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Eder Braz Velludo

Matrícula: 201608238751
Professor:Rodrigo Araújo da Silva Vartuli

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO:
Ondas Estacionárias

Angra dos Reis


2017.2
Eder Braz Velludo
Matrícula: 201608238751
Professor:Rodrigo Araújo da Silva Vartuli

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO:
Ondas Estacionárias

Relatório de experimento: Ondas Estacioná-


rias, realizado no Laboratório de Física , no
dia 23/10/2017.

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS ANGRA DOS REIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

Angra dos Reis


2017.2
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

EQUIPAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO E RESULTADOS . . . . . . . . 9

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3

INTRODUÇÃO

O presente relatório, trata-se de um experimento realizado no Laboratório de Física


, no dia 23/10/2017. O objetivo se divide em dois sendo o primeiro medir a velocidade da
q
onda na corda e o segundo verificar a relação v = µτ .
Para darmos início à um melhor entendimento sobre experimento apresentaremos
um pequeno resumo teórico como segue.

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU)


Em um um movimento circular, o deslocamento se dá em regiões circulares. O
deslocamento ocorre,quando um objeto se encontra a uma abertura de ângulo ϕ qualquer
em relação ao ponto denominado origem. Um deslocamento angular pode ser calculado
através da diferença entre a posição angular final e a posição angular inicial ∆ϕ = ϕ − ϕ0 .
Dai a velocidade angular média, é definida como a razão entre o deslocamento angular
pelo intervalo de tempo do movimento ωm = ∆ϕ t
. Sua unidade no Sistema Internacional
é rad/s (radianos / segundo). Conclui-se que a função horária de deslocamento em um
Movimento Circular Uniforme, se da por : ϕ = ϕ0 + ω · t. (SOFISICA, 2017)

ONDAS
Trata-se de uma “perturbação que se prolonga oscilando no espaço e de forma
periódica no tempo” (VARTULI, 2017).

FREQUÊNCIA
A frequência f , é o número de oscilações completas do movimento em 1 segundo.
Sua unidade de medida é o Hertz, que é igual ao número de oscilações por segundo (Hz/s).

PERÍODO
Para saber quanto tempo leva-se para se ter um hertz, dividimos o tempo pelo
número de oscilações dai temos que s/Hz = 1s−1 . O período T é o tempo necessário para
que ocorra uma oscilação completa ou seja T = f1 .
4 INTRODUÇÃO

ONDAS TRANSVERSAIS
Na propagação de uma onda em uma corda esticada, percebe-se que o movimento
da corda é perpendicular ao movimento da onda, a este tipo de onda da-se o nome de
onda transversal.

EQUAÇÃO DA ONDA
Uma relação que fornece o formato de uma onda, pode ser dada pela relação
y = h(x, t), onde y trata-se é o deslocamento transversal na corda e h uma função da
posição x em relação ao tempo t. Assim a onda como uma função senoidal é dada como :
y(x, t) = ym sin(kx − ωt)
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012a)
A amplitude ym é o máximo de deslocamento transversal, a partir da posição de
equilíbrio.
A fase da onda é o termo kx − ωt , indica a posição x que a onda passa em uma
parte de uma corda em um momento t.
O comprimento λ, é a distância que é paralela à direção de propagação da onda entre
repetições. Quando t = 0, a onda seria y(x, 0) = ym sin(kx − ω0) = y(x, t) = ym sin(kx).
Na figura 1, pode-se notar o deslocamento de y e o mesmo entre o comprimento de onda
λ,x = x1 e x = x1 + λ. Então ym sin(kx1 ) = ym sink(x1 + λ) = ym sin(kx1 + kλ). A partir
de 2πrad, a função seno se repete,(comprimento de onda λ)kλ = 2π, logo k = 2π λ
.k é
denominado número de onda e tem por unidade de medida radianos por metro (m−1 ).

Figura 1 – Comprimento de onda

Fonte: (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012a)

Uma onda é uma função cíclica que pode ser descrita como um Movimento Harmô-
nico simples. Para descrever determinada posição em função do tempo, de uma partícula,
em um Movimento Harmônico Simples utiliza-se a equação:
x(t) = xm cos(ωt + ϕ)
5

onde xm é a amplitude, que é o deslocamento máximo que ocorre à partícula, no movimento.


