinião que o edifício não só não responde às necessidades
de uma comunidade escolar diversificada e exigente, como apresenta questões que
reclamam intervenção urgente. As instalações só se adequam ao desenvolvimento do
processo educativo como resultado de uma política constante de manutenção dos
espaços físicos da escola sede.
O inquérito lançado no âmbito da avaliação interna referente ao ano lectivo
2007/2008 sobre o funcionamento dos serviços prestados pelas diferentes unidades
orgânicas do Agrupamento revela que a maioria dos utentes que fruem esses serviços
considera que estes oferecem uma prestação de grande qualidade.

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3.2. OFERTA EDUCATIVA

O Agrupamento de Escolas de Arronches garante a escolaridade obrigatória aos


alunos do concelho de Arronches, formando jovens essencialmente para o
prosseguimento de estudos. Deste modo a oferta educativa ao nível do Ensino Básico vai
deste o Pré – escolar, 1º, 2º até ao 3º ciclo.
Torna-se ainda imprescindível garantir a formação de adultos que abandonaram
precocemente a escola não cumprindo a escolaridade obrigatória ou o 12º ano. Neste
sentido a oferta de Cursos de Educação e Formação para Adultos de nível básico e
secundário deverá manter-se dando assim resposta às necessidades da população que,
apesar de inserida no mercado de trabalho, procura enriquecer a sua formação de base.

3.3 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

3.3.1 CORPO DISCENTE

Quadro 2 – Nº de Alunos

Alunos
Pré – Escolar 45
1º CEB 100
2º CEB 52
3º CEB 95
Novas Oportunidades E.F.A. Secundário 10
Total 302

O Agrupamento tem registado na última década, como resultado da saída


populacional e duplo envelhecimento da estrutura etária uma regressão na população
escolar. O número de alunos que irão frequentar o ano lectivo 2009/2010 é de apenas
292. Este facto tem permitido que as turmas tenham uma dimensão pequena o constitui
uma vantagem na viabilização de estratégias de ensino diferenciado e a prestação de um
melhor acompanhamento em sala de aula.

3.3.1.1 ANÁLISE DO SUCESSO ESCOLAR

No ano lectivo 2008/2009 a taxa de transição global foi de 100%.


Nos últimos quatro anos lectivos é notória a melhoria dos resultados dos alunos,
numa evolução que tende a ser contínua e sustentada.

Quadro 3 – Taxa de Transição / Conclusão 1º, 2º e 3º Ciclo

1º 2º 3º 4º 1º ciclo 5º 6º 2º ciclo 7º 8º 9º 3º ciclo Total


2003-2004 1,00 0,91 0,88 0,89 0,92 1,00 0,85 0,93 0,75 0,79 0,93 0,81 0,88
2004-2005 1,00 0,83 0,77 0,85 0,87 0,85 0,94 0,90 0,71 0,94 0,66 0,76 0,84
2005-2006 1,00 0,93 1,00 1,00 0,98 1,00 0,66 0,81 0,95 0,65 0,80 0,82 0,89
2006-2007 1,00 1,00 0,93 1,00 0,98 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,99
2007-2008 1,00 0,96 1,00 0,96 0,98 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,95 0,98 0,98
2008-2009 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

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O aproveitamento global
bal do 1º ciclo foi bastante positivo no último ano lectivo,
verificando-se um deslocamento nto do nível de qualificação satisfatório para ara Satisfaz
Bastante e Excelente. No 2º e 3ºº ciclo
ci persiste o domínio do nível satisfatório ao
o longo
lo dos
anos em análise, embora se verifirifique uma melhoria de resultados nos últimos os ttrês anos
lectivos.

APRO
PROVEITO GLOBAL 2003-2009
70,0

60,0

50,0
Fraco
40,0
Não Satisfatório
Sat
30,0
%

Satisfat
sfatório

20,0 Bom

Muito
ito B
Bom
10,0

0,0
Total

Total

Total

Total

Total

Total
2º Ciclo
3º Ciclo

2º Ciclo
3º Ciclo

2º Ciclo
3º Ciclo

2º Ciclo
3º Ciclo

2º Ciclo
3º Ciclo

2º Ciclo
3º Ciclo

2003-2004 2004-2005 2005-2006


20 2006-2007 2007-2008 2008-2009

Taxa de Insucess
sso do 1º Ciclo por Disciplina, 2004 - 2009

20,0
18,0
16,0
14,0 2
2004-2005

12,0 2
2005-2006

10,0 2
2006-2007
2
2007-2008
8,0
2
2008-2009
6,0
4,0
2,0
0,0
LPO MAT EM EEM EFM EED EEP AP EA FC

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


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Da análise comparativa dos resultados dos alunos nas provas de aferição conclui-
se que no 4º ano foi a disciplina de Língua Portuguesa a que apresentou um melhor
desempenho. 83% d0s alunos obtiveram nível positivo, um valor, no entanto inferior à
média nacional que se cifrou em torno dos 91%. Regista-se também uma regressão dos
resultados em relação ao ano lectivo anterior onde os níveis iguais ou superiores a C se
situaram nos 86,4%.
Em Matemática os níveis positivos situaram-se nos 78,8%, oito pontos
percentuais abaixo relativamente a 2008 (86,4%) e inferiores aos valores nacionais que se
cifraram em 89%.
Nota-se uma forte discrepância entres os resultados internos obtidos pelos alunos
e os obtidos nas provas de aferição quer a Língua Portuguesa quer a Matemática.

Resultados da Avaliação, Frequência e Provas de Aferição


de Língua Portuguesa e Matemática de 4º ano, 2009

70

60

50 E
D
40
C
30 B

20 A

10

0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova

Língua Portuguesa Matemática

Desde o ano lectivo 2005/06 o insucesso por disciplina no 2º ciclo vem também a
decrescer. No último ano lectivo todas as disciplinas registaram valores de taxas de
insucesso inferiores a 5%. Matemática, Inglês e Educação Musical são as disciplinas que
registam níveis inferiores a três. Regista-se, num contexto evolutivo paralelo a nível
nacional, uma regressão do sucesso à disciplina de Matemática do 1º para o 2º ciclo.

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Taxa de Insucesso
so por
p Disciplina 2º Ciclo, 2003 - 2009

30,0

25,0
2003-2004
20,0 2004-2005
2005-2006
%

15,0 2006-2007
2007-2008
10,0
2008-2009

5,0

0,0
LPO ING1 HGP MAT CNT
NT EVT EDM EDF EMR AP EA FC

A análise comparativa dos resultados dos alunos nas provas de aferiçãoo de


d 6º ano
patenteia, uma inversão da tendê
ndência verificada nos últimos anos lectivos. Matemática
Mat
foi a disciplina com melhor desem
sempenho ascendendo a 83% os níveis positivos, s, valor
v que
superou os resultados nacionaisais e que representa uma evolução de 20% em m rrelação a
2008 (63,3%) Denota-se também ém uma maior aproximação aos resultados de frequência.
fre
Os resultados obtidos no exameme de Matemática traduzem também uma evoluç olução mais
favorável da prestação dos alunos
nos de 2º ciclo relativamente aos do 1º ciclo.
A Língua Portuguesa, em contrapartida, os níveis positivos entre 2008008 e 2009
passam de 93,3% para 80%, ficand
cando abaixo da média nacional com valores em to torno dos
90%. Os resultados obtidos no o exame
e de Língua Portuguesa traduzem umaa eevolução
menos favorável da prestação dos alunos de 2º ciclo relativamente aos do 1º ciclo.
clo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


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Resultados da Avaliação, Frequência e Provas de Aferição


de Língua Portuguesa e Matemática de 6º ano, 2009

70

60

50 1_E
2_D
40
3_C
%

30
4_B
20 5_A

10

0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova

Língua Portuguesa Matemática

A par dos resultados do 2º ciclo, também o 3º ciclo apresentou melhorias nos


últimos dois anos. Em 2008/09 apenas a disciplina de Matemática ultrapassou,
ligeiramente, os 5% de insucesso. A para da Matemática as maiores taxas de insucesso
verificam-se nas disciplinas de Ciências Físico – Químicas, Inglês e Língua Portuguesa.
Reforça-se a tendência de agravamento do insucesso interciclos às disciplinas de Inglês,
Matemática e Língua Portuguesa. Este facto, associado ao nível global de satisfatório
obtido pelos alunos do 3º ciclo a grande parte das disciplinas, constitui um entrave à
prossecução com sucesso de estudos de nível secundário.

