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SISTEMAS DE TRATAMENTO DE

ÁGUAS E ABASTECIMENTO

DESINFECÇÃO
Desinfecção ≠ Esterilização
S.T.A.A. - Desinfecção

• Desinfecção: Processo de eliminação, de modo


económico, dos microorganismos patogénicos
presentes na fase líquida – água para consumo
humano.

Elimina principalmente bactérias e outros organismos


(protozoários e vírus).

• Esterilização: Processo de destruição de todas as


formas de vida microscópica.

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Modos de eliminação dos Microorganismos
S.T.A.A. - Desinfecção

- Acções físicas (outros tratamentos)

- Morte natural

- Radiação ultra – violeta, origem solar ou


artificial.

- Produtos químicos com fins diversos da


desinfecção.

- Agentes desinfectantes como o cloro, iodo,


crómio, iodo prata e ozono.
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Critérios para a escolha de um desinfectante
S.T.A.A. - Desinfecção

As principais características de um agente


desinfectante são as seguintes:

- Actividade anti microbiana.

- Solubilidade.

- Estabilidade.

- Ausência de combinação com material


orgânico estranho.

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Critérios para a escolha de um desinfectante
S.T.A.A. - Desinfecção

As principais características de um agente


desinfectante são as seguintes:

- Inocuidade para o ser humano e para o ser


animal.

- Deve apresentar toxicidade para os


microorganismos na temperatura ambiente.

- Ausência de poderes corrosivos e tintoriais.

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Critérios para a escolha de um desinfectante
S.T.A.A. - Desinfecção

As principais características de um agente


desinfectante são as seguintes:

- Disponibilidade.

- Baixo custo.

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Modo de Acção dos Agentes Desinfectantes
S.T.A.A. - Desinfecção

- Lesão da parede celular.

- Alteração da permeabilidade celular.

- Inibição da acção enzimática.

- Alterações das moléculas de proteínas e de


ácidos nucleicos.

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Factores que interferem com a Desinfecção
S.T.A.A. - Desinfecção

- Tipo de espécie, concentração, condição e


capacidade de resistência dos microorganismos a
serem destruídos;

- Tipo e concentração de desinfectante existente na


água de que resultam o tipo e concentração dos
elementos provenientes da reacção dos
desinfectantes com a água.

- Tempo de contacto do desinfectante com a água.

- Características físico – químicas da água: pH,


temperatura, …
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Tipos de Agentes Desinfectantes
S.T.A.A. - Desinfecção

• Agentes físicos: • Agentes químicos:

- Temperatura. - Fenóis.

- Radiação. - Álcoois.

- Filtração. - Halogénicos.

- Metais pesados.

- Ácidos e Bases.

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Principais Agentes Desinfectantes
Utilizados no Tratamento da Água
S.T.A.A. - Desinfecção

- Cloro gasoso, Cl2

- Hipoclorito de sódio (NaOCl) e Hipoclorito de cálcio


(Ca(OCl)2).

- Monocloraminas, NH2Cl.

- Dióxido de cloro, ClO2.

- Ozono.

- Radiação ultra – violeta.


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Aspectos Químicos da Cloração
S.T.A.A. - Desinfecção

Reacção do Cloro gasoso.

Cl2 + H2O ↔ HOCl + Cl- + H+

Reacção do Hipoclorito de sódio:

NaOCl – líquido (5 – 15% de cloro disponível).

NaOCl + H2O ↔ HOCl + Na+ + HO-

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Aspectos Químicos da Cloração
S.T.A.A. - Desinfecção

Reacção do Hipoclorito de cálcio:

Ca(OCl)2 – pó, granular ou tabletes (70%).

Ca(OCl)2 + 2H2O ↔ 2HOCl + Ca2+ + 2HO-

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Reacções do Cloro com o Azoto
S.T.A.A. - Desinfecção

NH3 + HOCl → NH2Cl + H2O (Monocloraminas) pH > 8,5

NH2Cl + HOCl → NHCl2 + H2O (Dicloraminas) 4,5 < pH < 8,5

NHCl + HOCl → NCl3 + H2O (Tricloraminas) pH < 4,5

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Curva Prática – Cloração ao Ponto Crítico
S.T.A.A. - Desinfecção

Cloro residual
disponível (mg/l) Formação de cloraminas e de
0.5 compostos organo clorados
3ª Zona 4ª Zona

0.4
1ª Zona 2ª Zona Dicloraminas

re
iv
lL
Residual Livre

ua
id
0.3

es
B

R
Monocloraminas

0.2 C
do
ina
b
om
C Residual Combinado
0.1 ua
l
i d
es
R
A

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

Dose de cloro (g/m3)

1ª Zona - Demanda imediata de cloro - Oxidação de matéria orgãnica e mineral (Destruição


do cloro por compostos redutores)
2ª Zona - Formação de cloraminas - zona de cloro residual disponível combinado (Formação
de cloraminas e de compostos organoclorados)
3ª Zona - Destruição de cloraminas e de compostos organoclorados
4ª Zona - Formação de cloro residual disponível livre e presença de compostos organoclorados
não destruídos
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Valores de Referência
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Na prática da cloração utilizam-se os seguintes valores:

- pH: 6,5 – 9,2

- cloro residual livre: 0,2 – 0,4 mg/l (10 min)


0,2 mg/l (30 min)

- cloro residual combinado: 3 mg/l (30 min)


1,0 – 1,8 mg/l (60 min)

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S.T.A.A. - Desinfecção
ETA de Fagilde

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ETA em Funcionamento (Resumo)
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- Captação no Rio Dão

- Grelhagem

- Pré-desinfecção (cloro)

- Homogeneização (chicana vertical)

- Adição à água de carvão activado, leite cal,


polielectrólito e sulfato de alumínio, numa câmara de
mistura rápida, processando-se a coagulação e
floculação.
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ETA em Funcionamento (Resumo)
S.T.A.A. - Desinfecção

- A água é conduzida aos decantadores lamelares, onde


se dá a sedimentação das partículas em suspensão

- Passagem da água por filtros de areia onde se dá o


processo de filtração

- Desinfecção final

- Distribuição

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Desinfecção (ETA de Fagilde)
S.T.A.A. - Desinfecção

A ETA de Fagilde possui sensores que dão a percentagem de cloro a


adicionar a água após uma análise da mesma.

Sensores
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Desinfecção (ETA de Fagilde)
S.T.A.A. - Desinfecção

Está equipada com 2 garrafas, com 1000kg de cloro cada. O cloro


existente nas garrafas encontra-se no estado gasoso. Estas
garrafas permitem ainda que o cloro seja fornecido sem interrupção,
isto porque, estão colocadas sobre duas balanças electrónicas, que
transmitem ao órgão que controla a adição do cloro, a quantidade
de cloro existente dentro de cada uma das garrafas, assim, aquando
do esvaziamento de uma delas, este órgão procede à troca
automática da garrafa. A garrafa vazia é depois substituída por
outra, com a ajuda de uma grua.

Garrafas de Cloro 20
Desinfecção (ETA de Fagilde)
S.T.A.A. - Desinfecção

Na eventualidade de ocorrer uma fuga


de cloro, este é aspirado através de
uma bomba para uma torre de
neutralização de fugas onde existe uma
solução de hidróxido de sódio e água,
que neutraliza o cloro. Esta solução é
precipitada sobre a forma de chuveiro.

Torre de Neutralização
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Desinfecção (ETA de Fagilde)

As dosagens de cloro a introduzir na água são controladas por


S.T.A.A. - Desinfecção

intermédio de clorómetros, agrupados dois a dois, em que o primeiro


tem como função a monitorização do processo de pré-cloragem e o
segundo tem como função a monitorização da cloragem final. Este
agrupamento de clorómetros permite que em caso de avaria exista
sempre um a funcionar quer para a pré-cloragem quer para a cloragem
final.

Clorómetros
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Desinfecção (ETA de Fagilde)
S.T.A.A. - Desinfecção

A pré-cloragem é feita logo à entrada da ETA, este


processo não é mais que uma pré-desinfecção, que tem
como objectivos:

- A redução do teor de ferro e manganês,

- A redução de microorganismos,

- A oxidação da matéria orgânica.

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Desinfecção (ETA de Fagilde)
S.T.A.A. - Desinfecção

Após a coagulação, floculação e filtração, a água é


conduzida até uma cisterna, onde é efectuada a cloragem
final (desinfecção final).

Esta desinfecção é de carácter correctivo e preventivo,


elimina microorganismos de dimensões muito pequenas
que atravessam o esquema de tratamento.

É de referir que a concentração de cloro na água vai


diminuindo ao longo da rede de distribuição, porque ao
longo da rede de distribuição, não é feita qualquer adição
de cloro (piquetagem).

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Desinfecção (ETA de Castro Daire)
S.T.A.A. - Desinfecção

A captação é feita no rio Paiva.

A desinfecção é realizada por adição de hipoclorito de


sódio no estado líquido diluído a 50% em água.

Hipoclorito de Sódio
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Desinfecção (ETA de Castro Daire)
S.T.A.A. - Desinfecção

O depósito onde se realiza a diluição é enchido de dois


em dois dias, sendo a mistura adicionada à água através
de uma bomba injectora.

Bomba injectora Adição de Hipoclorito de Sódio


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Desinfecção (ETA de Castro Daire)
S.T.A.A. - Desinfecção

São realizados regularmente


análises à água para verificar a
percentagem de cloro através
de um fetómetro, com um limite
de 2 mg/l.

Fetómetro
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Desinfecção (ETA de Fagilde / ETA de Castro Daire)
S.T.A.A. - Desinfecção

Comparando as duas visitas podemos observar uma


grande diferença nos tratamentos aplicados à água, um
dos motivos trata-se da poluição existente no rio onde é
realizada a sua captação.

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S.T.A.A. - Desinfecção
S.T.A.A. - Desinfecção

FIM

Trabalho elaborado por:

Alda Carvalho N.º 5790


Dina Nunes N.º 4745
Nuno Mamede N.º 3566
Pedro Freitas N.º 4044
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