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a)- Possuía lavouras de trigo linho arroz e soja. (Possuía lavouras de trigo, linha, arroz e soja.)
Outro exemplo:
Aos domingos, reuniam-se todos os filhos, genros, noras, netos e bisnetos para uma agradável
confraternização familiar.
b) Entra logo meu filho porque está muito tarde. (Entra logo meu filho, porque está muito
tarde)
c)- Dom Pedro I imperador do Brasil nasceu em Portugal. (Dom Pedro I, imperador do Brasil,
nasceu em Portugal.)
Atenção para não confundir o aposto explicativo com o predicativo do sujeito isolado por
vírgula como ocorre em:
d)- O aluno enlouquecido queria decorar todas as regras. (O aluno, enlouquecido, queria
decorar todas as regras.)
e)- Em suma o concurso foi fraco e as vagas poucas. (Em suma, o concurso foi fraco, e as vagas,
poucas.
Utiliza-se a vírgula nesse caso para separar, na data de um escrito, o nome do lugar.
h)- Ganhamos pouco; devemos portando economizar. (Ganhamos pouco; devemos, portanto,
economizar.)
i)- O dinheiro nós o trazíamos preso ao corpo. (O dinheiro, nós o trazíamos preso ao corpo).
A vírgula nesse caso justifica-se em função de haver termo anteposto (repetido
pleonasticamente. Nesse caso, o termo pleonástico é o objeto direto “o dinheiro”, retomado
pelo pronome “o”).
j)- Amanhã de manhã o Presidente viajará para a Bósnia. (Amanhã de manhã, o Presidente
viajará para a Bósnia).
A necessidade de vírgula na oração acima deve-se ao fato de “Amanhã de manhã” ser adjunto
adverbial deslocado”.
l)- Ele fez o mar e o céu e a terra e tudo quanto há neles. (Ele fez o mar, e o céu, e a terra, e
tudo quanto há neles.)
OBS: Não se utiliza vírgula para separar oração sindética introduzida pela conjunção “e”. No
entanto, no caso de sujeitos diferentes pode-se utilizar a vírgula:
No exemplo, a vírgula é necessária para deixar claro que “os setores do agronegócio” são o
sujeito da segunda oração, e não predicativo do sujeito da primeira. Sem a vírgula, uma
primeira leitura poderia ser “A vocação do Brasil é a produção de alimentos e os setores do
agronegócio”.
Abaixo, outro exemplo que preenche os dois requisitos para o uso obrigatório da vírgula:
n)- A mocinha olhou sorriu piscou os olhinhos e entrou. (A mocinha olhou, sorriu, piscou os
olhinhos e entrou.)
o)- A noite não acabava e a insônia a encompridou mais ainda. (A noite não acabava, e a
insônia a encompridou mais ainda.)
Ocorrência de vírgula devido a presença de oração coordenada sindética aditiva com sujeitos
diferentes.
OBS: esse uso não é obrigatório, no entanto.
OBS: Não se utiliza vírgula nos casos de orações coordenadas sindéticas introduzidas pela
conjunção “e”, a não ser nos casos previstos nessa lista.
p)- O sinal estava fechado porém os carros não pararam. (O sinal estava fechado, porém os
carros não pararam.)
Outras ocorrências:
q)- Quanto mais se agitava mais preso à rede ficava. (Quanto mais se agitava, mais preso à
rede ficava).
r)- A riqueza que é flor belíssima causa luto e tristeza. (A riqueza, que é flor belíssima, causa
luto e tristeza).
As cadeiras que são azuis permanecerão. (Nesse caso, somente permanecerão as cadeiras
azuis. É uma oração restritiva.
As cadeiras, que são azuis, permanecerão. (Nesse caso, permanecerão todas as cadeiras e elas
são azuis).
s)- Venham gritavam as crianças ver nossos brinquedos. (Venham, gritavam as crianças, ver
nossos brinquedos).
t)- Uns diziam que se matou; outros que fora para Goiás. (Uns diziam que se matou, outros,
que fora para Goiás.