Taxa de Insucesso por Disciplina 3º Ciclo, 2003-2009

50,0
45,0
40,0 2003-2004
35,0 2004-2005
30,0 2005-2006
%

25,0 2006-2007
20,0
2007-2008
15,0
2008-2009
10,0
5,0
0,0
C

C
FQ

F
L
P1 G

AT

FC
A
ST
O

EA

AP
R

ET

ED

EM
G

TI
ED
A

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TE
H

C
M
G

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 16


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Em 2009, embora os aluno


lunos continuassem a obter classificações mais exp
expressivas
na disciplina de Língua Portugue
guesa, nota-se tal como aconteceu nas aferiçõess ded 6º ano
uma inversão da tendência evolutlutiva dos resultados.
A Língua Portuguesa 63% dos alunos obteve classificações no examee igual ou
superiores a três, valor que, no
o en
entanto, regrediu 25 pontos percentuais relativa
tivamente a
2008 (88,9%), ficando abaixo da média nacional de 69,9% e que segue a te tendência
verificada no ano lectivo anterior.
ior. A média obtida pelo conjunto dos alunos passo
assou de 3,3
para 2,8. Nenhum aluno obtevee nível
ní 5 no exame nacional e a percentagem de nív níveis 4 foi
de apenas 16%.
Em contraste com 2008,, em e Matemática, o número de alunos com class lassificações
igual ou superior a três passouu de 30,6% para 52,5%. A média obtida pelo conju
onjunto dos
alunos passou de 2,3 para 2,6, constituindo os melhores resultados obtid btidos pelo
Agrupamento desde o início daa apaplicação dos exames nacionais de Matemática. a.
Nota-se contudo que oss reresultados a Matemática estão abaixo da média ia nacional
quer num computo total doss n níveis iguais ou superiores a três, sendo marcante
mar a
ausência de qualquer nível 5 e red
reduzidos os níveis de 4.
A Língua Portuguesa e Matemática
M nota - se um importante diferencial
cial entre a
avaliação interna e externa.

Resultados da Avali
valiação, Frequência e Exames Nacionais de Língu
íngua
70,0
Portugues
guesa e Matemática 9º ano - 2008 - 2009

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0 1
10,0 2

0,0 3
Exame

Exame
Frequência

Frequência

4
Nacional

Nacional

Língua Portugu
tuguesa Matemática

Apesar dos constrangimento


entos identificados os indicadores de eficiênciaia ((duração
média dos anos de escolaridade,
de, coeficiente de conclusão no 3º ciclo, eficácia
cia interna)
suportam estatisticamente a tendê
ndência de uma evolução positiva contínua e suste
ustentada.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


RONCHES Página 17
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Variação das Médiass do


dos Exames Nacionais de Língua Portuguesa e
Matemática a Níve
Nível Nacional e Agrupamento 2005 - 2009
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5 Nacional
Nac
1,0 Agr
Agrupa…
0,5
0,0
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009

Língua Portuguesa Matemática

Duração média
mé dos anos de escolaridade
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
7º ano
0,60
8º ano
0,40
0,20 9ºano
0,00

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


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[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Coeficiente de
e Co
Conclusão do 3º Ciclo, 2003-2009

1,20

1,00

0,80 sem retenções

0,60 até uma retenção


até duas retenções
0,40

0,20

0,00
2003- 2004- 2005-
20 2006- 2007- 2008-
2004 2005 20
2006 2007 2008 2009

Taxaa de desperdício global


12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


RONCHES Página 19
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Taxas de sucesso
sso dos alunos inscritos no 9º ano, Valor
esperado
do e resultados finais, 2003-2009

120
100
80
Valor esperado
ado
60
Resultados
40
20
0
2003- 2004- 2005-
20 2006- 2007- 2008-
2004 2005 20
2006 2007 2008 2009

Quanto ao abandono escolar


esc no ano lectivo 2008-2009 foi registadaa qualquer
q
situação, havendo uma tendênc
ência clara nos últimos 5 anos para que estee p problema
assuma um carácter muito residua
idual ou nulo.

Quadro
ro 4 – Taxa de Abandono 1º, 2º e 3º Ciclo

1º 2º 3º 4º 1º ciclo 5º 6º 2º ciclo 7º 8º 9º 3º ciclo Total


2003-2004 0,00 0,00 0,00 0,00
,00 0,00 0,00 0,04 0,02 0,05 0,07 0,04 0,05 0,03
2004-2005 0,00 0,00 0,03 0,00
,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,09 0,03 0,11 0,08 0,03
2005-2006 0,00 0,00 0,00 0,00
,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,05 0,05 0,04 0,01
2006-2007 0,00 0,00 0,00 0,00
,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2007-2008 0,00 0,00 0,00 0,00
,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,
0,004
2008-2009 0,00 0,00 0,00 0,00
,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,
0,000

3.3.2 PESSOAL DOCENTE

O número de professo
essores ascendeu no ano lectivo 2008/2009
009 a 49,
representando os professores
res 71,4% do total do corpo docente e os contratos
co
28,6%. A média de idade doss do
docentes é de 40,8 anos.

Qua
uadro 5 – Docentes do Agrupamento

Docentes/Categoria Antiguidade
PROFESSORES CONT Total
Tota <5 >5 e <= 10 >10 e <=15 >15 e <= 20 >20
36 14 49 4 8 9 15 13

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


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[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Quadro 6 - Assiduidade
As dos docentes 2004 a 2009

Ano 2004
200 2005 2006 2007 2008 2009
Faltas 33
339 177 282 201 231 280

Desde 2004 têm-se regista


istado uma redução global da taxa de absentismo mo docente
do Agrupamento de Escolas dee Ar
Arronches. Um dos factores para esta redução é o recurso
ao regime de permutas. Quandodo ttal não é possível, recorre-se a uma bolsa de professores
pro
de substituição que cobre todo o h
horário lectivo semanal.

3.3.3 PESSOAL NÃO DOCEN


ENTE

O número de funcionário
ários do Agrupamento de Escolas de Arronchess as ascende a
23, pertencendo 16 ao quadro,
dro, o que representa 69,5% do total, 5 aos contrat
tratados e 3
a termo. O número não ão se considera adequado face às necessida sidades do
Agrupamento.

Quadro 7 – Pessoal não docente

Docentes/Categoria Antiguidade
QDV CIT Termo Total
Tota <5 >5 e <= 10 >10 e <=15 >15 e <= 20 >20
16 5 2 23 1 5 7 2 8

3.3.4 ESTRUTURA ORGANIZ


NIZACIONAL E FUNCIONAL DO AGRUPAME
MENTO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


