IX Seminário

de Pesquisa da Estácio
e V Jornada de Iniciação
Científica da UNESA
 A RELAÇÃO ÁGUA-CIDADE - TRANSFORMAÇÕES URBANAS NA
METRÓPOLE DO RIO DE JANEIRO
Objetivos: A evolução do território do Rio
A pesquisa apresentada tem como escopo a análise da relação de Janeiro - principais planos e projetos
água-cidade, por conseguinte o objetivo deste trabalho é
investigar as transformações do território do Rio de Janeiro a
partir da relação água-cidade, em decorrência da sua evolução
histórica, social, cultural, econômica e urbanística para
compreender o distanciamento de seus recursos hídricos. Além
disto, busca conhecer as experiências contemporâneas de
projetos internacionais que buscam retomar essas relações.
Metodologia:
Estudo bibliográfico e análise de projetos e planos que
alteraram as relações água-cidade no Rio de Janeiro.
Análise comparativa da evolução urbana e suas alterações que
implicaram no distanciamento da água-cidade.
Análise de estudo de caso internacional que estabelece o Panorama da cidade do Rio de Janeiro em 1860, Emil Bauch
distanciamento e as soluções de reaproximação da água-
cidade.
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METRÓPOLE DO RIO DE JANEIRO
Alagadiços Alagadiços

Corpos hídricos Corpos hídricos

Futuros arruamentos Futuros arruamentos

Alagadiços e corpos Alagadiços e corpos

hídricos presentes hídricos drenados
nas áreas centrais de modo a cumprir
o desenvolvimento
dos arruamentos
1700 1750
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Alagadiços Aterros

Corpos hídricos Corpos hídricos

Futuros arruamentos Território original

Desmontes

Intervenções para a Desmonte do

padronização nos Morro do Senado,
preceitos urbanos aterro da porção
europeus portuária, trecho
orla da Glória
1808 1910
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Aterros Aterros
Corpos hídricos Corpos hídricos
Território original Território original
Desmontes Desmontes

Desmonte do Construção da
Morro do Castelo Avenida Presidente
Vargas, ampliação
do aeroporto da
capital
1930 1946
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Aterros

Corpos hídricos

Território original

Desmontes

Desmonte do Rio de Janeiro atual

Morro de Santo
Antônio,
criação do Aterro
do Flamengo
1700 2017
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Estudo de Caso
Minneapolis - EUA
Objetivos: Comparar a evolução urbana da
cidade de Minneapolis nos aspectos
relacionados ao Rio Mississippi
Metodologia: através da observação das
fotografias aéreas foi feito o levantamento
territorial da cidade, como espaços livres, vias,
aproximação e distanciamento do rio, entre
outros.
Minneapolis – 16ª metrópole dos EUA
População 410,939 mi
Principal centro de negócios de Minnessota

Imagem: Google Earth

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METRÓPOLE DO RIO DE JANEIRO

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1984 1994 Evolução do centro da cidade e
da zona industrial

zona industrial

zona central

sem relação com o rio

relação com o rio

Imagens: Google Earth

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2017 PROJETO RIVERFIRST

zona industrial

zona central

sem relação com o rio

relação com o rio

abrir relação com o

rio

Imagem: TLStudio
Imagem: Google Earth
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Imagens: TLStudio

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Podemos concluir que ao analisamos a estruturação urbana dos planos urbanísticos da cidade do Rio de Janeiro, auferimos
a postura territorial frente aos corpos hídricos locais. As zonas centrais analisadas demonstram que muito dos córregos que outrora foram
utilizados para usos diversos pela população, foram aterrados com intuito de acompanhar a evolução urbana, tecnológica e as
necessidades territoriais. Por conseguinte os planejamentos estudados apontam para a necessidade da expansão territorial, havendo em
todos os planejamentos estudados modificações na forma como a cidade se relaciona com seus principais corpos hídricos, seja aterrando os
localizados nas partes centrais do território, como trazendo novas funções para região portuária.
A partir do paralelo construído ao analisarmos os planejamentos locais e os projetos de waterfront internacionais, foi possível compreender as
formas como os planejamentos urbanos demonstram a importância dos usos e sua relação com os corpos hídricos existentes, pois assim com
a cidade do Rio de Janeiro, diversas cidades ao redor do mundo, com forte relação com a água, estabeleceram em seus processos urbanos a
reaproximação e ao longo da evolução o afastamento, influenciados pela dinâmicas políticas e econômicas. Através destes processos,
podemos compreender que as relações estão muito além do bem-estar das cidades e das pessoas, e que as influências e fatores que movem a
cidades são usados para a influenciar recursos que geram um produto de cidade. Entretanto, estas experiências que não tem qualquer relação
sustentável com suas dinâmicas podem ter estratégias que busquem a integração entre as forças ambientais e econômicas, trazendo um
desenvolvimento com mais qualidade e prosperidade. O projeto Riverfirst nos mostra as possibilidades de repensar as relações água-cidade
através da inclusão dos processos produtivos urbanos.

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