Sunteți pe pagina 1din 2

Instituto Multidisciplinar em Saúde

Campus Anísio Teixeira


Universidade Federal da Bahia

Componente curricular: Indivíduo e sociedade

Docente: Lívia Félix

Discentes: Victória Cruz e Viviane Dias

Estudo Dirigido – Respostas

1. Asch discordava da ideia de que a submissão fosse um traço inerente a natureza


humana, pois isso desconsiderava que as pessoas possuem capacidade interpretativa e
de processar informações. Através de experimentos para analisar o seu ponto de vista,
Asch concluiu que “dispondo de informações objetivas, as pessoas são capazes de
resistir à sugestão irracional e à pressão social. ” (GOUVEIA, 2011). Ou seja, o sujeito
cede com facilidade à pressão social, desde que ele não tenha nenhuma referência
anterior sobre o tema em questão. Isso não altera o fato de que, em ambos os casos, o
sujeito se sente desconfortável quando a maioria do grupo no qual está demonstra uma
posição contrária a sua, conforme mostrou experimentos realizados por Asch. Esse
desconforto e o desejo de não criar conflitos por ter uma opinião contrária, destoante, faz
com que alguns sujeitos se conformem com o posicionamento da maioria dos membros
e acate aquela posição também, mesmo que tenha certeza das suas crenças, ideias e
opiniões, mantendo uma postura conformista diante da pressão do grupo.
Milgram tinha o objetivo de através de seus estudos entender o que leva uma pessoa a
obedecer a outra e causar danos a uma terceira pessoa que não apresentasse nenhuma
ameaça. Por seus experimentos, e principalmente através do mais conhecido (em que o
sujeito analisado era ordenador por um professor a, em nome da ciência, aplicar choques
em um terceiro sujeito caso ele errasse a questão apresentada) conclui-se que as
Instituto Multidisciplinar em Saúde
Campus Anísio Teixeira
Universidade Federal da Bahia

pessoas têm uma tendência muito maior a obedecer a pessoas que representam
autoridade para elas, sendo assim o poder é considerado a base da influência: “aqueles
que são dependentes se conformam com aqueles que detêm o poder” (GOUVEIA, 2011).
É importante ressaltar que as normas sociais que corroboram para a concordância com
pessoas consideradas detentoras do saber influencia diretamente nessas conclusões,
por isso não se pode desconsiderar a dialética indivíduo-sociedade ao se analisar essas
questões.
Moscovici faz uma reinterpretação dos estudos já realizados, incluindo os de Festinger
e Asch, para demonstrar que as minorias não são dicotômicas, seletivas e poderosas ou
impotentes e conformistas, mas que as minorias ativas são capazes de causar mudanças
na maioria. Defende também que a produção de conflitos é necessária para provocar
mudanças que levam à evolução do grupo, visto que, as necessidades do grupo mudam
de acordo com o contexto em que se encontra. Assim, as minorias podem gerar
mudanças desde que “disponham de uma solução de mudança coerente, definida com
argumentos consistentes e apresentada de forma convicta e segura” (GOUVEIA, 2011).

1. De acordo com Lane (1985), a prática psicossocial requer o entendimento de


elementos empíricos. Já que se baseando nas críticas apresentadas ao longo dos
anos, nota-se que a criação de teorias abstratas dificulta a práxis psicológica. Então,
deve-se compreender como elementos empíricos essenciais a interdependência que
existe entre os indivíduos e a importância da linguagem como mediadora das relações,
considerando que cada indivíduo tem significados particulares para as palavras. Tais
categorias encontram-se presentes em processos de relações grupais, que permitem
entender a relação existente entre o indivíduo e a sociedade. Com a teoria das
Representações Sociais, Moscovici (1984) elucida a relação indivíduo-sociedade. A
teoria refere-se à construção do sujeito acerca do objeto (estímulos externos)
reafirmando a impossibilidade da “dicotomização” dessa relação. Já que para um
indivíduo ser considerado membro da sociedade ele deve assimilar essa construção.

S-ar putea să vă placă și