RONCHES Página 21
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

3.3.5 ESTRUTURA FUNCION


ONAL A NIVEL PEDAGÓGICA

4 IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIALIDADES, CONSTRANGIMENT


ENTOS E
OPORTUNIDADES

4.1.DOMÍNIO DOS RESULTADOS


DOS

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Frequência de 100% da Educação Pr Pré-escolar - Regressão dos resultados nas provas as aferidas
a
- Taxas de sucesso de 100% no 1º, 2º e 3º CEB de 4º ano a Língua Portuguesa e Matem temática
- Melhoria das classificações internas
nas a todas as - Aproveitamento global com qualificaçicação
áreas disciplinares satisfatório no 2º e 3º ciclo na maioria
ia ddas
- Aumento do número de alunos que disciplinas
transitaram sem qualquer nível inferi
ferior a três - Insucesso em torno dos 6% na disciplciplina de
- Desempenho positivo nas provass aferidas
afe do Matemática de 3º ciclo
4º ano (LP 83% e Mat. 78,8%) - Insucesso residual em Ciências Físico
ico
- Desempenho positivo nas provass aferidas
afe do Químicas, Língua Portuguesa e Inglês
6º ano (LP 80% e Mat. 83%) - Aumento do insucesso as disciplinas as d
de
- Resultados positivos nas provas aferidas
afer de Matemática, Língua Portuguesa e Inglê glês entre
Matemática superiores à média nacioacional ciclos
- Desempenho positivo nos Exame Nacionais
N - Forte regressão dos resultados nas provas
pro
de 9º ano (LP 63% e Mat. 52,5%) aferidas de 6º ano e no exame nacionalnal de 9º
- Aumento dos níveis de qualificação
ção da ano à disciplina de Língua Portuguesa sa
população adulta - Exames de 9º ano de Matemática e Língua
Lín
- Taxa de sucesso dos alunos inscritos
ritos no 9º Portuguesa com resultados positivos abaixo
ab da
ano superior ao nível nacional paraa concelhos
co média nacional (LP 69,9% e Mat. 63,8% ,8% )
de IDS1 - Desmotivação para a aprendizagem por p parte
- Elevado coeficiente de conclusão do 3º Ciclo dos alunos
- Eficácia Interna no 3º ciclo do Ensin
sino Básico - Baixo reconhecimento do valor humanohum do
próxima do máximo trabalho e falta de persistência da comomunidade
- Taxa de Desperdício Global de zero
ero escolar, incluindo alunos e alguns docentes,
doc o
- Diversificação da oferta educativaa e formativa que se reflecte nos resultados escolares
res
(Cursos de Educação e Formação de JJovens, - Falta de expectativas positivas quanto
nto à
Cursos de Educação e Formação dee A Adultos, importância da Escola por parte dos alunos
alu

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRON


RONCHES Página 22
[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Currículos Alternativos) - Reduzido envolvimento dos alunos na vida


- Promoção de actividades extracurriculares escolar e nas decisões sobre o seu processo
que complementam a formação curricular dos ensino – aprendizagem
alunos e os motivam para o estudo, tais como:
visitas de estudo (não só a nível nacional como
também ao estrangeiro), projectos (largamente
premiados a nível distrital e nacional) entre
outros
- Projecto os “Jovens e o Empreendedorismo”
que reforçou os laços de cooperação da escola
com o meio envolvente e dotou alunos,
fortemente desmotivados (que integraram o
CEF), de competências empreendedoras
- Organização de apoios específicos para os
exames nacionais
- Criação de um quadro de honra que,
amplamente divulgado, pode contribuir para a
motivação dos alunos, no sentido de
melhorarem os seus resultados
- Abandono escolar reduzido
- Elevados índices de assiduidade e
pontualidade dos alunos
- Baixos índices de indisciplina
- Estabelecimento de interacções suportadas
num clima de tranquilidade e segurança e de
relação de comunicação entre alunos e entre
estes e adultos
Oportunidades Ameaças
- Alargamento da oferta educativa através do - Baixo nível de escolaridade das famílias dos
Programa Novas oportunidades (Cursos de alunos
Educação e Formação para Jovens e Cursos de - Pouco envolvimento de pais / encarregados
Educação e Formação para Adultos de educação na vida escolar dos seus
Secundário) educandos quer na participação nos conselhos
- Programas de promoção da qualidade das de turma quer noutras reuniões para os quais
aprendizagens (Plano Nacional de Leitura, são convocados
universalização das provas de aferição e - Contexto sócio – económico desfavorável
certificação dos manuais escolares…) reflectido no baixo Índice de Desenvolvimento
- Plano da Matemática II Social
- Projecto “Mais Sucesso”

4.2 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Diversidade de modalidades de trabalho - Inadequação na preparação e organização das
- Recurso a estratégias de diferenciação actividades lectivas no que concerne á selecção
pedagógica conducentes a uma efectiva e diversificação de estratégias e recursos de
superação das dificuldades dos alunos ensino aprendizagem mais adequados a
- Utilização das tecnologias de informação e determinado aluno ou grupo turma
comunicação nas áreas curriculares - Não aplicação efectiva por alguns docentes de
- Existência de Serviços Especializados de medidas de apoio a alunos com dificuldades de
Apoio Educativo, em cooperação com a Equipa aprendizagem/NCP embora enunciadas nos
da Intervenção Precoce, a Associação de documentos orientadores habilitados para o
Solidariedade Social “Coração Delta”, a Câmara efeito
Municipal de Arronches e Escola Profissional - Oferta educativa pouco orientada para
do Norte Alentejo saberes práticos, para o empreendedorismo e
- Articulação entre docentes que prestam apoio para um ensino activo, mais centrada nos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 23


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

educativo, os directores de turma e os saberes, focalizada nas tarefas, isolada


professores titulares no que se refere à análise disciplinarmente, descontextualizada,
das actividades de aprendizagem fornecida unilateralmente pelos agentes do
- Existência de salas de estudo, aulas de ensino
substituição e tutórias - Inexistência de uma prática consolidada ao
- Participação num número elevado de nível do ensino experimental, designadamente
projectos e actividades extracurriculares na área das Ciências Físico Naturais
- Aumento da qualificação do pessoal docente -Número insuficiente de Docentes
decorrente da formação nas áreas da especializados tendo em conta o elevado
Matemática, da Língua Portuguesa e das número de alunos com NCP
Ciências Experimentais - Número insuficiente de conteúdos educativos
- Baixa taxa de absentismo do corpo docente interactivos e não aproveitamento do potencial
- Estabilidade e motivação dos docentes o que das plataformas e-learning
permite a continuidade pedagógica e a - Baixa taxa de adesão dos Conselhos de Turma
concretização de projectos aos projectos a que o Agrupamento se
- Modalidade de trabalho cooperativo e de candidata
articulação interdisciplinar em sede de - Fraco empenhamento e qualidade de
Departamento e Conselhos de Turma, na participação de alguns docentes nos projectos
gestão de conteúdos disciplinares, planificação a que o Agrupamento se candidata
das áreas curriculares não disciplinares, - Centralização do desenvolvimento de alguns
metodologias de trabalho, critérios e projectos num número reduzido de docentes
instrumentos de avaliação - Pouca visibilidade dos produtos resultantes
- Articulação vertical entre o Pré – escolar e 1º da concretização de alguns projectos e ou áreas
Ciclo e o 2º e 3º Ciclo curriculares não disciplinares ao nível da
- Promoção de hábitos de vida saudáveis, no comunidade escolar, bem como das
âmbito do Plano Nacional de Educação para a competências desenvolvidas/adquiridas pelos
Saúde, nomeadamente a nível da alimentação alunos e sua ponderação para o processo de
equilibrada, do não consumo de tabaco e da avaliação
actividade desportiva, que se relacionam com - Falta de interiorização na comunidade
problemáticas actuais da adolescência e educativa da necessidade de rotinas
juventude favorecedoras do trabalho cooperativo
- Promoção de uma consciência ecológica, necessário à articulação curricular e à
marca de muitas iniciativas do Agrupamento harmonização de procedimentos dentro e fora
dos últimos anos das salas de aula
- Critérios de avaliação rigorosos aprovados em - Articulação vertical incipiente entre o 1º e o 2º
Conselho Pedagógico com grelhas de avaliação ciclo
uniformizadas que garantem a transparência e - Dificuldade de articulação do trabalho dos
fiabilidade de todo o processo professores em várias áreas curriculares, no
- Inclusão dos critérios de avaliação no caso do 2º e 3º ciclo, relativamente ao trabalho
Projecto Curricular do Agrupamento (PCA) e a desenvolver na Área de Projecto e no Estudo
sua operacionalização, nos Projectos Acompanhado
Curriculares de Turma (PCT) - Reduzida auto – avaliação do trabalho
- Informação sobre critérios de avaliação, no realizado com vista ao ajustamento
início o ano lectivo, aos alunos de todos os permanente do processo – ensino
ciclos, pelos professores e directores de turma aprendizagem por parte dos docentes
que, igualmente, os difundem aos respectivos - Ausência em alguns departamentos de
encarregados de educação critérios de avaliação específicos para cada área
- A avaliação diagnóstica/caracterização, de disciplinar
cada turma, como instrumento de recolha de - Pouca diversidade na aplicação de
informação, relativamente ao ano lectivo instrumentos de avaliação e detrimento da
anterior, visando verificar o estado inicial das utilização de momentos de avaliação formativa
aprendizagens dos alunos e a adopção de face à avaliação sumativa por parte de alguns
estratégias globais de diferenciação docentes
pedagógica, e sua inclusão nos respectivos PCT - Educação Cívica mais centrada no
- A assunção da avaliação formativa como conhecimento da sociedade do que no
principal modalidade de avaliação e como desenvolvimento de capacidades de
mecanismo de reformulação do PCT pensamento crítico e autónomo ou na