Este deslocamento se da em ±xm . (ωt+ϕ) é a fase do movimento no instante de tempo t. ϕ
é a constante de fase, que apresenta o deslocamento da partícula no instante t = 0. Nota-se
certa semelhança na função horária do MCU e MHS(ωt+ϕ), no MCU o deslocamento se da
através da posição angular no tempo, no MHS a posição se da através do cosseno da posição
angular em função do tempo(valor de x(t)). Um MHS “é a projeção do movimento circular
uniforme em um diâmetro da circunferência ao longo da qual acontece o movimento circular.”
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012b).A figura 2 apresenta uma comparação entre
MCU e MHS.
Figura 2 – Movimento Circular Uniforme

Fonte: (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012b)

Porém ω como velocidade angular no MCU,e em MHS é chamado de frequência


angular. Em ambos os casos tratam-se de ângulos medidos em radianos. Como se trata de
um movimento cíclico, considerando ϕ = 0, logo para ocorrência de um ciclo completo
há um intervalo de tempo definido sua para ocorrência. Este intervalo é igual a T = f1 .
Com t = T ,tem-se ωt = ωT . Como se trata de ângulos medidos em radianos, em um ciclo
temos 2π logo temos ωT = 2π = ω = 2π T
então ω = 2π
1 = 2πf . Então temos que T = ω ,

f
1 ω
f= 2π = 2pi
.
ω

VELOCIDADE DA ONDA
A velocidade é definida como a razão entre deslocamento x e tempo t (∆x/∆t).
Observando somente um ponto da onda (topo ou ym ) percebe-se que não há variação na
sua fase, não se alterando sua amplitude. Tem-se então que kx − ωt = constante. Porém
quando x aumenta t também aumenta em uma proporção. Como velocidade é uma derivada
do espaço em função do tempo dx/dt, derivando kx − ωt tem-se k dx dt
− ω = dx
dt
= v = ωk .
Como k = 2π/λ e ω = 2π/T e T = 1/f então:
ω λ
v = = = λf
k T
6 INTRODUÇÃO

.
Já a velocidade em uma corda esticada, a “velocidade de uma onda em uma corda
ideal esticada depende apenas da tensão e da massa específica da corda, e não da frequência
da onda”(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012a) . Assim a formulá para este calculo
e dado por: s
τ
v=
µ
, onde τ é a tensão aplicada e µ é a densidade linear da corda.

ONDAS ESTACIONÁRIAS E RESSONÂNCIA


“Se duas ondas senoidais de mesma amplitude e comprimento de onda se propagam
em sentidos opostos em uma corda, a interferência mutua produz uma onda estacio-
naria”.(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2012a) Em uma onda senoidal progressiva,
a amplitude torna-se a mesma em toda a corda. Porém em uma onda estacionária a
amplitude varia de acordo com a posição. Observando quando sin(kx) = 0, kx = nπ.
onde n ∈ N . Considerando k = 2π/λ, x = n λ2 . Em frequências especificas surgem ondas
estacionarias diz-se então que ha ressonância, a esta frequência chama-se frequência de
ressonância. Uma onda estacionária pode ser gerada em uma corda de comprimento L,
por uma onde de comprimento dada por:
2L
λ=
n
, onde n ∈ N . As frequências em que ocorrem ressonância podem ser calculadas relacio-
nando ada equação v = λf , através :
v v v
f = 2L = n
f n
2L
7

EQUIPAMENTO

O equipamento utilizado para o experimento trata-se de Estudo de assuntos per-


tinentes a ondas mecânicas, ondas longitudinais, ondas transversais, ondas em cordas,
ondas em molas, ruído, amplitude, comprimento de onda, frequência, período, interferên-
cia , velocidade, .(CIDEPE, 2017) A figura 3 apresenta foto do fabricante referente ao
equipamento.
O equipamento e composto por:

• 01 transdutor eletromagnético de deslocamento vertical de cabos;

• 01 haste de 300 mm;

• 01 haste de 500 mm;

• 01 mufa de dupla entrada para haste;

• 01 sistema removível conversor de direção de abalo;

• 01 sistema removível para acoplamento vertical ao transdutor de abalo;

• 01 fio de prova;

• 01 escala milimetrada;

• 01 balança;

• 01 dinamômetro de 10 N.
8 EQUIPAMENTO

Figura 3 – Equipamento estudos ondas estacionárias

Fonte: (CIDEPE, 2017)


9

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO E
RESULTADOS

O experimento foi realizado em duas etapas a primeira consistiu na coleta das


frequências e observação visual das ondas estacionarias formadas, pelas frequências se-
lecionadas no transdutor eletromagnético e o segundo na definição da massa da corda,
aplicação da velocidade na corda tracionada em uma dada tensão em N.
Na primeira parte do experimento, selecionamos uma distância da corda entre a
haste e o transdutor em 65 cm. De forma visual passamos a selecionar frequências de
modo obter ondas estacionarias de 1 até 5 ondas (1 6 n 6 5). Assim obtivemos os dados
conforme exposto na Tabela 1

Tabela 1 – Dados coletados durante o experi-


mento.
2L 2Lf
n f (Hz) L(m) λ= n (m) v= n (m/s)

1 23,000 0,650 1,300 29,900


2 48,000 0,650 0,650 31,200
3 72,000 0,650 0,433 31,200
4 95,000 0,650 0,325 30,875
5 117,000 0,650 0,260 30,420
m - metro; m/s - metro por segundo; Hz -
Hertz
Fonte: Produzido pelo autor.

