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Ouvido Orofaringe/Laringe
Quadro clínico: hipoacusia, otalgia, otorreia, Alimentos mais encontrados: espinha de peixe, milho
otorragia, zumbido. de pipoca, grão de arroz.
Diagnóstico: otoscopia. Clínica: desconforto/dor; tosse; hipersalivação;
Tto: dispneia com desconforto respiratório.
Quando o corpo estranho (CE) for visualizado: Diagnóstico:
o CE hidrófilos ou moles: remoção com Oroscopia com boa iluminação*
micropinças ou estiletes apropriados
Laringoscopia indireta com espelho de Garcia
o Líquidos: lavagem e/ou aspiração
Laringoscopia com endoscópio
o CE animados: imobilização/morte do inseto
Laringoscopia direta em centro cirúrgico
(vaselina/lidocaína 2%); após, lavagem ou
Tto:
remoção com pinça (Hartman/cureta)
Se não visualização do CE:
Quando más condições de visualização
o Rx simples cervical (CE metálico ou suspeita
(manipulação prévia, edema, otorreia, otorragia,
de perfuração esofágica);
perfuração de MT):
o EDA (retirada do CE e dúvidas sobre
o Não molhar as orelhas + Anti-inflamatório e
perfuração esofágica);
ATB sistêmico
o TC de pescoço e tórax.
Quando há perfuração timpânica ou falta de
Se visualização do CE: pinça de Hartman
colaboração do pcte:
o Cirurgia com anestesia geral
Complicações: sangramento, perfuração
2. Abscesso Periamigdaliano
timpânica, otite externa. Etiologia: flora mista (aeróbios e anaeróbios)
Streptococcus viridans, Streptococcus beta-hemolítico
Fossa Nasal e Streptococcus pyogenes, sendo que 20% não se
Mais frequente em cça de até 4 anos e pcte com identifica o foco infeccioso.
distúrbio psiquiátrico. Anatomia: o espaço periamigdaliano apresenta
Reflexo de curiosidade em relação ao corpo humano. medialmente a tonsila faríngea, lateralmente o m.
Quadro clínico: espirro, coriza hialina e obstrução constritor superior e
unilateral, evoluindo para rinorreia unilateral anteriormente/posteriormente os pilares
fétida, purulenta/serossanguinolenta. amigdalianos.
Tto: Fisiopato: espaço preenchido por tecido frouxo
Se visualização do CE: extensão da infecção celulite coleção
o Remoção com instrumento (pinça Diagnóstico:
baioneta/sonda de Itard) + Lavagem nasal Quadro de amigdalite purulenta que evolui com
com SF por 7 dias piora da dor, piora da disfagia, piora da halitose,
Se não visualização do CE: salivação excessiva, voz típica de batata quente,
o Rx simples de seios paranasais, endoscopia otalgia reflexa (NC IX – Glossofaríngeo), triismo
nasal ou TC (m. pterigoideo).
Complicações: Queda do estado geral (desidratação, taquicardia,
febre, ansiedade, agitação, dispneia).
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Oroscopia: edema e hiperemia dos tecidos laterais Fazer gargarejos com água gelada;
e superiores da amigdala acometida, que pode ou Compressão por 3 min com a cabeça voltada para
não estar aumentada e apresentar secreção baixo.
purulenta. Critérios de admissão hospitalar:
Desvio da linha média (úvula) Tampão antero-posterior;
Linfadenopatia cervical dolorosa ipsilateral. Tampão anterior com descompensação clínica;
Exames: hemograma (leucocitose intensa e Dças clínicas associadas (coronariopatias, insuf
neutrofilia), VHS aumentado e TC renal ou hepática).
Tto:
Drenagem e ATB amplo espectro (ceftriaxona) 4. Epiglotite (Supraglotite)
Internação se complicação respiratória ou séptica Infecção aguda que envolve epiglote, aritenoides e
Amigdalectomia após resolução completa (15% pregas ariepiglóticas provocando quadro agudo de
recidiva) angústia respiratória.
Faixa etária mais comum: 2-7 anos (sem influência
3. Epistaxe sazonal).
Sangramento com origem em lesão da mucosa das Etiologia: bacteriana
fossas nasais (90% originado do plexo de Kiesselbach). H. influenzae tipo B (G -)*;
Sangramento póstero-inferiores: a. esfenopalatina S. aureus;
Sangramento superior: aa. Etmoidais anterior e Strepto grupo A e B;
posterior Neisseria meningitides;
Etiologia: Strepto pneumoniae.
Alterações locais: trauma, ulcerações, crostas, Clínica: odinofagia e febre baixa que evolui com
infecções, reações a CE, alergias disfagia e aumento da febre, salivação e acúmulo
Alterações neoplásicas: neoplasias malignas, de secreção, além do aumento da dispneia
nasoangiofibroma juvenil* (inspiratória), sendo um quadro rápido e agudo de
Alterações hematológicas: leucemia, anemia, angústia respiratória. Na cça há estridor, dispneia
púrpura, policitemia vera, hemofilia... e retrações, não devendo esperar para intervir em
Alterações sistêmicas: HAS, arteriosclerose, vias aéreas.
doença hepática, nefrite crônica, alcoolismo Diagnóstico: clínico confirmado com laringo direta
Irrigação arterial: Laringo direta: paciente sentado, epiglote com
Carótida externa maxilar interna esfenopalatina edema, avermelhada.
interna (septo) e externa (cornetos); Rx: sinal do polegar
Carótida interna oftálmica etmoidais anteriores Hemograma: hiperleucocitose com neutrófilos
e posteriores interna (septo) e externa (cornetos). PMN
Exames: hemograma completo e coagulograma Hemocultura
Conduta: sempre realizar ABCD (vias aéreas Tto:
pérvias, estabilidade hemodinâmica), anamnese Manter a cça sentada (evitar queda da epiglote);
dirigida, rinoscopia e controle da PA. Depois: O2 e umidificação;
1. Compressão digital + compressa gelada; ATB: ceftriaxona IV (cefalo 3ª geração);
2. Cauterização química Corticosteróides: dexa IM;
3. Tamponamento anterior (dedo de luva) Monitoração de funções vitais.
4. Tamponamento posterior OBS: se intubar, escolher tubo um número menor do
5. Cirurgia que o indicado; extubação após 12-48h do ATB IV; alta
Instruções: após 24-48h após extubação com ATB por 10 dias.
Evitar banhos quentes, sol, ex físico e alimentação
quente;
5. Surdez súbita
Fazer compressas com água fria na face;
Chupar gelo;
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