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 24


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

- A elaboração de Planos de Recuperação (PR) participação activa dos alunos em acções


e de Acompanhamento (PA), em consequência concretas da comunidade
da avaliação sumativa interna e conhecimento
dos Planos aos encarregados de educação, após
a sua aprovação.
- Realização da auto – avaliação escrita pelos
alunos, no final de cada período, a partir do 3º
ano de escolaridade
- Preocupação evidenciada pelo Conselho
Pedagógico e outras estruturas de orientação
pedagógica, ao longo do ano lectivo, na
monitorização e avaliação de resultados
escolares e implementação de estratégias de
melhoria
- Introdução de mecanismos de supervisão e
avaliação interna da prática lectiva, de áreas
curriculares não disciplinares ou actividades
extracurriculares que permitem aferir o
desempenho docente e o seu impacto na
consecução de uma escola prestadora de um
serviço educativo de qualidade

Oportunidades Ameaças
- Manutenção de projectos de investigação em - Fracos indicadores de empreendedorismo ao
parceria com os estabelecimentos de ensino nível da comunidade escolar
superior, na procura da diminuição do
insucesso académico (“Mais Sucesso”)
- Concurso de colocação de professores por
quatro anos
- Estruturação da carreira docente e o regime
de avaliação de desempenho do pessoal
docente
- SIADAP 3 – Avaliação de desempenho do
pessoal não docente

4.3 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Concepção, planeamento e desenvolvimento - Omissão ou subalternização em alguns
das aprendizagens assente na integração, Projectos Curriculares de Turma e
interligação e entrosamento dos documentos Planificações de metas ou estratégias de acção
estruturantes do Agrupamento: Regulamento definidas no Projecto Educativo e Projecto
Interno, Projecto Educativo, Plano de Curricular de Turma
Actividade, Projecto Curricular de - Falta de laboratórios para as Ciências
Agrupamento e Projecto Curricular de Turma Experimentais (Ciências Físico – Químicas e
- Instalações adequadas ao desenvolvimento Naturais) na escola sede, de espaços
do processo educativo como resultado de uma apropriados à prática desportiva em todas as
política de constante manutenção e escolas do agrupamento ou sala de convívio
reabilitação dos espaços físicos da escola dos alunos na sede do Agrupamento
- Existência de uma Biblioteca Escolar e de um - Subaproveitamento dos recursos pedagógicos
Centro de Recursos bem apetrechados ou didácticos existentes no Agrupamento
- Excelentes meios técnicos e pedagógico – - Existência de diversos obstáculos à
didácticos necessários ao cumprimento deslocação de pessoas com mobilidade
rigoroso das orientações curriculares para o limitada
Ensino Básico, às actividades extra-escolares, - Restrição de ordem física, no que respeita a
aos novos desafios e à alteração das problemas relacionados com o saneamento,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 25


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

características do processo de ensino – tipo de materiais utilizados na cobertura de


aprendizagem edifícios e pátios, climatização das salas de
- Serviço do refeitório e bufete de qualidade aula, falta de espaços cobertos de recreio na
cujo controle relativo à higiene dos serviços sede do Agrupamento
alimentares obedece às orientações do HACCP - Necessidade de reforçar e modernizar o
- Boa prestação de serviços por parte das várias equipamento informático em várias unidades
estruturas da escola orgânicas do Agrupamento (sala de
- Parceria activa com a autarquia que colabora professores, serviços administrativos)
na cedência de transportes escolares e de - Insuficiência de salas e gabinetes para
instalações culturais e desportivas, na responder às necessidades do trabalho docente
promoção das actividades de enriquecimento - Degradação de alguns dos espaços exteriores
curricular, manutenção das instalações da escola (anfiteatro, espaços verdes
- Participação activa da Associação de País e - Falta de auxiliares de acção educativa e
Encarregados de Educação nas reuniões da operários face às necessidades do
Assembleia e Conselho Pedagógico e na Agrupamento; tendência que tende a agravar-
elaboração dos documentos estruturantes de se com os processos de reforma em curso
orientação do Agrupamento e alocação de - Carência de pessoal administrativo no quadro
equipamentos multimédia promotores de de uma crescente complexificação das tarefas a
melhores práticas pedagógicas serem realizadas dentro desta unidade
- Carácter muito inclusivo, pautando-se o orgânica
Agrupamento por princípios de equidade e - Necessidade de formação do pessoal docente
justiça, que garantem que todos os alunos em áreas como as novas tecnologias de
tenham as mesmas oportunidades na inclusão informação e comunicação, apoios
nas turmas, na participação em projectos e no pedagógicos, áreas curriculares não
acesso a equipamentos, às actividades disciplinares, ensino activo, educação para a
experimentais e extra – curriculares cidadania ou educação para o
- Motivação, empenho e zelo demonstrado empreendedorismo, supervisão pedagógica
pelo pessoal não docente do Agrupamento (observação de aulas), avaliação de
- Maior adequação da formação contínua competências, educação para a saúde -
docente às reais necessidades do Agrupamento sexualidade
patente no Plano de Formação e Actualização - Elevado número de pessoal não docente sem
do Pessoal Docente do Agrupamento frequentar qualquer acção de formação nos
últimos dois anos num quadro de necessidades
de formação em áreas como as novas
tecnologias de informação e comunicação,
gestão de bibliotecas escolares/centros de
recursos, relações inter pessoais, educação para
o ambiente
Oportunidades Ameaças
- Quadro de Referência Estratégica Nacional - Reduzida margem orçamental, provindo as
(QREN): verbas que o Agrupamento administra, no
• Programa Operacional do Potencial essencial, do Orçamento de Estado
Humano (POPH)
Eixo 1.3. Cursos de Educação de
Formação de Jovens
Eixo 2.2 Curso de Educação e
Formação de Adultos
Eixo 6.11 Programa Integrado de
Promoção do Sucesso Educativo
• Plano Tecnológico para a Educação
- Transferência para os municípios das
competências de gestão de pessoal não
docente, acção social escolar, construção,
manutenção e apetrechamento de
estabelecimentos de ensino, transportes
escolares, educação pré – escolar da rede
pública, actividades de enriquecimento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 26


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

curricular
- Plano Tecnológico da Educação (PTE)

4.4 LIDERANÇA

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Liderança, dinamismo, motivação e empenho - Alguma centralização na tomada de decisões
do órgão de gestão ou concretização de algumas tarefas pelo órgão
- Visão estratégica centrada: de gestão, anteriormente delegadas, decorrente
a) no combate ao insucesso e abandono escolar do pouco envolvimento de alguns docentes
e melhoria dos níveis de qualificação da e/ou coordenadores de algumas unidades
população da jovem e adulta numa clara orgânicas ou equipas de trabalho
preocupação pelo desenvolvimento local
b) na afirmação do Agrupamento como
“Centro Educativo de Excelência” nas vertentes
da inovação pedagógica, modernização
tecnológica, do empreendedorismo e da
cidadania interventiva e responsável
- Desempenho de uma liderança partilhada
com as diferentes unidades orgânicas do
Agrupamento
- Qualidade do clima e da relação que se
estabelece no seio da organização
- Eficácia dos circuitos internos de
informação/comunicação, rapidez e eficácia na
resolução de problemas e conflitos
- Procedimentos relacionados com a gestão
orçamental e financeira
- Abertura à inovação em áreas consideradas
fundamentais para o progresso e
sustentabilidade das metas estabelecidas em
áreas como:
a) a informática (apetrechamento com
equipamentos multimédia);
b) a diversificação da oferta educativa;
c) o entrosamento dos documentos
estruturantes do Agrupamento, de modo a
melhorar a sua organização e o seu
funcionamento, com implicações positivas nas
aprendizagens e no desempenho escolar dos
alunos;
d) participação em projectos nacionais e
internacionais
- Incentivo à interacção e a articulação com a
comunidade escolar, instituições de ensino e
de investigação e empresas
- Parcerias, protocolos e projectos com várias
entidades e instituições no âmbito da
integração comunitária
Oportunidades Ameaças
- Novo regime de autonomia, administração e
gestão escolar, modelo promotor de um maior
envolvimento de toda a comunidade educativa,
consubstanciado no Conselho Geral do
Agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 27