Na tabela 1, em n indica o número de ondas estacionárias encontradas de acordo


com a frequência f . Utilizando o comprimento da corda L e n, obtivemos o valor do
comprimento de onda λ. Através também de L e n, obtivemos a velocidade v.
A média das velocidade V̄ dos valores da tabela 1, foi der30, 719m/s. Através da
P5
i=1 i
|v −V̄ |2
média obtivemos um desvio padrão calculado através de DP = 5
, que foi de
0,5. Assim percebemos velocidades semelhantes em frequências diferentes, e números de
ondas estacionarias maior com o aumento da frequência. Realmente como λ = 2Ln
, quando
maior o número de ondas estacionarias n, menor será λ, de outra forma, para se ter um
número maior de harmônicos n, é necessário aumentar a frequência f . Isto mantém a
proporção em v = λf , mantendo as velocidades próximas.
Já na segunda parte do experimento, a corda passou a ser tensionada a 2N , através
do dinamômetro. medindo o comprimento de 0, 34m. Passamos a medir a massa da corda
resultando em 2, 132·10−3 Kg. Medimos o tamanho da corda como um todo obtendo 0, 82m.
10 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO E RESULTADOS

Passamos a calcular a densidade linear da corda µ = peso/comprimento , tendo como


resultado densidade de 2, 6 · 10−3 Kg/m. Passamos a buscar uma onda estacionária através
da mudança da frequência e obtivemos ela em 50Hz. Porém para o calculo da velocidade
através da corda tencionada, não dependemos da frequência podendo ser calculada através
q
da tração τ e densidade linear µ, através de v = µτ . Assim obtivemos a velocidade de
27, 73m/s. Pela própria formula percebe-se que quanto maior a tensão na corda maior será
sua velocidade, de outra forma quanto maior a densidade linear da corda menor será a
velocidade.
11

CONCLUSÃO

Neste trabalho foi possível analisar o comportamento de ondas. Verificamos suas


relações com Movimento Circular Uniforme - MCU e Movimento Harmônico Simples -
MHS. Através do entendimento de Frequência e Período, foi possível entender a velocidade
propagação de uma onda. Entendemos o funcionamento de uma onda estacionária em
uma corda e como calcular sua velocidade. Percebemos que como λ = 2L n
, quando maior
o número de ondas estacionárias n, menor será λ, de outra forma, para se ter um número
maior de harmônicos n, é necessário aumentar a frequência f . Isto mantém a proporção
em v = λf , mantendo as velocidades próximas. Verificamos que o cálculo da velocidade
de uma onda em uma corda tensionada, não depende da frequência e sim da tensão
aplicada à corda e sua densidade linear. Verificamos que não há mudança significativa
na velocidade transversal em ondas estacionárias, apenas em sua frequência que esta
relacionada com a quantidade de ondas estacionárias que podem ser observadas. Não
verificamos desvios significativos, comprovando assim, através de medições e cálculos as
velocidades transversais em ondas estacionarias. Verificamos quem em ondas em cordas
tensionadas, quanto maior a tensão na corda maior será sua velocidade, de outra forma
quanto maior a densidade linear da corda menor será a velocidade.
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REFERÊNCIAS

CIDEPE. Conjunto ondas mecânicas, frequencímetro digital, transdu-


tor eletromagnético vertical e medidor de tensão. 2017. Disponí-
vel em: <http://www.cidepe.com.br/index.php/br/produtos-interna/
conjunto-ondas-mecanicas-frequencimetro-digital-transdutor-eletromagnetico-vertical-e-medidor-de-te
Citado 2 vezes nas páginas 7 e 8.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, volume II :


Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 115-148 p. Citado 2
vezes nas páginas 4 e 6.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, volume II :


Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 87-114 p. Citado na
página 5.

SOFISICA. Movimento Circular. 2017. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/


conteudos/Mecanica/Cinematica/mc.php>. Citado na página 3.

VARTULI, R. A. da S. Notas de Aula. 2017. Citado na página 3.

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