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Elementos de Hidrologia Aplicada 6.

Escoamento Superficial
Prof. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior

EXEMPLO 6.1.
Na seção exutória de uma bacia hidrográfica com 36,1km 2 de área de drenagem foram feitos os
registros horários da vazão decorrente de uma chuva isolada de 2 horas de duração e 24 mm/h de
intensidade. Os valores das vazões horárias encontram-se representados na Tabela 6.1. Com base
nessas informações, pede-se:
a) Promover a separação das contribuições dos escoamentos superficial e de base;
b) Calcular o volume escoado superficialmente e o volume total precipitado;
c) Obter a precipitação efetiva e o coeficiente de runoff.

Tabela 6.1 Vazão horária observada na seção exutória da bacia hidrográfica

t (h) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Q(m3/s) 5 5 30 50 47 35 21 13 9 7 5

Solução
a) Para a separação das contribuições dos escoamentos superficial e de base é necessário
identificar, no hidrograma, os pontos A e I que marcam, respectivamente, o início e o fim da
contribuição do escoamento superficial direto. Para isso, constrói-se o gráfico da vazão Q versus
o tempo t (Figura 6.13) utilizando os dados da Tabela 6.1.
Pelo gráfico da Figura 6.13 identifica-se o ponto A, ao qual corresponde o instante em que ocorre
uma mudança brusca da declividade do hidrograma (início do ramo de ascensão do hidrograma):
tA=2h. Na Figura 6.13 é feita a identificação do ponto A, que corresponde ao tempo tA = 2h.
Para obter o ponto I recorre-se preliminarmente à construção de um novo gráfico de Q versus t,
agora em papel monolog: Q em escala logarítmica e t em escala aritmética. Nesse gráfico,
representado na Figura 6.14, o ponto I é identificado pela mudança da declividade da linha reta
(que representa a equação da depleção da água do solo). Conforme a Figura 6.14, o ponto I
corresponde, aproximadamente, ao tempo tI = 8h.

Figura 6.13 Hidrograma do Exemplo 6.1

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Figura 6.14 Gráfico de Q (escala logarítmica) versus t (escala aritmética) para a identificação do ponto I

Tomando-se a linha AI de separação dos escoamentos (linha pontilhada mostrada na


Figura 6.13), é possível obter Qb(t) gráfica ou analiticamente. Adota-se, aqui, a solução analítica.
Para o intervalo compreendido entre os instantes tA e tI, a parcela correspondente ao escoamento
de base, Qb(t), é dada por
4
Qb 5 t 2 .
3
Permite-se, então, construir a Tabela 6.2, com os valores de Qb calculados pela equação acima
(que corresponde à linha pontilhada da Figura 6.13) dispostos na 3a coluna. Na 4ª coluna da
Tabela 6.2 são calculadas as ordenadas do escoamento superficial: Qs = Q Qb.

Tabela 6.2 Elementos de cálculo da separação dos escoamentos superficial e de base

t (h) Q(m3/s) Qb(m3/s) Qs(m3/s)


1 5 5,00 0,00
2 5 5,00 0,00
3 30 6,33 23,67
4 50 7,67 42,33
5 47 9,00 38,00
6 35 10,33 24,67
7 21 11,67 9,33
8 13 13,00 0,00
9 9 9,00 0,00
10 7 7,00 0,00
11 5 5,00 0,00
Qs = 138,00

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b) O cálculo do volume escoado superficialmente, Vols, é feito pela aproximação:


tI tI
Vol s Q - Q b dt Qs dt Qs t t Qs ,
tA tA

pois t = constante = 1h.


A soma das ordenadas da 4a coluna da Tabela 6.2 produz Qs = 138,00m3/s. Assim, com
t = 3600s, obtém-se o volume escoado superficialmente:
Vols = 496.800m3
Para obter o volume total precipitado, VolT, multiplica-se a altura da chuva total pela área
da bacia:
Vol T P A i td A .
No caso, i = 24mm/h e td = 2h. Logo, P = 48mm. Assim, com A = 36,1km2 = 36,1 106m2,
obtém-se
VolT = 1.732.800m3

c) A precipitação efetiva, Pef, e o coeficiente de escoamento superficial, C, podem ser obtidos


com os elementos já calculados. Da Eq. (02):
Vol s 496.800
Pef 6
1,376 10 2 m Pef 13,76mm 13,8mm
A 36 ,1 10
Pef 13,8
Com td = 2h, i ef ief = 6,9mm/h
td 2
E,
Vol s 496.800
C C 0,29
Vol T 1.732.800

6.5. MÉTODOS DE ESTIMATIVA DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL A PARTIR DE


DADOS DE CHUVA
Na engenharia, em estudos hidrológicos, há interesse em se conhecer o hidrograma de
projeto associado a um período de retorno especificado: Q(t, Tr). Isto é, deseja-se determinar o
hidrograma associado a uma chuva de projeto, através de método que promove a transformação
chuva-vazão, expressa por
ief (td, Tr) Qs (t, Tr).
Em geral, o escoamento superficial que se deseja conhecer é aquele que resulta da chuva
-se mesmo desejar conhecer o
escoamento superficial resultante de uma chuva qualquer.
As maneiras de se realizar a mencionada transformação com base em modelação
matemática são várias, sendo, adiante, selecionadas algumas delas: o método racional, o método
do hidrograma unitário e o método do hidrograma unitário sintético, para o qual existem diversas
variações.

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