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

4.5 CAPACIDADE DE AUTO – REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO

Potencialidades Constrangimentos
- Possibilita um conhecimento mais rigoroso e - Não aplicação na auto – avaliação do
menos intuitivo das potencialidades e Agrupamento do modelo analítico e de
constrangimentos do Agrupamento e a diagnóstico CAF
implementação de acções de melhoria ao nível
do planeamento, organização e gestão escolar,
que potencializem aprendizagens mais
significativas e garantam um progresso
sustentado
- Constituição de uma equipa de avaliação
interna do Agrupamento com dois tempos de
trabalho semanal

Após a análise das potencialidades e constrangimentos, considerou-se que se


conseguiu um desempenho globalmente Bom, que responde às necessidades da
comunidade educativa que constitui o Agrupamento. Verifica-se contudo a necessidade
continuar a investir na melhoria de resultados e na qualidade do serviço educativo
prestado, de promover uma cultura empreendedora em toda a comunidade educativa e
de se contornar as restrições de ordem física que apresenta a Sede do Agrupamento que
condicionam a qualidade de fruição, o bem-estar e a concretização de algumas
aprendizagens.

5. PRINCIPIOS, VALORES E MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Numa sociedade em profunda mutação política, social, tecnológica, em que


ajustamentos estruturais a nível da economia global alteraram o perfil das empresas, dos
sistemas sociais e do mercado laboral, que se tornou mais flexível e exigente (e
simultaneamente mais instável e precário), a EDUCAÇÃO e a FORMAÇÃO adquirem um
maior protagonismo, recaindo sobre a Escola novas exigências que respondam a uma
envolvente global em profunda mutação.
A Escola, instituição que durante séculos foi uma organização, quase hermética,
que centralizou saberes, deixa de ter, em exclusivo, essa função, na sociedade pós
industrial da informação e comunicação.
A esta instituição, pilar da sociedade, é lhe pedida que mobilize esses saberes, que
providencie um ensino transversal para a vida, centrado na acção, focalizado em
processos, integrado multidisciplinarmente, contextualizado, auto construído e que
recrie contextos da vida real, de forma a dotar os alunos e formandos de competências
transversais que possam ser aplicadas nos mais variados contextos, num percurso que
não se esgota na escola, mas que se prolonga ao longo da vida.
Para a concretização destes objectivos interessa fomentar um “educação para a
cidadania activa”, que centrada no aluno, deve promover o desenvolvimento de
capacidades de pensamento crítico e autónomo, de competências éticas ou de escolha de
valores ou competências de acção ou sociais (participação activa e cooperante em acções
concretas da comunidade), em domínios tão diversos como jurídico – político, os
grandes desafios do mundo actual (identidade, diversidade, exclusão, desenvolvimento,
ambiente, qualificação dos recursos humanos, desenvolvimento tecnológico) ou
princípios e valores relacionados com os direitos humanos e cidadania democrática.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 28


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

Dentro desta lógica de intervenção interessa estimular, deste cedo, nos alunos,
uma cultura empreendedora.
O empreendedorismo surge fundamentalmente como a “capacidade e o desejo de
agir consciente, determinado e voluntário, tendente a obter uma mudança”.
Educar para o empreendedorismo é no essencial criar oportunidades para que o
aluno aprenda, pense e a aja de forma empreendedora, mobilizando conteúdos
disciplinares e competências interdisciplinares, e com eles imaginar mudanças, e
procurar concretizar essas mesmas mudanças na comunidade – Pensar Global/Agir no
Particular.
A Educação para o empreendedorismo baseia-se em princípios como a
autonomia, a flexibilidade, a inovação, a mudança, a participação e a cooperação, para
que o aluno adquira competências (para além das definidas no curriculum nacional)
como a autoconfiança/assumpção de riscos, a iniciativa/energia, a resistência ao fracasso,
o planeamento/organização, a criatividade/inovação ou as relações interpessoais que
promovam o sucesso escolar e/ou a integração social e profissional.
O desenvolvimento de uma cultura empreendedora que ultrapasse a aversão ao
risco e o estigma do insucesso é considerada uma área – chave de intervenção estrutural
das políticas de Educação da União Europeia, encontrando-se a educação e a formação
para o desenvolvimento do espírito empreendedor integrada na estratégia da Comissão
Europeia, no âmbito do procedimento Best e nas “Competências – Chave de
Aprendizagem ao Longo da Vida”, sendo amplamente reconhecido como um factor
determinante para o desenvolvimento económico e cultural em toda a Europa (DGIDC;
2006).
Assim, o desenvolvimento de uma atitude empreendedora por todos os
integrantes da comunidade educativa deverá constituir um instrumento fundamental da
mudança que se requer (ou é exigida) à Escola para responder aos desafios resultantes
das transformações societais.
A Escola deve de ser um espaço de criatividade, de recriação constante, de
inovação, de capacidade para planear e gerir projectos com vista a atingir os objectivos a
que se propõe, nomeadamente, a prestação de um serviço de ENSINO DE QUALIDADE,
capaz de dotar os cidadãos de conhecimentos e competências que lhe permitam explorar
as suas capacidades e integrar-se de uma forma activa na sociedade, contribuindo desta
forma para a vida económica, social e cultural do país.
Estes sãos os princípios e valores que norteiam o Agrupamento de Escola de
Arronches.

No âmbito da declaração
pelas Nações Unidas, da Década
2005 – 2014, como a “Década da
Educação para o
Desenvolvimento
Sustentável”, considerou-se
importante efectuar a ligação
entre a valorização da educação
de uma realidade planetária e a
promoção de acções activas de
intervenção pela comunidade
escolar. Como pano de fundo, o
tema apela ao conhecimento do
frágil equilíbrio do planeta Terra
e à premente necessidade de

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 29


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

mudança de pensar e agir do Homem, como forma de equilibrar o progresso económico


e social com as preocupações ambientais.

Assim, perante a diagnose realizada sobre as potencialidades, constrangimentos e


oportunidades do Agrupamento, protagonizamos, baixo o lema CIDADANIA E
EMPREENDEDORISMO RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, a missão
deste agrupamento.
Para a concretização desta missão definem-se como grandes objectivos gerais:

1. PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


2. FOMENTAR A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA ACTIVA
3. PROMOVER UMA ATITUDE EMPREENDEDORA EM TODA A
COMUNIDADE EDUCATIVA
4. PUGNAR PELA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO CENTRO ESCOLAR
SUSTENTÁVEL DO PONTO DE VISTA ECOLÓGICO

6. OBJECTIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO

PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
Número total de - Desenvolver uma cultura de
Manter o baixo Fixar em 1 %, no alunos menores de sucesso que promova a valorização
abandono máximo, a taxa de 15 anos que, ao longo do estudo e do trabalho e o
escolar dos abandono escolar no do ano lectivo, respeito pelas regras desde o Pré -
alunos do ensino básico abandonou a escola e escolar
ensino básico não se inscreveu em - Demandar uma adequada
nenhum sistema de preparação e organização das
educação/formação actividades lectivas, sob
Fixar as Taxas de Número total de supervisão dos coordenadores de
sucesso entre os 98% e alunos que Departamento
os 100% transitaram de ano - Incrementar aprendizagens
com menos de três centradas no aluno
níveis inferiores a três - Investir em práticas pedagógicas
e/ou sem terem inovadoras que contribuam para
cumulativamente aprendizagens significativas e
nível inferior a três a motivadoras que minimizem o
Manter de forma Matemática e Língua insucesso, garantam melhores
sustentada as Portuguesa níveis de aproveitamento e
taxas de erradiquem o abandono escolar,
transição no optando, sempre que possível, por
ensino básico e Fixar em 98,3% a taxa Número de alunos da metodologias interactivas e
secundário de sucesso no 2º ano das Turma Fénix do 2º ano práticas, que aproximem o estudo
Turmas Fénix nas áreas que obtiveram nível dos conteúdos curriculares aos
disciplinares de igual ou superior a contextos da realidade, e que
Matemática e Língua satisfaz Matemática e eventualmente, possam ser
Portuguesa Língua Portuguesa em experimentados pelo aluno ou
relação ao número grupo de alunos
total de alunos - Dinamizar actividades de
carácter experimental,
Fixar em 99,2% a taxa Número de alunos da estimulando a cultura científica,
de sucesso no 7º ano das Turma Fénix do 7º ano quer através da melhoria e
Turmas Fénix nas que obtiveram nível optimização dos recursos
disciplinas de igual ou superior a existentes na escola quer
Matemática, Língua três nas disciplinas de cooperando com instituições de
Portuguesa e Inglês Matemática e Língua ensino superior ou de I§D

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 30


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PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
Portuguesa em relação - Continuar a promover
ao número total de actividades extracurriculares, que
alunos. enquadradas no Plano de
Actividades, complementem a
Certificar 60% dos Número total de formação curricular dos alunos e
formandos nos EFA alunos que obtiveram os motivem para estudo e
Secundário diploma de nível promovam uma cultura científico -
secundário. humanística e de investigação:
visitas de estudo, exposições,
Fixar em 10% os alunos Número total de concertos, colóquios, concursos,
que transitam sem alunos que clubes e projectos
qualquer nível inferior a transitaram de ano - Divulgar junto de toda a
Melhorar o três sem níveis inferiores a Comunidade Educativa os
aproveitamento três trabalhos realizados pelos alunos,
global alunos (inclusivamente com recurso à
Fixar o aproveitamento Número total de Página do Agrupamento na
global de Bom igual ou alunos que obtivera Internet)
superior a 5% média final igual ou - Rentabilizar os recursos
superior a 70% pedagógicos do Agrupamento e
promover a aquisição de novos
Fixar o aproveitamento Número total de materiais mediante a alocação de
global de Muito Bom alunos que obtivera verbas do Agrupamento ou de
igual ou superior a 2% média final igual ou financiamentos externos
superior a 90% decorrentes da candidatura a
Taxa de insucesso a Níveis na disciplina de projectos no âmbito do POPH ou
Matemática no 2º e 3º Matemática Projecto Gulbenkian de promoção
igual ou inferior a 5% no 3º período, nos 5º, do sucesso escolar
6º, 7º, 8º e 9º ano, - Potencializar a modernização do
iguais ou superiores a equipamento na sala de
3 professores e salas de aula no
Melhorar os âmbito do Plano Tecnológico para
resultados a Educação
escolares Taxas de insucesso à Níveis nas disciplinas - Promover uma maior utilização
em disciplinas disciplina de Inglês e de Inglês e Ciências das TIC geradoras de novas
com menor taxa Ciências Físico – Físico – Químicas no situações de aprendizagem e de
de Químicas e Inglês de 3º 3º período, nos 7º, 8º novas metodologias de trabalho,
aproveitamento ciclo igual ou inferior a e 9º ano, iguais ou gestão e avaliação
3% superiores a 3 - Dinamizar a produção,
distribuição e utilização de
conteúdos pedagógicos em
suporte digital e a aquisição de
Alcançar uma taxa de Classificações dos conteúdos da escola virtual
sucesso igual ou alunos na Prova de - Conseguir introduzir o uso da
superior a 80% na Prova Aferição de plataforma e- learning a todos os
de Aferição de Matemática (4ºano) níveis e ciclos de ensino do
Matemática (4ºano) iguais ou superiores a Agrupamento
C. - Incentivar a interdisciplinaridade
e a transversalidade dos saberes,
Alcançar uma taxa de Classificações dos numa perspectiva globalizadora
sucesso igual ou alunos na Prova de - Potenciar a troca de experiências
superior a 80% na Prova Aferição de pedagógico – didácticas e a
de Aferição de Matemática (6ºano) disseminação das boas práticas
Melhorar os Matemática (6ºano) iguais ou superiores a - Privilegiar uma avaliação assente
Resultados C. não só nos conhecimentos como
escolares em processos de aquisição de
obtidos pelos Alcançar uma taxa de Classificações dos competências
alunos nas sucesso igual ou alunos na Prova de - Promover uma avaliação
provas de superior a 80% na Prova Aferição de Língua sistémica e sistemática dos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 31


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PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
aferição e de Aferição de Língua Portuguesa (4º e 6º resultados escolares dos alunos a
exames Portuguesa (4º e 6ºano) ano) iguais ou fim de poderem ser delineadas
nacionais do superiores a C. estratégias de correcção e
ensino básico melhoria atempada
Fixar em 15% as Classificações dos - Promover apoio e
classificações A e B nas alunos na Prova de acompanhamento personalizado
Provas de Aferição de Aferição de de todos os alunos
Matemática (4º e 6º Matemática (4º e 6º - Adoptar medidas de regime
anos) ano) iguais ou educativo especial que se
superiores a B. justifiquem, após a análise e
avaliação das NCP dos alunos em
Fixar em 30% as Classificações dos concreto
classificações A e B nas alunos na Prova de - Fomentar a diferenciação
Provas de Aferição de Aferição de Língua pedagógica e a flexibilização
Língua Portuguesa (4º e Portuguesa (4º e 6º curriculares, indo ao encontro dos
6º anos) ano) iguais ou estilos e características de
superiores a B. aprendizagem dos alunos com
NCP, com dificuldades de
aprendizagem ou necessidades de
desenvolvimento
Assegurar uma média Classificações dos - Desenvolver actividades de apoio
final nos exames alunos no exame educativo: pedagogia diferenciada
nacionais de Língua nacional de Língua em sala de aula de apoio
Portuguesa e Portuguesa e pedagógico acrescido, assessorias
Matemática igual ou Matemática pedagógicas, salas de estudo,
superior a 3 programa de tutorias
- Concretização de actividades de
Melhorar a Assegurar um maior nº Nº de aulas com apoio na área curricular não
qualidade das de aulas/actividades actividades disciplinar de Estudo
aprendizagens, experimentais e/ou experimentais ou/ Acompanhado
disseminando activo experiencias activo experiências - Elaborar Projectos Curriculares
boas práticas sumariadas nos livros de Turma, participados por todos
de ponto os professores e de acordo com os
interesses da turma, que reflictam
Resultados escolares as diferenças e que incluam
dos alunos do 1º, 2º e estratégias de recuperação ou
3º ciclo nas diferentes desenvolvimento
áreas disciplinares - Adoptar procedimentos eficazes
de diagnose, avaliação, formação e
requalificação de todas as
Garantir que avaliação N.º de instrumentos actividades, estratégias e práticas a
formativa seja a de avaliação utilizados implementar, incluindo das
principal modalidade de pelos docentes na actividades extracurriculares
avaliação e instrumento avaliação formativa - Manter o quadro de excelência
fundamental de dos alunos - Premiar o mérito académico na
aprendizagem selecção de alunos para concursos
Auto – avaliação dos e outros projectos promovidos
alunos quer pela escola quer por outras
Assegurar que todos os Nº actividades entidades
- Pugnar por docentes participem participadas - Promover trimestralmente
uma com empenho e activamente pelo Assembleia de Delegados de
participação qualidade nos projectos docente no Plano de Turma
mais activa dos e actividades previstos Actividades do - Ajudar a construir um projecto
docentes na vida no Projecto Educativo e Agrupamento de vida aos alunos para que
do Plano Anual de progressivamente assumam a
Agrupamento. Actividades responsabilidade da sua formação
e desenvolvam capacidades de
autonomia e auto – avaliação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 32


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PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
Garantir a participação Nº actividades - Dar continuidade à formação do
de todos os docentes, interdisciplinares corpo docente tendo em conta a
- Reforçar a com empenho e participadas pelo melhoria das competências
interdisciplinari qualidade, em pelos docente e de que profissionais e as necessidades do
dade e a menos três actividades resultem produtos Agrupamento na prossecução de
articulação interdisciplinares de significativos para um ensino de qualidade
curricular que resultem produtos aprendizagem dos - Dinamizar uma oferta de
significativos para alunos percursos educativos/formativos
aprendizagem dos (Cursos de Educação e Formação
alunos de Jovens e Curso de Educação e
Formação de Adultos)
- Promover Assegurar a efectiva Resultados escolares - Criação de um gabinete de
acções de operacionalidade dos dos alunos com Orientação Psicológica/Vocacional
desenvolviment planos de planos de que: forneça serviços em termos
o, desenvolvimento, desenvolvimento, de orientação vocacional aos
acompanhament acompanhamento e acompanhamento e alunos de 9ºano de escolaridade,
o e recuperação recuperação recuperação promovendo nos alunos a
dos alunos construção de um projecto de vida
conducentes ao Cumprir os objectivos equilibrado e realista; realize
reforço do do Apoio ao Estudo e do diagnósticos precoces e
trabalho e ao Estudo Acompanhado acompanhe os alunos com
estudo dos dificuldades ao nível
alunos Assegurar o Resultados escolares comportamental emocional ou na
cumprimento dos dos alunos do 1º, 2º e aprendizagem; colabore com os
objectivos do Plano 3º ciclo à disciplina de diferentes Órgãos da escola na
Nacional de Leitura Língua Portuguesa implementação de projectos que
visem o pleno desenvolvimento
Rentabilizar o par Resultados escolares dos alunos
pedagógico e outras dos alunos do 1º, 2º e - Referenciação e consecução de
estratégias pedagógicas 3º ciclo à disciplina de estratégias de apoio deverão: criar
à disciplina de Matemática respostas educativas aos alunos
Matemática no âmbito com NCP com Planos Individuais
do Plano da Acção da de Transição que facilitem a
Matemática II concretização da escolaridade
obrigatória e a inserção na vida
Garantir maiores taxas Resultados escolares activa; realizar um despiste
de sucesso e maiores dos alunos do 2º e 7º precoce de situações de
níveis de ano de escolaridade às inadequação ao Currículo regular,
desenvolvimento a disciplinas de Língua prevenindo o insucesso escolar
Inglês, Língua Portuguesa, repetido, gerador,
Portuguesa e Matemática e Inglês necessariamente da desmotivação
Matemática no âmbito (3º ciclo) e desresponsabilização dos alunos
do Projecto “Mais em relação às suas aprendizagens;
Sucesso” desenvolver competências
dirigidas para a sua autonomia nos
jovens com graves dificuldades de
- Garantir uma Desenvolvimento de Sucesso educativo dos aprendizagem e a sua integração
oferta educativa currículos específicos alunos a frequentar na vida activa
diversificada, individuais CEI´s currículos específicos - Responsabilizar os pais para o
para os alunos individuais CEI´s papel que estes devem assumir na
com insucesso, criação de hábitos de organização
necessidades dos seus filhos (nomeadamente
educativas de material escolar, realização de
carácter tarefas, pontualidade, assiduidade,
permanente e Aumentar o número de N.º total de alunos a higiene, alimentação), no incutir
população turmas de EFA frequentar cursos EFA de deveres de cidadania e sentido
adulta responsabilidade, na prevenção de
- Implementar Manutenção e Registo do n.º de comportamentos desviantes e/ou

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 33


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PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
mecanismos de desenvolvimento do alunos apoiados e risco, mediante um melhor
orientação SPO e apoio psicológico resultados escolares e acompanhamento e diálogo
vocacional e /ou sócio - afectivos - Incentivar os pais e encarregados
apoio de educação em estarem presentes
psicológico na Escola em situações mais
informais, nomeadamente
- Estimular a Aumentar o número de Diferença entre o apresentação de trabalhos ou
comunicação contactos entre os número de outras actividades
entre os Encarregados de encarregados de - Informar (inclusive através da
diferentes Educação e o Director educação que Pagina da Internet), acerca do
agentes de Turma participam nas Projecto Curricular de Turma,
envolvidos no reuniões do inicio e planificações de trabalho, critérios
processo de fim do ano lectivo de avaliação, visitas de estudo,
ensino e publicação de trabalhos realizados
aprendizagem Nº de participações pelos alunos
dos encarregados de - Desenvolver acções de formação
educação nos destinadas aos encarregados de
conselhos de turma educação, na área das TIC,
destinadas a dota-los de
- Aumentar - Nº de reuniões de capacidades informáticas para o
envolvimento dos Assembleia de apoio dos seus educandos
alunos na vida escolar Delegados de Turma (principalmente a alunos de 1º
ciclo)
e nas decisões sobre o
- Colaborar com as Associações de
seu processo ensino – País e Encarregados de Educação,
aprendizagem definindo um projecto que reforce
a cooperação da família com a
escola
Assegurar conselhos de Resultados escolares - Trazer de novo os pais à escola,
turma participados que dos alunos melhorando o seu nível de
concertem as estratégias escolaridade através da frequência
adequadas às Auto – avaliação dos de Cursos de Educação e
características alunos Formação de Adultos
específicas - Fomentar entre os Auxiliares de
turma/alunos Acção Educativa a participação no
processo educativo através do:
- Estimular a Monitorizar as práticas Relatório trimestral acompanhamento dos alunos nas
autoavaliação, da escola tendo em vista dos resultados actividades e colaboração com o
regular e a melhoria da qualidade escolares dos alunos pessoal docente no esforço de lhes
sistemática, do serviço educativo incutir princípios básicos no
conducente às prestado âmbito da cidadania, saúde,
necessárias higiene ou segurança
reformulações. Promover a análise dos Relatório final de auto - Desenvolver os esforços
resultados escolares a – avaliação segundo o necessários a uma permanente
quando das avaliações modelo CAF formação e actualização de
intercalares e no final conhecimentos e competências do
de cada período lectivo pessoal não docente, de forma a
melhorar a produtividade e
Assegurar a qualidade do serviço prestado de
implementação dos apoio à acção educativa
planos de melhoria
elaborados

- Promover a Aprovar, até ao final do Plano de Formação e


participação dos 1º período do Plano de Actualização do
docentes e Formação e Pessoal Docente e Não
pessoal não Actualização do Pessoal Docente do
docente em Docente e Não Docente Agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 34


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

PROMOVER UM SUCESSO EDUCATIVO DE QUALIDADE


OBJECTIVOS METAS INDICADORES ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
(tendo como DE MEDIDA/
referência dados de INDICADORES DE
2008/2009) SUCESSO
acções de do Agrupamento
formação
contínua de
acordo com as Conseguir uma Nº de acções de
necessidades do participação de 60% dos formação realizadas
Agrupamento professores e em acções pelo pessoal docente e
de formação não docente do
Agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 35


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

FOMENTAR A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA ACTIVA


OBJECTIVOS METAS INDICADORES
(tendo como DE MEDIDA/ ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
referência dados de INDICADORES DE
2007/2008) SUCESSO
- Promover uma Garantir que todas as Nº. de projectos - Promover a articulação da
cidadania activa turmas desenvolvam promotores da Educação para a Cidadania
promotora do pelo menos três educação para a – componente transversal
desenvolvimento de projectos promotores da cidadania com dos currículos – com
capacidades de educação para a resultados tangíveis na Formação Cívica de acordo
pensamento crítico cidadania com comunidade educativa com os programas das
e autónomo e da resultados tangíveis na desenvolvidos por respectivas disciplinas e de
participação activa comunidade educativa turma forma consistente com o
dos alunos em em Área de Projecto. Plano Curricular de turma
acções concretas da desenvolvido pelo Conselho
comunidade de Turma
Assegurar que todos os Nº de docentes - Conceber uma abordagem
docentes estejam envolvidos em projectos integrada dos temas e
envolvidos em projectos promotores da questões, ao nível dos
promotores da cidadania activa conhecimentos, das
cidadania activa competências, das atitudes
e comportamentos
Prosperar o número de Nº de parcerias - Desenvolver uma
parcerias estabelecidas estabelecidas com a abordagem transversal e
com a comunidade para comunidade para o interdisciplinar das
o desenvolvimento de desenvolvimento de questões da cidadania,
projectos sobre projectos sobre integrando o contributo das
educação para a educação para a diferentes disciplinas,
cidadania cidadania privilegiando as actividades
interdisciplinares e o
- Promover a Implementar e Nº de alunos/turmas trabalho com carácter de
educação para a desenvolver o projecto participantes na projecto, a desenvolver
saúde “Educação para a Saúde” actividade interna preferencialmente na Área
envolvendo todo o Curricular Não Disciplinar
Agrupamento Nº de actividades de Área de Projecto
utilizando as áreas promovidas no âmbito - Implementar uma pratica
curriculares do projecto com de trabalho baseadas em
disciplinares e não resultados tangíveis na metodologias activas, de
disciplinares comunidade escolar colaboração e reflexão e de
participação, possibilitando
Nº de parcerias atitudes e comportamentos
estabelecidas com a informados, autónomos,
comunidade para o responsáveis e solidários
desenvolvimento do - Fomentar uma abordagem
Projecto Educação para simultaneamente
a Saúde situacionista e abrangente
dos temas que pode ir do
- Promover a prática Contribuir para o Nº de alunos inscritos Global/Local como do
desportiva e a combate ao insucesso e no grupo de equipa Local/Global
cidadania activa abandono escolar e
através do Desporto promover a inclusão, a Nº de alunos
Escolar aquisição de hábitos de participantes na
vida saudável e a actividade interna
formação integral dos
jovens em idade escolar,
através da prática de
actividades físicas e
desportivas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 36


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

PROMOVER UMA ATITUDE EMPREENDEDORA EM TODA A COMUNIDADE


EDUCATIVA
OBJECTIVOS METAS INDICADORES
(tendo como DE MEDIDA/ ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
referência dados de INDICADORES DE
2007/2008) SUCESSO
- Fomentar uma Assegurar que todos os Nº de docentes - Envolvimento do corpo
cultura docentes estejam envolvidos em projectos docente, em articulação
empreendedora ao envolvidos em projectos promotores da com os vários órgãos de
nível de escola, de promotores da cidadania activa gestão intermédia e os
turma e individual cidadania activa serviços especializados de
apoio educativo, na prática
- Fomentar a Garantir que cada Nº de projectos de atitudes conducentes ao
educação para o grupo/turma promotor de atitudes empreendedorismo,
empreendedorismo desenvolva pelo menos empreendedoras mediante a planificação e
um projecto de desenvolvidos em cada gestão de projectos que
empreendedorismo em turma permitam atingir
Área de Projecto determinados objectivos ou
explorar determinadas
Aumentar o número de Nº de parcerias entre o oportunidades que pugnem
parcerias entre o Agrupamento e pela mudança, nos vários
Agrupamento e empresas e instituições domínios da acção docente
empresas e instituições - Desenvolvimento de
projectos de iniciativa de
grupos de alunos,
devidamente enquadrados
pelo currículo nacional (de
modo transversal),
utilizando como
metodologia de base o
“aprender – fazendo” e que
se traduzam em resultados
tangíveis (mensuráveis),
num contexto do ensino das
ciências experimentais, dos
Cursos de Educação e
Formação de Jovens e
Adultos ou da Área
Curricular Não Disciplinar
de Área de Projecto
- Estabelecer parcerias entre
o sector público e o sector
privado fundamentais para
o desenvolvimento da
educação para o
empreendedorismo e/ou de
uma cultura
empreendedora no
Agrupamento, bem como
assim o vínculo entre a
escola, as empresa e a
comunidade

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 37


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

CONSTRUÇÃO DE UM NOVO CENTRO ESCOLAR SUSTENTÁVEL DO PONTO DE


VISTA ECOLÓGICO
OBJECTIVOS METAS INDICADORES
(tendo como DE MEDIDA/ ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
referência dados de INDICADORES DE
2007/2008) SUCESSO
- Pugnar pela Construção de um Novo Novo Centro Educativo - Envidar esforços
construção de um Centro Educativo de de Arronches conjuntamente com a
novo centro escolar Arronches autarquia de Arronches
na sede de junto da Direcção Regional
concelho, de acordo de Educação no sentido de
com os objectivos autorizar a construção de
da carta educativa um novo centro educativo
em Arronches
- Envidar para que o edifício
a construir seja inovador do
ponto de vista da
sustentabilidade ecológica

7. INSTRUMENTOS OPERACIONALIZADORES

Este projecto educativo concretizar-se-á através dos seguintes instrumentos


operacionalizadores:

7.1. REGULAMENTO INTERNO

O regulamento interno define o regime de funcionamento do Agrupamento, de


cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação
educativa e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e deveres dos
membros da comunidade.
Estabelece as normas de funcionamento dos órgãos referidos e dos espaços de
modo a proporcionar uma vivência harmoniosa entre todos os elementos da
comunidade.

7.2. PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

É um documento orientador que representa a proposta de acção do Agrupamento


para o sucesso dos alunos, tendo como base os seus interesses e necessidades de
aprendizagem e como ponto de partida o Currículo Nacional.
O Projecto Curricular do Agrupamento corporiza e operacionaliza as grandes
metas do Projecto Educativo e é um documento inspirador dos Projectos Curriculares de
Turma.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 38


[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

7.3. PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES

O Plano Anual de Actividades é um documento de planeamento onde se definem


as actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo, a sua organização e recursos.
Na elaboração do PAA são considerados os princípios orientadores do Projecto
Educativo do Agrupamento, as opções curriculares do Projecto Curricular de
Agrupamento e as propostas de actividades dos diferentes departamentos.
Trata-se de um documento aberto que poderá ser complementado com
actividades que venham a emergir do desenvolvimento dos Projectos Curriculares de
Turma, particularmente nas temáticas a desenvolver nas Áreas de Projecto.
Integra as dimensões curriculares, não curriculares e de enriquecimento,
favorecendo a dimensão transversal dos saberes, promovendo simultaneamente uma
maior articulação entre as componentes do currículo formal e todo o campo das
aprendizagens que conduzam a uma maior ligação escola/comunidade como elemento
estruturante de uma melhor cidadania de acordo com a missão expressa no Projecto
Educativo do Agrupamento “CIDADANIA E EMPREENDEDORISMO RUMO AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”

7.4. PLANO DE FORMAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE DO


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES

Elaborado a partir do levantamento das necessidades de formação em cada


Departamento/Grupo disciplinar, com incidência em conteúdos respeitantes à prática
lectiva e desenvolvimento de projectos e actividades, no que diz respeito a docentes e
aspectos relacionados com as suas tarefas e desempenho, no que diz respeito a
funcionários.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO

O projecto deverá ter uma divulgação o mais ampla possível junto:

- Professores, através do Conselho Pedagógico e dos respectivos Coordenadores de


Departamento, assim como pelo Conselho Geral Provisório;
- Pessoal Não Docente, pelo Conselho Executivo e respectivos Representantes no
Conselho Pedagógico e no Conselho Geral Provisório;
- Alunos, pelos Directores de Turma e Professores, assim como pelos respectivos
Representantes no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral Provisório;
_ Encarregados de Educação, pelos Directores de Turma e pelos respectivos
Representantes no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral Provisório;
- Comunidade Educativa, pelos respectivos Representantes no Conselho Geral Provisório
e pelo Conselho Executivo.

8.2.VIGÊNCIA DO PROJECTO EDUCATIVO

Este Projecto Educativo destina-se ao quadriénio 2009 - 2013, após aprovação pelo
Conselho Geral, sendo susceptível de ajustamentos pontuais sempre os momentos de
avaliação o ditarem.

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[PROJECTO EDUCATIVO] 2009/2013

8.3. AVALIAÇÃO DO PROJECTO

Entende-se por avaliação do projecto, a análise da consecução dos objectivos propostos,


nomeadamente:
- da concretização do Plano Anual de Actividades;
- do cumprimento do Regulamento Interno;
- dos resultados obtidos a nível das grandes metas /finalidades e face à priorização
definida para os objectivos em causa.

Cabe ao Conselho Geral o acompanhamento, avaliação e execução do Projecto


Educativo (Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, artigo 13º, alínea nº1 b)).

BIBLIOGRAFIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2007) – Guião de Educação para a Cidadania em


contexto Escolar, DGIDC.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2006) – Guião de Educação para a Sustentabilidade,


DGIDC.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2006) – Guião de Educação para o Empreendedorismo,


DGIDC.fdfdg

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 40

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